Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sexta-feira, 07 de abril de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
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3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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A lição da vigilância |
Livro Boa Nova FEB Do livro Boa Nova; ditado pelo espírito Humberto de Campos e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier. Editora: FEB
Maria de Magdala ouvira as pregações do Evangelho do Reino, não longe da vila principesca onde vivia entregue a prazeres, em companhia de patrícios romanos, e tomara-se de admiração profunda pelo Messias. Que novo amor era aquele apregoado aos pescadores singelos por lábios tão divinos? Até ali, caminhara ela sobre as rosas rubras do desejo, embriagando-se com o vinho de condenáveis alegrias. No entanto, seu coração estava sequioso e em desalento. Jovem e formosa, emancipara-se dos preconceitos férreos de sua raça; sua beleza lhe escravizara aos caprichos de mulher os mais ardentes admiradores; mas seu espírito tinha fome de amor. O profeta nazareno havia plantado em sua alma novos pensamentos Depois que lhe ouvira a palavra, observou que as facilidades da vida lhe traziam agora um tédio mortal ao espírito sensível. As músicas voluptuosas não encontravam eco em seu íntimo, os enfeites romanos de sua habitação se tornaram áridos e tristes. Maria chorou longamente, embora não compreendesse ainda o que pleiteava o profeta desconhecido. Entretanto, seu convite amoroso parecia ressoar-lhe nas fibras mais sensíveis de mulher. Jesus chamava os homens para uma vida nova. Decorrida uma noite de grandes meditações e antes do famoso banquete em Naim, onde ela ungiria publicamente os pés de Jesus com os bálsamos perfumados de seu afeto, notou-se que uma barca tranqüila conduzia a pecadora a Cafarnaum. Dispusera-se a procurar o Messias, após muitas hesitações. Como a receberia o Senhor, na residência de Simão? Seus conterrâneos nunca lhe haviam perdoado o abandono do lar e a vida de aventuras. Para todos, era ela a mulher perdida que teria de encontrar a lapidação na praça pública. Sua consciência, porém, lhe pedia que fosse. Jesus tratava a multidão com especial carinho. Jamais lhe observara qualquer expressão de desprezo para com as numerosas mulheres de vida equívoca que o cercavam. Além disso, sentia-se seduzida pela sua generosidade. Se possível, desejaria trabalhar na execução de suas idéias puras e redentoras. Propunha-se a amar, como Jesus amava, sentir com os seus sentimentos sublimes. Se necessário, saberia renunciar a tudo. Que lhe valiam as jóias, as flores raras, os banquetes suntuosos, se, ao fim de tudo isso, conservava a sua sede de amor?!... Envolvida por esses pensamentos profundos, Maria de Magdala penetrou o umbral da humilde residência de Simão Pedro, onde Jesus parecia esperá-la, tal a bondade com que a recebeu num grande sorriso. A recém-chegada sentou-se com indefinível emoção a estrangular-lhe o peito.
***
Vencendo, porém, as suas mais fortes impressões, assim falou, em voz súplice, feitas as primeiras saudações: — Senhor, ouvi a vossa palavra consoladora e venho ao vosso encontro!... Tendes a clarividência do Céu e podeis adivinhar como tenho vivido! Sou uma filha do pecado. Todos me condenam. Entretanto, Mestre, observai como tenho sede do verdadeiro amor!... Minha existência, como todos os prazeres, tem sido estéril e amargurada... As primeiras lágrimas lhe borbulharam dos olhos, enquanto Jesus a contemplava, com bondade infinita. Ela, porém, continuou: — Ouvi o vosso amoroso convite ao Evangelho! Desejava ser das vossas ovelhas, mas, será que Deus me aceitaria? O Profeta nazareno fitou-a, enternecido, sondando as profundezas de seu pensamento, e respondeu, bondoso: — Maria, levanta os olhos para o céu e regozija-te no caminho, porque escutaste a Boa Nova do Reino e Deus te abençoa as alegrias! Acaso, poderias pensar que alguém no mundo estivesse condenado ao pecado eterno? Onde, então, o amor de nosso Pai? Nunca viste a primavera dar flores sobre uma casa em ruínas? As ruínas são as criaturas humanas; porém, as flores são as esperanças em Deus. Sobre todas as falências e desventuras próprias do homem, as bênçãos paternais de Deus descem e chamam. Sentes hoje esse novo sol a iluminar-te o destino! Caminha agora, sob a sua luz, porque o amor cobre a multidão dos pecados. A pecadora de Magdaja escutava o Mestre, bebendo-lhe as palavras. Homem algum havia falado assim à sua alma incompreendida. Os mais levianos lhe pervertiam as boas inclinações, os aparentemente virtuosos a desprezavam sem piedade. Engolfada em pensamentos confortadores e ouvindo as referências de Jesus ao amor, Maria acentuou, levemente: — No entanto, Senhor, tenho amado e tenho sede de amor!... — Sim — redargüju Jesus —, tua sede é real, O mundo viciou todas as fontes de redenção e é imprescindível compreenda que em suas sendas a virtude tem de marchar por uma porta muito estreita. Geralmente, um homem deseja ser bom como os outros, ou honesto como os demais, olvidando que o caminho onde todos passam é de fácil acesso e de marcha sem edificações. A virtude no mundo foi transformada na porta larga da conveniência própria. Há os que amam os que lhes pertencem ao círculo pessoal, os que são sinceros com os seus amigos, os que defendem seus familiares, os que adoram os deuses do favor. O que verdadeiramente ama, porém, conhece a renúncia suprema a todos os bens do mundo e vive feliz, na sua senda de trabalhos para o difícil acesso às luzes da redenção. O amor sincero não exige satisfações passageiras, que se extinguem no mundo com a primeira ilusão; trabalha sempre, sem amargura e sem ambição, com os júbilos do sacrifício. Só o amor que renuncia sabe caminhar para a vida suprema!... Maria o escutava, embevecida. Ansiosa por compreender inteiramente aqueles ensinos novos, interrogou atenciosamente: — Só o amor pelo sacrifício poderá saciar a sede do coração? Jesus teve um gesto afirmativo e continuou: — Somente o sacrifício contém o divino mistério da vida. Viver bem é saber imolar-se. Acreditas que o mundo pudesse manter o equilíbrio próprio tão-só com os caprichos antagônicos e por vezes criminosos dos que se elevam à galeria dos triunfadores? Toda luz humana vem do coração experiente e brando dos que foram sacrificados. Um guerreiro coberto de louros ergue os seus gritos de vitória sobre os cadáveres que juncam o chão; mas apenas os que tombaram fazem bastante silêncio, para que se ouça no mundo a mensagem de Deus. O primeiro pode fazer a experiência para um dia; os segundos constroem a estrada definitiva na eternidade. Na tua condição de mulher, já pensaste no que seria o mundo sem as mães exterminadas no silêncio e no sacrifício? Não são elas as cultivadoras do jardim da vida, onde os homens travam a batalha?!... Muitas vezes, o campo enflorescido se cobre de lama e sangue; entretanto, na sua tarefa silenciosa, os corações maternais não desesperam e reedificam o jardim da vida, imitando a Providência Divina, que espalha sobre um cemitério os lírios perfumados de seu amor!... Maria de Magdala, ouvindo aquelas advertências, começou a chorar, a sentir no íntimo o deserto da mulher sem filhos. Por fim, exclamou: — Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe!... Então, atraindo-a brandamente a si, o Mestre acrescentou: — E qual das mães será maior aos olhos de Deus? A que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães? Aquela interrogação pareceu despertá-la para meditações mais profundas. Maria sentiu-se amparada por uma energia interior diferente, que até então desconhecera. A palavra de Jesus lhe honrava o espírito; convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida. Experimentando radiosa felicidade em seu mundo íntimo, contemplou o Messias com os olhos nevoados de lágrimas e, no êxtase de sua imensa alegria, murmurou comovidamente: — Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo, para adquirir o amor celestial que me ensinastes!... Acolherei como filhas as minhas irmãs no sofrimento procurarei os infortunados para aliviar-lhes as feridas do coração, estarei com aleijados e leprosos... Nesse instante, Simão Pedro passou pelo aposento, demandando o interior, e a observou com certa estranheza. A convertida de Magdala lhe sentiu o olhar glacial, quase denotando desprezo, e, já receosa de um dia perder a convivência do Mestre, perguntou com interesse: — Senhor, quando partirdes deste mundo, como ficaremos? Jesus compreendeu o motivo e o alcance de sua palavra e esclareceu: — Certamente que partirei, mas estaremos eternamente reunidos em espírito. Quanto ao futuro, com o infinito de suas perspectivas, é necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção, colocando acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em si mesmo. Observando que Maria, ainda opressa pelo olhar estranho de Simão Pedro, se preparava a regressar, o Mestre lhe sorriu com bondade e disse: — Vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos... Nada temas: é preciso crer somente!
***
Mais tarde, depois de sua gloriosa visão do Cristo ressuscitado, Maria de Magdala voltou de Jerusalém para a Galiléia, seguindo os passos dos companheiros queridos. A mensagem da ressurreição espalhara uma alegria infinita. Após algum tempo, quando os apóstolos e seguidores do Messias procuravam reviver o passado junto ao Tiberíades, os discípulos diretos do Senhor abandonaram a região, a serviço da Boa Nova. Ao disporem-se os dois últimos companheiros a partir em definitivo para Jerusalém, Maria de Magdala, temendo a solidão da saudade, rogou fervorosamente lhe permitissem acompanhá-los à cidade dos profetas; ambos, no entanto, se negaram a anuir aos seüs desejos. Temiam-lhe o pretérito de pecadora, não confiavam em seu coração de mulher. Maria compreendeu, mas lembrou-se do Mestre e resignou-se. Humilde e sozinha, resistiu a todas as propostas condenáveis que a solicitavam para uma nova queda de sentimentos. Sem recursos para viver, trabalhou pela própria manutenção, em Magdala e Dalmanuta. Foi forte nas horas mais ásperas, alegre nos sofrimentos mais escabrosos, fiel a Deus nos instantes escuros e pungentes. De vez em quando, ia às sinagogas, desejosa de cultivar a lição de Jesus; mas as aldeias da Galiléia estavam novamente subjugadas pela intransigência do Judaísmo. Ela compreendeu que palmilhava agora o caminho estreito, onde ia só, com a sua confiança em Jesus. Por vezes, chorava de saudade, quando passeava no silêncio da praia, recordando a presença do Messias. As aves do lago, ao crepúsculo, vinham pousar, como outrora, nas alcaparreiras mais próximas; o horizonte oferecia, como sempre, o seu banquete de luz. Ela contemplava as ondas mansas e lhes confiava suas meditações. Certo dia, um grupo de leprosos veio a Dalmanuta. Procediam da lduméia aqueles infelizes, cansados e tristes, em supremo abandono. Perguntavam por Jesus Nazareno, mas todas as portas se lhes fechavam. Maria foi ter com eles e, sentindo-se isolada, com amplo direito de empregar a sua liberdade, reuniu-os sob as árvores da praia e lhes transmitiu as palavras de Jesus, enchendo-lhes os corações das claridades do Evangelho. As autoridades locais, entretanto, ordenaram a expulsão imediata dos enfermos. A grande convertida percebeu tamanha alegria no semblante dos infortunados, em face de suas fraternas revelações a respeito das promessas do Senhor, que se pôs em marcha para Jerusalém, na companhia deles. Todo o grupo passou a noite ao relento, mas sentia-se que os júbilos do Reino de Deus agora os dominavam. Todos se interessavam pelas descrições de Maria, devoravam-lhe as exortações, contagiados de sua alegria e de sua fé. Chegados à cidade, foram conduzidos ao vale dos leprosos, que ficava distante, onde Madalena penetrou com espontaneidade de coração. Seu espírito recordava as lições do Messias e uma coragem indefinível se assenhoreara de sua alma. Dali em diante, todas as tardes, a mensageira do Evangelho reunia a turba de seus novos amigos e lhes dizia o ensinamento de Jesus. Rostos ulcerados enchiam-se de alegria, olhos sombrios e tristes tocavam-se de nova luz. Maria lhes explicava que Jesus havia exemplificado o bem até à morte, ensinando que todos os seus discípulos deviam ter bom ânimo para vencer o mundo. Os agonizantes arrastavam-se até junto dela e lhe beijavam a túnica singela. A filha de Magdala, lembrando o amor do Mestre, tomava-os em seus braços fraternos e carinhosos. Em breve tempo, sua epiderme apresentava, igualmente, manchas violáceas e tristes. Ela compreendeu a sua nova situação e recordou a recomendação do Messias de que somente sabiam viver os que sabiam imolar-se. E experimentou grande gozo, por haver levado aos seus companheiros de dor uma migalha de esperança. Desde a sua chegada, em todo o vale se falava daquele Reino de Deus que a criatura devia edificar no próprio coração. Os moribundos esperavam a morte com um sorriso ditoso nos lábios, os que a lepra deformara ou abatera guardavam bom ânimo nas fibras mais sensíveis. Sentindo-se ao termo de sua tarefa meritória, Maria de Magdala desejou rever antigas afeições de seu círculo pessoal, que se encontravam em Éfeso. Lá estavam João e Maria, além de outros companheiros dos júbilos cristãos. Adivinhava que as suas últimas dores terrestres vinham muito próximas; então, deliberou pôr em prática seu humilde desejo. Nas despedidas, seus companheiros de infortúnio material vinham suplicar-lhe os derradeiros conselhos e recordações. Envolvendo-os no seu carinho, a emissária do Evangelho lhes dizia apenas: — Jesus deseja intensamente que nos amemos uns aos outros e que participemos de suas divinas esperanças, na mais extrema lealdade a Deus!... Dentre aqueles doentes, os que ainda se equilibravam pelos caminhos lhe traziam o fruto das esmolas escassas e as crianças abandonadas vinham beijar-lhe as mãos. Na fortaleza de sua fé, a ex-pecadora abandonou o vale, através das estradas ásperas, afastando-se de misérrimas choupanas. A peregrinação foi-lhe difícil e angustiosa. Para satisfazer aos seus intentos recorreu à caridade, sofreu penosas humilhações, submeteu-se ao sacrifício. Observando as feridas pustulentas que substituíam sua antiga beleza, alegrava-se em reconhecer que seu espírito não tinha motivos para lamentações. Jesus a esperava e sua alma era fiel. Realizada a sua aspiração, por entre dificuldades infinitas, Maria achou-se, um dia, às portas da cidade; mas, invencível abatimento lhe dominava os centros de força física. No justo momento de suas efusões afetuosas, quando o casario de Éfeso se lhe desdobrava à vista, seu corpo alquebrado negou-se a caminhar. Modesta família de Cristãos do subúrbio recolheu-a a uma tenda humilde, caridosamente. Madalena pôde ainda rever amizades bem caras, consoante seus desejos. Entretanto, por largos dias de padecimentos debateu-se entre a vida e a morte. Uma noite, atingiram o auge as profundas dores que sentia. Sua alma estava iluminada por brandas reminiscências e, não obstante seus olhos se acharem selados pelas pálpebras intumescidas, via com os olhos da imaginação o lago querido, os companheiros de fé, o Mestre bem-amado. Seu espírito parecia transpor as fronteiras da eternidade radiosa. De minuto a minuto, ouvia-se-lhe um gemido surdo, enquanto os irmãos de crença lhe rodeavam o leito de dor, com as preces sinceras de seus corações amigos e desvelados. Em dado instante, observou-se que seu peito não mais arfava. Maria no entanto, experimentava consoladora sensação de alívio. Sentia-se sob as árvores de Cafarnaum e esperava o Messias. As aves cantavam nos ramos próximos e as ondas sussurrantes vinham beijar-lhe os pés. Foi quando viu Jesus aproximar-se, mais belo que nunca. Seu olhar tinha o reflexo do céu e o semblante trazia um júbilo indefinível. O Mestre estendeu-lhe as mãos e ela se prosternou, exclamando, como antigamente: — Senhor!.. Jesus recolheu-a brandamente nos braços e murmurou: — Maria, já passaste a porta estreita!... Amaste muito! Vem! Eu te espero aqui!
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Jesus viajando. Aquarela de James Tissot. Imagem/fonte:
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As lágrimas de São Pedro (detalhe). Óleo sobre tela de El Greco. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:El_Greco_-_Las_l%C3%A1grimas_de_San_Pedro.jpg |
Uma das nascentes do Rio Jordão em Banias, ou Panias, no Monte Hermon, em região onde se situava a cidade de Cesaréia de Felipe. Fotos Ismael Gobbo |
Nichos e restos de templo pagão podem ser vistos em Banias ou Panias na região da antiga Cesaréia de Felipe. No local, situado no Monte Hermon, há uma das nascentes do Rio Jordão que jorra em direção ao Lago da Galiléia. Foto Ismael Gobbo |
A ressurreição de Jesus |
HUGO
ALVARENGA NOVAES A ressurreição de Jesus
Vejamos se a declaração que fazemos acima tem fundamento: No Novo Testamento, Paulo de Tarso, na primeira epístola que escreve aos Coríntios, no capítulo 15, no versículo 44, deixa claro que existe corpo animal e corpo espiritual e que a ressurreição é deste último. O discípulo João, no capítulo oitavo, versículo 58, mostra-nos as palavras do excelso Messias, que afirma categoricamente a sua anterioridade a Abraão. Vale notar também o pedido que o Amado Mestre faz a Seu Pai no Evangelho de João, capítulo 17, versículo 5. No referido passo, de acordo com a solicitação do primeiro ao segundo, esta faz-nos concluir facilmente que a supracitada rogativa apenas tem sentido se o Querido Rabi já existisse antes do nosso planeta haver surgido. Pelo que vimos, podemos deduzir que: antes do Inexcedível Pegureiro encarnar aqui na Terra ele já vivia, em espírito. De acordo com o exposto acima, perguntamos aos líderes religiosos que defendem uma ressurreição da carne do divino nazareno: “tendo em vista que no plano espiritual, antes de vir a este planeta, o Príncipe da Paz tinha uma estrutura orgânica fluídica, por qual motivo, ao retornar de onde viera, Ele o faria no corpo físico?”. Assim sendo, nos é lícito inferir que após a sua desencarnação, tendo o Cristo voltado ao lugar de onde veio, ou seja, ao plano espiritual, só poderia fazê-lo “em espírito”, reafirmando os dizeres do “Apóstolo dos Gentios”, o qual nos falou que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus”. (Paulo. I Coríntios, capítulo 15, versículo 50.) Temos de considerar também a própria afirmação feita pelo Divino Jardineiro ao dizer que “o povo daquela época, devido ao conhecimento que tinha naquele momento, não estava preparado para assimilar certos conhecimentos” (João, capítulo 16, versículo 12), no caso em questão, sobre a vida espiritual. Ademais, até hoje não sabemos com certeza o que se passou na tumba do Mestre. Vejamos isso a seguir. Quais mulheres foram ao túmulo de Cristo? Mateus diz que foi Maria Madalena e outra Maria. Marcos já afirma que apenas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé estavam no local. Lucas não especifica mulher alguma. Em contrapartida, João diz-nos que Maria Madalena foi a única a entrar onde o corpo de Jesus se achava. Também não temos certeza de quem retirou a pedra do sepulcro. Mateus fala-nos que foi um anjo. Enquanto Marcos, Lucas e João relatam-nos que ela já havia sido removida. Na catacumba do Mestre há uma controvérsia no sentido de quem estaria dentro dela. Mateus diz-nos que um anjo, com vestes brancas como a neve, encontrava-se lá. Mas Marcos dá-nos a informação de que era um jovem vestido de branco. No entanto, Lucas assevera-nos que dois homens, com roupas brilhantes, é que estavam naquele local, ao passo que João declara que foram dois anjos com roupas brancas. Afinal de contas, ficamos sem saber quem verdadeiramente estava ali; se um ou dois anjos, um ou dois homens? Confuso, não é mesmo? Esses acontecimentos são literais e podem ser vistos na Bíblia em: Mateus, capítulo 28, versículos de 1 a 3; Marcos, capítulo 16, versículos de 1 a 5; Lucas, capítulo 24, versículos de 1 a 4, e João, capítulo 20, versículos 1, 11 e 12. Por tudo isso, temos certeza de
que os argumentos que ora trazemos baseiam-se na lógica e, portanto,
tornam-se incontestáveis; melhor dizendo: para aqueles que praticam uma “fé
raciocinada”, esse encadeamento de ideias é bastante coerente; aos que
defendem uma “fé cega”... Ah! Esses não concordarão conosco. Lembramos,
então, o ditado popular que diz: “o pior cego é aquele que não quer
ver”. Referências bibliográficas: Bíblia Eletrônica, versão digital, completa, revista, corrigida e traduzida por João Ferreira de Almeida. Download: http://www.rksoft.com.br/html/biblia.html.
(Texto copiado de http://www.oconsolador.com.br/ano5/245/hugo_novaes.html) |
José de Arimatéia, Nicodemos e a Maria levam o Cristo ao túmulo vigiado por Maria Madalena e João Evangelista. Óleo sobre tela por Ticiano. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Entierro_de_Cristo_(Tiziano).jpg
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Cristo aparece a Maria Madalena. Óleo sobre tela de Pietro da Cortona. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pietro_da_Cortona_-_Cristo_appare_a_Maria_Maddalena.jpg
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Igreja do Santo Sepulcro. No interior da igreja há um túmulo que, segundo a tradição Católica, seria o local onde Jesus foi sepultado. Foto Ismael Gobbo
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Longas filas visitando o “Santo Sepulcro” na igreja do mesmo nome. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo.
Há um outro local fora das muralhas de Jerusalém, acima da Porta de Damasco, chamado deJardim da Tumba, onde há uma sepultura que divulgam como sendo a de Jesus. Veja a foto logo acima.
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Este local junto ao Jardim da Tumba é divulgado como sendo o Gólgota, ou Monte da Caveira. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo
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Um dos locais divulgado como sendo o do túmulo de Jesus. Vista externa e interna. Jardim da Tumba, Jerusalém. Fotos Ismael Gobbo
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Tristeza |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Bênçãos de Amor. Lição nº 09. Página 43.
Em toda parte, a tristeza surge na Terra à maneira de sombra sob diversas modalidades. Vemos a tristeza delituosa de quem não consegue arrojar-se ao despenhadeiro do crime... Temos a tristeza desordenada daqueles que não puderam implantar a discórdia... Auscultamos a tristeza destrutiva de quantos apenas encontraram frustração em seus planos perversos... Sondamos a tristeza malévola daqueles que se viram inabilitados para ferir... Identificamos a tristeza coagulante dos inimigos do trabalho que fazem das horas culto permanente à ociosidade e à penúria... Tristeza da inveja que envenena a prosperidade dos outros... Tristeza da maledicência que recolhe em seu curso o antídoto da bondade... Tristeza do orgulho quando não logra sobrepor-se à virtude alheia... Tristeza da vaidade que não pode elevar-se à galeria da ostentação... Tristeza de ricos que ignoram deliberadamente as oportunidades de luz que lhes enriquecem a existência, encerrando-se, eles próprios, nas algemas de desregrada ambição e tristeza de pobres que olvidam conscientemente os recursos de amor que Deus lhes confere, aprisionando-se, eles mesmos, no cárcere da incontinência e da maldade, da revolta e da indisciplina... Tristeza de moços que se esquecem dos próprios deveres e se arruínam na fúria de paixões deploráveis, e tristeza de velhos que fogem às obrigações que a madureza lhes delega e se anulam na corrente sombria do desespero e da dor inútil... Mas a pior tristeza de todas é aquela que nasce da inconformação no aprendiz de Jesus, chamado a edificar a verdadeira alegria na Terra, porque, desconhecendo à sublimidade do sacrifício do Divino Mestre, que converteu a própria cruz em gloriosa ressurreição, o seguidor do Evangelho, trazido ao serviço da paz, à humildade e ao otimismo, que se recolhendo à tristeza vazia e estéril, é o maior agente de contaminação da preguiça e do desânimo, por fazer-se instrumento vivo dos anestésicos do mal.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”, de Belo Horizonte, MG) |
Jesus crucificado. Óleo em painel por Eugène Delacroix. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eug%C3%A8ne_Delacroix_Christ_on_the_Cross_(sketch)_1845.jpg
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Cristo Aparecendo aos Apóstolos após a Ressurreição. Óleo sobre tela de . Imagem/fonte:
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Nota da FEB | Em prece pelos pequeninos |
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Poesia Ressurreição de Donizete Pinheiro. Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Duas pesquisas em andamento por Ivan Franzolin São Paulo |
Olá, Ismael,
Solicito a gentileza de publicar durante 3 semanas as duas pesquisas em andamento, conforme segue. Desde já o meu agradecimento. Abraço,
Ivan Franzolim Cel.: (11) 98156-0030
*Pesquisa para jovens! De todas as religiões* O objetivo é conhecer como os jovens encaram e vivenciam as opções de espiritualidade. Os resultados serão publicados em maio nas redes sociais. Agradecemos muito Responder e Compartilhar com os amigos. https://forms.gle/ErMbhpGYjvvKBTAXA
Este é um convite para você que é espírita, participar da Pesquisa Nacional, edição 2023. Ela objetiva entender melhor como pensam e se comportam os espíritas. A pesquisa é anônima e leva apenas alguns minutos para ser concluída. Suas respostas são muito importantes para traçar um perfil dos espíritas e entender como o Espiritismo influencia o modo de viver. Para participar, basta clicar no link abaixo e responder as perguntas. Seus dados serão mantidos em sigilo e usados apenas para fins estatísticos. Link: https://forms.gle/2C8BkLV8Td6DeHMm6 Compartilhe esse convite com seus amigos espíritas e vamos juntos construir um estudo relevante e representativo sobre a religião espírita. Agradecemos desde já a sua participação e colaboração para a construção de um movimento espírita mais estruturado e atuante. Como curiosidade, o texto desta postagem foi escrito pela inteligência artificial do ChatGPT!
(Recebido em email de Ivan Franzolim [franzolim@gmail.com]) |
Informa Luz Espírita Acesse no Link |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Jornal Agenda Cristã Rancharia |
Acesse aqui: https://sites.google.com/usesp.org.br/useourinhos/galeria/agenda-crist%C3%A3-rancharia
(Informação de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Palestras mês de abril da IBNL – Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP |
(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Jornal Momento Espírita do CEAC de Bauru, SP Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2023/04/Jornal-Momento-Esp-abr-23.pdf
(Com informações de Leopoldo Zanardi) |
Jornal Mundo Espírita São Paulo |
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:
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Biografia e representação: Imagens de Chico Xavier. Reunião no Núcleo de Pesquisadores Espíritas Agnelo Morato. Franca, SP |
Você vai ver nessa live a apresentação de uma pesquisa sobre as biografias da vida de Chico Xavier - descrições, narrações e evidências de padrões em autorias diversas: Memorabilia Chico Xavier. Uma perspectiva para a compreensão da figura do homem e sua mensagem. E, o valor das influências: a Bíblia na obra de Chico – da utopia à prática perfeita. Uma revisão preliminar. Acompanhe a página de pesquisa do GPLE-UnB.
(Informação de Adolfo de Mendonça Júnior) |
Conferência no Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal |
Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações. O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com a socióloga Hélia Cardoso, subordinada ao tema "Indulgência... para quê?", na próxima 6ª feira, 7 de Abril de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita. Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas.
Cordialmente
CCE
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
Curso de Iniciação ao Espiritismo. C.E. Maria Benta. São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
1º. Congressinho Espírita de Marília Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Live com Otaciro Rangel. “A didática de O Livro dos Médiuns” Use Intermunicipal de Marília |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
FEESP. Renato Prieto em Chico Xavier em Pessoa |
(Com informação de Jorge Rezala) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”. |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FEES – Federação Espírita do Estado de Sergipe Aracajú |
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FEEAL- Federação Espírita do Estado de Alagoas Maceió |
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Das aparições de Jesus à mediunidade de Chico Xavier |
Antonio Cesar Perri de Carvalho (*) Nessa tradicional semanade Páscoa, a culminância está relacionada com a aparição de Jesus marcada para algumas religiões como o 3o dia em seguida à crucificação. As onze aparições de Jesus a partir da inicial do 3o dia, caracterizada com o "túmulo vazio", e até o 40o dia após a crucificação, foram marcantes para consolidar a mensagem de Jesus. Dezenove séculos depois de Jesus, um médium simples, dedicado e fiel a Jesus e Kardec –o nosso contemporâneo Chico Xavier - foi intermediário de milhares de espíritos, vários oferecendo provas da imortalidade da alma e todos transmitindo mensagens de consolo, esclarecimento e enlevo espiritual. Essa foi a missão marcante e histórica de Chico Xavier, que nasceu no dia 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo (MG). Chico psicografou algumas centenas de livros fundamentados no ensino moral de Jesus. Como pessoa foi exemplo de renúncia, com extrema dedicação ao próximo. No atendimento a filas imensas de pessoas em aflição, ofereceu conforto espiritual, consolo e apoio a um número incontável de pessoas. Chico Xavier teve uma longa existência de exemplificações e podemos afirmar que sempre foi arauto da paz, do amor e da certeza da imortalidade da alma. Jesus sempre esteve presente nos livros, nas ações e falas de Chico Xavier. Embora tendo passado por dificuldades e sofrimentos, Chico superava-os e não exteriorizava sinais de amargura. Chico Xavier foi um exemplo próximo a nós. Nesses dias se evoca os momentos finais de Jesus, com marcadas encenações e símbolos ligados à crucificação. Destacamos trecho de Emmanuel comentando João (19,5) “— ‘Eis o Homem!’ - Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real” (FCX, Fonte viva, cap.127). Assim, mais significativo do que evocar o sofrimento e a morte de Jesus, com as tradicionais cerimônias e procissões da “paixão” será importante procurarmos marcar a imagem de Jesus de uma forma diferente: não mais a da crucificação, mas de suas aparições. Jesus vive! Numa época tão conturbada, como a atualmente vivida por todos nós, são necessários exemplos dignificantes e mensagens de alento para a superação de tantas aflições. Com o Espiritismo, com as obras de Allan Kardec, as produzidas pela mediunidade de Chico Xavier e seus exemplos de vida, fortalecemos a convicção na imortalidade da alma.
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Cristo Aparecendo a Maria Madalena. Óleo sobre tela de Charles de La Fosse. Imagem/fonte: |
Jesus aparece aos apóstolos na estrada de Emaús. Pintura de Robert Zünd Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Z%C3%BCnd_Gang_nach_Emmaus_1877.jpg
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Matemática Divina |
Sidney Fernandes
Sidney Fernandes PARTE 12 Um nobre exemplo Como adquirir créditos junto à matemática divina? Eles estão acessíveis mesmo aos que muito desrespeitaram a justiça suprema? No planejamento de uma nova encarnação o espírito pode pleitear a compensação da moeda da dor pela moeda do amor? Aos que se munem dos propósitos de dignidade, tolerância, retidão de conduta, perdão e condescendência, jamais faltam oportunidades para aplicação dos valores positivos, que vão, gradativamente, reduzindo as máculas negativas que amealhamos em tempos de violação dos preceitos sublimes. Quando Cristo Brand tornou-se carcereiro da penitenciária Robben Island, África do Sul, em 1978, ficou sabendo que lá existia um perigoso terrorista: Nélson Mandela, que lá permaneceu durante 27 anos, sob o regime do apartheid. Esses anos de convivência aproximaram-nos e transformaram a relação dura entre um prisioneiro e um agente penitenciário em amizade, que se prolongou até o fim da vida do ex-presidente sul africano. O relacionamento entre ambos se consolidou por um fato marcante. Winnie Mandela, então esposa de Nélson, levou a neta para que ele a conhecesse. Foi impedida de mostrar-lhe a criança. No entanto, Brand, em conivência com seu supervisor, criou um curioso estratagema para que o prisioneiro tivesse contato com a neta. A pretexto de segurar a criança, enquanto Winnie se preparava para visitar Mandela, Brand trancou-a, por engano, num cubículo, em que ficou isolada. Enquanto isso, colocou Zoleka nos braços de Mandela e, em seguida, levou-a de volta para a avó. Quando Mandela, em 2010, celebrou o 20º aniversário de sua libertação, convidou Christo Brand para sentar-se ao seu lado. Esse gesto de grandeza correu o mundo, sensibilizou a mídia mundial e é um dos maiores exemplos de dignidade de que se tem notícia, nos tempos atuais.Um homem que passou 27 anos numa prisão mostrou, mesmo com os poderes de um presidente, que não guardava mágoas de seu passado e fez questão de agradecer, publicamente, pela amizade selada com seu ex-carcereiro. Se queremos amenizar nossas dores e tormentos, precisamos imediatamente aderir aos propósitos do bem e da dignidade. Quando imitamos nobres atitudes, como a de Mandela, habilitamo-nos ao bem e à proteção do Alto. Pessoas com essa imensa grandeza, que não guardam mágoas, que continuam acreditando na empatia, na solidariedade e no respeito à vida e ao semelhante, são aquelas que conseguem limpar-se de máculas antigas e dão vigorosos passos em direção ao equilíbrio físico e espiritual. CONTINUA NA PARTE 13
(Recebido em email de Sidney Fernandes) |
Estátua de Nelson Mandela na Praça do Parlamento. Londres, Reino Unido. Foto Ismael Gobbo
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 — Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebeldee presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993,[1] e pai da moderna nação sul-africana,[2] onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou "Tata" ("Pai"). Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela
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Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
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