Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 29 de novembro de 2022.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

       

          https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/NOVEMBRO/29-11-2022.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

28-11-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/NOVEMBRO/28-11-2022.htm

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24-11-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/NOVEMBRO/24-11-2022.htm

23-11-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/NOVEMBRO/23-11-2022.htm

 

                     

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/NOVEMBRO/02-11-2021_arquivos/image057.jpg

O Semeador. Guache sobre grafite sobre papel pergaminho cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brooklyn_Museum_-_The_Sower_(Le_semeur)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/NOVEMBRO/02-11-2021_arquivos/image058.jpg

A parábola do semeador, da história de Cristo. Obra de Georg Pencz

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Parable_of_the_Sower,_from_The_Story_of_Christ_MET_DP855489.jpg

 

 

 

Três letras maiores que todo o oceano

 

 Aos seus olhos, parece que o mundo virou uma imensa Babel. Ninguém se entende.

Por mais que surjam teorias pacifistas, a crise desponta sem controle, ameaçando tudo levar de roldão, numa enxurrada de loucura e insensatez.

Em torno de seus passos, observa uma infância cercada de todas as possibilidades materiais, mas privada do carinho dos pais, porque eles estão nas lutas para a manutenção financeira da família ou, quando abastados, se furtam da convivência com filhos birrentos e chorões, terceirizando a sua educação.

Você constata a juventude sem freios, mergulhada nas dissipações de toda ordem.

Cultuam ídolos de barro, empregando as próprias forças na satisfação de prazeres corporais, dos quais muitos saem mutilados emocional e psicologicamente.

Uma madureza sedenta de triunfo na ribalta dos negócios, como se a vida se resumisse a cifrões e bitcoins, apólices e itens de luxo.

Corpos esculpidos em academias sofisticadas ou em caríssimas cirurgias de natureza estética, onde se busca a perfeição na ponta do bisturi.

Perfeição de fora e, dentro, graves transtornos do humor e da afetividade.

Buscando sair um pouco da histeria coletiva das ruas, você liga a TV ou busca os canais da internet. Observa a quantidade de propagandas lhe martelando os dedos para adquirir esse ou aquele produto, tornando-o um consumidor voraz e compulsivo.

Em qualquer ambiente buscado, o excesso de barulho lhe furta um minuto de silêncio.

Sirenes gritam lá fora, exigindo ruas livres para a polícia, os bombeiros ou a ambulância, transportando alguém nas últimas.

Sim, você desejaria que numa manhã tudo estivesse em silêncio. Ruas vazias, permitindo que as pessoas se encontrassem para o cultivo do diálogo fraterno.

Sente a falta de também falar de suas angústias, de suas buscas existenciaisPorém, quase todos o procuram para descarregar as próprias tensões.

Lá no fundo você percebe uma saudade não aplacada, um vazio não preenchido.

Quem dera numa esquina dessas, Ele surgisse como outrora.

Pés descalços, túnica impecável, cabelos soltos ao vento.

Nenhuma mochila às costasNenhum smartphone nas mãosFones de ouvido? Nem pensar!

Ele viria caminhando pela calçada, conversando com um e com outro, até que os olhos dEle se fixariam nos seus.

Não lhe perguntaria o nome, não indagaria sua origem, não lhe interrogaria sobre os fracassos enfrentados nem desejaria saber sua profissão.

Ele simplesmente o abraçariagiraria o corpo em direção contrária e caminharia com você em direção ao mar.

Ali sentaria ao seu lado, na praia. E, por longos minutos, você e Ele ficariam lado a lado, absorvidos e extasiados pela majestade do oceano sem fim.

Ligeiro cochilo lhe retiraria desse mundo de barulho e frenesi. Quando sua consciência voltasse ao pleno funcionamento, Ele já não estaria ao seu lado.

Na areia onde Ele sentara, um verbete estaria para sua edificação:

Ama.

Apenas isso. Três letras maiores que todo o oceano.

Ama. Se estas três letras forem postas em ação, nossa vida terá outro sentido existencial.

Redação do Momento Espírita, inspirada em mensagem
 do Espírito Marta, psicografia de Marcel Mariano, em
Juazeiro/BA, em 11.10.2022.
Em 28.11.2022.

 

 Escute o áudio deste texto

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6811&stat=0

 

(Copiado do site Feparana)

 

Jesus senta-se à beira-mar e prega. Guache sobre grafite sobre papel trançado cinza de James Tissot.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Sits_by_the_Seashore_and_Preaches_(J%C3%A9sus_s%27assied_au_bord_de_la_mer_et_pr%C3%AAche)_-_James_Tissot.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/AGOSTO/07-08-2014_arquivos/image027.jpg

Barco no Mar da Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/12-01-2019_arquivos/image051.jpg

Cristo no Mar da Galiléia. Óleo sobre tela por Jacopo Tintoretto.

Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Tintoretto_-_Christ_at_the_Sea_of_Galilee_-_WGA22616.jpg

 

 

 

 Caridade entre nós

 

Pelo Espírito Bezerra de Menezes.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Doutrina e Vida. Lição nº 05. Página 37.

 

A Doutrina Espírita no amparo do Cristo de Deus é o campo de serviço, a que somos chamados para agir em seu nome.

Compreendemos que todos comparecemos ao engajamento, tais quais somos e como estamos:

- em dívida ou em luta, carregando o fardo de nossas imperfeições e conflitos.

E, unicamente trabalhando, encontraremos o desgaste das forças que nos compete alijar de modo a servir com segurança.

Por isto mesmo, não nos esqueçamos:

- se a dificuldade aparece, sejamos o ponto que favoreça a supressão dos obstáculos, sem agravá-los;

- se a discórdia nos impele a tumulto, recorramos à paz sem menosprezo da verdade, colocando a verdade em amor, a fim de que o amor nos reúna acima de quaisquer circunstâncias, procurando os objetivos que nos cabe atingir;

- se a sombra nos envolve, acendamos a luz da oração, por dentro de nós, com a certeza de que se a prece nem sempre modifica o ambiente externo de nossas realizações, sempre nos rearmonizará, no íntimo da alma, induzindo-nos a ver com clareza e entendimento as questões do caminho;

- se a provação nos visita, usemos a paciência que o conhecimento da realidade nos infude, reconhecendo que não bastará medir o sofrimento para extingui-lo e sim trabalhar incessantemente no auxílio aos outros, porque através dos outros, o Senhor nos estenderá o socorro necessário;

- se incompreensões nos examinam a capacidade de amar, convertamos-nos em companheiros mais dedicados ao bem daqueles irmãos que, porventura, se nos façam instrumentos de melhoria espiritual;

- se a crítica surge à frente, busquemos anatomizá-la, a fim de assimilar-lhe as lições justas, desfazendo enganos ou refazendo tarefas, sinceramente dispostos a contribuir no sustento da harmonia geral;

- se recursos escasseiam na hora em nossas mãos, doemos um tanto mais de nós mesmos, em serviço e compreensão, no socorro às necessidades alheias, convencidos de que pelo idioma inarticulado do dever cumprido, Deus suscitará novos cooperadores e companheiros que nos reforçarão as possibilidades nas tarefas que nos reclamam presença e atividade, no dia a dia;

- se óbices, reparações, desuniões, fracassos, sofrimentos, desistências, desafios, lágrimas, deserções, conflitos e tribulações, sejam quais sejam, aparecerem juntos de nós, que a luz de nossa fé se transforme em nós no recurso preciso a fim de que os esquemas do Cristo se façam realizados por nós, com o esquecimento de nós mesmos.

Nesse caminho da caridade, devemos seguir todos, porque se fora dela não há recuperação para ninguém, fora do serviço que a expressa nenhum de nossos problemas encontrará solução.

 

 

(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Savio, Belo Horizonte, MG)

O Sermão da Montanha. Autor: Harold Copping. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Harold_Copping_-_The_sermon_on_the_mount_-_(MeisterDrucke-52362).jpg  

São Francisco de Assis em oração. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo.  Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bartolom%C3%A9_Esteban_Murillo_-_St_Francis_of_Assisi_at_Prayer.JPG

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/14-09-2021_arquivos/image060.jpg

Dirk Willems salva seu perseguidor nesta gravura da edição de 1685 do Martyrs Mirror 

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems

 

 

Dirk Willems (falecido em 16 de maio de 1569; também conhecido como Durk Willems ) foi um anabatista martirizado holandês que é mais famoso por escapar da prisão, mas depois voltar para resgatar seu perseguidor - que havia caído no gelo fino enquanto perseguia Willems - para então ser recapturado, torturado e morto por sua fé.

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/14-09-2021_arquivos/image061.jpg

O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Jacob Jordaens.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jordaens_Podhorce.jpg

 

 

Uma senhora rica visita uma família pobre. Óleo sobre tela de Gerardus Terlaak.

Foto/autor: http://www.rijksmuseum.nl/collectie/SK-A-1832   

Copiado de:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Een_rijke_dame_bezoekt_een_arm_huisgezin_Rijksmuseum_SK-A-1832.jpeg

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JULHO/30-07-2021_arquivos/image048.jpg

Cristo carregando a cruz. Óleo sobre tela de Ticiano. Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Titian,_Christ_Carrying_the_Cross._Oil_on_canvas,_67_x_77_cm,_c._1565._Madrid,_Museo_Nacional_del_Prado.jpg

 

 

 

Conferência programada pelo Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Exms Senhores,

 

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência seguida de debate, subordinada ao tema "Obsessão espiritual: como resolver?", com a profª Catarina Fernandes, no dia 2 de Dezembro de 2022, às 21H00.

Depois da conferência, teremos a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. 

    Todas as actividades são livres e gratuitas. 

 

 

Cordialmente

 

   CCE 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

 

“Paulo e Estêvão” focalizado em reunião do NEPE

 

Em evento virtual na noite de 25 de novembro, Antonio Cesar Perri de Carvalho desenvolveu palestra sobre o romance “Paulo e Estêvão”, psicografia de Chico Xavier, autoria de Emmanuel. Focalizou a elaboração, conteúdo e repercussões dessa obra que completou 80 anos de lançamento em julho pp. A transmissão foi coordenada por Waldette Niero, responsável pelo NEPE Jeziel, de Valinhos (SP). A proposta e o NEPE original, Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho, surgiram há 10 anos durante a gestão de Perri como presidente da FEB.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=IFv7B5kn5Oo

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]  e do GEECX)

 

 

Bazar de Natal e Prato Pronto

Centro Espírita Francisco de Assis. Araçatuba, SP

 

(Informação do C.E. Francisco de Assis)

 

 

Palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar do mês de novembro. São Paulo

 

 

 

 

 

 

(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br])

 

 

Novembro: Palestras programadas no

 Centro Espírita Esperança e Caridade. Araçatuba, SP

 

 

 

 

 

UM POUCO DA HISTÓRIA DO C.E. ESPERANÇA E CARIDADE

ARAÇATUBA, SP

 

Centro Espírita Esperança e Caridade foi fundado em 1986, completando neste ano de 2022, 36 anos de atividade na missão espírita junto à comunidade a qual pertence.

Além das palestras e distribuição de cestas básicas junto as famílias cadastradas, nossa Casa conta ainda com as seguintes atividades:

      Tratamento Magnético para Depressão - às segundas-feiras - à partir das 18H45;

      Grupo de Mães que oram por seus filhos – às terças-feiras – 09H00;

      Evangelização Infantil- às quartas- feiras 20H00 e domingos às 10H00;

      Reunião Pública com Palestras e Passes- às quartas-feiras à partir das 19H00 e domingos à partir das 09H00;

      Artesanato e Bonecas – às quartas-feiras às 14H00;

      Curso Básico Espiritismo – às segundas-feiras- às 20H00;

      Curso on line - Os animais e a Espiritualidade – às quintas-feiras -20H00;

      Atendimento a animais e seus tutores - segundos e quartos sábados de cada mês- às 14H00;

      Horta Comunitária Orgânica Esperança- segundas às sextas-feiras – às 17H30;

      Sábados- às 11H30 e domingos –às 8H00;

 

A Casa foi fundada por trabalhadores com a coordenação do casal Dona Laurentina e Sr. Darcy Rodrigues, este já desencarnado.

 

(Informação recebida de Katia Calciolari)

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

 

Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

ACESSE AQUI:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

Federação Espírita do Acre-  FEEAC

Rio Branco

 

Acesse aqui:

https://www.facebook.com/feeacre/

 

 

 

 

Federação Espírita de Rondônia

Porto Velho  

 

Acesse aqui:

http://www.fero.org.br/

 

 

 

 

Federação Espírita Portuguesa

Amadora, Portugal

 

Acesse aqui:

https://feportuguesa.pt/ 

 

 

 

Amadora é uma cidade e um município português, localizada na Área Metropolitana de Lisboa. Tem uma área urbana de 23,79 km2 e 171.500 habitantes[1] em 2021, donde uma densidade populacional de 7.195 habitantes por km2, sendo a quarta maior cidade do país.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Amadora

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

top1

 

União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                             

 

Café com Arte

Sociedade Espírita Fraternidade. Remanso Fraterno. Niterói, RJ

Prezado(a) ISMAEL GOBBO,

No dia 4 de dezembro teremos mais uma edição do Café com Arte.

http://www.sef.org.br/sef/images/2022/CAMPANHAS/Cafe-Com-Arte-Programacao-2022.jpeg

Ingresso Adulto

Ingresso Infantil

Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro!

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Atenciosamente,

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 Logo Remanso Fraterno

Rua Passo da Pátria, 38 - São Domingos - Niterói/RJ
CEP: 24210-240
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Rua Jean Valentau de Mouliac, 1601
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E-mail: remanso@remansofraterno.org.br

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(Recebido em email de SEF - Sociedade Espírita Fraternidade [secretaria@sef.org.br])

  

 

Os destaques de novembro da

Revista Internacional de Espiritismo

Caso não esteja visualizando, acesse o preview aqui.

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/865/original_converse_conosco_whatsapp%20copiar.jpg?1649271796

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/1030/original_2022_11_rie_story.jpg?1667245186

 

OUTRAS MATÉRIAS DESTA EDIÇÃO

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/1031/original_524927086%20-%20Copia.jpg?1667245349

 

Afinal, qual é o papel das religiões?

 

Se reverenciamos a Deus ou outro relevante personagem espiritual, não faz sentido
nem é coerente que nos comportemos de maneira a prejudicar a outrem.

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/1032/original_336001080.jpg?1667245382

 

A escala espírita e a transição planetária

 

O habitante de mundo regenerador (ou de regeneração) deve pertencer segunda ordem dos “Bons Espíritos”; o desejo do bem é o que neles predomina.

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/1033/original_Aparecido%20Belvedere%20-%20novembro%20de%202013.jpg?1667245415

 

Obrigado, Apparecido Belvedere!

 

Nossa mensagem de reconhecimento a este autêntico trabalhador espírita.

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/809/original_ASSINE-RIE-OCLARIM.jpg?1643744744

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(Recebido em email de Casa Editora O Clarim [propaganda@oclarim.com.br])

 

 

 

Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

São Paulo

GEECX_LogoOriginal.png

Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano VIII

5a semana de Novembro de 2022

 

 

“No limiar do amanhã” – obras de Herculano Pires;Casa do Caminho conclui estudo do Evangelho; Buscai e achareis; Esquecimento do passado e amar os inimigos; A alma imortal – amor sem adeus; Paulo em Corinto e Éfeso, inicia as Epístolas;A Senda com temas do momento; A Revue Spirite atual; Guardemos o cuidado

 

Artigo – “No limiar do amanhã” – obras de Herculano Pires:

http://grupochicoxavier.com.br/no-limiar-do-amanha-obras-de-herculano-pires/

 

Notícias:

- Casa do Caminho conclui estudo do Evangelho:

http://grupochicoxavier.com.br/casa-do-caminho-conclui-estudo-do-evangelho/

 

- Buscai e achareis:

http://grupochicoxavier.com.br/buscai-e-achareis-2/

Vídeos:

-Esquecimento do passado e amar os inimigos:

http://grupochicoxavier.com.br/esquecimento-do-passado-e-amar-os-inimigos/

 

- A alma imortal – amor sem adeus:

http://grupochicoxavier.com.br/a-alma-imortal-amor-sem-adeus/

 

Estudo do Evangelho:

- Paulo em Corinto e Éfeso, inicia as Epístolas:

http://grupochicoxavier.com.br/paulo-em-corinto-e-efeso-inicia-as-epistolas/

 

Bibliografia:

-A Senda com temas do momento:

http://grupochicoxavier.com.br/a-senda-com-temas-do-momento/

 

- A Revue Spirite atual:

http://grupochicoxavier.com.br/a-revue-spirite-atual/

 

Mensagem – Guardemos o cuidado:

http://grupochicoxavier.com.br/guardemos-o-cuidado-2/

 

o0o

Não fujas à luta que a vida te propõe, na intimidade de ti mesmo e, atendendo ao trabalho do dia-a-dia, a fim de superá-la, conserva a certeza de que é pelas tuas próprias prestações de serviço ao bem comum que a bênção da vitória de marcará– Emmanuel.

 

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Caminho iluminado. São Paulo: CEU).

 

o0o

Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Revista eletrônica semanal O Consolador

Londrina, PR

 

CLIQUE AQUI:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

Amor Infinito

Variações do repouso

 

(Recebido de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

HOMENAGEM

 

 

Ricieri Punhali
(04/9/1910 – 26/11/1971)

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MAIO/01-05-2021_arquivos/image042.jpg

Ricieri Punhali

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.

 

 

Biografia elaborada por: Melêdi Dall’Oca  e  Wanda Dall’Oca Tozetti

Poucos homens têm tão ricas referências para uma biografia e de tão variadas fontes sociais como Ricieri Punhali. Tanto isto é verdade que, trinta e oito dias depois do seu desencarne, pelo Decreto n.º 258/72, teve seu nome destacado pela Prefeitura Municipal de Araçatuba para instituir a rua que faz frente ao Lar de Menores da União Assistencial Espírita dessa cidade, a fim de “homenagear aqueles que deram uma parcela de sua existência em favor do progresso de Araçatuba”. No caso de Ricieri, trata-se de progresso no seu sentido mais real: respeito a todos os homens, como cidadãos com iguais direitos à vida, bandeira honrosamente levantada e defendida por Ricieri, durante toda sua existência.

Dr. FURQUIM

Decorridos dois anos após seu desencarne, o ex-prefeito Aureliano Valadão Furquim, em sua crônica no Jornal “A Comarca”, salienta que só o ideal alcança realizações humanas, aliadas aos mais árduos sacrifícios e afirma: “Ricieri tinha o seu ideal: construir a casa para as crianças desprotegidas de Ara­çatuba”. Já o texto de seu amigo Antônio Bombonatti, publicado na edição de “A Comarca”, de 24/12/88, em ­carinhosa linguagem, complementa: “sem dinheiro, mas com muita força de vontade, conseguia, graças à sua popularidade, arrecadar os tijolos e o que era preciso para a obra.” A amizade se assenta na identificação de ideais e a popularidade no reconhecimento público da nobreza desses ideais. Amizade, força de vontade e popularidade levaram-no a alcançar seus nobres objetivos de vida.

MENINO POBRE

Terceiro filho de uma família de seis irmãos (quatro homens e duas mulheres), Ricieri descendia de sitiantes pobres da região de Brodosqui, onde nasceu em 04/09/1910, filho de José Punhali e Auzônia Manfrinatti Punhali. Menino ainda, foi engajado como ajudante de pedreiro, tão pequeno que nem podia erguer a caçamba. Colocado na escola, dela fugia sempre. Relata Antônio Bombonatti: “Não foi por falta de escola, mas, por motivo que não sei explicar, não aprendi a ler”. Na verdade, sabia, pois, sem nunca ter estudado a Doutrina Espírita, trazia a certeza das vidas sucessivas e, em sua humildade, sempre demonstrara reconhecer-se espírito endividado. Tanto é verdade que seu apelido entre os amigos era “Béstia”, que, em italiano, significa alimária, animal irracional. Foi, durante toda a vida, um analfabeto; contudo, adulto, foi sempre um líder: na família, no serviço de pedreiro-construtor e em todo tipo de iniciativa a que se propunha. Mais tarde, reconhece para a esposa: “A cabeça não ajuda e isso é bom. Com estudo eu seria um cão. Tenho que ajustar, é freio”. Quando uma pessoa da família quis alfabetizá-lo, submeteu-se a poucas aulas. Sua esposa contava que essa tentativa de livrá-lo do analfabetismo deixou-o muito aborrecido, enraivecido mesmo, angustiado. Entretanto, nas construções que fazia, quase sempre fugia às plantas dos engenheiros, com melhores resultados do que se as seguisse.

Aos 25 anos, casou-se com Matilde Dall’Oca; aos 27, morrendo-lhe o pai, torna-se cabeça da família, a qual dirigiu com carinho e grande dose de renúncia pessoal. Favorece, ao longo dos anos, a independência econômica dos três irmãos (Batista, Rino e Alfredo) e casa as duas irmãs (Ida e Olga).

Logo após haver se casado, é procurado pelos donos da primeira bucharia da cidade, que lhe imploram para ficar com ela, pois, por motivos pessoais, não conseguem dirigi-la. Temeroso, mas movido pelo interesse de ajudar e disposto para o trabalho, adquire-a e lança-se, com toda a família, ao árduo serviço, das quatro horas da manhã até a noite, dia após dia, por anos seguidos. Nos fins de tarde, ouvia-se, pelas ruas da cidade, a buzina de seu carrinho de bucheiro que oferecia os miúdos de boi (fígado, bucho, rabada, etc.).

BENEDITA FERNANDES

Certo dia, viu-se cercado por meninos pobres, apiedou-se e pediu a um deles: “Menino, chame sua mãe.” Era ela, a conhecida Benedita Fernandes, a mãe dos pobres. Deu-lhe os miúdos que sobravam naquele dia, repetiu o gesto no outro, no outro e nunca mais parou de dar, nos seis anos em que foram donos da bucharia.

Com a venda da bucharia, volta a ser pedreiro, agora pedreiro-construtor. Participou das construções da sede social do Araçatuba Clube e do edifício da Santa Casa. A cidade deve a ele a construção do primeiro sobrado, conhecido como Sobradinho Barroso, demolido na década de setenta.

NO LITORAL

Certa feita, passou oito meses em Bertioga, no litoral santista, onde veio a descobrir, afastado do local, uma terra boa para reboque. Construiu tantas casas que perdeu a conta. Gostava, não se cansava de ver o nascer e o pôr-do-sol no mar. Era bom pescador, amava a natureza, os pássaros e as crianças.

Na ceva, entre amigos, entristecia-se por ver caçarem passarinhos. Sempre rodeado de crianças, prometia-lhes, mostrando a Lua: “Já estou arranjando o ônibus, vamos pra Lua. Quem quer ir comigo?” Havia sempre muitos interessados. Anos depois, o homem lá chegava, provando que o que ele dizia não era impossível. Isto ele fez com mais de uma geração. Em uma ocasião, o filho de um amigo que, quando criança, acreditara nas suas promessas, já moço, casado, disse-lhe: “A mim você levou na conversa, agora está levando também meu filho...”

Na Terra, teve sempre muitos e bons amigos. Certa vez, mais de cinqüenta deles, reunidos na ceva, fizeram-lhe uma surpresa, no dia do seu aniversário. Onde ia, fazia amigos, era festa certa.

ESPÍRITA

Era espírita dadivoso, fraterno e humilde. Não freqüentou senão algumas reuniões mediúnicas na Aliança Espírita “Varas da Videira”, isto até o dia em que, por seu intermédio, houve uma psicofonia consciente. O ineditismo do fato e a dúvida, por julgar serem suas as idéias, levaram-no a afastar-se sem se interessar pelas explicações doutrinárias para o acontecido, deixando de freqüentar as reuniões. Era auxiliado por amigos espirituais, e sobre isso, não tinha dúvida. Dizia: “O Ângelo Bombonati está sempre comigo, ele, muitas vezes, me ajuda no serviço”.

Tinha um amigo especial, muito chegado, Pedro Perri. Um dia, na ceva, estando o filho do caseiro com febre alta, Pedro o provocou: “Você, que é espírita, vai lá curar o menino”. “Eu?”, estranhou o Ricieri, contudo chamou a mãe do garoto e disse-lhe: “Você tem fé? Pede a Deus pelo seu filho”. Ele, na sua simplicidade quase cabocla, rogou ao Pai, junto ao menino. A febre cedeu e a criança veio a sarar. A partir desse fato, Pedro começou a se interessar pelo Espiritismo.

Ricieri abria mão do seu conforto sempre que fosse preciso para auxíliar alguém. Talvez, por intuição de que partiria logo para o mundo espiritual, em 1968, propôs à sua esposa, com a desencarnação de seu sogro, dar assistência à viúva, sua sogra, indo residir, nos três últimos anos de sua vida, na Rua Afonso Pena, 427.

A DOENÇA

Tinha medo de sofrer; de morrer, não.

Em São José do Rio Preto, vendo o médico indeciso em lhe dar o diagnóstico desalentador, disse-lhe: “Pode dizer, doutor, é câncer, eu sei, é meu.” No Rio de Janeiro, procurando tratamento, alentado pela certeza da imortalidade, afirmava que não ia morrer, dizendo que ninguém morre, só morre o corpo. O que o penalizava era ver tantas crianças com a sua enfermidade. Ali, no Rio contou com a assistência médica, carinhosa e humana do Doutor Lourival Perri Chefaly, cancerologista. Também este idealista, veio a desencarnar, cinco anos depois, pela mesma doença.

SEU SONHO

Anos antes, numa reunião informal de espíritas, brotou a idéia da construção de uma casa para abrigar crianças desamparadas, que veio a ser o Lar Espírita de Menores de Araçatuba. Ricieri quis começar logo a construção. Tinha pressa. Achou uma pequena chácara, meio formada e gostou do lugar. E o dinheiro? Duzentos mil cruzeiros. Não teve dúvida, contou com o aluguel de um ano, adiantado, do sobrado geminado ao seu e pagou a ­primeira parcela, o restante foi pago com campanhas encabeçadas por ele. O então proprietário da chácara, Sr. Armando Gotardi, fez a sua doação abatendo o preço do terreno para cento e cinqüenta mil cruzeiros. Alguns familiares seus não apoiavam a idéia e tentaram mesmo desestimulá-lo. Com os amigos, pôde sempre contar, principalmente alguns, como Mílton Gotardi, que doou toda a madeira necessária. Fazia, durante a semana, campanha para poder pagar os serventes, no sábado. Às vezes preocupava-se, mas depois vinha feliz, contando que havia arranjado o dinheiro. Como certa vez, relata Antônio Bombonatti: “Ricieri não sabia mais o que fazer; eis que chega em um carro de luxo, o genro do Cocapieler, morador em São Paulo, dizendo: Eu soube que você estava em dificuldades, por isso, paguei sua conta no banco e trouxe dinheiro para o pagamento da turma. Casos como este aconteceram bastante”. Era o Alto interferindo. Além de preocupar-se com o lado econômico, orientava a construção e também trabalhava – freqüentemente pegava na pá e na colher. Para a aquisição do telefone, foi sua a primeira doação.

A MORATÓRIA

No Rio, depois de operado do pulmão, teve, num culto familiar uma informação através do médium presente, Divaldo Pereira Franco: “Seu mal não tinha cura, porém recebera uma moratória: sua vida fora prolongada um pouco mais”(1).

Bastava-lhe isso. Voltou a Araçatuba e ao trabalho. Faltava-lhe completar as obras do esgoto do Lar. Somente ele sabia o que estava faltando para a ligação com a rede pública de esgoto. Cavaram um largo subterrâneo, tão profundo que, de fora, era difícil mesmo visualizá-lo trabalhando. Trabalhava de joelhos. De casa à obra, caminhava a distância de dois mil metros, diariamente, indo e vindo, sem nunca pensar em pedir “carona”, tal era a sua abnegação e determinação, até que enfim pôde dizer: “Agora estou satisfeito!”

A partir daí, a doença se agrava. Os amigos o visitavam, vinham confortá-lo e saíam confortados por ele.

Na hora de sua partida, pediu: “Chamem o Pedro!”. Não foi preciso, Pedro Perri já estava chegando, ele que, segundo sua esposa Belks, dizia não ter coragem suficiente para uma visita. Assim, cercado por familiares e amigos, partiu Ricieri para a Pátria Espiritual, em 26/11/l971.

Este foi o Ricieri, homem que jamais guardou rancor de alguém, foi ótimo marido, teve muitos amigos e que, sem nunca conseguir ser pai, teve muitos, muitos filhos, os filhos do coração, por quem lutou uma vida  inteira.

 

 

 (*) Ver também biografia de Matilde Dall’Oca Punhali.

(1) Veja detalhes e a relação com Benedita Fernandes, no capítulo “As Sobras”, de “Dama da Caridade”, autoria de Antonio Cesar Perri de Carvalho.

 

 

(Copiado de:  http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/ricieri_punhali.htm)       

                                                                             

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Ricieri Punhali

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.

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Matilde Dall´Oca Punhali, em 1978. Esposa de Ricieri Punhali.

 

 

Leia a biografia de Matilde Dall´ Oca Punhali.

Acesse aqui:

http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/matilde_dalloca_punhali.htm 

 

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Monumento em homenagem aos trabalhadores da construção. Córdoba, Argentina. Foto Ismael Gobbo

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Ricieri Punhali em pescaria no rio Tietê.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.

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Ricieri Punhali e a  família Dall´Oca toveram grande participação na União Assistencial Espírita de Araçatuba que

dirigia o Lar Espírita de Menores na Av. da Saudade. Foto do acervo da União Assistencial Espírita de Araçatuba.

 


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Matilde com o esposo Ricieri Punhali no Corcovado em maio de 1971.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.

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Pedro Perri, um dos amigos mais  próximos de Ricieri Punhali. 

Imagem do acervo da família Perri.

 

Assista palestra de Ana Jaicy Guimarães falando sobre Ricieri Punhali

“UMA LIÇÃO PARA NÃO SER ESQUECIDA”

ACESSE AQUI:  https://www.youtube.com/watch?v=FSsoDMDD8qM

 

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Dona Benedita Fernandes

Imagem do arquivo do Hospital Benedita Fernandes

 

 

Dona Benedita  Fernandes “A Dama da Caridade”, foi   muito  amiga  de Ricieri Punhali,

o bucheiro que legava “as sobras” para o lar por ela  dirigido. Consta que ao desencarnar

Ricieri  teria sido recebido na pátria espiritual por Dona Benedita Fernandes.

 
 

João Cyríaco de Souza Filho

(29-11-1915 / 22-03-1998)

 

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João Cyríaco de Souza Filho

http://www.feparana.com.br/topico/?topico=536

 

João Cyríaco de Souza Filho, ou simplesmente Capitão Cyríaco - como até hoje é lembrado -, foi um dos abnegados pioneiros do Espiritismo, em Foz do Iguaçu. O Capitão Cyríaco chegou à Terra das Cataratas no ano de 1938 e não mais a deixou.

 

Nasceu em Mirascivas, cidadezinha que ficava na estrada de ferro que ía de Bragança a Belém do Pará, em 29 de novembro de 1915, e desencarnou no Paraná em 22 de março de 1998. Com 13 anos, entrou para a Marinha, onde ficaria até 1960. Durante os 46 anos em que serviu à Marinha, passou por todos os postos, desde aprendiz até chegar a Capitão.

 

Consorciou-se com Dona Nacir Kuster (atualmente [2007]com 80 anos), com quem teve quatro filhos.

 

Em julho de 1957, o Capitão Cyríaco colocou as bases para que, na região de Foz do Iguaçu, surgisse o primeiro Programa Radiofônico Espírita, intitulado: A Hora Espírita, nas ondas da Rádio Cultura AM 820 de Foz do Iguaçu, que entrou no ar pouco depois, em 2 de outubro, ano das comemorações do 1º Centenário da Doutrina Espírita.

 

O Programa Espírita continua até hoje, veiculado agora aos domingos, das 19h às 20h, e neste ano de 2007 estará cumprindo 50 anos de atividades ininterruptas.

 

Sociedade Espírita Aprendizes do Evangelho (SEAE), da Vila «A», de Foz do Iguaçu, é atualmente a responsável pela direção desse Programa Radiofônico histórico, em nossa região. Desde os tempos do Capitão Cyríaco, o Programa de Rádio sempre contou com grande audiência do público da tríplice fronteira, através de cartas, telefonemas e visitas de pessoas de cidades como Ciudad del Este (antiga Puerto Stroesner), Caacupé (perto de Assunção) e Santa Rosa, no Paraguai, Puerto Iguazú e El Dorado, na Argentina, além de inúmeras cidades do Paraná.

 

No ano de 1984, João Cyríaco de Souza Filho recebeu, da Egrégia Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, o título de Cidadão Honorário de Foz, pelos relevantes serviços prestados à comunidade iguaçuense.

 

Para colher os dados biográficos acima, entrevistamos a filha do Capitão Cyríaco, Yvette de Souza Cyríaco, em sua própria casa, em Foz, que teve a gentileza de nos fornecer também uma das poucas entrevistas escritas dadas pelo Capitão Cyríaco (talvez a única), que está registrada no livro: Foz do Iguaçu - Retratos (da Editora Campana & Alencar Ltda., 1997, pág. 66), entrevista concedida ao jornalista iguaçuense Juvêncio Mazzarollo, e publicada originalmente no jornal A Gazeta do Iguaçu de 04/03/1994, que transcrevemos literalmente a seguir.

 

Eis a nossa simples mas sincera homenagem ao saudoso pioneiro de Foz do Iguaçu, que junto de outros baluartes pioneiros da nossa região, construíram, com muitas lutas e ingentes sacrifícios, os alicerces do nosso Movimento Espírita regional, que hoje usufruímos com tantas bênçãos, sob a dinâmica coordenação da Federação Espírita do Paraná.

 

Capitão Cyríaco

 

Ele é de todos conhecido por Capitão Cyríaco, mas é João Cyríaco de Souza Filho, nascido no Estado do Pará, em 1915. Passou pelo Rio de Janeiro, navegou pelos mares e, em 1938, literalmente aportou em Foz do Iguaçu. Aqui se enraizou e casou com Nacir Kuster, com quem teve quatro filhos, e aqui fez sua história de marinheiro, esportista e principalmente de espírita fervoroso e ativo.

 

Onde e como começou sua carreira de marinheiro?
Depois de fazer o curso primário em Mirasselva, no Estado do Pará, fui cursar o ginásio em Belém, e lá mesmo, aos 13 anos de idade, ingressei na Escola de Aprendiz de Marinheiro, em 1929. No ano seguinte fui transferido à Escola Naval de Angra dos Reis, RJ, onde concluí os cursos de aprendiz de marinheiro e grumete. Na Base de Defesa Minada fiz curso de torpedos e bombas. E em 1932 embarquei no destróier Paraíba, onde servi durante a Revolução Constitucionalista.

 

Teve participação direta na Revolução?

Direta não. Nós só patrulhávamos a costa marítima do Rio a São Paulo.

 

E sua vinda a Foz do Iguaçu como se deu?
Vim para cá em 1938, a convite do comandante «Goiano», da Capitania dos Portos do Rio Paraná. Aceitei o convite. Mas trocar o Rio por Foz do Iguaçu daquele tempo foi uma mudança muito brusca. Foi como sair da cidade e ir para o mato, porque isto aqui era quase só mato, floresta nativa. Mas também gosto de mato. Aqui havia rios, e o que eu fazia no mar podia fazer nos rios daqui.

 

Fazia o quê na Marinha em Foz do Iguaçu?
Fui instrutor da Escola Provisória de Marítimos de 1939 a 1945. A Marinha participava de tudo, ajudava em tudo na cidade. Não ficava só inspecionando embarcações no rio Paraná, que patrulhávamos de Foz a Guaíra. Em 1940 prestei concurso para o quadro de práticos da Armada dos rios Paraná, Paraguai e Costa Nordeste. E em 1941 fui designado para fazer curso de bordo no navio José Bonifácio, no Rio de Janeiro. Ali fui promovido a primeiro sargento do quadro de práticos da Marinha, retornando a Foz seis meses depois.

 

Que patentes conseguiu em sua carreira na Marinha?
Em 1945 fui promovido a sub-oficial de 2ª classe e em 1949, a sub-oficial de 1ª classe. Em 1955 fui promovido a tenente prático-mor da Armada do rio Paraná. E em 1964 fui promovido a 1º tenente, em seguida a capitão-tenente - daí ser hoje conhecido por Capitão Cyríaco. Permaneci na ativa até 1975, quando me aposentei pela Marinha e logo fui trabalhar na coordenação do serviço de segurança física de Itaipu, onde fiquei durante quinze anos. Na Marinha servi durante 46 anos.

 

Recebeu condecorações, medalhas e diplomas de mérito?
Recebi da Marinha do Brasil as medalhas de bronze, prata e ouro, medalha de guerra sem estrelas, passador de platina e de honra ao mérito Tamandaré.

 

O senhor teve e ainda tem grande envolvimento com o Espiritismo. É figura de destaque no Espiritismo em Foz do Iguaçu. Como entrou no Espiritismo?
Eu era católico. Nunca reneguei a Igreja Católica, que sempre respeitei. Sou inclusive muito amigo do bispo Dom Olívio Fazza. Bem, logo que cheguei a Foz do Iguaçu comecei a viver fenômenos estranhos dentro de mim. Certo dia, como que em sonho, uma amiga que havia deixado em Belém do Pará me fez ouvir sua voz claramente. Dizia-me ela que tinha deixado seu corpo, saído do seu corpo. Fiquei intrigado, muito intrigado com aquilo, porque pareceu-me que a moça estava realmente falando comigo, como se estivesse ali presente. Dias depois recebi de Belém a notícia de que ela havia falecido.

 

Naturalmente, foi em busca de explicação para o fenômeno.
Conversei com um argentino e ele me levou a um Centro Espírita que funcionava meio clandestinamente, porque o Espiritismo era mal-visto e até condenado aqui naquela época.

 

O que aconteceu no Centro Espírita?
Um Espírito se manifestou através de um médium que estava de costas para mim. Essa Entidade, esse Espírito me chamou e disse: «Meu filho, quem trouxe você aqui fui eu. Aqui está o início de sua missão espiritual nesta região. Este é o seu caminho. Siga dando exemplos do bem, dos ensinamentos de Jesus, que eu estarei sempre com você».

 

Entrou no Espiritismo de corpo e alma?
Sim. Seis meses depois já era vice-presidente do Centro Espírita, mais tarde presidente. Participei, junto com José Vicente Ferreira, da fundação do Centro Espírita Paz, Amor e Caridade. E em 1942 idealizei e construí a Escola Jorge Schimmelpfeng para crianças carentes.

 

O senhor difundia o Espiritismo através de um serviço de alto-falantes?
É verdade, fiz isso durante anos. Apareceu na cidade uma rede de alto-falantes e eu passei a usá-la na difusão de mensagens espíritas. O programa chamava-se «Carrossel Melodioso», que depois passei para a Rádio Cultura logo que foi instalada. Na Rádio o programa passou a chamar-se «A Hora Espírita», na época transmitido ao vivo, aos domingos de manhã, diretamente do Hotel Cassino Iguaçu na presença de muita gente. Mantenho até hoje A Hora Espírita na Rádio Cultura. Vai ao ar aos sábados, das 19h às 20 horas. [1994]

 

 

Enrique Eliseo Baldovino

 

(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=536)

 

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Foz do Iguaçu, Paraná, em setembro de 1934. Fundo Documental: Correio da Manhã

Domínio público / Acervo Arquivo Nacional

Copiado de:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Foz_do_Igua%C3%A7u_(PR).tif

 

 

 

João Cyríaco  de Souza Filho aportou  na  cidade de

Foz do Iguaçu, no ano de 1938 (Veja o texto acima)

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Cataratas de Iguaçu vista do  lado argentino. Foto Ismael Gobbo

 

 

João Cyríaco  de Souza Filho aportou  na  cidade de

Foz do Iguaçu, no ano de 1938 (Veja o texto acima)

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A Tríplice Fronteira com os rios Paraná e Iguaçu. Em  primeiro plano, abaixo,  a Argentina,

à esquerda o Paraguai e à direita o Brasil. Foto: Ismael Gobbo

 

 

 

João Cyríaco  de Souza Filho aportou  na  cidade de

Foz do Iguaçu, no ano de 1938 (Veja o texto acima)

 

 

 

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