Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 22 de outubro de 2022. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/22-10-2022.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
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Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
21-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/21-10-2022.htm 20-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/20-10-2022.htm 19-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/19-10-2022.htm 18-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/18-10-2022.htm 17-10-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/OUTUBRO/17-10-2022.htm
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O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
Cura do leproso. Óleo sobre tela de Niels Larsen Stevns Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Niels_Larsen_Stevns-_Spedalske.jpg
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Não saiba a mão esquerda o que dá a direita. Foto: Ismael Gobbo
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Caridade aliviando aflições. Quadro de Thomas Gainsborough Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charity_relieving_Distress.jpg
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Cristo e o jovem rico. 1889. Pintura de Heinrich Hoffman. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg
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Apenas um sorriso |
Tudo aconteceu na feira livre da cidade, onde eram disponibilizadas frutas, legumes, especiarias, grãos e produtos coloniais. As barracas se alinhavam umas ao lado das outras e o movimento era intenso. Algumas pessoas se concentravam naquelas que ofertavam pastéis ou pequenos lanches para consumo local. Entre tantas pessoas, de repente, uma senhora se pôs a chorar. E o fez em tão altos brados, quase a gritar, que atraiu a atenção de muitos, que a rodearam. Sua bolsa estava aberta e o dinheiro para as compras sumira. Entre lágrimas, ela explicou que trabalhava em casa de uma família, nas proximidades. Viera para as compras, conforme o fazia semanalmente. Não sabia se fora roubada ou se fora descuidada e o dinheiro caíra da bolsa, que descobrira aberta. Lamentava-se, sem parar, porque dizia que jamais seus patrões acreditariam que ela perdera o que lhe fora dado para adquirir as provisões para a família. Então, um garotinho se aproximou e mostrou um rolo de notas. Aqui está o seu dinheiro. Achei no chão, ali atrás. - Falou ele. Era um menino, desses que costumamos ver nas ruas. E os olhares que se voltaram para ele, variavam da acusação de furto à incredulidade do achado. Fosse como fosse, a senhora secou as lágrimas, tomou as notas nas mãos e disse, agradecida: Salvou meu dia e meu emprego, garoto. Sinto muito não poder lhe dar uma gratificação porque nenhum centavo desse valor me pertence. Não precisa, foi a resposta espontânea do menino, nem um pouco incomodado com os olhares desconfiados, que continuavam sobre ele. E completou: A senhora já me agradeceu. Está sorrindo. Em seguida, rapidamente, da mesma forma que surgira, desapareceu entre as barracas e as pessoas. * * * A preciosidade de um sorriso. Para um menino simples, essa gratificação lhe encheu a alma. Para cada um de nós, quanto pode significar um sorriso? Quando nos encontramos constrangidos ante um equívoco cometido, e percebemos que alguém nos sorri, sentimo-nos amparados. É como se aquela pessoa, mesmo não estando próxima, esteja a nos dizer: Não se preocupe. Todos nos equivocamos, vez ou outra. Ou talvez queira dizer: Tenha calma. Ninguém nem percebeu seu pequeno ato falho. Um sorriso. Quando desembarcamos no aeroporto ou na rodoviária, é acolhedor descobrirmos um rosto amigo que se destaca na multidão e nos sorria. Sentimo-nos, de imediato, bem-vindos e seguros. Um sorriso. Quebra o gelo da antipatia, rompe o silêncio do constrangimento. Pode significar um perdão, um acolhimento. Uma comemoração, um triunfo. Um momento inigualável de alegria. Permitamo-nos sorrir mais. Ofertemos nosso sorriso, a cada manhã, quando nos despedimos para ir à escola, ao trabalho. Ofertemos nosso sorriso a quem retorna ao lar, depois do dia exaustivo. A quem está no leito, enfermo. A quem nos aguarda a visita, para preencher sua solidão. Um sorriso. Um pouco mais de uma dúzia de músculos acionados para essa gentileza. E os benefícios se refletem em nós, para nós e para quem nos esteja próximo. Não nos cansemos de sorrir. Redação do Momento
Espírita
Escute o áudio deste texto: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6784&stat=0
(Copiado de Feparana) |
A garota sorridente. Imitador anônimo de Johannes Vermeer. Óleo sobre tela. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Smiling_girl_(Fake_Vermeer).jpg |
Pescador risonho. Óleo sobre tela de Frans Hals. Fonte/fotografo: Foto da ilustração nº. 24 em Frans Hals, por Christopher Wright, Phaidon Press, 1977, ISBN: 0714817503 / 0-7148-1750-3 Copiado de: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Frans_Hals_-_fisher_boy_Burgsteinfurt.jpg |
Retrato de uma mulher sentada com um lenço. Pintura a óleo de Carel Fabritius. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Portrait_of_a_Seated_Woman_with_a_Handkerchief.jpg |
Ciência e vida |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Paz e Renovação. Lição nº 06. Página 27.
No mundo, possuímos centrais elétricas que asseguram a iluminação de grandes cidades. Impossível, no entanto, olvidar os milhões de criaturas que ainda se debatem nas trevas da ignorância. Dispomos de usinas poderosas que gera força indispensável à manutenção do trabalho em largas faixas do Globo. Forçoso lembrar, porém, que surpreendemos, em toda parte, legiões de pessoas tombadas em desânimo ou desespero, a caminho da criminalidade ou do suicídio, à míngua de energia espiritual. Realizamos, com êxito, a ablação de tumores malignos. Necessário, todavia, observar que ainda não sabemos como impedir a formação dos quistos de ódio que infelicitam as almas. Construímos palácios de moradia com todos os apetrechos da civilização. Imperioso, entretanto, anotar que em nenhuma época do passado, tivemos que facear tantos processos de angústia e de obsessão. Num átimo, escutamos essa ou aquela mensagem, expedida sem fio, de ponta a ponta do Planeta. Quase sempre, contudo, ignoramos de que modo ouvir, com serenidade e proveito, as queixas do próximo em sofrimento. Transita-se agora da Terra para a Lua, ultrapassando-se as barreiras da gravitação. No entanto, muito de raro em raro, aprendemos a superar as trincheiras da indiferença ou da aversão para viajar de uma casa para outra ou de nossa alma para outra alma, a serviço da paz. Ciência e vida; bendita seja a inteligência que esculpe as técnicas avançadas do progresso, responsáveis pelas novas facilidades humanas, entretanto, é preciso reconhecer que sem Jesus Cristo aplicado à nossa própria vida, estaremos sempre andrajosos e famintos de coração.
(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio de Belo Horizonte, MG)
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Usina hidrelétrica de Ilha Solteira. Foto: Ismael Gobbo |
O Bom Pastor. Pintura de Bernhard Plockhorst. Imagem/fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a7/Bernhard_Plockhorst_-_Good_Shephard.jpg
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Palestra em homenagem à obra de Kardec |
O Centro Espírita União, de São Paulo, anualmente promove durante o mês de outubro, um ciclo de palestras sobre Kardec. Na noite do dia 17 de outubro, Antonio Cesar Perri de Carvalho desenvolveu tema sobre “As obras Kardec e a atualidade”. Nesse Centro, fundado por inspiração e com apoio de Chico Xavier, mantém um espaço com exposição interna sobre o médium. Entre outros, estavam presentes Roseli e José Francisco, filhos de Francisco e Nena Galves e Valkíria. Acesse pelo link:
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e de GEECX) |
Esclarecimentos – Como Chico Xavier vivenciava períodos eleitorais |
A dirigente Nena Galves, de São Paulo, comentou as propaladas manifestações de Chico Xavier sobre candidatos que têm circulado pelas redes sociais. A conhecida dirigente paulista questiona as aludidas manifestações e chama atenção para a coerência da vivência respeitosa e prudente, para o linguajar e forma como o médium sempre se expressava. Nena Galves, amiga de Chico Xavier durante várias décadas e hospedeira do médium em São Paulo, autora de livros sobre o vulto, pronunciou-se no programa “Plantão de Respostas”, do Centro Espírita União, de São Paulo, no dia 19/10/22, disponível no You Tube. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=6LPXOIPBYlA
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e de GEECX) |
NOTA DA FEB AO MOVIMENTO ESPÍRITA BRASILEIRO |
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O E-BOOK “ÂNCORAS DE LUZ” É A NOVA PUBLICAÇÃO DA EVOC |
Foi publicado nesta quinta-feira, dia 20, o mais novo lançamento da EVOC – Editora Virtual O Consolador. A obra, publicada no formato digital, é de autoria do médium e escritor Eurípedes Kühl, de Ribeirão Preto (SP). Trata-se da décima quarta obra de autoria de Eurípedes Kühl publicada exclusivamente no formato digital pela mesma editora. Um dos mais assíduos colaboradores da revista O CONSOLADOR e da EVOC, Eurípedes Kühl, natural de Igarapava, estado de São Paulo, nasceu em 1934. Casado em 1961 com Lucy Câmara Kühl, é pai de dois filhos. Bacharel em Administração de Empresas e Economia, serviu como Oficial do Exército brasileiro, atualmente reformado. Médium psicógrafo e escritor, tem trinta e três livros espíritas publicados: quatorze livros são de autores espirituais e os outros dezenove de sua própria lavra. Os direitos autorais de todos foram cedidos a entidades assistenciais. O e-book “Âncoras de Luz” traz textos com mensagens fraternas de diversos autores espirituais. Mensagens de amparo, esclarecimento, esperança são sempre atuais para todas as pessoas, para todos os espíritos, principalmente em tempos mais conturbados como os de hoje. Sabe-se que tudo é observado e cuidado e do Alto sempre vem o amparo necessário, amparo, tantas vezes, pelas palavras que nos acalmam, direcionam e fortalecem para a continuação na estrada. Estas mensagens podem ser lidas diariamente e comparar-se às gotas de orvalho que gotejam com delicadeza nas folhas necessitadas e passam carinhosamente a hidratá-las. Estas mensagens desejam mostrar aos corações que há sempre um novo caminho com mais amor, paz, alegria e vida, ou seja, que a luz de Deus sempre está presente. A capa da obra foi gentilmente concebida e elaborada pela designer gráfica Maria Líria de Souza Cortegoso, de Londrina (PR). O e-book, assim como ocorre com todas as publicações da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente. Para acessá-lo, clique aqui: http://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Ancora.pdf
Astolfo O. de Oliveira Filho Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [aoofilho@gmail.com]) |
Continuidade da 45ª Jornada de Confraternização Espírita de Assis - Palestra realizada em 10/09/2022 |
Assistir ↓ https://www.youtube.com/watch?v=wlHdfglddyo&ab_
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Jornal Mundo Maior Acesse no link |
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:
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Eventos diversos. Informação em email de Elsa Rossi Londres, Reino Unido |
a palestra do dia 13 de Outubro está disponível no link: SSL = https://fb.watch/g84Q6GVdwn/
Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.☘️ PPlease do not print this unless you really need to.
(Recebido em email de Elsa Rossi) |
34ª. Jornada Espírita de Rancharia, SP. Palestras virtuais. |
Canal USE Intermunicipal de Rancharia ↓ https://www.youtube.com/c/USEIntermunicipaldeRancharia
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
40º. Encontro de dirigentes e trabalhadores espíritas da região de Marília. Marília, SP |
(Informação em email de Donizete Pinheiro) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Federação Espírita do Paraná Curitiba |
ACESSE AQUI:
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FEAP- Federação Espírita ao Amapá Macapá |
Acesse aqui: https://web.facebook.com/federacaoespiritadoamapa/?_rdc=1&_rdr
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Federação Espírita Roraimense- FER Boa Vista |
Acesse aqui: https://web.facebook.com/comunicafer/?_rdc=1&_rdr
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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“Fake news” nos contatos espíritas |
Antonio Cesar Perri de Carvalho No mundo de provas e expiações em que vivemos predominam os contrastes e, naturalmente, há uma grande diversidade nos níveis de compreensão, de vivência e de conhecimento nas diversas áreas. Ao longo de várias décadas de vida, nunca convivemos com um ambiente de aguçado radicalismo, com nuances de ódio, e divulgação de mensagens adulteradas, como o cenário atual de nosso país. Sem dúvida, essa situação foi favorecida pela amplidão dos meios de comunicação, principalmente pelas redes sociais propiciadas pela internet. Evidentemente que a censura e o controle de opiniões não é cabível no ambiente democrático. Sem entrarmos na questão da proliferação de “fake news” patrocinadas por envolvidos na política partidária e com interesses eleitorais, preocupa-nos a maneira como espíritas estão empregando as redes sociais. Parece que vários estariam entrando nessa “onda”. Em muitos casos, na realidade, com base na expectativa de um comportamento coerente com os princípios espíritas não se diferenciariam da massa predominante. Até Chico Xavier foi utilizado em manipulações que nitidamente não condizem com o perfil do notável vulto espírita. Frente a esse cenário confuso, torna-se cabível um reestudo do conteúdo da 3a parte de "O Livro dos Espíritos", focalizando as "Leis morais". E, sem dúvida, o desdobramento temático que Allan Kardec efetivou em "O Evangelho segundo o Espiritismo". Essas duas obras básicas do Espiritismo explicitam princípios que devem servir de roteiro para todos nós, os espíritas. Inclusive com a anotação de Kardec, nessa última obra, de que "reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más” (Cap. XVII, item 4). Isso posto, cabe a reflexão para subsidiar o livre arbítrio de cada um: como reagir frente a riscos, intrigas, maledicências e várias formas de manipulação social? É hora de se aumentar os cuidados de prévia análise e de muita prudência antes de se “compartilhar” mensagens das redes sociais. Seria lícito em respeito aos direitos autoral e moral de obras e textos, extrairmos trechos e os empregarmos descontextualizados da forma e momentos em que foram elaborados? Se devemos exercitar o respeito ao próximo, surgem algumas reflexões: como compreender as opiniões e posições das pessoas? Como se evitar tendências ultrapassadas de doutrinação e de controle? Como analisar textos e notícias à luz dos princípios espíritas? Como não ferirmos a individualidade das pessoas e não realizarmos a invasão da privacidade? Como evitarmos a disseminação de comentários sensacionalistas? Como contribuir com esclarecimentos coerentes com a análise cristã e espírita? Como manter uma postura prudente e de bom senso? Enfim, como contribuir com o bem estar psicológico e espiritual do próximo e da sociedade? A nosso ver essas reflexões são cabíveis no cenário conturbado que estamos vivendo, para se favorecer o emprego lúcido e prudente do livre arbítrio. O roteiro a ser seguido demanda tempo para o processo educativo. Para essa nossa longa caminhada, Allan Kardec é claro em “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós” é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua.” (Cap. XI, item 4). DE: http://grupochicoxavier.com.br/fake-news-nos-contatos-espiritas/
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e de GEECX) |
Irma de Castro Rocha (MEIMEI) (22-10-1922 / 01-10-1946) |
Meimei. Imagem/fonte: https://www.uemmg.org.br/biografias/irma-de-castro-rocha-meimei
Irma de Castro Rocha nasceu na cidade de Mateus Leme, Minas Gerais, às 7h30 da manhã do dia 22 de outubro de 1922. Filha do agente ferroviário Adolfo Castro e de Mariana Castro, teve quatro irmãos: Carmem, Ruth, Danilo e Alaíde. Aos dois anos de idade, sua família transferiu-se para Itaúna/MG, e aos cinco anos, ficou órfã de pai. Sua infância foi a de uma criança pobre, mas era extremamente modesta e de espírito elevado. Desde criança, era diferente de todos pela sua beleza física e por sua inteligência notável. Era alegre, comunicativa, espirituosa, espontânea e cativava a todos que com que convivia. Irma cursou com facilidade o ensino primário, matriculando-se, para dar sequência aos seus estudos, na Escola Normal de Itaúna (atual Colégio Estadual). Sua vida seria marcada pela moléstia que sempre a perseguia desde a infância (nefrite crônica), que se manifestou mais acentuadamente na época em que cursava com brilhantismo o 2º Ano Normal. Era considerada a primeira aluna da classe, mas teve que abandonar os estudos. Muito inteligente e ávida de conhecimentos, foi apurando sua cultura através de boa leitura, importante fonte de refinamento do seu espírito. Na flor de seus 17 anos, Irma de Castro tornou-se uma bela morena clara, alta, com 1,70m de altura e cabelos negros, ondulados e compridos, grandes olhos negros bastante expressivos e vivazes. Aos 20 anos, mudou-se com sua irmã Alaíde para Belo Horizonte. Foi onde conheceu Arnaldo Rocha (então ateu), de quem se tornou grande amiga e, no futuro, esposa. Casaram-se na igreja de São José, matriz de Belo Horizonte, em 10 de junho de 1942. Na saída da igreja, o casal e os convidados viveram uma cena inesquecível. Depararam-se com um mendigo, arrastando-se pelo chão, sujo, maltrapilho e malcheiroso. Este pediu-lhes uma esmola e Meimei, inesperadamente, volta-se para o andarilho; sensibilizada pela sua condição, ela lhe diz que nada têm, pois acabam de sair da cerimônia de casamento. A noiva, então, entrega o buquê ao pedinte e beija-lhe a testa. Os olhos dela ficaram marejados de lágrimas. APELIDO A carinhosa expressão familiar foi adotada pelo casal Arnaldo Rocha e Irma de Castro Rocha a partir da leitura que fizeram do livro Momentos de Pequim, do escritor sino-americano Lin Yutang. Ao final do livro, encontram o significado para o verbete Meimei: “Noiva Querida” ou “A Bem-Amada”, que a irmã Ruth preferia adaptar para “Amor Puro”. Este apelido ficara em segredo entre o casal, mas, após o desencarne da esposa, esta passa a tratar o seu ex-consorte por “Meu Meimei”. LIGAÇÃO COM ARNALDO Irma de Castro Rocha não foi espírita na acepção da palavra, pois foi criada na Religião Católica. Ela o era, porém, pela prática de alguns princípios da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tais como caridade, benevolência, mediunidade, além de uma conduta moral ilibada. Meimei tinha mediunidade clarividente, conversava com os espíritos e relembrava cenas do passado. Segundo Arnaldo Rocha, era comum vê-la, por exemplo, lendo um livro e, de repente, ficar com o olhar perdido no tempo. Nesses instantes, Arnaldo olhava-a de lado e pensava: “Está delirando”. Algumas vezes, ela afirmava: “Naldinho, vejo cenas, e nós estamos dentro delas; aconteceu em determinada época na cidade...”. Arnaldo, à época materialista, não sabendo como lidar com esses assuntos, cortava o diálogo, afirmando: “Deixa isso de lado, pois quem morre deixa de existir”. Apesar do pouco tempo de casados, o casal foi muito feliz. Ela tinha muito ciúme do seu “cigano”. Esse cuidado por parte dela era devido ao passado complicado do marido. De acordo com Chico Xavier, Meimei vinha auxiliando Arnaldo na caminhada evolutiva há muitos séculos, por isso a sua acuidade em adocicar os momentos mais difíceis e alegrar ainda mais os instantes de ventura. A amizade entre o casal, projetando juras de eterno amor, teve início por volta do século VIII a.C. Um general do império Assírio e Babilônico, de nome Beb Alib, ficou conhecendo Mabi, bela princesa, salvando-a da perseguição de um leão faminto. Foi Meimei quem relatou a história, confirmada depois por Chico Xavier e traduzida, inconscientemente, pelo escritor e ex-presidente da União Espírita Mineira, Camilo Rodrigues Chaves, no livro Semíramis. Essas reminiscências de Meimei eram tão comuns que, além desse fato contido no livro citado, há, também, uma referência à personagem Blandina (Meimei), no livro “Ave, Cristo!”. Segundo relato de Arnaldo, Chico passou um determinado capítulo do livro para que ele avaliasse. À medida que lia, lágrimas escorriam por suas faces. Ao final da leitura, Arnaldo disse para Chico: “Já conheço esse trecho!”. Chico arrematou: “Meimei lhe contou, né?”. Nesse romance de Emmanuel, Blandina teria sido filha de Taciano Varro (Arnaldo Rocha), definindo a necessidade do reencontro de corações com vista à evolução espiritual. Já Arnaldo Rocha narra um fato muito importante no redirecionamento de sua vida. No romance “Ave, Cristo!”, que se desenvolve na antiga Gália Lugdunense, encontra-se um diálogo entre os personagens Taciano Varro (Arnaldo Rocha) e Lívia (Chico Xavier), no qual as notas do Evangelho sublimam as aspirações humanas. Lívia consola Taciano, afirmando que “no futuro encontrar-nos-emos em Blandina”. Essa profecia realizou-se mais ou menos 1600 anos depois, na Avenida Santos Dumont, em Belo Horizonte, no encontro “casual” entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, após o qual Arnaldo, materialista convicto, deixa cair as ‘escamas’ que lhe toldavam a visão espiritual. ENFERMIDADE E DESENCARNE Logo após o casamento, Meimei apresentou problemas nas amídalas - coisa que lhe era peculiar na infância. Ao operar-se, ficou um pequeno pedaço da amídala, que originou todo o seu drama. Seu organismo passou a ser minado pela infecção e todo tratamento foi inútil. Vieram complicações renais (nefrite), que depois se transformaram em glomerulonefrite, pressão alta e necrose nos rins, além de perturbações hipertensivas arterial e craniana. Motivado pelo estado hipertensivo de deslocamento das pupilas-cristalino e, com a marcha da enfermidade, Meimei ia perdendo a visão. Nos dias em que precederam o seu desencarne já estava completamente cega. Em seus derradeiros dias de vida terrena, ela começou a ter visões. Falava da avó Mariana, que vinha visitá-la e que em breve iria levá-la para viajar pela Alba dos céus. Depois de muitos anos veio, a confirmação através de Chico Xavier. Arnaldo recebe do médium amigo, em primeira mão, o livro Entre a Terra e o Céu, ditado por André Luiz, no qual encontra uma trabalhadora do Mundo Espiritual, Blandina, vivendo no Lar da Bênção, junto com sua Vovó Mariana, cuidando de crianças. Em determinado trecho, Blandina revela um pouco da sua vida terrena junto ao consorte amado. Memei desencarnou na madrugada de 1º de outubro de 1946, com 24 anos, após acordar vomitando sangue, devido a um edema agudo de pulmão. O marido sai desesperado em busca de médico, pois não tinham telefone e, ao voltar, encontra o corpo físico da amada sem vida. PÓS-DESENCARNE Arnaldo Rocha, agora viúvo, continuava a não acreditar em Deus. Foi convidado a uma sessão espírita a que compareceu com muito esforço e descrença. Ao retornar, sua mãe lhe emprestou “O Livro dos Espíritos”, que leu desordenada e desatenciosamente. Seu irmão deu-lhe o livro “O Problema do Ser do Destino e da Dor”, de Léon Denis, que leu em conjunto com o livro de sua mãe. Passou a se interessar pelos temas, sem, no entanto acreditar em Deus. Passando a viajar permanentemente a Pedro Leopoldo, berço da simplicidade da família Xavier, recebeu de Meimei, sua querida esposa, as mais belas missivas através da psicografia e da clarividência de Chico Xavier. Arnaldo tornou-se espírita e fundou o Centro Espírita Meimei. Depois daquele encontro, que marcou o cumprimento da profecia de Lívia e Taciano Varro, Arnaldo, o jovem incauto e materialista recebeu consolo para suas dores; presentes do céu foram materializados para dirimir sua solidão; pelas evidências do sobrenatural, incentivos nasceram para o estudo da Doutrina Espírita, surgindo, por consequência, novos amigos que indicaram ao jovem viúvo um caminho diferente das conquistas na Terra. Trabalhador e conselheiro da União Espírita Mineira desde 1946, Arnaldo Rocha foi inseparável amigo de Chico Xavier. Organizador dos livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além” (FEB), e coautor do livro “Chico, Diálogos e Recordações” (UEM).
Fontes: Carlos Alberto Braga Costa, em “O Espírita Mineiro”, nº 295; www.viafanzine.jor.br/meimei.htm (Copiado de https://www.uemmg.org.br/biografias/irma-de-castro-rocha-meimei) |
Amor Infinito Auxiliemos sempre |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
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