Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 01 de outubro de 2022

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

         https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/01-10-2022.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

30-09-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/SETEMBRO/30-09-2022.htm

29-09-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/SETEMBRO/29-09-2022.htm

28-09-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/SETEMBRO/28-09-2022.htm 

27-09-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/SETEMBRO/27-09-2022.htm

26-09-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/SETEMBRO/26-09-2022.htm 

 

                     

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/31-08-2021_arquivos/image048.jpg

Parábola do argueiro e da trave. Caneta e tinta preta, pincel e lavagem cinza, sobre giz vermelho; incisão para transferência; linha de enquadramento a caneta e tinta marrom. Obra de Ottmar  Elliger, o Jovem. Copiado de:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Parable_of_the_Mote_and_the_Beam_(Matthew_7-3)_MET_DP827297.jpg

 

 

Parábola do argueiro e a trave

 

Não julgueis, para que não sejais julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
Mateus 7:1-5

Copiado de:

https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/7

 

 

Cristo e a mulher apanhada em adultério. Pieter Brueghel, o Jovem. 1600.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brueghel_II,_Pieter_-_Christ_and_the_Woman_Taken_in_Adultery_1600.jpg 

 

 

A mulher adúltera

 

Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
João 8:1-11

Copiado de: https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/8

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/OUTUBRO/19-10-2016_arquivos/image043.jpg

O retorno do filho pródigo em aquarela de James Tissot

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_Prodigal_Son#/media/File:Brooklyn_Museum_-_The_Return_of_the_Prodigal_Son_(Le_retour_de_l%27enfant_prodigue)_-_James_Tissot.jpg

 

 

 

O filho pródigo

 

E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
Lucas 15:11-24

 

(Copiado de https://www.bibliaonline.com.br/acf/lc/15)

                                                                                              

 

Outras moradas...

 

Em um poema recheado de estrelas, acenou o mestre: Há muitas moradas na casa de meu Pai.

E nos abriu o Universo, com todos seus planetas, astros, sistemas solares. Tantos ainda não descobertos pela nossa tecnologia.

Giordano Bruno, filósofo italiano, morreu queimado na fogueira por afirmar a infinitude do Universo e a existência de outros mundos habitados.

Contudo, não poderia ser de outra forma. Para que o Pai Celeste conceberia tantos esplendores senão para abrigar os seres que continua a criar?

A fala de Jesus é concisa, própria dos grandes sábios. Como excelente pedagogo, Ele lança a ideia e deixa à Humanidade terrena, no transcorrer dos séculos, a investigação do macrocosmo.

Há muitas moradas na casa de meu Pai.

Moradas físicas, nas quais as humanidades se agitam, no processo da evolução.

Também moradas espirituais, para as almas, enquanto não estagiam nos planetas.

E nós pensamos para onde iremos ao sair do corpo de carne.

Séculos nos acenaram com céus de delícias. Um local de descanso, um fazer nada, depois das lutas da Terra. Assinalamos isso nas lápides dos túmulos quando esculpimos Descanse em paz.

No entanto, a pouco e pouco, vamos recebendo as informações daqueles que partiram e vivem nesse outro mundo.

E descobrimos que é um mundo ativo, com organização e disciplina.

Repouso absoluto seria algo terrível para a nossa Imortalidade.

Tarefas nos aguardam, nessa morada do Pai. Possibilidades de estudo, aprimoramento de nossas faculdades intelectivas, preparando-nos para o retorno a uma morada física, em algum tempo.

Conferências de conteúdos profundos, apresentadas por expositores de esferas superiores, que encantam e iluminam a inteligência.

Entre estudo, trabalho, também áreas ajardinadas, com vegetação desconhecida para os que somos da Terra. Brisa aromatizada com a explosão de flores de matizes múltiplos.

Música sublime como que vibra na atmosfera, executada por virtuoses em delicados instrumentos. Música que penetra os ouvintes deslumbrados.

A música dos imortais, que se ouve uma vez e não se esquece nunca mais, como canta o Poema da Gratidão.

Teatro e dança elevados, que os temos reproduzidos na Terra, pelos que consideramos gênios da beleza, das artes, nos oferecendo espetáculos de cores, sons e movimentos.

Contatos e diálogos com mensageiros da luz, reencontros com os nossos amores, de muitas vidas.

Oportunidade de rememorar fatos vividos em épocas distintas, que nos engrandeceram o Espírito.

Convívio doméstico, porque ali nos reunimos por afinidades e constituímos comunidades que interagem umas com as outras.

Moradas do Pai. Quantas haverá nem podemos imaginar, desde que Ele cria sem cessar.

Isso nos estimula ao progresso, ao bem, nesta vida, a fim de que possamos subir alguns degraus na evolução e um dia, quiçá, não muito distante, usufruir de um desses ninhos de amor, no Além.

Extasiar a alma, enchê-la de luz e entusiasmo e depois retornar para esta mesma morada terrena ou para qualquer outra que nos assinale a Divindade.

Há muitas moradas na casa de meu Pai. E nós, os Seus filhos, somos herdeiros de todas elas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 15, do livro
Reencontro com a vida, pelo Espírito Manoel Philomeno de
Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 30.9.2022.

 

 

Escute o áudio deste texto:

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6771&stat=0     

 

(Copiado de Feparana)

Giordano Bruno.

Retrato moderno de Giordano Bruno, baseado em uma xilogravura de "Livre du recteur", 1578.      

Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno 

 

 

LEIA SOBRE GIORDANO BRUNO

https://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno  

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/JANEIRO/19-01-2016_arquivos/image007.jpg

O julgamento de Giordano Bruno pela Inquisição romana. Relevo de bronze executado

por Ettore Ferrari (1845- 1929), Campo de’ Fiori, Roma, Itália.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Relief_Bruno_Campo_dei_Fiori_n1.jpg

 

 

Giordano Bruno, que era defensor das teorias de Nicolau Copérnico,  foi julgado pela Inquisição romana e queimado vivo no Campo das Flores, em Roma, aos 17 de fevereiro 1600.  Dentre  várias acusações que o incriminaram por heresia estava a sua convicção na “Pluralidade dos mundos habitados”.

 

Palavras de Giordano Bruno após ouvir a sua sentença ajoelhado:

Maiori forsan cum timore sententiam in me fertis quam ego accipiam ("Talvez sintam maior temor ao pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la"). https://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno

 

 

Estátua de Giordano Bruno em Campo de Fiori, Roma, Itália. Este monumento foi erguido em 1889 por círculos maçônicos italianos no local onde ele foi queimado vivo por se opor à autoridade da Igreja Católica. Imagem/autor: user:Sputnikcccp~commonswiki     

Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno

O Hubble Ultra Deep Field é uma imagem de uma pequena região do espaço situado na constelação de Fornax.

O Hubble Ultra Deep Field, é uma imagem de uma pequena região do espaço na constelação de Fornax, composta de dados do Telescópio Espacial Hubble acumulados durante um período de 3 de setembro de 2003 a 16 de janeiro de 2004. O pedaço do céu em que as galáxias residem foi escolhido porque tinha uma baixa densidade de estrelas brilhantes no campo próximo. AUTOR: NASA e a Agência Espacial Europeia.   

Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Hubble_ultra_deep_field.jpg       

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JANEIRO/09-01-2021_arquivos/image013.jpg

Cristo pregando em Cafarnaum. Óleo sobre tela de Maurycy Gottlieb

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gottlieb_Christ_preaching_at_Capernaum.jpg

 

 

Cafarnaum (em grego clássicoKαφαρναουμromaniz.: Kapharnaoum; em hebraico: כפר נחום; romaniz.: Kephar Nachûm , lit. "aldeia" ou "vila de Naum") é uma cidade bíblica que ficava na margem norte do Mar da Galileia, próxima de Betsaida (terra natal de Simão Pedro) e Corozaim.

Muito perto passava a importante Via Maris (Estrada do Mar), que ligava o Egito à Síria e ao Líbano e que passava por Cesareia Marítima.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cafarnaum

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/12-01-2019_arquivos/image053.jpg

Mar da Galiléia. Israel. Foto Ismael Gobbo.

 

  

O maior lago de água doce de Israel , o Lago Tiberíades, também é conhecido como o Mar de Tiberíades, o Lago de Genesaré, o Lago Kinneret e o Mar da Galiléia. O lago mede pouco mais de 21 quilômetros de norte a sul e tem apenas 43 metros de profundidade. O lago é alimentado em parte por nascentes subterrâneas relacionadas aosetor da Jordânia do Grande Vale do Rift, mas a maior parte de sua água vem do rio Jordão, que entra do norte. O curso sinuoso do rio pode ser visto drenando a extremidade sul do lago no fundo da imagem. Os padrões de campo angulares verdes e marrons cobrem a maioria das encostas nesta paisagem árida. Telhados brilhantes são a marca registrada de várias aldeias da região. O maior agrupamento de telhados brilhantes e quarteirões da cidade indica a localização de Tiberíades (em homenagem ao imperador romano Tibério), visível à imagem deixada na margem sudoeste do lago.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lake_Tiberias_(Sea_of_Galilee),_Northern_Israel.jpg

 

 

Jesus centralizou seu apostolado às margens do Mar da Galiléia, sobretudo na cidade de Cafarnaum. Dali partiu para outras regiões em pregações, inclusive em Jerusalém, onde foi crucificado. O Mar da Galiléia é um lago de água doce que recebe as águas do Rio Jordão.

 

 

 

 

Deus e nós

 

Pelo Espírito André Luiz.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Tempo de Luz. Lição nº 08. Página 32.

 

Somente Deus é a Vida em si. Entretanto, você pode auxiliar alguém a encontrar o contentamento de viver.

 

Somente Deus sabe toda a Verdade. Mas, você pode iluminar de compreensão a parte da verdade em seu conhecimento.

 

Somente Deus consegue doar todo o Amor. Você, porém, é capaz de cultivar o Amor na alma dessa ou daquela criatura, com alguma parcela de bondade.

 

Somente Deus é o Criador da verdadeira Paz. No entanto, você dispõe de recursos para ceder um tanto em seus pontos de vista para que a harmonia seja feita.

 

Somente Deus pode formar a Alegria Perfeita. Mas, você pode ser o sorriso da esperança e da coragem, do entendimento e do perdão.

 

Somente Deus realiza o impossível. Entretanto, diante do trabalho para a construção do bem aos outros não se esqueça de que Deus lhe entregou o possível para você fazer.

 

(Texto recebido em email do pesquisador e  divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Ter esperança. Óleo sobre tela de Pierre Puvis de Chavannes

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pierre_Puvis_de_Chavannes_-_Hope_-_Walters_37156.jpg 

O Bom Samaritano. Obra de William Henry Margetson

   https://wikioo.org/paintings.php?refarticle=9HTTPT&titlepainting=Il+buon+samaritano&artistname=William+Henry+Margetson  

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c2/William_henry_margetson_a_new_day.jpg

Um novo dia. Pintura de William Henry Margetson

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:William_henry_margetson_a_new_day.jpg

 

 

 

Final do XVI FEMEU – Festival de Música Espírita de

Uberaba, MG.   (Virtual)

Estimado Ismael,

Envio a divulgação da Final do XVI FEMEU - FESTIVAL DE MÚSICA ESPÍRITA DE UBERABA (VIRTUAL).

Contamos com sua colaboração.

Obrigado e fique com Deus.

Luiz Carlos de Souza

 

 

 

 

(Recebido em email de Luiz Carlos de Souza [luizcarlosdesouza1963@gmail.com])

 

 

Revista Espírita

Acesse no link

 

Link:

https://www.magcloud.com/browse/issue/2331413?__r=260573

 

 

 

 

Natalício de Leopoldo Machado

 e sua amizade com Benedita Fernandes

 

Na manhã do dia 30 de setembro, a Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes, homenageou o vulto Leopoldo Machado, nascido nesse dia no ano de 1891. Na transmissão, Cesar Perri, autor do livro “Benedita Fernandes. A dama da caridade” (Ed.Cocriação, Araçatuba), fez um sucinto relato de visitas que Leopoldo fez a Benedita em Araçatuba e comentários do notável líder sobre as obras assistenciais que ela mantinha naquela cidade. Houve também homenagem por Ilza Godinho.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=wZz1NcW46_Y

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e GEECX)

 

 

Jornal Espírita O Farol. Getulina, SP

Acesse nos links

Endereços 

Todos: https://dabunjr.wordpress.com/o-farol/ 

OUTUBRO: https://dabunjr.files.wordpress.com/2022/09/jornal-espirita172.pdf

Vai anexo também.

 

***NOSSO JORNAL VOLTOU A SER IMPRESSO. SE QUISER RECEBÊ-LO ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DESTE E-MAIL

 

ACOMPANHEM AS DATAS DAS PALESTRAS DO CICLO NA PÁGINA 4.

 

Obrigado e beijos no coração!

 

 

 

(Recebido em email de Reinaldo Trombini Junior [inibmort@gmail.com])

 

 

GEPAR- Grupo Espírita Paz, Amor e Renovação. Niterói, RJ

Informes de outubro de 2022

 

Acesse aqui:

https://www.gepar.org.br/so/beOEFxW3D?languageTag=pt&cid=9279d831-9ad6-4aa3-bb56-3361c1dffa22#/main    

 

 

(Recebido em email de Gepar [gepar@gepar.org.br])

 

 

O e-book “Médiuns e Mediunidades” é o

novo lançamento da EVOC


Foi publicado nesta quinta-feira, dia 29 de setembro, o mais novo lançamento da EVOC – Editora Virtual O Consolador – o e-book Médiuns e Mediunidades, de autoria de Cairbar Schutel, que o publicou inicialmente em 1923.

O propósito da EVOC, ao editá-lo no formato digital, é permitir que mais pessoas, especialmente os que residem no exterior, tenham fácil acesso à obra e possam, assim, iniciar-se no conhecimento e estudo dos livros que nos foram legados por Cairbar Schutel, que é considerado por vários estudiosos espíritas o Espírita número 1 do Brasil.


O autor

Cairbar de Souza Schutel, natural do Rio de Janeiro (RJ), nasceu no dia 22 de setembro de 1868 e desencarnou em Matão (SP) em 30 de janeiro de 1938.

Divulgador espírita dos mais importantes da história do Espiritismo em nosso país, fundou no dia 15 de julho de 1905 o Grupo Espírita Amantes da Pobreza, atual Centro Espírita O Clarim, localizado na cidade de Matão (SP), onde lançou no mesmo ano o conhecido jornal espírita “O Clarim” e 20 anos depois, em 15 de fevereiro de 1925, a Revista Internacional de Espiritismo, publicação mensal dedicada aos estudos dos fenômenos anímicos e espíritas.

Pioneiro das transmissões espíritas por meio do rádio, Cairbar é autor de 17 importantes livros, todos eles publicados pela Casa Editora O Clarim, por ele também fundada:

•  Espiritismo e Protestantismo - setembro de 1911

•  Histeria e Fenômenos Psíquicos - dezembro de 1911

•  O Diabo e a Igreja - dezembro de 1914

•  O Batismo - 1914

•  Espiritismo para crianças - 1918

•  Interpretação sintética do apocalipse - 1918

•  Cartas a Esmo - 1918

•  Médiuns e Mediunidades - agosto de 1923

•  Gênese da Alma - setembro de 1924

•  Espiritismo e Materialismo - dezembro de 1925

•  Fatos Espíritas e as Forças X... - maio de 1926

•  Parábolas e Ensinos de Jesus - janeiro de 1928

•  O Espírito do Cristianismo - fevereiro de 1930

•  A Vida no Outro Mundo - outubro de 1932

•  Vida e Atos dos Apóstolos - fevereiro de 1933

•  Preces espíritas - 1936

•  Conferências Radiofônicas - setembro de 1937.


Conteúdo da obra

Esta obra foi escrita com o objetivo de facilitar a compreensão dos ensinamentos contidos em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, do qual é um resumo.

No texto intitulado “Exposição preliminar”, logo na abertura da obra, Cairbar escreveu:

“O Espiritismo, exposto aos leitores em síntese, tal como o fazemos, proporciona duas vantagens bem nítidas: primeira, a de dar àqueles que nos leem a expressão nítida, clara, racional da sua doutrina, que abrange as esferas religiosa, filosófica e científica; segunda, a de guiá-los a mais altos empreendimentos, infundindo-lhes nas almas o desejo de aprofundar a Revelação Nova, que veio iniciar uma nova era no progresso dos povos.”

Além do texto acima citado e da Conclusão, o livro é constituído de 40 capítulos, em que o autor esmiúça, de forma simples e objetiva, o tema mediunidade e os variados tipos e modalidades em que a faculdade mediúnica se apresenta.

Trata-se, pois, de excelente meio de informação para todos que lidam ou têm o desejo de lidar com as manifestações espíritas, à luz dos ensinamentos contidos na Obra Kardequiana.

O download do e-book, como ocorre com todas as publicações da EVOC, é livre e gratuito. Para baixá-lo, clique aqui: http://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Mediuns%20e%20Mediunidade.pdf

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

Capa do livro Médiuns e Mediunidades (Cairbar Schutel)

 

Cairbar Schutel, autor de “Médiuns e Mediunidade”

 

 

(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [aoofilho@gmail.com])

 

 

Tradicional Brechó Beneficente do G.E. Jesus de Nazaré

Marília, SP

 

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Documentário:  Chico para Sempre.

 

Olá, bom dia.

Como parte das ações do Ano do Chico, campanha desenvolvida pela Federação Espírita Brasileira ao longo deste ano, relembrando os 20 anos de sua desencarnação, trazemos para divulgação o documentário Chico para Sempre, que faz parte da programação de comemorações, e ainda com apoio na divulgação da FEB Cinema.

 

Seguimos à disposição para maiores esclarecimentos, informações, entrevistas.

 

 

 

 

Chico Para Sempre

Documentário sobre vida e obra do médium

mais famoso do Brasil chega aos cinemas 20 anos depois de sua morte

 

Vinte anos após a sua morte, o mineiro Chico Xavier tem sua vida contada no longa metragem documentário Chico Para Sempre, com direção de Wagner de Assis (Nosso Lar, Kardec, A Menina Índigo) e participação do jornalista Marcel Souto Maior, autor de uma das biografias mais bem sucedidas do médium.

 

O filme estreia nos cinemas no dia 13 de outubro e conta com mais de 50 entrevistas, algumas raras, relembrando não só fatos cronológicos da vida do médium mais importante do Brasil, mas principalmente traçando um painel das diversas vertentes que o acompanharam em sua vida: a mediunidade que impactou o Brasil desde os seus 17 anos, as crises com a fama, as reportagens polêmicas, o fato de ser uma celebridade de “dois mundos”, as histórias “sobrenaturais”, até o legado de sua obra literária que, hoje, já conta com 536 títulos publicados (quando morreu, em 2002, chico tinha oficialmente 412 livros).

 

Com participações de artistas como Ana Rosa, Wanderléia, Carlos Vereza, além de médicos e cientistas, críticos literários, historiadores, pesquisadores, outros médiuns e amigos pessoais que acompanharam por anos o médium, Chico Para Sempre apresenta momentos inéditos como o depoimento de Juselma Coelho, amiga particular que estava dentro do quarto de hospital quando uma luz sobrenatural foi captada por uma câmera que estava do lado de fora do prédio. Horas depois deste fenômeno, o testemunho da entrevistada relata como foi a “melhora súbita” de Chico. Há também entrevistas inéditas de alguns parentes diretos, que aceitaram participar do filme, como a sobrinha de Chico, Cidália Xavier.

 

A produção visitou as cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba e encontrou materiais que estavam num sótão durante anos – numa chuva, o local cedeu e originais, recortes de jornais e até um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para Chico Xavier estavam guardados ali por décadas. Há entrevistas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e alguns locais no exterior, como Miami e Nova York – quando o assunto é o legado internacional do médium. O filme não deixa de abordar temas polêmicos, como a questão das vidas passadas de Chico.


Com 2h20 de duração, o documentário revive também momentos icônicos do médium na televisão, como o famoso programa Pinga Fogo – um dos maiores recordes de audiência de toda a história da TV Brasileira, e depoimentos antigos, como o do cantor Roberto Carlos falando sobre sua amizade com o médium - ou ainda quando o astro Fabio Junior compôs uma música para ele.  “Não é uma homenagem porque o Chico mesmo diria que não precisa de uma. Mas é uma constatação: sua presença na vida do país, mesmo 20 anos depois de ir embora, só aumenta, se intensifica e não é errado afirmar que é praticamente imensurável”, avalia o diretor e roteirista Wagner de Assis.


Com participações de Marcel Souto Maior, Ana Rosa, Fábio Jr, Haroldo Dutra Dias, Jorge Godinho, Cidalia Xavier, José Carlos De Lucca, Alexandre Caldini, Juselma Coelho, Geraldo Campetti, Oceano Vieira de Melo, Eurípedes Higino, Geraldo Lemos Neto, Dora Incontri, Guiomar Albanesi, Nena Galvez, Saulo Cesar, Cesar Perri, Jhon Harley, Celia Diniz.

 

 

ASSISTA AO TRAILER 1

 

https://www.youtube.com/watch?v=X_d1bm6o5Y0&t=3s

 

 

FICHA TÉCNICA

 

Produção – Cinética Filmes

Distribuição – Film Connection Distribuidora

 

 

APRESENTAM

 

CHICO PARA SEMPRE

 

DIREÇÃO E ROTEIRO

WAGNER DE ASSIS

 

PRODUCÃO

WAGNER DE ASSIS

RICHARD ÁVILA

 

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

MARCEL SOUTO MAIOR

 

CONSULTORIA

OCEANO VIEIRA DE MELO

 

PRODUÇÃO EXECUTIVA

CLAUDIA CARNEVALE

 

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

BRUNO PETIT

 

EDIÇÃO

LIVIA PIMENTAL

LETICIA DO VALLE

 

EFEITOS VISUAIS

ZECA ESPERANÇA

 

TRILHA SONORA

MARCELO MANGA

 

 

Cinética Filmes

21. 3152 0340

contato@cineticafilmes.com.br

 

Contato Richard Avila (distribuição)

21. 98449 6872

richard@filmconnection.com.br

 

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 Um abraço,

/ 

 

Mayara Paz

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(Recebido em emails de Comunicação FEB [comunicacao@febnet.org.br] e de  Nazareno Feitosa)

 

 

40º. Encontro de dirigentes e trabalhadores espíritas da região de Marília.  Marília, SP

 

(Informação em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

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O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                             

 

Espiritismo e Política

Assista no site da FEB

 

 


“Então lhes disse: 
‘Dai, pois, o que é de César a César, 
e o que é de Deus, a Deus’.”
— Jesus

(Mateus, 22:21 – Bíblia de Jerusalém)

A Federação Espírita Brasileira apresenta o seu mais novo opúsculo Espiritismo e política, conjunto de textos destinado ao Movimento Espírita com o intuito de oferecer reflexões acerca da vida em sociedade. Em momento oportuno, traz subsídios para se pensar o tema na atualidade. Estudemos e divulguemos o material que está disponível para download pelo link: clique aqui.

O tema foi anteriormente trabalhado pela FEB em duas ocasiões: em 1934, sob o mesmo nome, durante a gestão de Guillon Ribeiro (1875-1943) e, mais recentemente em 2014 no livro Espiritismo e política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade de autoria de Aylton Paiva, contribuindo com mais refl­exões sobre a visão espiritual e social da humanidade. 

Programa Espiritismo Ontem e Hoje

Para complementar o assunto o último episódio do programa Espiritismo Ontem e Hoje, exibido em 29 de setembro, apresentado pelo vice-presidente da FEB, Geraldo Campetti, abordará este mesmo tema com a presença do presidente da FEB, Jorge Godinho, da também vice-presidente da FEB, Marta Antunes, da presidente da USE, Rosana Gaspar e do autor Aylton Paiva. Assista no Facebook FEBOficial e também pela FEBlives.

“Portanto, tudo o que vós quereis que os 
homens vos façam, fazei-lho também vós,
porque esta é a lei e os profetas.”
(Mateus, 7:12.)

Assista ao episódio #67 do programa Espiritismo e Política

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https://www.febnet.org.br/portal/2022/09/30/espiritismo-e-politica/     

 


 

 

Irma de Castro Rocha (MEIMEI)

(22-10-1922 / 01-10-1946)

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/OUTUBRO/22-10-2021_arquivos/image048.jpg

Meimei. Imagem/fonte:

https://www.uemmg.org.br/biografias/irma-de-castro-rocha-meimei

 

Irma de Castro Rocha nasceu na cidade de Mateus Leme, Minas Gerais, às 7h30 da manhã do dia 22 de outubro de 1922. Filha do agente ferroviário Adolfo Castro e de Mariana Castro, teve quatro irmãos: Carmem, Ruth, Danilo e Alaíde. Aos dois anos de idade, sua família transferiu-se para Itaúna/MG, e aos cinco anos, ficou órfã de pai.

Sua infância foi a de uma criança pobre, mas era extremamente modesta e de espírito elevado. Desde criança, era diferente de todos pela sua beleza física e por sua inteligência notável. Era alegre, comunicativa, espirituosa, espontânea e cativava a todos que com que convivia.

Irma cursou com facilidade o ensino primário, matriculando-se, para dar sequência aos seus estudos, na Escola Normal de Itaúna (atual Colégio Estadual). Sua vida seria marcada pela moléstia que sempre a perseguia desde a infância (nefrite crônica), que se manifestou mais acentuadamente na época em que cursava com brilhantismo o 2º Ano Normal. Era considerada a primeira aluna da classe, mas teve que abandonar os estudos. Muito inteligente e ávida de conhecimentos, foi apurando sua cultura através de boa leitura, importante fonte de refinamento do seu espírito.

Na flor de seus 17 anos, Irma de Castro tornou-se uma bela morena clara, alta, com 1,70m de altura e cabelos negros, ondulados e compridos, grandes olhos negros bastante expressivos e vivazes. Aos 20 anos, mudou-se com sua irmã Alaíde para Belo Horizonte. Foi onde conheceu Arnaldo Rocha (então ateu), de quem se tornou grande amiga e, no futuro, esposa.

Casaram-se na igreja de São José, matriz de Belo Horizonte, em 10 de junho de 1942. Na saída da igreja, o casal e os convidados viveram uma cena inesquecível. Depararam-se com um mendigo, arrastando-se pelo chão, sujo, maltrapilho e malcheiroso. Este pediu-lhes uma esmola e Meimei, inesperadamente, volta-se para o andarilho; sensibilizada pela sua condição, ela lhe diz que nada têm, pois acabam de sair da cerimônia de casamento. A noiva, então, entrega o buquê ao pedinte e beija-lhe a testa. Os olhos dela ficaram marejados de lágrimas.

APELIDO

A carinhosa expressão familiar foi adotada pelo casal Arnaldo Rocha e Irma de Castro Rocha a partir da leitura que fizeram do livro Momentos de Pequim, do escritor sino-americano Lin Yutang. Ao final do livro, encontram o significado para o verbete Meimei: “Noiva Querida” ou “A Bem-Amada”, que a irmã Ruth preferia adaptar para “Amor Puro”. Este apelido ficara em segredo entre o casal, mas, após o desencarne da esposa, esta passa a tratar o seu ex-consorte por “Meu Meimei”.

LIGAÇÃO COM ARNALDO

Irma de Castro Rocha não foi espírita na acepção da palavra, pois foi criada na Religião Católica. Ela o era, porém, pela prática de alguns princípios da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tais como caridade, benevolência, mediunidade, além de uma conduta moral ilibada.

Meimei tinha mediunidade clarividente, conversava com os espíritos e relembrava cenas do passado. Segundo Arnaldo Rocha, era comum vê-la, por exemplo, lendo um livro e, de repente, ficar com o olhar perdido no tempo. Nesses instantes, Arnaldo olhava-a de lado e pensava: “Está delirando”. Algumas vezes, ela afirmava: “Naldinho, vejo cenas, e nós estamos dentro delas; aconteceu em determinada época na cidade...”. Arnaldo, à época materialista, não sabendo como lidar com esses assuntos, cortava o diálogo, afirmando: “Deixa isso de lado, pois quem morre deixa de existir”.

Apesar do pouco tempo de casados, o casal foi muito feliz. Ela tinha muito ciúme do seu “cigano”. Esse cuidado por parte dela era devido ao passado complicado do marido. De acordo com Chico Xavier, Meimei vinha auxiliando Arnaldo na caminhada evolutiva há muitos séculos, por isso a sua acuidade em adocicar os momentos mais difíceis e alegrar ainda mais os instantes de ventura.

A amizade entre o casal, projetando juras de eterno amor, teve início por volta do século VIII a.C. Um general do império Assírio e Babilônico, de nome Beb Alib, ficou conhecendo Mabi, bela princesa, salvando-a da perseguição de um leão faminto. Foi Meimei quem relatou a história, confirmada depois por Chico Xavier e traduzida, inconscientemente, pelo escritor e ex-presidente da União Espírita Mineira, Camilo Rodrigues Chaves, no livro Semíramis.

Essas reminiscências de Meimei eram tão comuns que, além desse fato contido no livro citado, há, também, uma referência à personagem Blandina (Meimei), no livro “Ave, Cristo!”. Segundo relato de Arnaldo, Chico passou um determinado capítulo do livro para que ele avaliasse. À medida que lia, lágrimas escorriam por suas faces. Ao final da leitura, Arnaldo disse para Chico: “Já conheço esse trecho!”. Chico arrematou: “Meimei lhe contou, né?”. Nesse romance de Emmanuel, Blandina teria sido filha de Taciano Varro (Arnaldo Rocha), definindo a necessidade do reencontro de corações com vista à evolução espiritual.

Já Arnaldo Rocha narra um fato muito importante no redirecionamento de sua vida. No romance “Ave, Cristo!”, que se desenvolve na antiga Gália Lugdunense, encontra-se um diálogo entre os personagens Taciano Varro (Arnaldo Rocha) e Lívia (Chico Xavier), no qual as notas do Evangelho sublimam as aspirações humanas. Lívia consola Taciano, afirmando que “no futuro encontrar-nos-emos em Blandina”. Essa profecia realizou-se mais ou menos 1600 anos depois, na Avenida Santos Dumont, em Belo Horizonte, no encontro “casual” entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, após o qual Arnaldo, materialista convicto, deixa cair as ‘escamas’ que lhe toldavam a visão espiritual.

ENFERMIDADE E DESENCARNE

Logo após o casamento, Meimei apresentou problemas nas amídalas - coisa que lhe era peculiar na infância. Ao operar-se, ficou um pequeno pedaço da amídala, que originou todo o seu drama. Seu organismo passou a ser minado pela infecção e todo tratamento foi inútil. Vieram complicações renais (nefrite), que depois se transformaram em glomerulonefrite, pressão alta e necrose nos rins, além de perturbações hipertensivas arterial e craniana.

Motivado pelo estado hipertensivo de deslocamento das pupilas-cristalino e, com a marcha da enfermidade, Meimei ia perdendo a visão. Nos dias em que precederam o seu desencarne já estava completamente cega.

Em seus derradeiros dias de vida terrena, ela começou a ter visões. Falava da avó Mariana, que vinha visitá-la e que em breve iria levá-la para viajar pela Alba dos céus. Depois de muitos anos veio, a confirmação através de Chico Xavier. Arnaldo recebe do médium amigo, em primeira mão, o livro Entre a Terra e o Céu, ditado por André Luiz, no qual encontra uma trabalhadora do Mundo Espiritual, Blandina, vivendo no Lar da Bênção, junto com sua Vovó Mariana, cuidando de crianças. Em determinado trecho, Blandina revela um pouco da sua vida terrena junto ao consorte amado.

Memei desencarnou na madrugada de 1º de outubro de 1946, com 24 anos, após acordar vomitando sangue, devido a um edema agudo de pulmão. O marido sai desesperado em busca de médico, pois não tinham telefone e, ao voltar, encontra o corpo físico da amada sem vida.

PÓS-DESENCARNE

Arnaldo Rocha, agora viúvo, continuava a não acreditar em Deus. Foi convidado a uma sessão espírita a que compareceu com muito esforço e descrença. Ao retornar, sua mãe lhe emprestou “O Livro dos Espíritos”, que leu desordenada e desatenciosamente. Seu irmão deu-lhe o livro “O Problema do Ser do Destino e da Dor”, de Léon Denis, que leu em conjunto com o livro de sua mãe. Passou a se interessar pelos temas, sem, no entanto acreditar em Deus.

Passando a viajar permanentemente a Pedro Leopoldo, berço da simplicidade da família Xavier, recebeu de Meimei, sua querida esposa, as mais belas missivas através da psicografia e da clarividência de Chico Xavier. Arnaldo tornou-se espírita e fundou o Centro Espírita Meimei.

Depois daquele encontro, que marcou o cumprimento da profecia de Lívia e Taciano Varro, Arnaldo, o jovem incauto e materialista recebeu consolo para suas dores; presentes do céu foram materializados para dirimir sua solidão; pelas evidências do sobrenatural, incentivos nasceram para o estudo da Doutrina Espírita, surgindo, por consequência, novos amigos que indicaram ao jovem viúvo um caminho diferente das conquistas na Terra.

Trabalhador e conselheiro da União Espírita Mineira desde 1946, Arnaldo Rocha foi inseparável amigo de Chico Xavier. Organizador dos livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além” (FEB), e coautor do livro “Chico, Diálogos e Recordações” (UEM).

 

Fontes:  Carlos Alberto Braga Costa, em “O Espírita Mineiro”, nº 295;

               www.viafanzine.jor.br/meimei.htm

 

 

(Copiado de https://www.uemmg.org.br/biografias/irma-de-castro-rocha-meimei)

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/OUTUBRO/01-10-2016_arquivos/image047.jpg

De pé: Zeca Machado e Zilica, Waldo Vieira, Chico Xavier, Nair Machado com a criança no colo, 
Adélia Machado de Figueiredo. Agachados: Lindolfo Ferreira e Arnaldo Rocha, em Pedro Leopoldo

http://www.vinhadeluz.com.br/site/noticia.php?id=1741

 

 

Arnaldo Rocha, esposo de Irma de Castro Rocha (MEIMEI)

desencarnou em 29 de outubro de 2012.

 

 

 

HOMENAGEM

 

 

Judith Machareth

(12-07-1907 / 02-10-1964)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/05-04-2021_arquivos/image053.jpg

Judith Machareth

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

 

Biografia elaborada por
 Ilda Thereza Bedaque Mazzariolli e 
Naur Nogueira

 

Judith Machareth, filha de Américo Machareth e Dolores Barbosa Machareth, ambos fluminenses, nasceu em Melo Barreto, no Estado de Minas Gerais, em 12 de julho de l907. Teve os seguintes irmãos: Milton, Carmem, ambos desencarnados, Maria Izabel “Belinha” e Napoleão.

Sua infância foi muito alegre; era criança muito ativa e, como filha mais velha, sempre procurava orientar seus irmãos.

Fez o primário inicialmente em Cataguazes-MG, terminando-o em Leopoldina-MG. Cursou o secundário, como era chamado o curso que hoje compreende da 5ª à 8ª série, em Manhumirim-MG, no Ginásio Bom Jesus, onde recebeu, no ano de 1923, medalha de Honra ao Mérito pela sua aplicação nos ­estudos.

Iniciou o curso Normal, atualmente Magistério, em Manhumirim, mas não o terminou por motivo de mudança para Monte Azul Paulista-SP, onde não havia esse ­curso.

Veio para Araçatuba em 1928, lecionando em Frutal, hoje Guararapes.

Em 1929, foi nomeada pela Câmara Municipal e pelo Prefeito de Araçatuba, Edgard Jardim Bastos, professora do Córrego do Roberto.

No ano de 1930, o mesmo prefeito a nomeia professora do Bairro Baguaçu, que, concomitantemente, lecionou na Água Limpa, um núcleo japonês, durante quatro anos.

Pediu exoneração em 1933, indo para o Rio de Janeiro, onde lecionou na Academia Nacional do Comércio e no Ginásio Santa Tereza, tendo se destacado pelos seus dotes pedagógicos, conforme atestado do diretor, Sr. Alcides Rosa.

Voltou para Araçatuba em 1934, lecionando no Colégio Teuto-Brasileiro, nas disciplinas de Português, Geografia e História do Brasil.

No mesmo ano, foi nomeada professora e diretora da Escola Tupi, da Loja Maçônica Tupi, onde permaneceu até o ano de 1958.

Passou a dirigir sua própria escola em 1959, o Externato Américo, onde trabalhou até 15 de setembro de 1964, dezessete dias antes de sua desencarnação.

Vitimada por um aneurisma cerebral, veio a desencarnar em 2 de outubro de 1964, em São Paulo, no Hospital Beneficência Portuguesa, onde foi internada para tratamento, todavia não houve tempo para operá-la.

Seu corpo foi trasladado para Araçatuba e sepultado no Cemitério da Saudade.

Durante sua vida corporal, alfabetizou centenas de crianças, hoje médicos, professores, engenheiros, dentistas, contadores e outras profissões.

Atualmente, existe uma rua no Bairro Jardim TV, em Araçatuba, com seu nome, atribuído pela Lei nº 1195, de 22/12/1965.

Estes dados até aqui registrados mostram a pessoa trabalhadora, ­eficiente professora, responsável. Mas o que poucas pessoas têm conhecimento é do seu trabalho como militante espírita.

O objetivo desta biografia é exatamente tornar mais conhecida esta criatura naquilo que ela representa para o Movimento Espírita de nossa ­cidade.

Ao mesmo tempo que lecionou em tantas escolas, não descuidou de seu trabalho espiritual, destacando-se pela sua extremada dedicação.

No ano de 1948, participou das primeiras reuniões visando à fundação da Aliança Espírita “Varas da Videira”, encontros estes que eram realizados na residência do Sr. Antônio Crivellini, ao lado de outros conhecidos trabalhadores como: Francisco Martins Filho, Irma Ragazzi Martins, Victor Bombonati e Izabel Grandizioli.

Foi evangelizadora em várias Casas Espíritas: Aliança Espírita “Varas da Videira”, Centro Espírita “Bezerra de Menezes” e “Casa da Criança”, no atual Sanatório Benedita Fernandes.

Além da evangelização infantil, colaborava em várias outras atividades das instituições a que pertenceu, praticando a caridade indistinta e desinteressada para com todos aqueles que por seu caminho viessem a cruzar.

Colaboradora e amiga pessoal de D. Benedita Fernandes, de Rolando Perri Cefaly e vários outros espíritas militantes como ela, deixou seu nome indelevelmente ligado ao movimento espírita de Araçatuba.

De semblante meigo, mas enérgico, deixou a todos que a conheceram e aos seus familiares o exemplo de vida saudável, correta e sobretudo de desvelado amor ao próximo.

 

 

(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/judith_macharet.htm)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/05-04-2021_arquivos/image054.jpg

Judith Machareth

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Judith Machareth, a última da direita, com grupo dos primeiros professores de Araçatuba, em 1931.

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Dona Benedita Fernandes, sentada no centro da foto,  com colaboradores. Atrás de Dona Benedita,  

de blusa branca,  a professora Judith Machareth. Foto do ano de 1947 do  acervo do Hospital Benedita Fernandes.

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A “Casa da criança” * fundada por dona Benedita Fernandes. Foto do ano de 1946. Araçatuba, SP.

Imagem do arquivo do Hospital Benedita Fernandes.

 

*  A professora Judith Machareth ministrou aulas de Evangelização na “Casa da Criança” .

 

 

 

Amor Infinito

Em qualquer situação

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

 

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