Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 13 de outubro de 2022. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
12-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/12-10-2022.htm 11-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/11-10-2022.htm 10-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/10-10-2022.htm 07-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/07-10-2022.htm 06-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/06-10-2022.htm
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O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
Visita à prisão. Óleo sobre tela de Theodor Leopold Weller, Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Theodor_Leopold_Weller,_Besuch_im_Gef%C3%A4ngnis.JPG
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Prisioneiros Exercitando. Óleo sobre tela por Vincent van Gogh Prisioneiros Exercitando , também conhecido como Rodada de Prisioneiros , (Depois de Gustave Doré ) Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_Willem_van_Gogh_037.jpg
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O prisioneiro. 1878. Óleo sobre tela de Nikolai Yaroshenko Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Nikolai_Yaroshenko
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Isabel de França. Óleo sobre tela de artista anônimo anteriormente atribuido a Élisabeth Louise Vigée Le Brun Imagem copiada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_de_Fran%C3%A7a_(1764%E2%80%931794)
Isabel de França Isabel de França (Isabel Filipina Maria Helena;[1][2] Versalhes, 3 de maio de 1764 – Paris, 10 de maio de 1794), mais conhecida como Madame Isabel, foi uma princesa francesa e a irmã mais nova do rei Luís XVI. Ela permaneceu ao lado do rei e sua família durante a Revolução Francesa e foi executada na Praça da Revolução em Paris durante o Terror. Ela é considerada pela Igreja Católica Romana como mártir e Serva de Deus.[3][4] Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_de_Fran%C3%A7a_(1764%E2%80%931794)
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Visitar os presos. Pintura de Cornelis de Wael. Imagem/fonte:
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Cristo na cruz entre os dois ladrões. Óleo no painel Peter Paul Rubens Fonte/Fotógrafo Web Galeria de Arte: Inkscape.svg Informações da Imagem icon.svg Informações sobre a arte Imagem/fonte: |
A fé de uma criança |
Foi na África Central, num abrigo improvisado por missionárias, que tudo aconteceu. Um bebê prematuro nascera e sua mãe morrera, logo após dar à luz. A filhinha de dois anos começou a chorar e não havia o que a pudesse consolar. O bebê precisava ficar em uma incubadora, mas não havia eletricidade. Ele foi colocado em uma caixa e envolto em panos de algodão. Alguém foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente. Mesmo morando na linha do Equador, as noites eram, por vezes, frias e sopravam aragens traiçoeiras. Logo descobriram que a única bolsa para água quente estava rompida. Foi providenciado para que o bebê ficasse em segurança tão próximo quanto possível do fogo. À noite, para protegê-lo das lufadas de vento frio, as voluntárias se acomodaram entre a porta e o bebê. Na tarde seguinte, uma das missionárias foi orar com as crianças abrigadas. Para as incentivar à prece, contou sobre o nascimento do bebê. Explicou a dificuldade em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente. E como isso era importante para que continuasse vivo. Mencionou ainda a irmãzinha de dois anos que não parava de chorar a ausência da mãe. Então, Rute, uma menina de dez anos se ergueu e orou em voz alta: Por favor, Deus, manda uma bolsa de água quente. Amanhã talvez seja tarde, porque o bebê pode não aguentar. Por isso, manda a bolsa ainda hoje. E... Deus, já que estás cuidando disso, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dele, para que saiba que também a amas de verdade. A missionária nem conseguiu dizer Assim seja. O único jeito de Deus atender o pedido da menina seria por encomenda de sua terra natal, via correio. Ela lembrou que estava na África Central há quatro anos. Nunca havia recebido uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a ideia de mandar um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, para um local na linha do Equador? Naquela tarde, um carro estacionou frente ao abrigo e entregou um pacote de mais de dez quilos. Quarenta olhos curiosos acompanharam a abertura. Eram roupas coloridas e cintilantes. Havia também ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha. E, bem no fundo, uma bolsa de água quente, novinha em folha. Rute gritou: Se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca. Será? E lá estava ela. Linda e maravilhosamente vestida. Olhando para a missionária, a garota perguntou: Posso levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Deus a ama muito? O pacote fora enviado há cinco meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu incluir uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê. Uma das suas amigas, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca. Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de dez anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde. Quantos duvidamos de que Deus é Onipresente e Onisciente! E que Sua Providência se estende por todo o Universo. Pensemos nisso. Redação do Momento
Espírita, com base em texto de Escute o áudio deste texto: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1200&stat=0
(Copiado de Feparana) |
Missionário das missões africanas no Daomé por volta de 1930. Sociedade das Missões Africanas de Lyon Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Missionnaire_Dahomey.jpg
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Mãe e filho. Óleo sobre tela de Haroldo Gilman. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gilman-Mother-and-Child.jpg |
Na trilha da paz |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Trevo de Idéias. Lição nº 07. Página 37.
A arte mais sublime da vida é o amor, capaz de plasmar em nossa consciência a paz imperturbável, desde que estendamos à família, à parentes, à amigos, à humanidade e, enfim, a Deus, nosso Pai. A verdadeira trilha da paz, através dos nossos passos, está na importância do sentimento, do pensamento, da palavra, do gesto, da conduta, para que a paz atinja a maior extensão do reino da harmonia e de amor entre as criaturas. Para dissipar as intolerâncias, intemperanças, vaidades e outros sentimentos egoísticos, cada um de nós tem de colocar as armas fraternais na nossa atitude, tanto no lar como no trabalho, para que haja concórdia no ambiente pois, assim, outras virtudes aparecem por força do Amor. As intolerâncias pessoais somente levam à discórdia, à depreciação de sentimentos, ao desequilíbrio, o que leva a perder a essência do bom senso, da verdadeira alegria e da paz no coração. Indispensável abrir o coração à bondade, o cérebro à compreensão, a existência ao trabalho, o passo ao bem, o verbo à fraternidade! Então, sejamos fraternos para com todos, no dia-a-dia, sem preconceitos, e os nossos sentimentos serão fecundados na benção da paz! Fácil dizer que somos imperfeitos diante da evolução espiritual; no entanto, todos nós sofremos e temos a fonte viva do amor, lá no fundo, como seiva tão natural para o burilamento íntimo, que nos dá forças para superar as vicissitudes da vida e compreender e auxiliar, no que for possível, o nosso próximo. Então, deixemos fora da trilha da paz o orgulho que cega o raciocínio e desequilibra o sentimento, desalentando a nossa conduta. Com amor, cativamos a paz imperturbável na consciência, desde que atendamos com respeito os corações que nos cercam. E não nos esqueçamos do sorriso nos lábios, porque abre o caminho para o entusiasmo de viver, plasmando, com fé e gratidão, a bondade de Deus!
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Jovem dando esmola a um velho. Óleo sobre tela de Jan Steen. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jan_Steen_-_Young_Girl_Giving_Alms_to_an_Old_Man.jpg |
O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Jacopo Bassano. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Bassano_-_The_Good_Samaritan_-_Google_Art_Project.jpg |
O homem rico e Lázaro. Pintura de Fyodor Bronnikov Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fedor_Bronnikov_007.jpg
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Diálogos e movimentos inter-religiosos |
Programa dentro das comemorações dos 10 anos de criação do NEPE-Núcleo de Estudos e Pesquisas do Evangelho, instalado e funcionando na FEB até março de 2015; agora em forma de rede, o NEPE Brasil. Na noite do dia 09 de outubro, Antonio Cesar Perri de Carvalho (presidente da FEB no período citado) foi o convidado para desenvolver o tema ”Diálogos e movimentos inter-religiosos”. O convidado fez um relato sobre suas experiências sobre essas ações e atendeu a algumas perguntas. A palestra virtual foi coordenada por João Alves (NEPE FEPb) e Gustavo C.Gandolfi (NEPE Francisco de Assis, Araraquara, SP). Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=y_JZPpIEEZw
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e GEECX) |
Jornal Mundo Maior Acesse no link |
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Convite da Use Regional de São Paulo |
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34ª. Jornada Espírita de Rancharia, SP. Palestras virtuais. |
Canal USE Intermunicipal de Rancharia ↓ https://www.youtube.com/c/USEIntermunicipaldeRancharia
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
GEPAR- Grupo Espírita Paz, Amor e Renovação. Niterói, RJ Informes de outubro de 2022 |
Acesse aqui: https://www.gepar.org.br/so/beOEFxW3D?languageTag=pt&cid=9279d831-9ad6-4aa3-bb56-3361c1dffa22#/main
(Recebido em email de Gepar [gepar@gepar.org.br]) |
Documentário: Chico para Sempre. |
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Olá, bom dia. Como parte das ações do Ano do Chico, campanha desenvolvida pela Federação Espírita Brasileira ao longo deste ano, relembrando os 20 anos de sua desencarnação, trazemos para divulgação o documentário Chico para Sempre, que faz parte da programação de comemorações, e ainda com apoio na divulgação da FEB Cinema.
Seguimos à disposição para maiores esclarecimentos, informações, entrevistas.
Chico Para Sempre Documentário sobre vida e obra do médium mais famoso do Brasil chega aos cinemas 20 anos depois de sua morte
Vinte anos após a sua morte, o mineiro Chico Xavier tem sua vida contada no longa metragem documentário Chico Para Sempre, com direção de Wagner de Assis (Nosso Lar, Kardec, A Menina Índigo) e participação do jornalista Marcel Souto Maior, autor de uma das biografias mais bem sucedidas do médium.
O filme estreia nos cinemas no dia 13 de outubro e conta com mais de 50 entrevistas, algumas raras, relembrando não só fatos cronológicos da vida do médium mais importante do Brasil, mas principalmente traçando um painel das diversas vertentes que o acompanharam em sua vida: a mediunidade que impactou o Brasil desde os seus 17 anos, as crises com a fama, as reportagens polêmicas, o fato de ser uma celebridade de “dois mundos”, as histórias “sobrenaturais”, até o legado de sua obra literária que, hoje, já conta com 536 títulos publicados (quando morreu, em 2002, chico tinha oficialmente 412 livros).
Com participações de artistas como Ana Rosa, Wanderléia, Carlos Vereza, além de médicos e cientistas, críticos literários, historiadores, pesquisadores, outros médiuns e amigos pessoais que acompanharam por anos o médium, Chico Para Sempre apresenta momentos inéditos como o depoimento de Juselma Coelho, amiga particular que estava dentro do quarto de hospital quando uma luz sobrenatural foi captada por uma câmera que estava do lado de fora do prédio. Horas depois deste fenômeno, o testemunho da entrevistada relata como foi a “melhora súbita” de Chico. Há também entrevistas inéditas de alguns parentes diretos, que aceitaram participar do filme, como a sobrinha de Chico, Cidália Xavier.
A produção visitou as cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba e encontrou materiais que estavam num sótão durante anos – numa chuva, o local cedeu e originais, recortes de jornais e até um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para Chico Xavier estavam guardados ali por décadas. Há entrevistas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e alguns locais no exterior, como Miami e Nova York – quando o assunto é o legado internacional do médium. O filme não deixa de abordar temas polêmicos, como a questão das vidas passadas de Chico.
ASSISTA AO TRAILER 1
https://www.youtube.com/watch?v=X_d1bm6o5Y0&t=3s
FICHA TÉCNICA
Produção – Cinética Filmes Distribuição – Film Connection Distribuidora
APRESENTAM
CHICO PARA SEMPRE
DIREÇÃO E ROTEIRO WAGNER DE ASSIS
PRODUCÃO WAGNER DE ASSIS RICHARD ÁVILA
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL MARCEL SOUTO MAIOR
CONSULTORIA OCEANO VIEIRA DE MELO
PRODUÇÃO EXECUTIVA CLAUDIA CARNEVALE
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA BRUNO PETIT
EDIÇÃO LIVIA PIMENTAL LETICIA DO VALLE
EFEITOS VISUAIS ZECA ESPERANÇA
TRILHA SONORA MARCELO MANGA
Cinética Filmes 21. 3152 0340
Contato Richard Avila (distribuição) 21. 98449 6872
Instagram https://instagram.com/cineticafilmesproducoes?igshid=YmMyMTA2M2Y= Facebook https://www.facebook.com/cineticafilmeseproducoes/ Twitter @CineticaFilmes YouTube https://www.youtube.com/c/cineticafilmes
Um abraço,
(Recebido em emails de Comunicação FEB [comunicacao@febnet.org.br] e de Nazareno Feitosa) |
40º. Encontro de dirigentes e trabalhadores espíritas da região de Marília. Marília, SP |
(Informação em email de Donizete Pinheiro) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Federação Espírita do Paraná Curitiba |
ACESSE AQUI:
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UEM- União Espírita Mineira Belo Horizonte |
CLIQUE AQUI:
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FEEB- Federação Espírita do Estado da Bahia Salvador |
Acesse aqui:
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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REPUBLICAMOS COM ACRÉSCIMO DA PUBLICAÇÃO DO REFORMADOR INFORMANDO A DESENCARNAÇÃO DE AGOSTINHO P. DE SOUZA EM 11/1955 |
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Agostinho Pereira de Souza (28-11-1889 / 12-10-1955) |
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Agostinho Pereira de Souza https://www.pedrodealcantara.org/agostinho-pereira
Nascido na cidade do Porto, Portugal, aos 28 de novembro de 1889, e desencarnado no Rio de Janeiro, a 12 de outubro de 1955.
Foi um homem bafejado pela fortuna material, bem situado na vida, como justo prêmio ao seu espírito de trabalho, porém, soube empregar bem a sua fortuna, jamais a ela se escravizando, revertendo-a em benefício de seus auxiliares diretos e em obras de benemerência. No campo de suas atividades comerciais, era bastante estimado; tanto pela sua freguesia, como por seus empregados, os quais tornaram-se interessados na firma, recebendo cada um participação nos lucros de acordo com o interesse e a capacidade por eles demonstrados.
Foram seus genitores Manoel Sebastião Pereira de Souza Júnior e Dona Maria Luíza Ramos de Souza. Chegou ao Brasil com 12 anos de idade, em 1901, aportando no Rio de Janeiro disposto a vencer na vida, como efetivamente venceu, sobretudo pelo seu espírito de honestidade, enfrentando árduas lutas, sem jamais esmorecer um só momento.
O seu primeiro emprego foi na Alfaiataria "O Fonseca", na rua do Ouvidor. Depois passou por várias ouras firmas, como: "América-Japão", "Barbosa Freitas", "Camisaria Universo", "Fábrica Confiança", "O Cysne" e por fim a "Camisaria Brandão", de onde saiu para fundar a sua própria firma, "O Camiseiro", em 1º de maio de 1919. Progrediu consideravelmente, chegando a ser uma das maiores firmas no mercado de confecções de camisas no Rio de Janeiro.
Casou-se com Dona Deolinda Veloso de Souza Agostinho, de cujo consórcio nasceram seis filhos. Dona Deolinda era médium de notáveis virtudes, muito trabalhando em benefício da Doutrina dos Espíritos. Depois de um curto período de insidiosa enfermidade, deixa-o viúvo no dia 12 de outubro de 1954. Foi um grande golpe para Agostinho, que o suportou com aquela paciência nascida na Doutrina Espírita, através do conhecimento da imortalidade da alma. No primeiro aniversário da desencarnação de sua idolatrada esposa, exatamente no dia 12 de outubro de 1955, Agostinho, após rápida enfermidade, teve a ventura de se desprender do corpo físico, na maior serenidade, partindo em busca de sua doce companheira de romagem terrena, numa prova inconteste de que eram realmente almas irmãs.
O desaparecimento de Agostinho do cenário espírita do Rio de Janeiro causou grandes saudades e profunda tristeza entre os seus companheiros de trabalho. Uma perda irreparável pelo grande amor que demonstrava à causa. Espírito humanitário, dedicado ao bem, colaborava em quase todas as obras de assistência à criança e à velhice desamparadas, ajudando indiscriminadamente a quantos dele necessitassem, na razão de suas possibilidades, e usando o critério de observar a necessidade de cada um, para o devido socorro.
Agostinho Pereira de Souza tinha inabalável fé em Jesus. Passou por sérias dificuldades na vida, mas nunca se deixou abater, mesmo diante dos mais difíceis problemas; a sua fé suplantava todas as vicissitudes, certo de que Deus, o magnânimo Pai e Criador de todas as coisas, supre sempre as nossas deficiências, porque tem tudo para nos dar, desde que entremos em sintonia com Ele, através da fé, recomendada por Jesus.
Sua crença na imortalidade da alma era fundamentada na Doutrina Espírita, segundo a Codificação dada a Allan Kardec pelo Espírito Verdade. Jamais Agostinho se afastou dos postulados da Doutrina dos Espíritos. Fez parte do Conselho Superior da Federação Espírita Brasileira, era membro da diretoria do Grupo Espírita "Anthony Léon" da Tijuca, e fez parte da Fundação Marieta Gaio, ao lado de seu fundador Manoel Jorge Gaio. Por sugestão de Leopoldo Machado, depois do sucesso de uma grande promoção em sua casa comercial, procurou a direção da Associação Espírita "Obreiros do Bem", que na oportunidade pretendia construir um Hospital para Doentes Mentais. Interessou-se pela obra, doou o terreno na Rua Santa Alexandrina, no Rio Comprido, e sob sua presidência, esforço e tenacidade, coadjuvado por uma plêiade de outros dinâmicos companheiros, deu início à construção do Hospital Espírita "Pedro de Alcântara", uma obra de grande envergadura. Na sua ânsia de servir, Agostinho ainda organizou junto ao Hospital a Casa de Saúde e Maternidade "Santo Agostinho", em homenagem ao grande Agostinho do Cristianismo, de cuja personalidade herdou o nome. Esse majestoso Hospital, infelizmente, hoje já não ostenta em seu frontispício o nome Espírita; sua direção não é espírita, embora sendo propriedade da Associação Espírita "Obreiros do Bem". Os diretores e companheiros da Instituição não podem aplicar a terapêutica espírita nos doentes mentais ali internados, conforme o ideal de seu fundador e de toda a sua equipe de trabalhadores. Um médico, ex-diretor do Hospital foi ameaçado de processo, por médicos estagiários, porque aplicava um passe numa criatura obsidiada, ali internada como doente mental, sendo obrigado a abandonar suas funções de diretor do Hospital.
Falar da obra de Agostinho Pereira de Souza é um nunca acabar, pois, não houve uma só realização dentro do terreno espírita no Rio de Janeiro, que o seu nome não figurasse em primeira linha. Juntamente com Leopoldo Machado, fundou a Hora Espírita Radiofônica na antiga Rádio Transmissora. Foi um dos baluartes na realização do I Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, junto a Leopoldo Machado, Lins de Vasconcellos, Carlos Imbassahy e tantos outros. Orador fluente, tomou parte em diversas Semanas Espíritas e no constante "Ide e Pregai", por todo o antigo Distrito Federal. Escreveu vários opúsculos baseado nos seus conhecimentos doutrinários e muito ajudou Leopoldo Machado na publicação de seus livros.
Coração bondoso, calmo, comedido, temperamento cristão, Agostinho Pereira de Souza, foi reconhecidamente humilde em todas as suas realizações. Seus atos, suas atitudes, seu devotamento ã Causa Espírita, seu amor ao Divino Amigo Jesus, levaram-no a sublimes exemplificações, pregando o Evangelho não só por palavras, mas acima de tudo pelo exemplo.
LUCENA, Antônio de Souza e GODOY, Paulo Alves. Personagens do Espiritismo. Edições FEESP, 1982. 1ª edição, SP
(Biografia copiada de https://www.pedrodealcantara.org/agostinho-pereira) |
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Páginas 11 e 12 do Reformador de novembro de 1955 noticiando a desencarnação de Agostinho Pereira de Souza ocorrida no dia 12 de outubro de 1955. Fonte: Febnet |
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Porto, Portugal. Fotos Ismael Gobbo.
Porto GCTE • OTE é a segunda cidade e o quarto município mais populoso de Portugal,[2][3][4] situada no noroeste do país e capital da Área Metropolitana do Porto (NUTS III e área metropolitana), da região Norte (NUTS II) e do Distrito do Porto. A cidade é considerada uma cidade global gama.[5] O município, com 41,42 km² de área,[6] tem uma população de 237 591 habitantes (2011)[7] dentro dos seus limites administrativos, sendo subdividido em sete freguesias.[8] Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto
Em Porto, Portugal, nasceu o vulto espírita Agostinho Pereira de Souza. Leia a biografia acima.
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Sede histórica da FEB- Federação Espírita Brasileira. Rio de Janeiro, RJ. Foto Ismael Gobbo. |
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Cidade do Rio de Janeiro, 1889. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rio_de_janeiro_1889_01.jpg
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Quadro com foto de D. Pedro II exposto na Igreja de Santa Luzia. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo A família imperial freqüentou a igreja.
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Amor Infinito Problema nosso |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
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