Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 08 de abril de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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A mulher e a ressurreição |
Livro Boa Nova FEB Do livro Boa Nova; ditado pelo espírito Humberto de Campos e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier. Editora: FEB
As águas alegres do Tiberíades se aquietavam, lentamente, como tocadas por uma força invisível da Natureza, quando a barca de Simão, conduzindo o Senhor, atingiu docemente a praia. O velho apóstolo, abandonando os remos, deixava transparecer nos traços fisionômicos as emoções contraditórias de sua alma, enquanto Jesus o observava, adivinhando-lhe os pensamentos mais recônditos. — Que tens tu, Simão? — perguntou o Mestre, com o seu olhar penetrante e amigo. Surpreendido com a palavra do Senhor, o velho Cefas deu a perceber, por um gesto, os seus receios e as suas apreensões, como se encontrasse dificuldade em esquecer totalmente a lei antiga, para penetrar os umbrais da idéia nova, no seu caminho largo de amor, de luz e de esperança. — Mestre respondeu com timidez —, a lei que nos rege manda lapidar a mulher que perverteu a sua existência. Conhecendo, por antecipação, o pensamento do pescador e observando os seus escrúpulos em lhe atirar uma leve advertência Jesus lhe respondeu com brandura: — Quase sempre, Simão, não é a mulher que se perverte a si mesma: é o homem que lhe destrói a vida. — Entretanto — tornou o apóstolo, respeitosamente —, os nossos legisladores sempre ordenaram severidade e rispidez para com as decaídas. Observando os nossos costumes, Senhor, é que temo por vós, acolhendo tantas meretrizes e mulheres de má vida, nas pregações do Tiberíades... — Nada temas por mim, Simão, porque eu venho de meu Pai e não devo ter outra vontade, a não ser a de cumprir os seus desígnios sábios e misericordiosos. Assim falou o Mestre, cheio de bondade, e, espraiando o olhar compassivo sobre as águas, levemente encrespadas pelo beijo dos ventos do crepúsculo, continuou, num misto de energia e doçura: — Mas, ouve, Pedro! A lei antiga manda apedrejar a mulher que foi pervertida e desamparada pelos homens; entretanto, também determina que amemos os nossos semelhantes, como a nós mesmos. E o meu ensino é o cumprimento da lei, pelo amor mais sublime sobre a Terra. Poderíamos culpar a fonte, quando um animal lhe polui as águas? De acordo com a lei, devemos amar a uma e a outro, seja pela expressão de sua ignorância, seja pela de seus sofrimentos. E o homem é sempre fraco e a mulher sempre sofredora.. O velho pescador recebia a exortação com um brilho novo nos olhos, como se fora tocado nas fibras mais íntimas do seu espírito. — Mestre — retrucou, altamente surpreendido —, vossa palavra é a da revelação divina. Quereis dizer, então, que a mulher é superior ao homem, na sua missão terrestre? — Uma e outro são iguais perante Deus — esclareceu o Cristo, amorosamente — e as tarefas de ambos se equilibram no caminho da vida, completando-se perfeitamente, para que haja, em todas as ocasiões, o mais santo respeito mútuo. Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia. Em todas as realizações humanas, há sempre o traço da ternura feminina, levantando obras imperecíveis na edificação dos espíritos. Na história dos homens, ficam somente os nomes dos políticos, dos filósofos e dos generais; todos eles são filhos da grande heroína que passa, no silêncio, desconhecida de todos, muita vez dilacerada nos seus sentimentos mais íntimos ou exterminada nos sacrifícios mais pungentes. Mas, também Deus, Simão, passa ignorado em todas as realizações do progresso humano e nós sabemos que o ruído é próprio dos homens, enquanto que o silêncio é de Deus, síntese de toda a Verdade e de todo o Amor. “Por isso, as mulheres mais desventuradas ainda possuem no coração o gérmen divino, para a redenção da Humanidade inteira. Seu sentimento de ternura e humildade será, em todos os tempos, o grande roteiro para a iluminação do mundo, porque, sem o tesouro do sentimento, todas as obras da razão humana podem parecer como um castelo de falsos esplendores.” Simão Pedro ouvia o Mestre, tomado de profundo enlevo e santificado fervor admirativo. — Tendes razão, Senhor! — murmurou, entre humilde e satisfeito. — Sim, Pedro, temos razão — replicou Jesus, com bondade. E será ainda à mulher que buscaremos confiar a missão mais sublime na construção evangélica dentro dos corações, no supremo esforço de iluminar o mundo. O apóstolo do Tiberíades ouvira as derradeiras palavras do Divino Mestre, tomado de surpresa. Conservou-se, no entanto, em silêncio, ante o sorriso doce do Messias. Muito distante, o último beijo do Sol punha um reflexo dourado no leque móvel das águas que as correntes claras do Jordão enriqueciam. Simão Pedro, fatigado do labor diário, preparou-se para descansar, com sua alma clareada pelas novas revelações da palavra do Senhor, as quais, cheias de luz e esperança divinas, dissipavam as obscuridades da lei de Moisés.
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Dois dias eram passados sobre o doloroso drama do Calvário, em cuja cruz de inominável martírio se sacrificara o Mestre, pelo bem de todos os homens. Penosa situação de dúvida reinava dentro da pequena comunidade dos discípulos. Quase todos haviam vacilado na hora extrema. O raciocínio frágil do homem lutava por compreender a finalidade daquele sacrifício. Não era Jesus o poderoso Filho de Deus que consolara os tristes, ressuscitara mortos, sarara enfermos de doenças incuráveis? Por que não conjurara a traição de Judas com as suas forças sobrenaturais? Por que se humilhara assim, sangrando de dor, nas ruas de Jerusalém, submetendo-se ao ridículo e à zombaria? Então, o emissário do Pai Celestial deveria ser crucificado entre dois ladrões?! Enquanto essas questões eram examinadas, de boca em boca, a lembrança do Messias ficava relegada a plano inferior, olvidada a sua exemplificação e a grandeza dos seus ensinamentos. O barco da fé não soçobrara inteiramente, porque ali estavam as lágrimas do coração materno, trespassado de amarguras. O Messias redivivo, porém, observava a incompreensão de seus discípulos, como o pastor que contempla o seu rebanho desarvorado. Desejava fazer ouvida a sua palavra divina, dentro dos corações atormentados; mas, só a fé ardente e o ardente amor conseguem vencer os abismos de sombra entre a Terra e o Céu. E todos os companheiros se deixavam abater pelas idéias negativas. Foi então, quando, na manhã do terceiro dia, a ex- -pecadora de Magdala se acercou do sepulcro com perfumes e flores. Queria, ainda uma vez, aromatizar aquelas mãos inertes e frias; queria, uma vez mais, contemplar o Mestre adorado, para cobri-lo com o pranto do seu amor purificado e ardoroso. No seu coração estava aquela fé radiosa e pura que o Senhor lhe ensinara e, sobretudo, aquela dedicação divina, com que pudera renunciar a todas as paixões que a seduziam no mundo. Maria Madalena ia ao túmulo com amor e só o amor pode realizar os milagres supremos. Estupefata, por não encontrar o corpo, já se retirava entristecida, para dar ciência do que verificara aos companheiros, quando uma voz carinhosa e meiga exclamou brandamente aos seus ouvidos: — Maria!.. Ela se supôs admoestada pelo jardineiro; mas, em breves instantes reconhecia a voz inesquecível do Mestre e lhe contemplava o inolvidável sorriso. Quis atirar-se-lhe aos pés, beijar-lhe as mãos num suave transporte de afetos, como faziam nas pregações do Tiberíades; porém, com um gesto de soberana ternura, Jesus a afastou, esclarecendo: — Não me toques, pois ainda não fui a meu Pai que está nos céus!... Instintivamente, Madalena se ajoelhou e recebeu o olhar do Mestre, num transbordamento de lágrimas de inexcedível ventura. Era a promessa de Jesus que se cumpria. A realidade da ressurreição era a essência divina, que daria eternidade ao Cristianismo. A mensagem da alegria ressoou, então, na comunidade inteira. Jesus ressuscitara! O Evangelho era a verdade imutável. Em todos os corações pairava uma divina embriaguez de luz e júbilos celestiais. Levantava-se a fé, renovava-se o amor, morrera a dúvida e reerguera-se o ânimo em todos os espíritos. Na amplitude da vibração amorosa, outros olhos puderam vê-lo e outros ouvidos lhe escutaram a voz dulçorosa e persuasiva, como nos dias gloriosos de Jerusalém ou de Cafarnaum. Desde essa hora, a família cristã se movimentou no mundo, para nunca mais esquecer o exemplo do Messias. A luz da ressurreição, através da fé ardente e do ardente amor de Maria Madalena, havia banhado de claridade imensa a estrada cristã, para todos os séculos terrestres.
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E por isso que todos os historiadores das origens do Cristianismo param a pena, assombrados ante a fé profunda dos primeiros discípulos que se dispersaram pelo deserto das grandes cidades para pregação da Boa Nova, e, observando a confiança serena de todos os mártires que se têm sacrificado na esteira infinita do Tempo pela idéia de Jesus, perguntam espantados, como Ernest Renan, numa de suas obras: — Onde está o sábio da Terra que já deu ao mundo tanta alegria quanto. a carinhosa Maria de Magdala?
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Maria Madalena. Óleo sobre tela de José de Ribera Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jos%C3%A9_de_Ribera_024.jpg |
Estudo para Jesus em Cafarnaum (1885). Óleo sobre tela de Rodolpho Amoêdo Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo. Foto Ismael Gobbo |
Descendo o Monte das Bem-Aventuranças às margens do Lago de Tiberíades. Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg |
Jesus crucificado. XII Estação da Via Sacra. Obra de Cândido Portinari. Foto Ismael Gobbo Exposta na Paróquia Bom Jesus da Cana Verde. Batatais, SP |
Jesus aparece a Maria Madalena. Óleo sobre tela de Alexander Ivanov. Imagem/fonte: |
De dentro para fora |
Somos muitos os que vivemos à procura de milagres para as variadas problemáticas que nos afligem. Buscamos algo que possa ser ingerido, injetado, cheirado ou passado na pele, e que faça prodígios. Estamos sempre procurando algo que resolva nossa vida. E bom seria que uma única cápsula fosse suficiente para solucionar tudo que nos tira o sossego. No entanto, nossas buscas são sempre do exterior para o interior. Tentamos retardar o envelhecimento com vitaminas, e esquecemos que o melhor remédio para esse caso, é a nossa disposição de ânimo. O otimismo, a esperança, a alegria, o trabalho voluntário e desinteressado são excelentes contra os radicais livres. O preconceito, o interesse pessoal, o egoísmo, o ódio, a mágoa provocam rugas no corpo e doenças na alma, problemas difíceis de tratar. A ira, a revolta, o desejo de vingança são verdadeiros venenos para o coração. Podem provocar problemas cardíacos e até levar a óbito. Eis aí alguns pontos que merecem nossa atenção e cuidado. Pouco ou nenhum resultado teremos ingerindo produtos, alimentos, ou remédios, se não purificarmos a fonte das emoções. Se desejamos manter a saúde e o bem-estar, precisamos estabelecer alguns cuidados básicos. Uma boa leitura, um bom filme, um passeio, caminhadas frequentes, uma boa noite de sono, brincar com crianças, rir, saltar de alegria, meditar... A conversa sadia com amigos, a visita a um enfermo, a uma criança internada, alguns minutos de atenção a um órfão são excelente profilaxia para diversos males. Isso é fácil de comprovar. Em nosso círculo social, com certeza, devemos conhecer pessoas que realizam trabalhos voluntários por puro prazer. Elas são sorridentes, não aparentam a idade que têm, e pouco adoecem. Não têm tempo para falar mal da vida alheia, não guardam mágoa, não carregam ódio, não sentem inveja nem ciúme. Estão sempre de bem com a vida. Essas pessoas também são diferentes no ambiente onde trabalham profissionalmente, pois são leves, otimistas, e sua beleza brota de dentro para fora. Portanto, vale a pena investir no nosso bem-estar, de forma eficiente e duradoura. Mudemos alguns dos nossos hábitos. Tornemo-nos mais amigos, mais comunicativos, mais dispostos a descobrir o bem, as coisas positivas do que o mal que existe no mundo. Só então os produtos, alimentos e remédios poderão causar os resultados esperados, pois terão como contributo uma força que vem de dentro, potencializando seus efeitos salutares. Os avanços científicos e tecnológicos são alavancas que contribuem em todas as áreas para a saúde, o bem-estar, mas para nos ajudar com eficiência, dependem da nossa disposição íntima. Pensemos nisso e comecemos a nos cuidar, de forma correta e eficaz. Cuidemo-nos. Cuidemos de nossa saúde, começando de dentro para fora...
Redação do Momento Espírita. Em 6.4.2023.
(Copiado do site Feparana) |
Um homem diagnosticado como sofrendo de melancolia com forte tendência suicida. Litografia, 1892, após um desenho de Alexander Johnston, 1837, para Sir Alexander Morison. Fonte:
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O otimista e o pessimista. Óleo em madeira por Vladimir Makovscy Imagem/fonte:
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Casal de idosos lendo. Óleo sobre tela de Eugenio Zampighi Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eugenio_Zampighi_-_Elderly_couple_reading.jpg |
Nossos hóspedes |
Eles chegam diariamente, pela quase madrugada. Se nos demoramos para despertar, eles o fazem, com sua tagarelice. Mal abrimos a janela e os vemos enfileirados, de forma organizada, nos fios de energia elétrica. A cada dia parece que alguns mais se associam. Imaginamos que sejam convidados pelos hóspedes habituais. Basta que demos alguns passos pelo jardim, eles sobrevoam, impacientes, para que lhes distribuamos o café da manhã. São rolinhas, canarinhos, joão de barro. Quando os pequenos grãos de quirera e de alpiste são lançados na grama verde, eles aterrissam, literalmente aterrissam. Os canarinhos se servem dos grãos mais distantes, enquanto os demais disputam, de forma ávida, o lanche matinal. É assim toda manhã. Chova ou faça sol. Eles vêm. Têm seu próprio relógio. Alguns estão tão habituados com a nossa presença, que nem se importam se andamos pelo jardim, enquanto eles se locupletam com o banquete oferecido. Mais tarde, um pouco, vêm os sabiás. Esses têm tratamento especial porque adoram tomar banho, mesmo nos dias de chuva. Preparamos dois recipientes para que eles se divirtam. Eles se banham, felizes, depois andam pelo jardim. Em dias chuvosos, os vemos catarem minhocas entre os canteiros. João de barro, que construiu a sua casa, no alto do poste de concreto, vem em seguida. Também aprecia o banho. Até se desentende, vez ou outra, com os sabiás que acreditam que devem ter o monopólio das piscinas improvisadas. O que nos extasia são os cantos de gratidão. Cada qual à sua maneira, em horários diversos. Quando chega o bem-te-vi, anuncia, em altos brados, que nos vê, com seu trinado característico. Vez ou outra, a árvore, em frente à casa, se anima com as discussões dos papagaios e caturritas que disputam os galhos. Nós os alimentamos, todos os dias. Eles nos saciam a alma, com seus cantos, seus voos, sua alegria. Durante o isolamento social, decretado pela pandemia, foram eles que nos encheram as horas. Foi com eles que mantivemos longos diálogos, perguntando sobre o tempo, sobre suas famílias, sobre a nova ninhada que se acomodava nos galhos. Foram essas pequenas avezitas, nossos hóspedes de todos os dias, clientes assíduos e exigentes, porque reclamam quando nos demoramos para servi-los, que nos mantiveram a higidez mental, que não nos deixaram esmorecer. Não podíamos abraçar amores, visitar conhecidos. Isolados. Mas esses alados estiveram conosco, todos os dias, nas horas mais diversas. E há quem não considere a existência de um Pai amoroso e bom, que a tudo provê. Isolados, assistimos ao ballet das aves, ouvimos as mais belas sinfonias, os mais sofisticados trinados. Tudo do balcão privilegiado da nossa janela, ou no próprio palco do jardim. Também nos lecionaram gratidão, todos os dias, porque nunca esquecem de dar voos rasantes, de estrear seu mais recente bailado, de nos oferecer suas novas produções musicais. Nossos hóspedes. Criações de Deus, asserenando as agruras e a solidão dos nossos corações. E não é mesmo que Deus pensou em tudo, nos mínimos detalhes?
Redação do Momento Espírita Em 7.4.2023. (Copiado do site Feparana) |
SÉRIE JOÃO-DE-BARRO. Parque da Independência, Museu do Ipiranga, São Paulo. Autor: Dario Sanches from São Paulo, Brasil. Copiado de |
Parque da Independência no Ipiranga. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Com um beijo |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Alma e Luz. Lição nº 09. Página 49.
"E logo que chegou, aproximou-se Dele e disse-lhe: - Rabi, Rabi. E beijou-O". (Marcos, 14:45.)
Ninguém pode turvar a fonte doce da afetividade em que todas as criaturas se dessedentam sobre o mundo. A amizade é a sombra amiga da árvore do amor fraterno. Ao bálsamo de sua suavidade, o tormento das paixões atenua os rigores ásperos. É pela realidade do amor que todas as forças celestes trabalham. Com isso, reconhecemos as manifestações de fraternidade como revelações dos traços sublimes da criatura. Um homem estranho à menor expressão de afeto é um ser profundamente desventurado. Mas, aprendiz algum deve olvidar quanta vigilância é indispensável nesse capítulo. Jesus, nas horas derradeiras, deixa uma lição aos discípulos do futuro. Não são os inimigos declarados de Sua Missão Divina que vêm buscá-Lo em Gethsemani. É um companheiro amado. Não é chamado à angústia da traição com violência. Sente-se envolvido na grande amargura por um beijo. O Senhor conhecia a realidade amarga. Conhecera previamente a defecção de Judas: "É assim que me entregas"? - falou ao discípulo. O companheiro frágil perturba-se e treme. E a lição ficou gravada no Evangelho, em silêncio, atravessando os séculos. É interessante que não se veja um sacerdote do templo, adversário franco de Cristo, afrontando-lhe o olhar sereno ao lado das oliveiras contemplativas. É um amigo que lhe traz o veneno amargo. Não devemos comentar o quadro, em vista de que, quase todos nós, temos sido frágeis, mais que Judas, mas não podemos esquecer que o Mestre foi traído com um beijo.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”, de Belo Horizonte, MG) |
Beijo de Judas. Óleo sobre tela de Giuseppe Dioatti. Imagem/fonte: |
Remorso de Judas. Óleo sobre tela de Almeida Junior (1880) Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo
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Judas. Óleo sobre cartão. Obra de Edward Okuń. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oku%C5%84_Judas.jpg |
Judas devolvendo as trinta moedas de prata. Óleo no painel de Rembrandt. Imagem/fonte: |
Vale de Hinom, em Jerusalém, local provável onde Judas teria se enforcado. No anfiteatro Sultan's Pool, centro da foto, Roberto Carlos realizou show em 2011. Foto Ismael Gobbo
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Palestras programadas no C.E. Raymundo Mariano Dias Birigui, SP |
(Com informação de João Marchesi Neto) |
Palestra no C.E. Maria Benta São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
A paciência |
Na tarde do dia 06 de abril, Célia Maria Rey de Carvalho focalizou o tema “a paciência”, com base no Capítulo IX de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, em reunião presencial e transmitida pela internet, no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo. A reunião contou com atuação de Glória Martins Miranda, Grace Pereira Rosa Ribeiro e Rosa Abad Capano. Em seguida ocorreram as reuniões dos grupos mediúnicos. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=aSYZwYsQHpY&t=967s
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
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Nota da FEB | Em prece pelos pequeninos |
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Poesia Ressurreição de Donizete Pinheiro. Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Duas pesquisas em andamento por Ivan Franzolin São Paulo |
Olá, Ismael,
Solicito a gentileza de publicar durante 3 semanas as duas pesquisas em andamento, conforme segue. Desde já o meu agradecimento. Abraço,
Ivan Franzolim Cel.: (11) 98156-0030
*Pesquisa para jovens! De todas as religiões* O objetivo é conhecer como os jovens encaram e vivenciam as opções de espiritualidade. Os resultados serão publicados em maio nas redes sociais. Agradecemos muito Responder e Compartilhar com os amigos. https://forms.gle/ErMbhpGYjvvKBTAXA
Este é um convite para você que é espírita, participar da Pesquisa Nacional, edição 2023. Ela objetiva entender melhor como pensam e se comportam os espíritas. A pesquisa é anônima e leva apenas alguns minutos para ser concluída. Suas respostas são muito importantes para traçar um perfil dos espíritas e entender como o Espiritismo influencia o modo de viver. Para participar, basta clicar no link abaixo e responder as perguntas. Seus dados serão mantidos em sigilo e usados apenas para fins estatísticos. Link: https://forms.gle/2C8BkLV8Td6DeHMm6 Compartilhe esse convite com seus amigos espíritas e vamos juntos construir um estudo relevante e representativo sobre a religião espírita. Agradecemos desde já a sua participação e colaboração para a construção de um movimento espírita mais estruturado e atuante. Como curiosidade, o texto desta postagem foi escrito pela inteligência artificial do ChatGPT!
(Recebido em email de Ivan Franzolim [franzolim@gmail.com]) |
Informa Luz Espírita Acesse no Link |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Jornal Agenda Cristã Rancharia |
Acesse aqui: https://sites.google.com/usesp.org.br/useourinhos/galeria/agenda-crist%C3%A3-rancharia
(Informação de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Palestras mês de abril da IBNL – Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP |
(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Jornal Momento Espírita do CEAC de Bauru, SP Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2023/04/Jornal-Momento-Esp-abr-23.pdf
(Com informações de Leopoldo Zanardi) |
Jornal Mundo Espírita São Paulo |
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:
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Biografia e representação: Imagens de Chico Xavier. Reunião no Núcleo de Pesquisadores Espíritas Agnelo Morato. Franca, SP |
Você vai ver nessa live a apresentação de uma pesquisa sobre as biografias da vida de Chico Xavier - descrições, narrações e evidências de padrões em autorias diversas: Memorabilia Chico Xavier. Uma perspectiva para a compreensão da figura do homem e sua mensagem. E, o valor das influências: a Bíblia na obra de Chico – da utopia à prática perfeita. Uma revisão preliminar. Acompanhe a página de pesquisa do GPLE-UnB.
(Informação de Adolfo de Mendonça Júnior) |
Curso de Iniciação ao Espiritismo. C.E. Maria Benta. São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
1º. Congressinho Espírita de Marília Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Live com Otaciro Rangel. “A didática de O Livro dos Médiuns” Use Intermunicipal de Marília |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
FEESP. Renato Prieto em Chico Xavier em Pessoa |
(Com informação de Jorge Rezala) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”. |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
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Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique
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FEES – Federação Espírita do Estado de Sergipe Aracajú |
Acesse aqui:
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FEEAL- Federação Espírita do Estado de Alagoas Maceió |
Acesse aqui:
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Dr. Paulo Hecker (08-04-1888/ 07-06-1974) |
Exerceu a presidência de 1931 a 1932. Nasceu em Bagé, no dia 08 de abril de 1888. Formado em Direito e Farmácia. Conheceu o Espiritismo em 1918 e desde então militou ativamente na tarefa da difusão doutrinária. Dirigiu, substituindo seu primeiro diretor Vital Lanza, o jornal Espírita de Porto Alegre, que surgiu em setembro de 1918. Colaborou com inúmeros artigos para a revista Reencarnação. Coube ao Dr. Paulo Hecker instituir na Rádio Difusora Porto Alegrense a Hora Espírita em 1941. Ali Paulo Hecker e mais uma equipe de capacitados expositores e conferencistas realizou uma difusão em ponto alto sobre a estrutura, as finalidades e realizações do Espiritismo. Além da Presidência da FERGS, foi membro do Conselho Superior do Hospital Espírita de Porto Alegre e sócio benemérito do Instituto Espírita Amigo Germano. Tribuno emérito proferiu memoráveis palestras doutrinárias tanto na capital como no interior do Estado. (Copiado de https://www.fergs.org.br/historico-gestoes-federativas) |
Estado do Rio Grande do Sul - Cidade de Bagé Rua central de Bagé, com energia elétrica instalada no início do século XX Obra que integra o acervo do Museu Paulista da USP. Coleção João Baptista de Campos Aguirra. Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bag%C3%A9
Em Bagé nasceu Dr. Paulo Hecker |
Praça da Alfândega. Porto Alegre, RS. Foto Ismael Gobbo |
O valor do trabalho |
Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br
“ O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.” ( Questão 674 de O livro dos espíritos). Assim é considerado o trabalho na Filosofia Espírita, não é apenas uma atividade que se exerce para ganhar dinheiro e aumentar os gozos que a vida material pode oferecer. Na questão 675, da citada obra, os Mentores Espirituais informam: “...o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho”.(grifo nosso) Portanto o trabalho se impõe ao ser humano por ser consequência da sua própria natureza corpórea. Ele pode ser um instrumento de expiação, mas essencialmente é um meio de desenvolvimento da inteligência e da moral. Vivendo neste mundo material, para satisfazer suas necessidades básicas: alimentação, segurança e bem-estar, o homem tem que trabalhar, o que impulsiona ao progresso intelectual. Assim, o trabalho é importante meio de participação no mundo em que vive, e, especificamente, na sociedade de que faz parte. Ao trabalhar o homem cria e, consequentemente, torna-se um agente altivo do supremo Criador; revela-se um cocriador dentro da vida. Independentemente da sua natureza, o trabalho traz em si mesmo a dignidade que deve ser respeitada, jamais servindo de motivo à humilhação ou exploração. É como pessoa e Espirito imortal que o ser humano está sujeito ao trabalho. Este deve servir para que ele se desenvolva intelectual e moralmente e, consequentemente, desenvolver a sociedade. Essa é a visão espírita do trabalho é, também, a visão cristã. Constitui postulado da Doutrina Social Espírita e da Doutrina Social Cristã. Conclui-se, pois, que o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho, afastando assim, moralmente, toda forma de exploração do ser pelo trabalho para satisfazer o interesse econômico. A pessoa jamais poderá ser reduzida a “instrumento de trabalho”. A civilização cria muitos tipos de trabalho, nenhum dele, porém, poderá servir como meio de exploração do homem com o objetivo do lucro, nem ferir sua dignidade como ser humano. Quando isso acontece, surge a pobreza e a marginalização, evidenciando flagrante injustiça social. A dimensão social e espiritual do homem não pode ser inibida quando ele estiver trabalhando. O trabalho é seu instrumento de progresso social, intelectual e espiritual É necessário componente na sua dinâmica evolutiva. Referência bibliográfica: O livro dos espíritos, de Allan Kardec. Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Aylton Paiva, Ed. FEB.
(Recebido em email de Aylton Paiva) |
Trabalhos. Óleo sobre tela por Ford Madox Brown. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ford_Madox_Brown_-_Work_-_artchive.com.jpg
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Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
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