Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 20 de outubro de 2022.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

          https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/20-10-2022.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

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Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

19-10-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/19-10-2022.htm

18-10-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/18-10-2022.htm  

17-10-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/17-10-2022.htm 

15-10-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/15-10-2022.htm  

14-10-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/14-10-2022.htm

 

                     

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/20-09-2021_arquivos/image072.jpg

A flagelação de Cristo. Óleo sobre tela de Belmiro de Almeida. Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Belmiro_de_Almeida_-_A_flagela%C3%A7%C3%A3o_de_Cristo.jpg

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/20-09-2021_arquivos/image073.jpg

Cristo carregando a cruz. Óleo sobre tela atribuido a Ticiano

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tiziano_o_giorgione,_cristo_portacroce.jpg

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/20-09-2021_arquivos/image074.png

 

 François Fénelon *. Óleo sobre tela por Joseph Vivien.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fran%C3%A7ois_de_Salignac_de_la_Mothe-F%C3%A9nelon.PNG

 

 

François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon (6 de agosto de 1651 - 7 de janeiro de 1715), também conhecido como ''o Cisne de Cambrai'', foi um teólogo católicopoeta e escritor francês, cujas ideias liberais sobre política e educação, esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa época. Pertenceu à Academia Francesa de Letras. (Wikipedia)

 

 

Vários espíritos transmitiram mensagens em mais de uma cidade ou país que,  submetidas ao principio da Concordância, foram inseridas  pelo   Codificador Allan Kardec nas obras da  Doutrina Espírita.

O espírito Fénelon, por exemplo,  em  “O Evangelho Segundo o Espiritismo”,  contribui com mensagens ditadas em  Paris, Argel, Bordéus, Lião.  

 

 

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a5/El_cuentito.jpg

Amizade. Pintura a óleo sobre tela de Petrona Vieira.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:El_cuentito.jpg

 

https://lh4.googleusercontent.com/proxy/87cnfy67Y6Tz8m4Th43QerxBI8qoSQm_leV3Q4oEmFAnKjNbUyhMK5ZrS4HKswe10ytj-Bzx5t3etauSLgJzFau95T5LUdWuzcFMtu2pLq7PvgppZAY7b7NYgrBOjLY8-yFm=s0-d

Retrato de dois amigos. Painel de Jacopo Pontormo.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Pontormo_-_Portrait_of_Two_Friends_-_WGA18109.jpg

 

                                                                                            

 

Lei do retorno

 

Paulo e sua esposa atravessavam larga avenida na cidade de São Paulo, quando perceberam os olhares estranhos de dois rapazes.

O marido pressentiu que seriam assaltados. Como não tinham como desviar o caminho, concluíram a travessia, com os corações sobressaltados.

Então, um dos rapazes se adiantou e, acenando, gritou: Olá, doutor Paulo, como vai?

Paulo, sem saber ao certo quem era, cumprimentou-o, trocou algumas palavras e seguiu em frente, aliviado por não ter ocorrido o assalto que pressentira.

Duas semanas depois, Paulo foi para a cidade do interior, onde residira anteriormente, a fim de rever familiares e amigos.

Aproveitou para visitar uma família que dele recebia auxílio continuado, há anos.

Para sua surpresa, a mãe da família logo lhe perguntou: O senhor sabia que quase foi assaltado, recentemente, em São Paulo?

Como a senhora sabe disso?

E ela continuou: Na verdade, soube pelo meu filho, que o senhor conheceu ainda rapazinho, mas que vive sozinho por aí, por opção.

Ele enveredou pelos descaminhos da vida. Esteve aqui dia desses e comentou que encontrou o senhor numa rua.

Disse que estava com um amigo e juntos se preparavam para assaltar um casal, quando reconheceu o senhor e sua esposa.

Lembrou-se de todas as vezes que o senhor e dona Estela vieram aqui em casa e o quanto nos ajudaram nesses anos todos.

Rapidamente, ele foi ao seu encontro, gritando o seu nome, para sinalizar que não devia ser assaltado, pois era conhecido.

Graças a Deus, ele não cometeu nenhum desatino contra o senhor.

Graças a Deus, respondeu Paulo. E ficou a pensar nas felizes coincidências da vida.

*   *   *

A história é verdadeira e demonstra que quem semeia o bem há de colher o bem, diante da lei de amor e justiça, que é lei de Deus.

Paulo distribuiu benefícios a uma família, em nome do auxílio ao próximo. O efeito foi receber o resultado de um coração que, mesmo em equivocados caminhos, guardava gratidão em seu íntimo.

É dessa forma que, na trajetória da vida, encontramos elos de simpatia ou desafeto, na família, na atividade profissional ou no rol das nossas relações sociais.

Alguns foram semeados nesta mesma existência. Por vezes, um ato de atenção, de cuidado, em determinado momento de vidas alheias.

Outros, são a resultante de benefícios mais distantes, de existências anteriores que tivemos neste mundo.

Isso materializa, aos nossos olhos, que nem sempre entendemos a lei de retorno, ou lei de causa e efeito, o que o Mestre de Nazaré resumiu em uma sentença:

A cada um segundo as suas obras.

É por isso que somos convidados a nos amarmos uns aos outros. O amor dissolve todos os laços das contendas do ontem, dos desafetos de há pouco.

Desse modo, transformamos elos de desamor e problemas em laços graciosos de afeto que felicitam, constroem e unem as pessoas.

Tudo até nos tornarmos, verdadeiramente, o único rebanho do Celeste Pastor.

Redação do Momento Espírita,
com base em fato.
Em 19.10.2022.

 

Escute o áudio deste texto:

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6782&stat=0

 

(Copiado de Feparana)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/OUTUBRO/03-10-2018_arquivos/image066.jpg

A Caridade. Óleo sobre tela de João Zeferino da Costa.

Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MARCO/28-03-2018_arquivos/image016.jpg

Distribuição de pão na aldeia. Óleo sobre tela por Frans van Leemputten.

Imagem/fonte:

 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Frans_van_Leemputten_-_Distribution_of_bread_in_the_village.jpg

 

 

 

No problema da dor

 

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Páginas de Fé. Lição nº 11. Página 42.

 

Para liquidar o problema da dor, ninguém deprecie a responsabilidade que lhe compete.

 O Universo é regido pela Justiça Divina e, nos tribunais do Perfeito Equilíbrio, todo sofrimento é resgate entre as criaturas, quando não seja luminosa missão de amor dos espíritos angélicos.

Para ilustrar o conceito, recordemos que as doenças no mundo requerem medidas especiais.

O embaraço gástrico pede medicação laxativa.

A arteriosclerose exige tratamento adequado.

A apendicite reclama a intercessão operatória.

A escabiose aguarda recurso balsamizante.

O carcinoma pede extirpação e limpeza.

A loucura roga amparo e insulamento.

Para a legião das moléstias comuns, surge todo um exército de especialistas e enfermeiros, socorros e intervenções.

Assim também, na Vida Espiritual, cada consciência culpada que lhe alcança os domínios pelos braços da morte, implora a assistência na farmácia da vida.

A dor é procurada como remédio valioso e a reencarnação é o caminho em que deve ser encontrada.

Quem abusou da fortuna material, pede a cooperação da extrema pobreza.

Quem relaxou a saúde, clama pela enfermidade como medida capaz de garantir-lhe o reajuste.

Quem se arrojou à delinquência, na alucinação da beleza física, pede o corpo disforme que lhe assegure o retorno à tranquilidade.

Quem aviltou a inteligência, suplica as inibições mentais do cérebro curto, como serviço indispensável à própria restauração.

Quem se valeu do poder para espalhar aflições e lágrimas, requisita a desvalia social com problemas difíceis em que lágrimas e aflições lhe regenerem o campo íntimo.

Recebe, pois o tipo de experiência que escolheste na Terra, em benefício de tua própria recuperação para Deus, sem desfalecer no trabalho que a Justiça te reservou.

Acolhe a dor e a luta por sábias instrutoras da vida e não lhes menoscabes o concurso santificante.

A sombra de ontem te procura o asilo de hoje e somente ao preço de teu sacrifício na tarefa redentora, pelo próprio dever bem cumprido, é que atingirás, valoroso e feliz, a Plena Luz de Amanhã.

 

 

(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio de Belo Horizonte, MG)

 

 

Cristo curando o paralítico no tanque de Betesda. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Curacion_del_paralitico_Murillo_1670.jpg     

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/29-10-2019_arquivos/image007.jpg

Jesus curando uma mulher enferma no sábado. Aquarela de James Tissot

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:HealWomanSabbath.jpg

 

 

 

De acordo com o Evangelho, Jesus estava ensinando em uma das sinagogas no sábado e havia uma mulher aleijada por um espírito por dezoito anos. Ela estava curvada e não conseguia se endireitar. Quando Jesus a viu, ele a chamou para frente e disse a ela:

"Mulher, você está livre de sua enfermidade."

Então ele colocou as mãos sobre ela e imediatamente ela se endireitou e louvou a Deus.

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Jesus_healing_an_infirm_woman

 

 

 

 

Quem é o trabalhador da última hora?

 

O tema “os trabalhadores da última hora”, com base em capítulo de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, foi desenvolvido por Deusa Samu, na noite do dia 18 de outubro, no “Estudo de versículos do livro “O Evangelho segundo o Espiritismo”. Em seguida houve momento para diálogo sobre o tema. Cesar Perri fez a coordenação do estudo e Pedro Nakano fez a coordenação técnica; as preces foram proferidas, na abertura por Rosana Guimarães e no encerramento por Mirna Nakano. Trata-se de programa virtual do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo, de São Paulo. As reuniões são realizadas sempre às terças-feiras, das 20h às 21h, utilizando a plataforma Google Meet, em formato on-line.

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e de GEECX)

 

 

Jornal Mundo Maior

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Conferência programada no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

Notícias do Movimento Espírita

 

Exms Senhores,

 

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência seguida de debate, subordinada ao tema "Toxicodependência: que impacto no Espírito?", com Francisco Reis, no dia 21 de Outubro de 2022, às 21H00.

Depois da conferência, teremos a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. 

 

 

Cordialmente

 

   CCE 

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

 

Lançado documentário sobre Chico Xavier nos cinemas

 

No dia 14 de outubro, cinemas de várias capitais e cidades do país começaram a exibir o documentário "Chico Para Sempre". Em São Paulo, principalmente nos cinemas de circuitos culturais.

Trata-se de longa metragem com direção de Wagner de Assis, da Cinética (filmes: Nosso Lar, Kardec) e participação do jornalista Marcel Souto Maior, autor de biografia do médium.

Com 2h20 de duração, o filme tem o roteiro centrado nas narrações de Marcel Souto Maior. A cada assunto da vida e obra de Chico Xavier é entremeando com gravações do próprio Chico, suas entrevistas e trechos de filmes sobre suas obras, introduzindo trechos de entrevistas com mais de 50 personalidades: familiares de Chico, atores, cantores, biógrafos, dirigentes e lideranças espíritas.

Entre os entrevistados: Alexandre Caldini Ana Rosa, Antonio Cesar Perri de Carvalho, Arnaldo Rocha, Carlos Alberto Braga Costa, Carlos Baccelli, Carlos Vereza, Célia Diniz, Cesar Reis, Cidália Xavier, Divaldo Pereira Franco, Dora Incontri, Elsa Rossi, Eurípedes Higino, Fábio Jr, Geraldo Lemos Neto, Guiomar Albanesi, Hebe Camargo, Heloísa Pires, Jhon Harley, Jorge Godinho, José Carlos De Lucca, Marta Antunes de Moura, Nena Galvez, Neusa Assis (Donda), Oceano Vieira de Melo, Orlando Noronha Carneiro, Renato Prieto, Saulo Cesar, Sérgio Felipe de Oliveira, Wanderléia, e outros.

(Recebido em emails  Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]  e de GEECX)

 

 

Eventos diversos. Informação em email de Elsa Rossi

Londres, Reino Unido

BOURNEMOUTH.webp

a palestra do dia 13 de Outubro está disponível no link: SSL  =   https://fb.watch/g84Q6GVdwn/

 

 

 

www.elsarossi.com

Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.☘  

 PPlease do not print this unless you really need to.

 

 

 

 

(Recebido em email de Elsa Rossi)

 

 

 34ª. Jornada Espírita de Rancharia, SP.

Palestras virtuais.

 

Canal USE Intermunicipal de Rancharia

 

https://www.youtube.com/c/USEIntermunicipaldeRancharia

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

 

40º. Encontro de dirigentes e trabalhadores espíritas da região de Marília.  Marília, SP

 

(Informação em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

ACESSE AQUI:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

 FEMAR- Federação Espírita do Maranhão

São Luis

 

Acesse aqui:

https://femar.org.br/

 

 

 

 

UEP- União Espírita Paraense

Belém

 

Acesse aqui:

https://fepiaui.org.br/

 

 

 

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                             

 

 

Amélia Izar Abujamra

(30-01-1912 / 20-10-1995)

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/04-03-2021_arquivos/image056.jpg

Amélia Izar Abujamra

 

 

Biografia elaborada por
 Dulce Lima Nobre Moço

 

D. Amélia Izar Abujamra, nascida na cidade de São João da Bocaina-SP, em 30 de janeiro de 1912, era filha de Francisco Izar e de D. Maria Izar, ambos sírios.

Veio para Araçatuba ainda menina, aqui chegando em 19 de dezembro de 1917, com seus pais e suas irmãs.

Naquele tempo, Araçatuba era apenas um distrito de Penápolis, cuja data de criação era também de dezembro daquele mesmo ano e, como ela mesma dizia: “Eu e Araçatuba nos encontramos ainda meninas e, por isso, crescemos juntas.”

Seu pai foi quem montou a primeira loja da cidade, no começo da rua Oswaldo Cruz, nº 33, e, ali, “seo” Izar vendia de tudo: tecidos, calçados e “secos e molhados”, como se dizia naquele tempo.

Em 1918, dona Amélia freqüentava a escola particular de D. Helena. Para irem à escola de D. Helena, ela e suas irmãs tinham que atravessar uma mata que ficava no lugar onde hoje se ergue a Praça Rui Barbosa.

À noite, ninguém saía de casa. As meninas tinham muito medo porque ainda não havia iluminação nas ruas.

Mais tarde, derrubaram aquela mata para ali construírem o primeiro Grupo Escolar da cidade, mas quando os alicerces já estavam prontos, seu pai e outros companheiros se cotizaram, compraram um terreno e doaram-no ao Estado. Então, nele foi construído o Grupo Escolar Cristiano Olsen, e a praça ficou livre.

Como estamos vendo, a história dessa admirável mulher se confunde com a história de Araçatuba.

Aos 12 anos de idade, dona Amélia foi para o Colégio Sant’Ana, em São Paulo, onde ficou interna por quatro anos. Aos 16 anos, volta novamente para a capital onde estuda durante outros quatro.

Na época da Revolução Constitucionalista, em 1932, agora já em Araçatuba, trabalhou pelos soldados revolucionários que vinham de Mato Grosso e que por todos eram ajudados.

Uns cozinhavam, outros costuravam e ainda outros arrecadavam cigarros, sabonetes e agasalhos para os bravos voluntários que lutavam pela Constituição, que veio em 1934.

Neste mesmo ano, dona Amélia começou a trabalhar na Prefeitura e, no ano seguinte, em 1935, foi nomeada para o cargo de terceira escriturária, sempre na secção da Receita Pública, onde atendia aos contribuintes, sempre com a mesma atenção e sem nunca haver discriminado ninguém.

Muitas vezes, ali chegava um velhinho, sem qualquer informação e com sua casinha no “executivo”. Então, dona Amélia reunia os companheiros de trabalho e se cotizavam para saldar as dívidas e salvar a casinha ameaçada e ainda tomavam outras providências junto aos cartórios da cidade.

Pelos seus préstimos e pela sua influência, muitas pessoas não perderam suas pequenas casas...

Muitos nem sabiam o que era a “cobrança-executiva” e lhe pediam humildes: “Dona Amélia, não deixa o “seo zé cutivo” tomar minha casinha. No fim do mês venho pagar”.

Pela sua retidão de caráter e méritos profissionais, passou a ser auxiliar de contador e, depois, Chefe da Receita Pública, cargo em que se aposentou em 1962.

D. Amélia foi a primeira funcionária do sexo feminino no serviço municipal. Por isso, era alvo da curiosidade dos rapazes da época, que diziam: “uma mulher no meio de tantos homens?”

Mas ela não se incomodava e seguia à frente com seu trabalho, procurando equilibrar o orçamento do município, e, às vezes, até com um “superavit”.

Em 02 de julho de 1936, com 24 anos, D. Amélia casou-se com o Sr. Milhem Abujamra, que também foi pioneiro em Araçatuba, havendo aqui chegado por volta de 1930, onde muito trabalhou pelas casas assistenciais da cidade.

Tiveram três filhos: Salim Pedro Abujamra, médico de saudosa memória; Sérgio Paulo Abujamra, engenheiro que prestou serviços à N.O.B, e Solange Abujamra Nascimento, assistente social, residente em Campinas. Todos casados e lhe deram netos muito queridos.

Dona Amélia tinha um problema de vista, de nascimento, que a obrigava a usar lentes grossas e pesadas. No entanto, isso não a impedia de ver através dessas lentes que disfarçavam seus olhos claros e brilhantes, onde sempre se via estampada aquela alegria inconfundível, fruto da sua confiança em Deus e consciente da necessidade de se amar ao próximo e de por ele trabalhar para diminuir-lhe a carência. Como sempre dizia: “o carente é carente de tudo, principalmente de amor”.

Assim pensando, D. Amélia não media esforços para socorrer os necessitados, oferecendo-lhes, antes de tudo, compreensão, solidariedade e amor, em um longo período que abrangeu nada menos que as gestões de dezesseis prefeitos que lhe souberam compreender e valorizar o trabalho e o seu ideal.

Ao lado de seu marido Sr. Milhem Abujamra, e de outros companheiros igualmente valorosos, em 1943, D. Amélia já havia participado da fundação da Aliança Espírita “Varas da Videira”, onde funcionava um Clube de Mães, que, com algumas adaptações, funciona até hoje, atendendo às mães carentes.

Seu marido pertenceu à diretoria que construiu o “Lar Espírita de Menores”, na sede da União Assistencial Espírita de Araçatuba- U.A.E.A, e o casal muito trabalhou por aquela Instituição.

Mesmo depois do desencarne de seu marido, dona Amélia continuou a prestigiar a U.A.E.A, participando e incentivando a construção do Centro Espírita “Casa do Caminho” e da Casa da Sopa “Natal Drigo”, ali sediados.

Lembrava-se ela, com muita alegria, de haver participado, nas suas férias escolares, ainda mocinha, das quermesses para a construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, quando a capela de Santo Onofre já não mais comportava o povo.

Aposentada em 1962, soube transformar sua aposentadoria em mais uma oportunidade de trabalho, agora, voluntário.

A FAPS- Fundação Araçatubense de Promoção Social, criada pelo Decreto nº 1227/66, no dia 28 de abril de 1966, visava coordenar e apoiar todas as casas assistenciais da cidade. Dona Amélia foi uma das suas fundadoras ao lado de outros nomes de destaque e sempre esteve ligada à FAPS.

A partir de 1974, foi eleita presidente da FAPS, cargo em que esteve até a extinção da mesma em 1993, portanto, durante quase vinte anos.

As atividades da FAPS se faziam notar tanto no aspecto preventivo, como no assistencial. As campanhas se estendiam pelo ano todo, atendendo as obras sociais da cidade, simplicando-lhes o trabalho e ampliando a eficiência de cada uma.

Eram feitas campanhas do agasalho, de Natal, do cobertor, de gêneros alimentícios, da flanela e das fraldas para os Clubes de Mães, da arrecadação de material para a construção de moradia e outras.

A FAPS distribuía remédios, óculos, mediante receitas médicas, além do carinho e da compreensão de sua Presidente e demais funcionários.

Com a perua da FAPS, dona Amélia saía com um ou dois funcionários, recolhendo mendigos das ruas, principalmente da Praça Rui Barbosa e da Rua Marechal Deodoro, onde, hoje, encontramos o “calçadão”, levando-os para as casas assistenciais que podiam recebê-los. Ali eles eram higienizados e alimentados até que pudessem ser encaminhados.

Muitos reagiam, preferindo ficar mendigando, mas eram levados assim mesmo; outros, aceitavam e, agradecidos, a ajuda que lhes “caía do céu”.

O programa de trabalho da FAPS era dividido em cinco grandes projetos: o do atendimento dispensarial, o da ronda diurna, o de construção de casas próprias, o de Clube de Mães e o de Saneamento Básico. A FAPS chegou a ter 4.600 famílias cadastradas.

Pela abrangência desse programa, podemos avaliar a extensão do trabalho que dona Amélia tinha pela frente. Somente uma pessoa com a sua coragem, o seu discernimento e principalmente com sua fé em Deus poderia realizá-lo com eficiência e tamanho êxito.

Em 06 de setembro de 1981, a Câmara Municipal de Araçatuba conferiu-lhe o título de “Cidadã Araçatubense”, segundo projeto apresentado pelo vereador Valdivino dos Santos, pelos relevantes serviços prestados à comunidade, em favor dos mais necessitados, sendo ela uma das maiores incentivadoras da FAPS.

Sem nunca negligenciar atenção e carinho aos amigos, parentes e companheiros de trabalho, por haver sido esposa dedicada, mãe e avó sempre amorosa, dona Amélia honrou sua carreira profissional como Funcionária Pública Municipal, e, depois, seu trabalho voluntário na FAPS, onde soube doar o seu amor, sem aguardar remuneração nem recompensa de qualquer espécie.

Talvez tenha sido este o trabalho que mais tenha se identificado com o seu modo de ser: ajudar apenas pelo indefinível prazer de servir, o que caracteriza o espírito do verdadeiro cristão.

Depois de uma vida tão rica e cheia de exemplos nobilitantes, dona Amélia Iuzar Abujamra desencarnou em 20 de outubro de 1995, deixando saudades entre todos os que a conheceram e amaram.

Reconhecendo mais uma vez seu trabalho em benefício dos mais carentes, a Câmara Municipal de Araçatuba, acatando o projeto do vereador Hélio Corrêa, decretou no dia 26 de fevereiro de 1996:

“Artigo 1º - Fica denominado “Amélia Izar Abujamra”o Fundo Social de Solidariedade do Município de Araçatuba.

Artigo 2º Este Decreto-Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação”.

Mulher admirável, seria impossível conhecê-la e não amá-la!...

 

(Texto copiado de 

http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/amelia_izar_abujamra.htm

 

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/04-03-2021_arquivos/image057.jpg

 

D. Amélia na Prefeitura.

Imagem do livro Obra de Vultos. Volume II

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/04-03-2021_arquivos/image058.jpg

 

Milhem e dona Amélia na extrema direita.

A partir da esquerda: Salim Pedro, a esposa Silvia e o filho Pedro Augusto, Sérgio Paulo e Solange.

 

 

 

Amor Infinito

Auxiliemos sempre

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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