Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 10 de abril de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

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O servo bom

Livro Boa Nova

FEB

Do livro Boa Nova;  

ditado pelo espírito Humberto de Campos e

psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Editora: FEB

 

                    A condenação das riquezas se firmara no espírito dos discípulos, com profundas raízes, a tal ponto que, por várias vezes, foi Jesus obrigado a intervir de maneira a pôr termo a contendas injustificáveis. De vez em quando, Tadeu parecia querer impor aos assistentes das pregações do lago a entrega de todos os bens aos necessitados; Filipe não vacilava em afiançar que ninguém deveria possuir mais que uma camisa, constituindo uma obrigação tudo dividir com os infortunados, privando-se cada qual do indispensável à vida.

     — E quando o pobre nos surge somente nas aparências? — replicava judiciosamente Levi. — Conheço homens abastados que choram na coletoria de Cafarnaum, como miseráveis mendigos, apenas com o fim de se eximirem dos impostos. Sei de outros que estendem as mãos à caridade pública e são proprietários de terras dilatadas. Estaríamos edificando o Reino de Deus, se favorecêssemos a exploração?

     —  Tudo isso é verdade —  redargüia Simão Pedro. — Entretanto, Deus nos inspirará sempre, nos momentos oportunos, e não é por essa razão que deveremos abandonar os realmente desamparados.

     Levi, porém, não se dava por vencido e retrucava:

     —  A necessidade sincera deve ser objeto incessante de nosso carinhoso interesse; mas, em se tratando dos falsos mendigos, é preciso considerar que a palavra de Deus nos tem vindo pelo Mestre, que nunca se cansa de nos aconselhar vigilância. É imprescindível não viciarmos o sentimento de piedade, a ponto de prejudicarmos os nossos irmãos no caminho da vida.

     O antigo cobrador de impostos expunha, assim, a sua maneira de ver; mas Filipe, agarrando-se à letra dos ensinos, replicava com ênfase:

     —  Continuarei acreditando que é mais fácil a passagem de um camelo pelo fundo de uma agulha do que a entrada de um rico no Reino do Céu.

     Jesus não participava dessas discussões, porém sentia as dúvidas que pairavam no coração dos discípulos e, deixando-os entregues aos seus raciocínios próprios, aguardava oportunidade para um esclarecimento geral.

 

***

 

     Passava-se o tempo e as pequenas controvérsias continuavam acesas.

     Chegara, porém, o dia em que o Mestre se ausentaria da Galiléia para a derradeira viagem a Jerusalém. A sua última ida a Jericó, antes do suplício, era aguardada com curiosidade imensa. Grandes multidões se apinhavam nas estradas.

     Um publicano abastado, de nome Zaqueu, conhecia o renome do Messias e desejava vê-lo. Chefe prestigioso na sua cidade, homem rico e enérgico, Zaqueu era, porém, de pequena estatura, tanto assim que, buscando satisfazer ao seu vivo desejo, procurou acomodar-se sobre um sicômoro, levado pela ansiosa expectativa com que esperava a passagem de Jesus. Coração inundado de curiosidade e de sensações alegres, o chefe publicano, ao aproximar-se o Messias, admirou-lhe o porte nobre e simples, sentindo-se magnetizado pela sua indefinível simpatia. Altamente surpreendido, verificou que o Mestre estacionara a seu lado e lhe dizia com acento íntimo:

     —  Zaqueu, desce dessa árvore, porque hoje necessito de tua hospitalidade e de tua companhia.

     Sem que pudesse traduzir o que se passava em seu coração, o publicano de Jericó desceu de sua improvisada galeria, possuído de imenso júbilo. Abraçou-se a Jesus com prazer espontâneo e ordenou todas as providências para que o querido hóspede e sua comitiva fossem recebidos em casa com a maior alegria. O Mestre deu o braço ao publicano e escutava, atento, as suas observações mais insignificantes, com grande escândalo da maioria dos discípulos. “Não se tratava de um rico que devia ser condenado?” —  perguntava Filipe a si próprio. E Simão Pedro refletia intimamente: “Como justificar tudo isto, se Zaqueu é um homem de dinheiro e pecador perante a lei?”

     A breves instantes, porém, toda a comitiva penetrava na residência do publicano, que não ocultava o seu contentamento inexcedível. Jesus lhe conquistara as atenções, tocando-lhe as fibras mais íntimas do Espírito, com a sua presença generosa. Tratava-se de um hóspede bem-amado, que lhe ficaria eternamente no coração.

     Aproximava-se o crepúsculo, quando Zaqueu mandou oferecer uma leve refeição a todo o povo, em sinal de alegria, sentando-se com Jesus e os seus discípulos sob um vasto alpendre. A palestra versava sobre a nova doutrina e, sabendo que o Mestre não perdia ensejo de condenar as riquezas criminosas do mundo, o publicano esclarecia, com toda a sinceridade de sua alma:

     —  Senhor, é verdade que tenho sido observado como um homem de vida reprovável; mas, desde muitos anos, venho procurando empregar o dinheiro de modo que represente benefícios para todos os que me rodeiem na vida. Compreendendo que aqui em Jericó havia muitos pais de família sem trabalho, organizei múltiplos serviços de criação de animais e de cultivo permanente da terra. Até de Jerusalém, muitas famílias já vieram buscar, em meus trabalhos, o indispensável recurso à vida!...

     —  Abençoado seja o teu esforço! — replicou Jesus, cheio de bondade.

     Zaqueu ganhou novas forças e murmurou:

     —  Os servos de minha casa nunca me encontraram sem a sincera disposição de servi-los.

     —  Regozijo-me contigo —  exclamou o Messias —, porque todos nós somos servos de nosso Pai.

     O publicano, que tantas vezes fora injustamente acusado, experimentou grande satisfação. A palavra de Jesus era uma recompensa valiosa à sua consciência dedicada ao bem coletivo. Extasiado, levantou-se e, estendendo ao Cristo as mãos, exclamou alegremente:

     —  Senhor! Senhor! tão profunda é a minha alegria, que repartirei hoje, com todos os necessitados, a metade dos meus bens, e, se nalguma coisa tenho prejudicado a alguém, indenizá-lo-ei, quadruplicadamenteL..

     Jesus o abraçou com um formoso sorriso e respondeu:

     — Bem-aventurado és tu que agora contemplas em tua casa a verdadeira salvação.

      Alguns dos discípulos, notadamente Filipe e Simão, não conseguiam ocultar suas deduções desagradáveis. Mais ou menos aferrados às leis judaicas e atentando somente no sentido literal das lições do Messias, estranhavam aquela afabilidade de Jesus, aprovando os atos de um rico do mundo, confessadamente publicano e pecador. E como o dono da casa se ausentasse da reunião por alguns minutos, a fim de providenciar sobre a vinda de seus filhos para conhecerem o Messias, Pedro e outros prorromperam numa chuva de pequeninas perguntas: Por que tamanha aprovação a um rico mesquinho? As riquezas não eram condenadas pelo Evangelho do Reino? Por que não se hospedarem numa casa humilde e, sim, naquela vivenda suntuosa, em contraposição aos ensinos da humildade? Poderia alguém servir a Deus e ao mundo de pecados?

     O Mestre deixou que cessassem as interrogações e esclareceu com generosa firmeza:

     — Amigos, acreditais, porventura, que o Evangelho tenha vindo ao mundo para transformar todos os homens em miseráveis mendigos? Qual a esmola maior: a que socorre as necessidades de um dia ou a que adota providências para uma vida inteira? No mundo vivem os que entesouram na Terra e os que entesouram no Céu. Os primeiros escondem suas possibilidades no cofre da ambição e do egoísmo e, por vezes, atiram moedas douradas ao faminto que passa, procurando livrar-se de sua presença; os segundos ligam suas existências a vidas numerosas, fazendo de seus servos e dos auxiliares de esforços a continuação de sua própria família. Estes últimos sabem empregar o sagrado depósito de Deus e são seus mordomos fiéis, à face do mundo.

     Os apóstolos ouviam-no, espantados. Filipe, desejoso de se justificar, depois da argumentação incisiva do Cristo, exclamou:

     —  Senhor, eu não compreendia bem, porque trazia o meu pensamento fixado nos pobres que a vossa bondade nos ensinou a amar.

     —  Entretanto, Filipe — elucidou o Mestre —, é necessário não nos perdermos em viciações do sentimento. Nunca ouviste falar numa terra pobre, numa árvore pobre, em animais desamparados? E acima de tudo, nesses quadros da natureza a que Zaqueu procura atender, não vês o homem, nosso irmão? Qual será o mais infeliz: o mendigo sem responsabilidade, a não ser a de sua própria manutenção, ou um pai carregado de filhinhos a lhe pedirem pão?

     Como André o observasse, com grande brilho nos olhos, maravilhado com as suas explicações, o Mestre acentuou:

     — Sim, amigos! ditosos os que repartirem os seus bens com os pobres; mas, bem-aventurados também os que consagrarem suas possibilidades aos movimentos da vida, cientes de que o mundo é um grande necessitado, e que sabem, assim, servir a Deus com as riquezas que lhes foram confiadas!

 

****

 

     Em seguida, Zaqueu mandou servir uma grande mesa ao Senhor e aos discípulos, onde Jesus partiu o pão, partilhando do contentamento geral. Impulsionado por um júbilo insopitável, o chefe publicano de Jericó apresentou seus filhos a Jesus e mandou que seus servos festejassem aquela noite memorável para o seu coração.

     Nos terreiros amplos da casa, crianças e velhos felizes cantaram hinos de cariciosa ventura, enquanto jovens em grande número tocavam flautas, enchendo de harmonias o ambiente.

     Foi então que Jesus, reunidos todos, contou a formosa parábola dos talentos, conforme a narrativa dos apóstolos, e foi também que, pousando enternecido e generoso olhar sobre a figura de Zaqueu, seus lábios divinos pronunciaram as imorredouras palavras: “Bem-aventurado sejas tu, servo bom e fiel!”

 

Cristo pregando em Cafarnaum. Óleo sobre tela de Maurycy Gottlieb

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gottlieb_Christ_preaching_at_Capernaum.jpg

 

 

Cafarnaum (em grego clássicoKαφαρναουμromaniz.: Kapharnaoum; em hebraico: כפר נחום; romaniz.: Kephar Nachûm , lit. "aldeia" ou "vila de Naum") é uma cidade bíblica que ficava na margem norte do Mar da Galileia, próxima de Betsaida (terra natal de Simão Pedro) e Corozaim.

Muito perto passava a importante Via Maris (Estrada do Mar), que ligava o Egito à Síria e ao Líbano e que passava por Cesareia Marítima.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cafarnaum

 

Cristo curando os enfermos na costa do Mar da Galiléia. Óleo sobre tela de Pierre Dulin.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:PeinturesMus%C3%A9eFabre048.jpg

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Sicômoro. Numa delas Zaqueu subiu para ver a passagem de Jesus. Jericó, Palestina. Foto Ismael Gobbo

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Jesus convida Zaqueu a descer do Sicômoro. Obra de Niels Larsen Stevns

Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Zaccheo_il_pubblicano#/media/File:Niels_Larsen_Stevns-_Zak%C3%A6us.jpg

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Bela construção com exuberantes jardins nas proximidades da árvore do Sicômoro. Jericó, Palestina.

Foto Ismael Gobbo

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A cidade de Jericó, Palestina, vista de cima do Monte da Tentação. Foto Ismael Gobbo.

 

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Rua de Jericó na Palestina. Foto Ismael Gobbo

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Parábola dos Talentos em xilogravura de 1712.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_talents_or_minas#/media/File:Parable_of_talents.jpg

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Cassino em Jericó, Palestina. Foto Ismael Gobbo

 

 

Oração da manhã

 

Quando mais uma manhã desponta e os raios de vida abundante vêm nos dizer para seguir adiante, enuncio minha oração.

Agradeço pela noite que agora é passado. Noite de refazimento e de descanso da máquina corporal.

Pelas incontáveis reações, alterações e revoluções que se deram no corpo sem que eu percebesse, propiciando a maravilha de mais um despertar.

Agradeço pela renovação do dia de serviço, pela renovação da oportunidade de transitar por este planeta, escola de almas.

Agradeço pelo canto ligeiro dos pássaros, saudando com alegria a alvorada que se repete.

Os pequeninos seres alados nos lembram seguidamente que devemos receber com júbilo cada alvorecer, fazendo dos primeiros instantes do dia um poema à alegria de existir.

Sou grato pelos que estão ao meu lado nesta lida, por saber que todos recebem seguro acompanhamento, que todos são agraciados por proteção ininterrupta.

Pelos amores que aqui estão, tão próximos. Também pelos amados, que já transitaram pela existência física e que agora nos acompanham do mundo dos Espíritos.

Por saber que, muito mais que lembrança do coração, são presenças reais, vivas, pois a alma segue seu curso no espaço.

Agradeço o alimento de cada dia.

Por perceber que a natureza nos atende com fartura. Também por enxergar as mãos dos irmãos que trabalham sem cessar, para que a alimentação nos chegue à mesa nas condições de que necessitamos.

E, por entender e sentir que cada alvorada é um evento grandioso, que desfila humilde em frente ao meu olhar. Muitas vezes, insensível, faço-me pequeno e encantado diante de tantas benesses.

Faço-me observador e me coloco, Espírito que sou, na postura de plateia exultante, que se emociona com a música sublime e deseja aprender com a sinfonia que ouve.

Faço-me pequeno, por entender que há tanto ainda a descobrir.

Ao mesmo tempo, me faço grande, sentindo-me parte de um espetáculo magistral.

*   *   *

Pai de infinita bondade e justiça. Ensina-me a ser como Tuas manhãs.

Ensina-me a renovação constante e o júbilo incessante.

Ensina-me a amar com o mesmo amor que perfuma o novo dia quando nasce.

Ajuda-me a não esquecer de Ti e de mim.

Ajuda-me a ser instrumento de paz no planeta bendito em que me encontro.

Penetra meus pensamentos como a brisa matutina que poderia muito bem ser chamada de esperança.

Desperta-me para a realidade da vida imortal.

Invade meus sentidos despojados e lhes concede asas.

Permite que cada voo seja um consolo a quem precisa, um pão a quem tem fome, um sorriso a quem se esqueceu de sorrir.

Pai Celeste, que o novo dia abrace a todos, com o calor e a segurança de Teu braço forte.

Que sejamos todos envolvidos pela certeza de que Teu Universo nos quer bem, nos quer fortes e maduros. De que Teu Universo sublime é também nosso.

Sabemos que temos a Tua assinatura. Aqui, em algum lugar sem lugar, em alguma parte sem parte. Temos Tua assinatura no amor que nos une a todos.

Fica em nossa companhia, bondoso Pai!

Redação do Momento Espírita
Em 8.4.2023.

 

 

(Copiado do site Feparana)

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Pica-pau em minha casa em Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo.

 

Orações matinais. Óleo sobre tela de Otto Pilny

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Otto_Pilny_Morning_Prayers.jpg

Oração matinal. Óleo sobre tela de Ebenezer Downard.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ebenezer_Newman_Downard_Morning_prayer_1860-61.jpg  

Cristo no Monte das Oliveiras. Jerusalém. Pintura de Josef August Untersberger. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_on_the_Mount_of_Olives_by_Giovanni.jpg

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Monte das Oliveiras. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo.

 

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Escultura de pequena dimensão incrustada em parede da Igreja de Todas as Nações, ou Basílica da Agonia,  no

Jardim do Getsêmani,  que fica no sopé do Monte das Oliveiras. Local onde Jesus costumava orar. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo

 

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Prece do “Pai Nosso”. Aquarela por James Tissot

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/Brooklyn_Museum_-_The_Lord%27s_Prayer_%28Le_Pater_Noster%29_-_James_Tissot.jpg

 

 

 

Madalena

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 92. Página 199.

 

“Disse-lhe Jesus: Maria! - Ela, voltando-se, disse-lhe: Mestre!” (João, 20,16)

 

Dos fatos mais significativos do Evangelho, a primeira visita de Jesus, na ressurreição, é daqueles que convidam à meditação substanciosa e acurada.

Por que razões profundas deixaria o Divino Mestre tantas figuras mais próximas de sua vida para surgir aos olhos de Madalena, em primeiro lugar?

Somos naturalmente compelidos a indagar por que não teria aparecido, antes, ao coração abnegado e amoroso que lhe servira de Mãe ou aos discípulos amados...

Entretanto, o gesto de Jesus é profundamente simbólico em sua essência divina.

Dentre os vultos da Boa Nova, ninguém fez tanta violência a si mesmo, para seguir o Salvador, como a inesquecível obsidiada de Magdala.

Nem mesmo Paulo de Tarso faria tanto, mais tarde, porque a consciência do apóstolo dos gentios era apaixonada pela Lei, mas não pelos vícios.

Madalena, porém, conhecera o fundo amargo dos hábitos difíceis de serem extirpados, amolecera-se ao contato de entidades perversas, permanecia “morta” nas sensações que operam a paralisia da alma; entretanto, bastou o encontro com o Cristo para abandonar tudo e seguir-lhe os passos, fiel até ao fim, nos atos de negação de si própria e na firme resolução de tomar a cruz que lhe competia no calvário redentor de sua existência angustiosa.

É compreensível que muitos estudantes investiguem a razão pela qual não apareceu o Mestre, primeiramente, a Pedro ou a João, à sua Mãe ou aos amigos.

Todavia, é igualmente razoável reconhecermos que, com o seu gesto inesquecível, Jesus ratificou a lição de que a sua doutrina será, para todos os aprendizes e seguidores, o código de ouro das vidas transformadas para a glória do bem.

E ninguém, como Maria de Magdala, houvera transformado a sua, à luz do Evangelho Redentor.

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, NMG)

A conversão de Santa Maria Madalena. Óleo sobre tela de Juan Correa

Imagem/fonte

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Juan_Correa_-_The_Conversion_of_Saint_Mary_Magdalene_-_Google_Art_Project.jpg

Maria Madalena na cruz. Autor anônimo

Cristo na cruz, Maria Madalena ajoelha-se à esquerda ao pé da cruz.  Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Maria_Magdalena_bij_het_kruis_Rijksmuseum_SK-A-3497.jpeg

Lamentação sobre o Cristo Morto (ou Pietà). Óleo sobre tela de Jacopo Tintoretto.

Exposto no MASP. Museu de Arte de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto: Ismael Gobbo

 

 

Jesus ressuscitado e Maria Madalena. Autor: depois de Heinrich Hofmann, publicado no cartão da Bíblia.

Imagem/fonte:  https://en.wikipedia.org/wiki/File:The_resurrection_day.jpg

 

 

10Tornaram, pois, os discípulos para casa.   

11Maria, porém, estava em pé, diante do sepulcro, a chorar. Enquanto chorava, abaixou-se a olhar para dentro do sepulcro,    12e viu dois anjos vestidos de branco sentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.    13E perguntaram-lhe eles: Mulher, por que choras? Respondeu- lhes: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.    14Ao dizer isso, voltou-se para trás, e viu a Jesus ali em pé, mas não sabia que era Jesus.    15Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.    16Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! - que quer dizer, Mestre.    17Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.    18E foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: Vi o Senhor! - e que ele lhe dissera estas coisas.  

Leia mais:

https://bibliaportugues.com/jfa/john/20.htm

 

Igreja paroquial católica de St. Johannes Baptist, Obereschach, cidade de Ravensburg. Afrescos de Gebhard Fugel, 1893/1894 Ascensão de Cristo. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Obereschach_Pfarrkirche_Fresko_Fugel_Christi_Himmelfahrt_crop.jpg  

 

 

Romance Paulo e Estêvão se inicia em Corinto

 

A Rádio e TV Brasil Espírita, de Maceió (Al), na noite do dia 05 de abril exibiu o programa “Reflexões sobre o livro Paulo e Estêvão” com Cesar Perri. Nesse programa, o expositor focalizou os capítulos iniciais, sobre a família de Abigail e Jeziel em Corinto, desse livro psicografado por Chico Xavier e de autoria do espírito Emmanuel. Programa semanal às 4as feiras, às 22h30. Simultaneamente há transmissão por: You Tube, Amazon Music, Spotify, Deezer e Alexa.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=8GvIGdUONEA

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com])

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/10-01-2019_arquivos/image012.jpg

Ruínas do templo de Apolo. Corinto, Grécia. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Palestras programadas no C.E. Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

 

(Com informação de João Marchesi Neto)

 

 

Palestra no C.E. Maria Benta

São Paulo

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Poesia Ressurreição de

Donizete Pinheiro. Marília, SP

 

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Duas pesquisas em andamento por Ivan Franzolin

São Paulo

Olá, Ismael,

 

Solicito a gentileza de publicar durante 3 semanas as duas pesquisas em andamento, conforme segue.

Desde já o meu agradecimento.

Abraço,

 

Ivan Franzolim

Cel.: (11) 98156-0030

 

 

*Pesquisa para jovens! De todas as religiões*

O objetivo é conhecer como os jovens encaram e vivenciam as opções de espiritualidade.

Os resultados serão publicados em maio nas redes sociais.

Agradecemos muito Responder e Compartilhar com os amigos.

https://forms.gle/ErMbhpGYjvvKBTAXA

 

 

 

 

 

Este é um convite para você que é espírita, participar da Pesquisa Nacional, edição 2023.

Ela objetiva entender melhor como pensam e se comportam os espíritas.

A pesquisa é anônima e leva apenas alguns minutos para ser concluída.

Suas respostas são muito importantes para traçar um perfil dos espíritas e entender como o Espiritismo influencia o modo de viver.

Para participar, basta clicar no link abaixo e responder as perguntas. Seus dados serão mantidos em sigilo e usados apenas para fins estatísticos.

Link: https://forms.gle/2C8BkLV8Td6DeHMm6

Compartilhe esse convite com seus amigos espíritas e vamos juntos construir um estudo relevante e representativo sobre a religião espírita.

Agradecemos desde já a sua participação e colaboração para a construção de um movimento espírita mais estruturado e atuante.

Como curiosidade, o texto desta postagem foi escrito pela inteligência artificial do ChatGPT!

 

(Recebido  em email de Ivan Franzolim [franzolim@gmail.com])

 

 

Informa Luz Espírita

Acesse  no Link

 

CLIQUE AQUI:

https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

 

 

Jornal Agenda Cristã

Rancharia

 

Acesse aqui:

https://sites.google.com/usesp.org.br/useourinhos/galeria/agenda-crist%C3%A3-rancharia

 

 

 

 

 

(Informação de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

 

Palestras mês de abril da IBNL –

Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP

 

 

 

(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br])

 

 

Jornal Momento Espírita do CEAC de Bauru, SP

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2023/04/Jornal-Momento-Esp-abr-23.pdf

 

 

 

(Com informações de Leopoldo Zanardi)

 

 

Jornal Mundo Espírita

São Paulo

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www.facebook.com/jornalmundomaior

Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:

www.jornalmundomaior.com.br

 

 

 

Biografia e representação: Imagens de Chico Xavier. Reunião no Núcleo de Pesquisadores Espíritas Agnelo Morato. Franca, SP

Você vai ver nessa live a apresentação de uma pesquisa sobre as biografias da vida de Chico Xavier - descrições, narrações e evidências de padrões em autorias diversas: Memorabilia Chico Xavier. Uma perspectiva para a compreensão da figura do homem e sua mensagem. E, o valor das influências: a Bíblia na obra de Chico – da utopia à prática perfeita. Uma revisão preliminar.

Acompanhe a página de pesquisa do GPLE-UnB.

 

 

(Informação de Adolfo de Mendonça Júnior)

 

 

Curso de Iniciação ao Espiritismo.

C.E. Maria Benta. São Paulo

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília

Marília, SP

 

 

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

FEESP. Renato Prieto em

Chico Xavier em Pessoa

 

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”.

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FEES – Federação Espírita do Estado de Sergipe

Aracajú

 

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FEEAL- Federação Espírita do Estado de Alagoas

Maceió

 

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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

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O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

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Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

São Paulo

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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano IX

2a semana de Abril de 2023

 

 

Das aparições de Jesus à mediunidade de Chico Xavier; Boa nova de Humberto de Campos em foco; 2o Mês Espírita Mundial; Romance Paulo e Estêvãose inicia em Corinto; Homenagens pelas datas – desencarnação de Kardec e aniversário de Chico Xavier; A paciência; Semeadores

 

Artigo:

- Das aparições de Jesus à mediunidade de Chico Xavier:

http://grupochicoxavier.com.br/das-aparicoes-de-jesus-a-mediunidade-de-chico-xavier-2/

 

Notícias:

-Boa nova de Humberto de Campos em foco:

http://grupochicoxavier.com.br/boa-nova-de-humberto-de-campos-em-foco/

 

-2o Mês Espírita Mundial:

http://grupochicoxavier.com.br/2-mes-espirita-mundial/

 

Vídeos:

- Romance Paulo e Estêvãose inicia em Corinto:

http://grupochicoxavier.com.br/romance-paulo-e-estevao-se-inicia-em-corinto/

 

- Homenagens pelas datas – desencarnação de Kardec e aniversário de Chico Xavier:

http://grupochicoxavier.com.br/homenagens-pelas-datas-desencarnacao-de-kardec-e-aniversario-de-chico-xavier/

 

Estudo do Evangelho:

- A paciência:

http://grupochicoxavier.com.br/a-paciencia/

 

Mensagem – Semeadores:

http://grupochicoxavier.com.br/semeadores/

 

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“Vós sois a luz do mundo – exortou-nos o Mestre – e a luz não argumenta, mas sim esclarece e socorre, ajuda e ilumina” - Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 105. FEB)

 

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Revista eletrônica semanal O Consolador

Londrina, PR

 

Acesse aqui:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

Cyro Pimentel Moura
(10/04/1895 - 02/11/1981)

 

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Cyro Pimentel Moura
Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

 

Biografia elaborada por
 Erondina Godinho de Moura Tirintan e 
Leonor Moura Godinho Veneroni

“Nasci... num lugar denominado por Cachueiro de Macaé, Estado do Rio de Janeiro. Lugar pobre e palustre. Meus pais, pobres, meu cunhado permutou a fazenda por um sítio encostado em Presidente Alves. Aí, trabalhei algum tempo, quando começou a passar pela minha mente que eu não deveria casar-me, porque não queria ver morte ou desencarne na família. Iria para a Europa. Lá, todos estranhos, não me causaria tanta tristeza.

O caminhão não tinha cabine. O carreador era estreito, no meio do cafezal...Tinha colocado o encerado no acento, porque o tempo estava para a chuva. Num dado momento, olhei para o lado onde estava a filhinha, não a vi. Parei de imediato. A uns quatro metros, estava aquela que fazia parte de minha vida, morta. Olhei para o céu e pedi forças para o Criador. Peguei aquele tesouro no colo e levei-a para casa. A dor foi grande, mas o Criador me amparou. Já tinha comprado o “Evangelho Segundo o Espiritismo” há pouco tempo...

Um dia, fiquei um tanto desorientado, abri o “Evangelho” no trecho em que dizia: Perdas de seres amados. Mortes prematuras. Li e foi um grande lenitivo...” (Cyro Pimentel Moura, caderno de autobiografia, 1977).

O relato do próprio Cyro, nascido em 10 de abril de 1895, evidencia o papel que a Doutrina Espírita teve em sua vida.

As atividades espíritas realizadas com a população de Avanhandava, como passes, preces, ajuda espiritual para os males tidos como de “causas estranhas”, começaram mesmo na zona rural, mais propriamente na Cerâmica Chavantes, a primeira implantada na região, juntamente com o irmão Gil.

Uma irmã minha ficou ruim .Não deixou a gente dormir...Ficava acordada, dizendo: o homem da mula vem montado numa mula. Ele tá de capa preta. Ele tá de chapéu preto. Ele quer entrar para “matá nois”. Aí que eu peguei e falei: vá lá no Cyro, porque ele e o Seu Gil “trabalha” muito bem com espirito. Aí, chamei o meu irmão...e falei para ele ir na Chavante. Quando ele foi, no outro dia, o Seu Cyro e o Seu Gil “foi” lá na casa dela. Foi lá e fez o passe e tudo. No outro dia, 9 horas, ele veio e falou: como é que tá? Ah! tô mais calma, tô boa e tal. Aí, fez o passe e tudo e ela ficou toda contente...e nunca mais ela sentiu isso, graças a Deus. Tomô senti qualquer coisa assim...ia lá no Seu Cyro. Para ele e para o Seu Gil não tinha hora não. (Depoimento de Maria Franco (84) ).

Com a venda da Cerâmica, mudou-se para a cidade, onde se estabeleceu com um armazém do que se chamava na época de secos e molhados. Logo, sua residência passou a abrigar o encontro dos portadores de problemas físicos, emocionais ou espirituais e uns poucos simpatizantes do ­Espiritismo. Contava já então com a colaboração da esposa Hermínia, médium vidente.

Em 1950, junto com outros companheiros, institucionaliza o movimento espírita, com a fundação do Centro Espírita “Francisco de Assis”, já construindo sua sede. Assumiu a presidência da primeira diretoria, que era assim constituída: presidente: Cyro Pimentel Moura; vice-presidente: Luzo Batista Duarte; primeiro-secretário: Nereu de Negreiros; segundo-secretário: João Felipe de Almeida; primeiro-tesoureiro: Greimar de Negreiros; segundo-tesoureiro: Vicente Gobi; fiscal geral: José Ferreira Leite.

Assumiu o cargo de Presidente por vinte e sete vezes, diante da recusa dos companheiros.

A primeira festa de Natal para as crianças pobres aconteceu já em 1951.

“E, ali, a idéia nasceu do seu Cyro porque ele era uma pessoa muito boa”(Vicente Gobi).

Podemos dizer que, apesar da conotação assistencialista, segundo os padrões da sociologia atual, esta festa marca o início de uma ação social no município. Aqueles que se encontravam economicamente impossibilitados de comemorar o Natal, de festejar com seus familiares, eram convidados a se integrar nas dependências do Centro Espírita “Francisco de Assis”, para viverem momentos de reconhecimento e aceitação social. As crianças ganhavam cortes de tecido e um brinquedo.

Sua esposa Hermínia era quem coordenava tudo.

Esta festa aconteceu, anualmente, até 1977, quando o movimento assumiu um trabalho educativo diário com as crianças, filhas de mães trabalhadoras com a fundação da creche “Seara Meimei”, hoje com 90 crianças.

Juntamente com Vicente Gobi, Cyro prestou assistência espiritual e material aos presidiários da cadeia pública de Avanhandava, por vários anos, trabalho esse que foi reconhecido pelo Poder Judiciário, conforme consta em correspondência recebida do Juiz de Direito da Comarca de Penápolis.

Fato interessante da vida de Cyro era o prazer que tinha em utilizando-se da projetora do irmão, exibir filmes: comédias do “Gordo e Magro”, espetáculos de balé aquático, etc, na parede da igreja, para que as pessoas pudessem assisti-los. Naquela época, sem televisão e sem cinema na cidade, cada noite dessas era uma festa.

Exerceu, voluntariamente, o cargo de Adjunto Curador de Casamento junto ao Cartório de Paz por 27 anos, de 1947 a 1974.

Cyro freqüentou a escola apenas dois meses. Mesmo assim, desenvolveu o gosto pela leitura. Antes de se mudar para Avanhandava, trabalhou na lavoura de café, sofrendo as conseqüências da crise de 1929. Foi também funcionário da RFFSA (NOB).

O casal teve seis filhos: Milton Pimentel Moura, Maria Eugênia Godinho de Moura, Jair Pimentel Moura, Arnaldo Pimentel Moura, Leonor Moura Godinho Veneroni, Erondina Godinho de Moura Tirintan. Maria Eugênia era a menina que, aos quatro anos, faleceu no acidente acima narrado. Milton faleceu, também de acidente, três anos após Maria Eugênia.

“Senhor, abra os nossos olhos para enxergarmos as misérias dos nossos irmãos que sofrem. Abra, Senhor, nossos ouvidos para ouvirmos as petições que nos sejam feitas” (Cyro P. Moura, caderno de auto-biografia, 1977).

Cyro Pimentel Moura desencarnou em Avanhandava, no dia 02 de novembro de 1981.

 

 

 

 (Copiado de:     http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/cyro_pimentel_moura.htm)

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Cyro Pimentel Moura
Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Natal para as crianças carentes em 1952.

Copiado do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Cyro Pimentel Moura coma  família nos anos 50.

Ele, sua esposa Hermínia Godinho de Moura e os filhos Leonor, Jair, Arnaldo e a caçula Erondina.

Foto do acervo da família.

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Uma residência simples onde Cyro Moura morou na Cerâmica Xavantes, hoje abandonada.

Foto do acervo da familia

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Apresentação da peça teatral “Allan Kardec, o homem universal”,  no C.E. Francisco de Assis de Avanhandava, SP.

 no dia 25 de novembro de 2007 por grupo da Aliança Espírita Varas da Videira de Araçatuba, SP,

Foto arquivo Ismael Gobbo.

 

 

Abibe Isfer

(10-02-1896/ 09-04-1986)

 

 

Presidente: 1978 – 1981

 

Nasceu em 10 de fevereiro de 1896, na antiga capital federal - Rio de Janeiro. Seus pais, Jorge Antonio Isfer e Shaid (Rosa) Antonio Isfer, transferiram-se para a terra dos pinheirais, instalando-se, inicialmente, na Rua das Flores. Por força das circunstâncias, mudaram para a cidade do Tietê, interior do Estado de São Paulo, mandando o filho para casa de parentes, em Rio Negro (PR), onde fez seus estudos.

 

Mais tarde, seus pais instalaram casa de comércio em geral, no bairro do Portão (em Curitiba), quando então, servindo o exército, com 20 anos, Abibe consorciou-se com Ana Elvira Moletta, de cuja união advieram os filhos: Leony Isfer, Lizette Isfer, Alice Isfer, Jorge Laerte Isfer, Lysis Isfer (desencarnado), Luyr Isfer e Lício Isfer.

 

Guarda-livros (contador/técnico em contabilidade) formado dedicou-se, profissionalmente, ao comércio, trabalhando, anteriormente (5 anos) como guarda-livros da Cerâmica Klentz, na Fazendinha e, posteriormente, com seu irmão Manoel Antonio Isfer (Marum) organizou uma cerâmica, na Vila Guaíra, que não obteve sucesso pela má qualidade do barro.

 

Em 1938, na Rua Voluntários da Pátria, 112, instalou-se com escritório no ramo securitário, atividade que exerceu até seus últimos dias. Foi representante de nove seguradoras, entre as quais a Home Insurance Company, na qual granjeou muita confiança e simpatia. Com membros da família pertenceu a Piratininga Cia. de Seguros Gerais e Cia. de Seguros Aliança Brasileira, com escritório na Praça Zacarias, em Curitiba.

 

No campo espírita, pode-se afirmar que a curiosidade pelas chamadas, na época, experiências do copo, produzidas por sua esposa e amigas, aproximaram-no do Espiritismo.

 

Sua esposa desencarnou em 3 de dezembro de 1936, quando a primogênita completava dezoito anos e a caçula contava com três anos. Esposo dedicado, com apenas quarenta anos, manteve a fidelidade esponsalícia assumida até o fim da existência terrena, dedicando-se, com extremado carinho e amor, aos filhos queridos, responsabilidades profissionais e à maravilhosa doutrina que abraçou.

 

Ligou-se à Federação Espírita do Paraná - FEP, à qual, durante mais de quatro decênios dedicou expressiva parcela de sua laboriosa vida, tendo sido um dos mais entusiastas e assíduos integrantes de seus órgãos diretivos. Companheiro de João Ghignone, Arthur Lins de Vasconcellos, Honório Melo e tantos outros, esteve à frente de todas as iniciativas pertinentes no campo doutrinário, em sua extensa rede de sociedades espíritas e, principalmente, ligado estreitamente a todas as obras sociais de natureza variada, como albergues noturnos, hospital pisiquiátrico, colégio, creches, lares.

 

Foi, praticamente, membro permanente do Conselho Federativo da FEP.

 

Como vice-presidente, companheiro inseparável de João Ghignone, em seus quarenta e cinco anos de presidência, assumiu o primeiro posto em razão da desencarnação daquele, em 8 de junho de 1978, sendo eleito em seguida para o período de fevereiro de 1979 a janeiro de 1981 para a presidência.

 

Findo o mandato, passou a integrar o quadro de Presidentes Honorários, ao lado de Arthur Lins de Vasconcellos.

 

Entretanto, a sua atividade pontificava no campo da mediunidade, mercê do coração totalmente voltado à caridade. Durante mais de quarenta anos compareceu, diariamente, a sessões de receituário, passes e curas no velho casarão da FEP, atual Sede Histórica. Paralelamente, dava assistência mediúnica aos internos do Hospital Psiquiátrico Bom Retiro, atual Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro, que a solicitavam. Pessoalmente, dirigia e dava assistência paternal com carinho e dedicação inexcedível às meninas do Lar Icléia. Sua residência estava sempre de portas abertas aos necessitados, não regateando atendimento. Assim como Minas Gerais teve o querido Eurípedes Barsanulfo, o Paraná teve o inesquecível Abibe Isfer.

 

Desencarnou em 9 de abril de 1986.

 


Abibe Isfer - O Médium da Caridade

 

 No relicário das condições atingidas, de modo meticuloso, pelo espírito, através das tempestades ou das primaveras do seu trânsito pelos ciclos da vida total, deparamos uma a ser considerada sublime.

 

O desgaste sofrido por esse termo, nos aferimentos nem sempre de escrupulosa dosagem, leva-nos a advertir, de imediato, estar, ele, aplicado sob auréola de emoção toda especial, de convicção reconfortante e de justiça que transcende quaisquer dentre os apanágios a fascinarem as migalhas constitutivas da compleição deste articulista. É, na verdade, condição de tal magnitude a de ser intermediário, intérprete, recorporificação, de quantos ex-viventes já usufruindo o mundo mais além da delimitação tida como a morte.

 

Ter o dom da sintonização mediúnica, conseguir funcionar como médium - tal a qualificação espírita - não é, todavia, a gratuidade de uma graça advinda de mandão antropomórfico aquinhoando a ou b, num bocejante insuflar recreativo. É conquista do Espírito, é fruto de sensibilização alcançada nas trajetórias desta e de outras vidas. Nada tem a ver com os recursos materiais e é, muito ao contrário, expressão de sutileza, de predisposição, enfim, de vitórias imarcescíveis. Surge, persiste, se aprimora, no volume de existirem imanências da própria perfeição maior, - que é a de atributos acima das enganosas características terrenas.

 

Aliás, a mediunidade é, desde há muitíssimo, um fato respeitável, primordial, dentre as inumeráveis outras evidências da verdade espírita. Serve-a toda uma torrente de milhares de obras idôneas, e confirmam-na diuturnas e exuberantes demonstrações. Destas se prevalecem, até em casos de curas importantíssimas, os mesmos que não podem proclamá-la real e benemérita, pois estão ameaçados pela intolerância do fanatismo religioso. Não mais se necessita de doutrinações doutas nem de testemunhos colhidos em variadas origens. É o nítido que se nos apresenta, invulnerável e eficaz. São comuns os impactos comprobatórios e a crônica dos feitos mediúnicos extravasa-se como um dos capítulos mais impressionantes da história da evolução espiritual e científica.

 

Ocorre, nos nossos tempos, um ajuste de contas, um esplêndido resultado daquelas dúvidas e interrogações surgidas desde quando Kardec, nos meados do século XIX, realizou a codificação das centenas de mensagens exaradas por inteligências sediadas no incognoscível. O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho segundo o Espiritismo (1864) e toda uma literatura séria e fundamentada, dele e de outros notáveis autores, são monumentos de sabedoria, desafiando as aragens, os sofismas, as deturpações impelidas inutilmente contra os seus paredões gloriosos. Brilhantes e insuperáveis detentores da cultura perfeita vieram estruturando a chamada Terceira Revelação.

 

Não deixemos, também, de apurar sentido a respeito das circunstâncias a envolverem o funcionamento da mediunidade, e entre essas, como essenciais, desde os primórdios das explanações kardecistas e de todos os outros experimentadores, está indicado o rigoroso cultivo da virtude, da triagem de pensamentos puros, do desapego a vanglórias ou autovalorizações, da total negativa a retribuições pecuniárias ou outras, enfim, está o calor da misericórdia, baseado com extremos irreversíveis na culminância mais viva do amor, que é a caridade. Essas as linhas mestras da imponderável mas estupenda sintonia. Falhadas as mesmas, rompe-se a potência do merecimento, impossibilita-se o apoio buscado pelos comunicantes ou guias.

 

Com essa impoluta moldura, poderão ser insculpidos no geral, os abnegados da comunicabilidade espírita. Em nosso meio, temo-los do mais seguro procedimento. Alcançamos deslumbrar-nos de como se sobrepõem a todas as tragédias desta crosta de expiações. E é de retaliar-nos a afetividade e de alvoroçar o nosso senso de justiça, quando algum desses médiuns é colhido pela fatalidade do desaparecimento físico.

 

Um deles, tão autêntico e prodigioso como os que mais o sejam ou hajam sido em todo o mundo, deixou-nos a 9 de abril: Abibe Isfer. Dos seus noventa anos completados em fevereiro, durante muito mais de meio século ele os encheu com a prática perfeitíssima, indormida, surpreendente, de uma fé enflorescida do mais irrestrito amor ao próximo. A caridade era a sua flama. Sua naturalidade era a reta em que a exercia. Jamais o viram em posturas de blasonamento, jamais contava dos impossíveis perpetrados. No decorrer de quarenta anos compareceu diariamente a sessões de receituários, passes e curas na Federação Espírita do Paraná, instituição onde foi o irrepreensível companheiro de João Ghignone e de tantos outros líderes. Em sua residência, estava sempre pronto a atender, a qualquer hora do dia ou da noite.

 

No excelente Ensaio Histórico da Federação Espírita do Paraná, concebido em 1982, pelo ex-presidente e jornalista Honório Melo para comemorar o 80º aniversário da entidade, encontramos Abibe Isfer como um dos mais entusiastas e assíduos integrantes dos órgãos diretivos. Desde a década de 40, quando ainda restrita a FEP, foi sempre um dos primeiros escolhidos. Com referência ao ano de 1972, assim já podia expressar-se Honório Melo, pois nos últimos vinte anos, graças, principalmente, aos legados daquele primoroso cristão, que foi Lins de Vasconcellos (1981-1952), tudo pudera ser feito com maior amplitude:

 

A administração da FEP, com sua grande rede de sociedades espíritas que lhe são federadas e de obras sociais de várias naturezas, como albergue, hospital psiquiátrico, colégio, creches-lares etc., continuou tendo à frente de sua Diretoria o confrade João Ghignone, e como companheiro imediato o confrade Abibe Isfer.

 

Mais além: Com a desencarnação de João Ghignone (1889-1978), presidente durante quarenta e cinco anos. Abibe Isfer, o infatigável batalhador nos campos administrativos e mediúnicos, passa a ocupar a presidência e, após um período eletivo de fevereiro de 1979 a janeiro de 1981, deixa o comando e passa a integrar o quadro de presidentes honorários, ao lado de Arthur Lins de Vasconcellos.

 

Cite-se, mais, haver Abibe Isfer sido um fervoroso aficcionado da obra assistencial e educacional do Lar Icléa(Depto. da FEP), onde gerações de meninas órfãs têm recebido todos os atendimentos de um verdadeiro ninho doméstico. A elas proporcionava paternais atenções, inclusive no ensino das artes, tendo tido a satisfação de ver uma das ex-alunas fundar uma Academia Musical. Os domingos, Abibe Isfer os dedicava a levar as órfãzinhas a passeio, e todos os intervalos das suas ocupações de agente-de-seguro,  exercidas até o fim da vida, pertenciam a quantos necessitassem dos seus socorros de médium ultrassensível, pois a grandeza moral e a sua inflexível aplicação da doutrina espírita o categorizavam como excelso realizador do Cristianismo.

 

Vale-nos, nestes últimos dados, a boa vontade com que nos acolheu uma das médiuns cooperadoras de Abibe Isfer, por trinta anos, a digníssima senhorita Nancy Westphalen Corrêa. Toda Curitiba, porém, e todos os recantos de nosso Estado, podem recordar os feitos daquele genuíno apóstolo de cujos serviços tanto se utilizaram as insondáveis mas positivíssimas energias do bem, realizando, com toda inteireza, a magnitude da caridade autêntica.

 

Valfrido Piloto (da Academia Paranaense de Letras)

Em 19.12.2013.

 

 

(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=566)

Abib Isfer. Imagem/fonte:

http://www.mundoespirita.com.br/?materia=abibe-isfer-o-homem-de-bem  

LEIA TEXTO ABIB ISFER- O HOMEM DE BEM -NO LINK E  VEJA MAIS FOTOS

 

Cidade do Rio de Janeiro em 1889. Foto/autor: Marc Ferrez

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rio_de_janeiro_1889_01.jpg 

 

 

  Abib Isfer  nasceu na cidade do Rio de Janeiro aos 10 de fevereiro de 1896.

 

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

 

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