Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 15 de abril de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                 

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A  oração do Horto  

Livro Boa Nova

FEB

Do livro Boa Nova;  

ditado pelo espírito Humberto de Campos e

psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Editora: FEB

 

 

Depois do ato de humildade extrema, de lavar os pés de todos os discípulos, Jesus retomou o lugar que ocupava à mesa do banquete singelo e, antes de se retirarem, elevou os olhos ao céu e orou assim, fervorosamente, conforme relata o Evangelho de João:

     —  Pai santo, eis que é chegada a minha hora! Acolhe-me em teu amor, eleva o teu Filho, para que ele possa elevar-te, entre os homens, no sacrifício supremo. Glorifiquei-te na Terra, testemunhei tua magnanimidade e sabedoria e consumo agora a obra que me confiaste. Neste instante, pois, meu Pai, ampara-me com a luz que me deste, muito antes que este mundo existisse!...

     E fixando o olhar amoroso sobre a comunidade dos discípulos, que, silenciosos, lhe acompanhavam a rogativa, continuou:

     —  Manifestei o teu nome aos amigos que me deste; eram teus e Tu mos confiaste, para que recebessem a tua palavra de sabedoria e de amor. Todos eles sabem agora que tudo quanto lhes dei provém de ti! Neste instante supremo, Pai, não rogo pelo mundo, que é obra tua e cuja perfeição se verificará algum dia, porque está nos teus desígnios insondáveis; mas, peço-te particularmente por eles, pelos que me confiaste, tendo em vista o esforço a que os obrigará o Evangelho, que ficará no mundo sobre os seus ombros generosos. Eu já não sou da Terra; mas rogo-te que os meus discípulos amados sejam unidos uns aos outros, como eu sou um contigo! Dei-lhes a tua palavra para o trabalho santo da redenção das criaturas; que, pois, eles compreendam que, nessa tarefa grandiosa, o maior testemunho é o do nosso próprio sacrifício pela tua causa, compreendendo que estão neste mundo, sem pertencerem às suas ilusórias convenções, por pertencerem só a ti, de cujo amor viemos todos para regressar à tua magnanimidade e sabedoria, quando houvermos edificado o bom trabalho e vencido na luta proveitosa. Que os meus discípulos, Pai, não façam da minha presença pessoal o motivo de sua alegria imediata; que me sintam sinceramente em suas aspirações, a fim de experimentarem o meu júbilo completo em si mesmos. Junto deles, outros trabalhadores do Evangelho despertarão para a tua verdade, O futuro estará cheio desses operários dignos do salário celeste. Será, de algum modo, a posteridade do Evangelho do Reino que se perpetuará na Terra, para glorificar a tua revelação! Protege-os a todos, Pai! Que todos recebam a tua bênção, abrindo seus corações às claridades renovadoras! Pai justo, o mundo ainda não te conheceu; eu, porém, te conheci e lhes fiz conhecer o teu nome e a tua Bondade Infinita, para que o amor com que me tens amado esteja neles e eu neles esteja!...

 

***

 

     Terminada a oração, acompanhada em religioso silêncio por parte dos discípulos, Jesus se retirou em companhia de Simão Pedro e dos dois filhos de Zebedeu para o Monte das Oliveiras, onde costumava meditar. Os demais companheiros se dispersaram, impressionados, enquanto Judas, afastando-se com passos vacilantes, não conseguia  aplacar a tempestade de sentimentos que lhe devastava o coração.

     O crepúsculo começava a cair sobre o céu claro. Apesar do sol radioso da tarde a iluminar a paisagem, soprava o vento em rajadas muito frias.

     Daí a alguns instantes, o Mestre e os três companheiros alcançavam o monte povoado de árvores frondosas que convidavam ao pensamento contemplativo.

     Acomodando os discípulos em bancos naturais que as ervas do caminho se incumbiam de adornar, falou-lhes o Mestre, em tom sereno e resoluto:

     —  Esta é a minha derradeira hora convosco! Oral e vigiai comigo, para que eu tenha a glorificação de Deus no supremo testemunho!

     Assim dizendo, afastou-se, a pequena distância, onde permaneceu em prece, cuja sublimidade os apóstolos não podiam observar. Pedro, João e Tiago estavam profundamente tocados pelo que viam e ouviam. Nunca o Mestre lhes parecera tão solene, tão convicto, como naquele instante de penosas recomendações. Rompendo o silêncio que se fizera, João ponderou:

     —  Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre, pois, se ele aqui nos trouxe, apenas nós três, em sua companhia, isso deve significar para o nosso espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio.

     Puseram-se a meditar silenciosamente. Entretanto, sem que lograssem explicar o motivo, adormeceram no decurso da oração.

     Passados alguns minutos, acordavam, ouvindo o Mestre que lhes observava:

     —  Despertai! Não vos recomendei que vigiásseis? Não podereis velar comigo, um minuto?

     João e os companheiros esfregaram os olhos, reconhecendo a própria falta. Então, Jesus, cujo olhar parecia iluminado por estranho fulgor, lhes contou que fora visitado por um anjo de Deus, que o confortara para o martírio supremo. Mais uma vez lhes pediu que orassem com o coração e novamente se afastou. Contudo, os discípulos, insensivelmente, cedendo aos imperativos do corpo e olvidando as necessidades do espírito, de novo adormeceram em meio da meditação. Despertaram com o Mestre a lhes repetir:

      —  Não conseguistes, então, orar comigo?

     Os três discípulos acordaram estremunhados. A paisagem desolada de Jerusalém mergulhava na sombra.

     Antes, porém, que pudessem justificar de novo a sua falta, um grupo de soldados e populares aproximou-se, vindo Judas à frente.

     O filho de Iscariotes avançou e depôs na fronte do Mestre o beijo combinado, ao passo que Jesus, sem denotar nenhuma fraqueza e deixando a lição de sua coragem e de seu afeto aos companheiros, perguntou:

     —  Amigo, a que vieste?

     Sua interrogação, todavia, não recebeu qualquer resposta. Os mensageiros dos sacerdotes prenderam-no e lhe manietaram as mãos, como se o fizessem a um salteador vulgar.

 

***

 

     Depois das cenas descritas com fidelidade nos Evangelhos, observamos as disposições psicológicas dos discípulos, no momento doloroso. Pedro e João foram os últimos a se separarem do Mestre bem-amado, depois de tentarem fracos esforços pela sua libertação.

     No dia seguinte, os movimentos criminosos da turba arrefeceram o entusiasmo e o devotamento dos companheiros mais enérgicos e decididos na fé. As penas impostas a Jesus eram excessivamente severas para que fossem tentados a segui-lo. Da Corte Provincial ao palácio de Ântipas, viu-se o condenado exposto ao insulto à zombaria. Com exceção do filho de Zebedeu, que se conservou ao lado de Maria até ao instante derradeiro, todos os que integravam o reduzido colégio do Senhor debandaram. Receosos da perseguição, alguns se ocultaram nos sítios próximos, enquanto outros, trocando as túnicas habituais, seguiam, de longe, o inesquecível cortejo, vacilando entre a dedicação e o temor.

     O Messias, no entanto, coroando a sua obra com o sacrifício máximo, tomou a cruz sem uma queixa, deixando-se imolar, sem qualquer reprovação aos que o haviam abandonado na hora última. Conhecendo que cada criatura tem o seu instante de testemunho, no caminho de redenção da existência, observou às piedosas mulheres que o cercavam, banhadas em lágrimas: —  “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai por vós mesmas e por vossos filhos!...

     Exemplificando a sua fidelidade a Deus, aceitou serenamente os desígnios do Céu, sem que uma expressão menos branda contradissesse a sua tarefa purificadora.

     Apesar da demonstração de heroísmo e de inexcedível amor, que ofereceu do cimo do madeiro, os discípulos continuaram subjugados pela dúvida e pelo temor, até que a ressurreição lhes trouxesse incomparáveis hinos de alegria.

     João, todavia, em suas meditações acerca do Messias, entrou a refletir maduramente sobre a oração do Horto das Oliveiras, perguntando a si próprio a razão daquele sono inesperado, quando desejava atender ao desejo de Jesus, orando em seu espírito até o fim das provas ríspidas. Por que dormira ele, que tanto o amava, no momento em que o seu coração amoroso mais necessitava de assistência e de afeto? Por que não acompanhara Jesus naquela prece derradeira, onde sua alma parecia apunhalada por intraduzível angústia, nas mais dolorosas expectativas? A visão do Cristo ressuscitado veio encontrá-lo absorto nesses amargurados pensamentos. Em oração silenciosa, João se dirigia muitas vezes ao Mestre adorado, quase em lágrimas, implorando-lhe perdoasse o seu descuido da hora extrema.

 

***

 

     Algum tempo passou, sem que o filho de Zebedeu conseguisse esquecer a falta de vigilância da véspera do martírio.

     Certa noite, após as reflexões costumeiras, sentiu ele que um sono brando lhe anestesiava os centros vitais. Como numa atmosfera de sonho, verificou que o Mestre se aproximava. Toda a sua figura se destacava na sombra, com divino resplendor. Precedendo suas palavras do sereno sorriso dos tempos idos, disse-lhe Jesus:

     —  João, a minha soledade no horto é também um ensinamento do Evangelho e uma exemplificação! Ela significará, para quantos vierem em nossos passos, que cada espírito na Terra tem de ascender sozinho ao calvário de sua redenção, muitas vezes com a despreocupação dos entes mais amados do mundo. Em face dessa lição, o discípulo do futuro compreenderá que a sua marcha tem que ser solitária, uma vez que seus familiares e companheiros de confiança se entregam ao sono da indiferença! Doravante, pois, aprendendo a necessidade do valor individual no testemunho, nunca deixes de orar e vigiar!...

 

 

 

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No Getsemani. Pintura de Vasily Perov. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Perow_gefsiman.jpg

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Cristo e os Apóstolos no Horto. Óleo sobre tela de Caravaggio. Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Michelangelo_Merisi_da_Caravaggio_-_Christ_in_the_Garden_-_Colourised_by_Mikey_Angels.jpg

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Estudo para O Beijo de Judas. Gustave Doré. Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Kiss_of_Judas#/media/File:Gustave_Dor%C3%A9_-_Study_for_%22The_Judas_Kiss%22_-_Walters_371387.jpg

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No alto o Monte das Oliveiras visto a partir da Esplanada do Templo. Jerusalém, Israel.

Foto Ismael Gobbo

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Jesus carregando a cruz. Obra de Aleijadinho. Congonhas, MG.

 

 

Nossa pequenina luz

 

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte.

Nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e ilumina a todos que estão na casa.

Assim, resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

A exortação de Jesus nos convoca a sermos luz. O que encontramos de maravilhoso é que ele era um Espírito puro, o único que por aqui andou.

E quando fala para nósas Suas ovelhas, usa de uma profunda psicologia, convidando-nos a fazer luz.

Ele trabalhava e trabalha a nossa autoestima, elevando-nos, salientando o que pode haver de melhor em nós.

Temos tantos erros, somos portadores de tantos defeitos, tantos desajustes e, no entanto, ele evidencia a nossa luz.

Somos como pirilampos, como vagalumes, que acendemos uma luz tênue. Apagamos, tornamos a acender.

Mas podemos e fazemos luz.

Num planeta onde se fala de tanta sombra, de dificuldades, de tamanha noite na almatemos ideia do que significa ser a luz do mundo?

Como a Terra necessita de quem faça luz. Quando vivemos às voltas com fakes newsnotícias alarmantes, como é importante quem projete luz.

Naturalmente, não guardemos a pretensão de iluminar todas as trevas do globo. O convite é para que acendamos a nossa luz.

Pode ser a luz bruxuleante de uma vela, ainda tímida, que tenta se manter acesa, ante a borrasca, os ventos que se apresentam.

Mas ilumina aos que estão mais próximos. Podemos ser a luz semelhante a um lampião, a uma lâmpada de apenas vinte watts.

A luz da nossa inteligência, nós a fazemos brilhar quando alimentamos nosso intelecto com conteúdos positivos, que acrescentam conhecimento.

E literatura, história, geografia, artes, filosofia, ciências são luzes que podemos dividir com outros, auxiliando-os a se iluminarem igualmente.

Esse é o grande papel de professores, instrutores de toda sorte. Todos aqueles que compartilham seus conhecimentos, iluminando o caminho por onde passam.

Porém, não podemos esquecer de fazer brilhar as luzes da própria alma.

Para essas valem as boas ações e as virtudes conquistadas.

Algo em que nos devemos empenhar, todos os dias. Afinal, estamos neste planeta, para isso. Para crescermos em intelecto e moral.

Adquirirmos sabedoria. Conferirmos maior brilho às nossas almas.

Poderemos, por motivos vários, não conseguir frequentar todos os cursos que gostaríamos.

Poderemos não conseguir falar todos os idiomas que desejamos, mas podemos nos especializar em falar a linguagem do bem.

Podemos conquistar uma virtude. Quem sabe outras mais, em nossa trajetória terrena. Brilhar.

Façamos brilhar a luz da nossa compreensão ante os desentendimentos.

A luz da nossa paciência ante a revolta alheia.

A luz da nossa misericórdia ante as dores que se apresentam no mundo.

E quantas existem. Basta que abramos os olhos e alonguemos o olhar, um pouco além de nós mesmos.

Façamos brilhar a nossa luz.

Filhos da luz, andemos espalhando luz.

Redação do Momento Espírita, com transcrição
 do 
Evangelho de Mateus, cap. 5, vers.14 a 16.
Em 14.4.2023.

 Escute o áudio deste texto:

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6866&stat=0

 

 

(Copiado do site Feparana)

A  pregação de São João Batista. Óleo sobre tela de Rembrandt. Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rembrandt_Harmensz._van_Rijn_-_Preaching_of_Saint_John_the_Baptist_-_Gem%C3%A4ldegalerie_Berlin.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/05-01-2019_arquivos/image007.jpg

“O Angelus”. Óleo sobre tela por Jean-François Millet. 1857/1859.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Angelus_(painting)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/18-06-2019_arquivos/image012.jpg

Jesus orando no Getsêmani. Óleo de Heinrich Hofmann.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_in_Gethsemane.jpg

 

 

 

O instante dourado

 

 

Pelo Espírito Meimei.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Amizade. Lição nº 16. Página 76.

 

Quando a situação se te revele difícil e as forças te pareçam exaustas...

Quando a enfermidade se te instale nas energias, semelhante a uma sombra que não consegues extinguir...

Quando o desânimo te procure, sugerindo-te a desistência dos encargos que abraçaste...

Quando as dificuldades se multipliquem criando-te embaraços e lutas...

Quando as complicações surjam tamanhas que o abandono dos próprios encargos, se te afigure como sendo o caminho a seguir...

Então, haverás atingido o instante dourado para o testemunho de tua própria fé, porque servindo e agindo, em meio a cansaço e tribulação, podes guardar a certeza de que, pelas ocorrências do trabalho, Deus chegará em teu auxílio com o socorro imprevisto e com a inesperada luz.

 

 (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”.  Belo Horizonte, MG)

 

São Pedro em  prece. Óleo sobre tela de Matthias Stom 

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Matthias_Stom_-_Saint_Peter_in_prayer_-_M.Ob.1890_MNW_-_National_Museum_in_Warsaw.jpg

A conversão de São Paulo. Óleo sobre cobre de Adam Elsheimer 

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Adam_Elsheimer_-_Die_Bekehrung_des_Paulus.jpg  

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/05-01-2019_arquivos/image008.jpg

Velha orando. Óleo sobre tela por Theophile M. Lybaert. 1915.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Theophile_Lybaert_-_Old_Flanders.jpeg

 

 

 

Atividades neste sábado no Projeto Chico Xavier

Araçatuba, SP

 

Como sempre acontece inúmeras atividades serão desenvolvidas como: aulas de evangelização para crianças e jovens, preparo e distribuição de alimentos para dezenas de  cadastrados, preparo do alimento que é servido ao final dos trabalhos. A palestra pública será pelo excelente orador Émerson Gratão.

 Endereço:

Rua Paulino Gato no. 1544, Araçatuba, SP.

 

Projeto Chico Xavier. Foto de Émerson Gratão.

 

(Informações de Ricardo Antonio dos Anjos “Ricardinho”.

 

 

O Cristo consolador

 

O tema “O Cristo Consolador” foi desenvolvido pelo casal Célia Maria Rey de Carvalho e Cesar Perri de Carvalho no curso virtual sobre “O Evangelho segundo o Espiritismo”, com base no capítulo VI deste livro, na noite do dia 12 de abril. A direção da reunião foi feita por Simone Botte. Com cerca de 60 participantes, esse curso é oferecido pelo Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, pelo terceiro ano consecutivo, sempre às 4as feiras, às 20 horas, e com duração até o final do ano. Informações pela página eletrônica do Grupo Espírita Casa do Caminho:

https://www.casadocaminho.com.br/o-evangelho-segundo-o-espiritismo

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Palestra no Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

 

A palestra no Abrigo Ismael no próximo  domingo 16/04, será proferida pelo orador Hélio de Matos Correa Jr, que falará sobre Allan Kardec o Codificador do Espitismo.

 

 

(Com informações de Talita Held Laluce)

 

 

Palestras programadas para o C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP

 

(Informação recebida de João Marchesi Neto)

 

 

Jornal Mundo Maior

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Jornal Correio Espírita

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(Recebido em email de Correio Espírita [webdesigner@correioespirita.org.br])

 

 

Live com Donizete Pinheiro

As Obras de Emmanuel. Acessar no Youtube.

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com])

 

 

Temas da atualidade e históricos em Dirigente Espírita

 

Dirigente Espírita, agora em forma de revista digital, é o órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Em sua edição de março-abril de 2023, traz ricas matérias.

A presidente da USE informa sobre a revitalização “Campanha Viver em Família” e traz um relato histórico. A assessoria de Ciência e Pesquisa Espírita contribui com o artigo “Concepções sobre Ciência e Ciência Espírita” (parte XI). O tema “Jean Piaget e a Educação Espírita” é do Departamento da Infância. Há entrevista com a Presidente da USE Intermunicipal de Bragança Paulista Luci Aparecida Miranda. Entre os artigos,  Marco Milani que trata da prudência metodológica no avanço do conhecimento espírita; Alexandre Fonseca sobre o papel dos elementos de sustentação dentro do tema que vem sendo desenvolvido nas duas edições anteriores dos mecanismos do auxílio a Espíritos sofredores através do diálogo fraterno; em homenagem aos 165 anos - da Revista Espírita, de Allan Kardec, Antonio Cesar Perri de Carvalho faz um resgate histórico da revista publicada por Allan Kardec até a sua desencarnação em 1869 e a sua continuidade até os dias atuais, inclusive o período em que foi interrompida; Jáder Sampaio, comenta “O Espiritismo, a medicina e a igreja Católica – dois momentos na história”.

Acesse pelo link:

https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2023/04/reDE-194-marco-abril-2023.pdf

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra pública no

C.E. Luz e Verdade. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra e Roda de Conversa. União Espírita João de Camargo. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Roda de Conversa.

G.E. Jesus de Nazaré. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

USE Regional de Marilia. Exposição e Roda de Conversa.

 Cosme Massi. Youtube

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Palestras programadas no C.E. Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

 

(Com informação de João Marchesi Neto)

 

 

Duas pesquisas em andamento por Ivan Franzolin

São Paulo

Olá, Ismael,

 

Solicito a gentileza de publicar durante 3 semanas as duas pesquisas em andamento, conforme segue.

Desde já o meu agradecimento.

Abraço,

 

Ivan Franzolim

Cel.: (11) 98156-0030

 

 

*Pesquisa para jovens! De todas as religiões*

O objetivo é conhecer como os jovens encaram e vivenciam as opções de espiritualidade.

Os resultados serão publicados em maio nas redes sociais.

Agradecemos muito Responder e Compartilhar com os amigos.

https://forms.gle/ErMbhpGYjvvKBTAXA

 

 

 

 

 

Este é um convite para você que é espírita, participar da Pesquisa Nacional, edição 2023.

Ela objetiva entender melhor como pensam e se comportam os espíritas.

A pesquisa é anônima e leva apenas alguns minutos para ser concluída.

Suas respostas são muito importantes para traçar um perfil dos espíritas e entender como o Espiritismo influencia o modo de viver.

Para participar, basta clicar no link abaixo e responder as perguntas. Seus dados serão mantidos em sigilo e usados apenas para fins estatísticos.

Link: https://forms.gle/2C8BkLV8Td6DeHMm6

Compartilhe esse convite com seus amigos espíritas e vamos juntos construir um estudo relevante e representativo sobre a religião espírita.

Agradecemos desde já a sua participação e colaboração para a construção de um movimento espírita mais estruturado e atuante.

Como curiosidade, o texto desta postagem foi escrito pela inteligência artificial do ChatGPT!

 

(Recebido  em email de Ivan Franzolim [franzolim@gmail.com])

 

 

Palestras mês de abril da IBNL –

Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP

 

 

 

(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br])

 

 

Biografia e representação: Imagens de Chico Xavier. Reunião no Núcleo de Pesquisadores Espíritas Agnelo Morato. Franca, SP

Você vai ver nessa live a apresentação de uma pesquisa sobre as biografias da vida de Chico Xavier - descrições, narrações e evidências de padrões em autorias diversas: Memorabilia Chico Xavier. Uma perspectiva para a compreensão da figura do homem e sua mensagem. E, o valor das influências: a Bíblia na obra de Chico – da utopia à prática perfeita. Uma revisão preliminar.

Acompanhe a página de pesquisa do GPLE-UnB.

 

 

(Informação de Adolfo de Mendonça Júnior)

 

 

FEESP. Renato Prieto em

Chico Xavier em Pessoa

 

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”.

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FERN – Federação Espírita do Rio Grande do Norte

Natal

 

Acesse aqui:

https://www.fern.org.br/  

 

 

 

 

FEEC- Federação Espírita do Estado do Ceará

Fortaleza

 

Acesse aqui:

https://feec.org.br/

       

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

Asas da felicidade

 

PARTE 3

Sidney Fernandes

Narra André Luiz a situação de um filho, cuja mãe reivindicava, em assembleia do plano espiritual, a oportunidade de retornar ao campo terrestre, a fim de reabilitar o filho querido. A mãe aflita era dotada de excelentes qualidades morais. No entanto, faltaram-lhe os cuidados com a disciplina e o estabelecimento de limites. Ocorre que a exagerada proteção e a ausência de educação adequada comprometeram os limites que deveriam ter sido estabelecidos na vida do filho.

Um típico caso de mau direcionamento do amor, que favoreceu a indolência, alimentou a prepotência e fez surgir a agressividade e a rebeldia. Esquecera-se a pobre mãe que o amor pode ser expressado de inúmeras formas, dentre elas a da disciplina, do trabalho, do estudo e da vida honesta e digna.

O que acontecerá agora com a matrona e o filho desarvorado?

Retornarão à vida terrestre, sem mais o excesso de conforto, com difícil condição de sobrevivência e carência de recursos. A mãe estará, porém, consciente de que deverá conduzir a nova relação de maternidade nos parâmetros da moral e da disciplina.

***

A narrativa que agora trazemos é bem diferente. Um jovem sofreu um acidente. Estava pichando o muro de uma residência, quando foi surpreendido pelo proprietário. Na fuga, caiu e fraturou a perna. O pai recusou-se a dar-lhe assistência, alegando a irresponsabilidade do filho, na base do você errou, agora “vire-se” sozinho? Negativo!

Sem nada comentar, deu todo o amparo ao jovem, visando minimizar o estrago. Arrependido, o acidentado pediu desculpas ao pai, que preferiu discutir o assunto depois de sua recuperação.

Tempos mais tarde, após dois meses de dores, incômodos, imobilização e fisioterapia, o filho se achava quite com o seu carma. Foi então surpreendido pelas sábias palavras do pai, carregadas de carinho, porém plenas de lógica e responsabilidade:

— Filho, seus sofrimentos foram apenas consequências de seus atos. Chegou a hora de você reparar o mal que provocou.

— Foi tão grave assim? Pensei que depois dos meus sofrimentos tudo estivesse bem.

— Sim, está tudo bem entre nós dois. Mas, não entre você e a pessoa a quem causou dano. O pagamento começa agora, com a pintura do muro que você pichou.

— Puxa, pensei que você gostasse de mim, pai.

— Muito mais do que você imagina. Tão importante, porém, como o amor, é a justiça. Há uma dívida a resgatar, de sua responsabilidade, intransferível. E se não efetuar o pagamento agora, mais tarde poderá ser mais difícil, com as exigências da vida.

— Você tem razão, pai. A cidade acaba de ganhar um novo pintor.

— Espero que tenha se livrado de um pichador — disse o pai sorrindo.

***

Filhos sem freios e sem limites, agasalhados apenas com o algodão da condescendência, podem se tornar desonestos e criminosos e voltar ao plano espiritual em precárias condições, que os obrigarão a difícil recomeço.

- continua na parte 4 -

(Recebido em email de Sidney Fernandes 1948@uol.com.br)

 

 

La Bonne Maman

10/10/1821-15/04/1908

 

 

dezembro/2018- Por Mary Ishiyama

 

Rufina Noeggerath, cujo sobrenome de solteira era Temmerman, nasceu no dia 10 de outubro de 1821, em Bruxelas, Bélgica.

De família abastada, foi estudar em Bonn, na Alemanha que, à época, já possuía uma universidade famosa. É ali que Rufina toma gosto e se ajusta ao meio científico, artístico e literário.

De retorno a Bruxelas, tenta se adequar à antiga vida, mas não a satisfazem, como anteriormente, as viagens, os bailes, as festas. Ansiava por um mundo diferente.

Com esse pensamento, segue para Antuérpia. Hospedada em casa de amigo, se inscreve em um curso de pintura, o que revela ser uma mulher à frente de seu tempo, considerando que, em 1840, mulheres que pintavam eram consideradas marginais.

Ela enfrentou o preconceito na própria pele e por isso dava apoio e proteção para quem igualmente o sofria, algo comum em uma sociedade machista e sectária, o que lhe valeu o apelido de Senhorita Dom Quixote.

Conheceu Charles Noeggerath, importante médico e hipnotizador, casando-se em 1846. Tinha uma vida boa, era rica, bela e amada.  Viveu completa felicidade conjugal por seis anos, quando enviuvou.

Além de ter que lidar com a ausência do marido, descobriu-se arruinada financeiramente. Buscou consolo no Espiritismo que, ao que parece, fora apresentada pelo marido, um estudioso do magnetismo animal e do sonambulismo magnético.

Com interesse nas provas de sobrevivência após a morte,  a respeito das quais escreverá, de forma científica, estudou a Doutrina e, durante anos, observou e analisou fenômenos de escrita direta, incorporações, levitações, transportes e materializações.

Fundou seu próprio grupo, com sessões mediúnicas às quartas-feiras em um salão literário, frequentado pela elite da sociedade, intelectuais, filósofos, artistas, pintores, escritores, responsáveis por grandes jornais e espíritas, de um modo geral.

Médiuns como Florence Cook, Monsieur Husk, Anna Rothe e Charles Miller participavam das sessões e produziam número impressionante de materializações de Espíritos, por vezes, conhecidos de pessoas presentes à reunião, o que facilitava a sua identificação e a veracidade do fenômeno.

Mulher de excelente qualidade moral, por acolher a tantos necessitados de pão material como de pão espiritual e de consolo, Rufina procurou viver a escola do Espiritismo amor, recebendo o apelido de Bonne Maman (Boa Mãe).

Escreveu muito sobre Espiritismo. Em 1897, publicou sua principal obra espírita La Survie, com prefácio de Camille Flammarion. Composta de dois volumes, trata da sobrevivência da alma, sua realidade, sua manifestação e sua filosofia, material obtido durante vinte e quatro anos de comunicações dos Espíritos.

Rufina foi contemporânea e amiga de Gabriel Delanne e Léon Denis.

Mulher intelectualizada e lúcida, ao atender uma solicitação, em 1905, de M. Malgras para que falasse sobre Espiritismo, disse, entre outras coisas: O Espiritismo me parece ser a solução mais lógica e mais satisfatória dos grandes mistérios que procuramos penetrar. A prática do Espiritismo é simples, como tudo o que é sublime e verdadeiro. Para compreendê-lo, ouçamos o que diz Jesus, o mais poderoso dos médiuns: reuni-vos três ou quatro; fechai-vos no vosso aposento e chamai-me que eu virei.

Essa mulher incrível viveu tudo o que pregou. Desencarnou aos oitenta e sete anos, em 15 de abril de 1908. Suas últimas palavras foram: Que luz ofuscante me rodeia!

Seu corpo foi enterrado no cemitério Père Lachaise, recebendo homenagens de vários amigos, entre eles, Léon Denis.

Na mesma noite, um médium, não nominado, descreveu a emoção de Rufina ao chegar ao mundo espiritual e ser recebida por amigos que a antecederam. Citou nomes; um, em especial, Charles Noeggerath, seu marido.

E para mostrar que a vida não termina com a morte do corpo físico, ela se materializou, espontaneamente, dois meses depois de sua desencarnação, em uma reunião mediúnica de seu antigo grupo, através do médium Miller.

Tudo sob supervisão de Léon Denis e Gabriel Delanne. Sua filha a reconheceu, imediatamente.

A respeito de Rufina, disse Denis: A vida dessa mulher é uma maravilha. Sem desfalecimento ela consagrou quarenta longos anos de cultivo das verdades espíritas, ainda desconhecidas ou repudiadas por muitos, estas verdades que pertencem ao futuro porque se apoiam na ciência experimental, na filosofia e na mais alta e pura moral.

 

Referências:

1.LARDIN, Romain. Rufina Noeggerath, Bonne Maman, uma mulher a serviço do espiritismo. Cultura Espírita, ano VIII, n. 111, jun. 2018.

2.RODRIGUES, Wallace L. V. Rodrigues. Madame Rufina Noeggerath. Anuário Espírita 1975, ano XII, n. 12. Araras: IDE.

3.MADAME Ruffina Noeggerath. Revista Internacional de Espiritismo, ano LXXIX, n. 11, dez. 2004.

4.www.feparana.com.br/topico/?topico=740

 

 

(Texto copiado de http://www.mundoespirita.com.br/?materia=la-bonne-maman)

Túmulo de Bonne Maman no Cemité Domenico Gabrielli (2002) Dictionnaire historique du Père-Lachaise , Les edições do amigo, p. 235 ISBN : 978-2859173463 . rio Père Lachaise. Paris, França.

Imagem copiada de:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:P%C3%A8re-Lachaise_-_Division_94_-_Bonne_maman_04.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/SETEMBRO/13-09-2016_arquivos/image044.jpg

Gabriel Delanne

Imagem/fonte: http://www.ceakitajuba.org.br/informe-se/personalidades/delanne

 

 

François-Marie Gabriel Delanne (ParisFrança23 de Março de 1857 - 15 de Fevereiro de 1926) foi um engenheiro francês e um dos primeiros pesquisadores espíritas notórios.[1][2] Intelectual renomado, sua pesquisa sobre a mediunidade é notória no contexto do problema mente-corpo.[3]

O seu pai, Alexandre Delanne, era espírita e amigo íntimo de Allan Kardec, e a sua mãe, médium, colaborou na Codificação.[4]Graduou-se em Engenharia.[4]

Fundou a União Espírita Francesa, em 1882, e o jornal Le spiritisme, no mesmo ano. Ao lado do filósofo Léon Denis, foi um importante divulgador das ideias espíritas nessa época. Fez conferência por toda a Europa, inclusive na abertura do "I Congresso Espírita e Espiritualista", que ocorreu em 1890.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Delanne

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/DEZEMBRO/31-12-2016_arquivos/image043.jpg

Léon Denis (1870)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9on_Denis#/media/File:L%C3%A9on_denis_1870.jpg

File:Charles Miller Medium.png

Médium Charles Miller.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Miller_(medium)

 

 

 

Waldomiro Matheus da Silva
(27/05/1907 - 15/04/1974)

 

 

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Waldomiro Matheus da Silva

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

 

 

Biografia elaborada por
 Ruth Aparecida da Cunha

Waldomiro Matheus da Silva nasceu em Monte Alto-SP, no dia 27 de maio de 1907, filho de Sebastião Matheus da Silva e de D. Joana Rodrigues da Silva. Seus pais tiveram quatorze filhos, dos quais sobreviveram seis: Lázara, Arlindo, Leonor, Waldomiro, Waldemar e Saturnino.

Casou-se, no dia 4 de setembro de 1934, com Isabel Ferrer Matheus, com quem teve cinco filhos: Cleonice Matheus Paolini, viúva de Arnaldo Paolini; Mauro Ferrer Matheus, casado com Enid Roveri Matheus; Donozor Ferrer Matheus e Valter Ferrer Matheus, ambos falecidos, sendo o último casado com Maria de Lourdes Roveri Matheus e Tasso Ferrer Matheus, ­solteiro.

Iniciou-se na profissão de eletricista, na cidade de Monte Alto. Em 1927, mudou-se para Araçatuba, onde foi admitido como funcionário da Companhia Paulista de Força e Luz. Trabalhou na empresa por alguns anos e, em seguida, pediu demissão para exercer a atividade de eletricista autônomo, na qual seria muito bem ­sucedido.

No seu trabalho, onde gozava de grande prestígio, realizou obras importantes em residências, indústrias e nas redes de alta-tensão de sítios, chácaras e fazendas. Dentre as inúmeras obras, merecem destaque: as residências do Dr. José Coelho Júnior, Manoel Francisco Pedroso, Juquinha Maia, José Barbosa Machado, Carlito Portolani, Dr. Plácido Rocha, Garon Maia; Frigorífico T. Maia S/A, em Araçatuba; redes de alta-tensão nas fazendas: Guarita, Santa Cecília, Zebulândia, em Araçatuba; Rio das Pedras, em Campinas; Guaritá, em Vassouras-RJ; e em dezenas de localidades espalhadas por vários estados do Brasil.

O perfil psicológico de Waldomiro é analisado pela filha Cleonice: “Meu pai era extremamente enérgico e sempre afirmava que a honestidade devia vir em primeiro lugar e se orgulhava em dizer que podia entrar e sair em qualquer lugar de cabeça erguida e queria que os filhos fossem como ele. Era rigoroso, os filhos tinham hora para sair e para chegar e fazia questão que todos estivessem em casa à hora do almoço, todos juntos”..

Tornou-se espírita por volta de 1940. Começou assistindo a sessões na vizinha cidade de Coroados-SP, em reuniões presididas por Dona Carmen, na companhia de vários amigos de Araçatuba, dentre os quais: Antônio Freitas de Menezes, Manoel Francisco Pedroso e um português de nome Vicente.

Depois do período de Coroados, Waldomiro começou a freqüentar as reuniões na casa dos Protteti, na qual nasceria o Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, fundado no dia 17 de outubro de 1940. Desde logo, granjeou a amizade de novos companheiros, como Francisco Martins Filho, Vicente Matheus (que não era seu parente), Luiz Fernandes, Dona Purcina Elisa Almeida, Fabiano Tramarin, Cézar Protteti, Ironi Rosa Protteti, Iara Assumpta Protteti, entre outros.

No “Bezerra de Menezes”, foi eleito para diversos cargos durante largo período. Em 5 de outubro de 1941, foi eleito vice-presidente. Em 06/10/42, foi eleito presidente, reelegendo-se, para o mesmo cargo, em todas as eleições, até o pleito de 10/10/47, permanecendo na presidência até outubro de 1948. Em seguida, passou pela vice-presidência em duas diretorias, eleitas em outubro de 1948 e outubro de 1949.

Foi na sua posse como presidente, em 1º de outubro de 1944, que se cogitou da construção da nova sede do Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, na Rua Oscar Rodrigues Alves, 152, o que só viria a ocorrer alguns anos depois, graças ao esforço de uma equipe coesa e fraterna da qual Waldomiro Matheus foi destacado integrante.

Adotou a convicção espírita, mas não discutia religião com os familiares, que eram católicos. A filha Cleonice se lembra de quando ele dizia: “Eu comecei a freqüentar o Espiritismo porque achava que tudo o que eu fazia andava para trás, nada dava certo. Depois de me tornar espírita, a minha vida mudou, tudo começou a caminhar certinho. Eu não obrigo vocês, cada um vai na sua. Se vocês acham que a religião católica é boa, freqüentem-na. Vocês vão na de vocês e eu vou na minha”.

Ultimamente, fazia reuniões todas as sextas-feiras, da quais participavam vários amigos e alguns membros da familia, que começaram a assistir a algumas das reuniões e se interessar pelas obras espíritas, sempre com o incentivo de Carmen Machareth, Doralice Gomes Feitosa, Rui Junqueira, Conceição Junqueira Sábio e Hercília Junqueira.

Faleceu em Araçatuba, no dia 15 de abril de 1974, tendo sido sepultado no Cemitério da Saudade.

O Poder Público, através da Lei Municipal nº 2679, de 10 de abril de 1986, prestou-lhe homenagem, dando o seu nome para a antiga Rua 03, do Conjunto Habitacional “Dr. Antônio Villela Silva”.

 

 

 (Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/waldomiro_matheus_silva.htm )

 

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Waldomiro Matheus da Silva

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Waldomiro, na extrema direita, com os pais e irmãos.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/m/fotos/montealto9201.jpg

Estação ferroviária de Monte Alto, SP. Autor e data desconhecidos.

Imagem copiada de  http://www.estacoesferroviarias.com.br/m/montealto.htm

 

Em Monte Alto nasceu Waldomiro Matheus da Silva

No ano de 1907 onde morou até o ano de 1927.

FRIGORIFICO 01

Frigorífico T. Maia S/A, Araçatuba, SP.  Empresa importante e famosa  onde

Waldomiro Matheus  da Silva prestou seus serviços de eletricista autônomo.

Foto do acervo da Câmara Municipal de Araçatuba.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/30-03-2021_arquivos/image064.jpg

Centro Espírita “ Dr.Bezerra de Menezes”. Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo

Waldomiro Matheus da Silva participou da fundação do C.E. Dr. Bezerra de Menezes no ano de 1940, em reuniões que eram realizadas na casa da família Protteti.  Com outros companheiros muito trabalhou  para a construção da bela sede da Rua Oscar Rodrigues Alves. Passou por diversos cargos inclusive pela presidência da casa.

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Peça teatral no belo palco do C.E.Dr. Bezerra de Menezes onde Waldomiro Matheus da Silva

teve grande atuação. A segunda a partir da esquerda é Iara Assumpta Protteti e na extrema direita

a sua irmã Ironi Rosa Protteti, ambas desencarnadas. Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

 

A conservação da vida

 

Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

        

           Na atualidade muito se fala e se escreve sobre a conservação da vida. A preocupação é mundial, pois os efeitos dos produtos poluidores do solo, das águas e do seres vivos, incluindo-se plantas é realidade já sensível.

         A Doutrina Espírita, na 3ª Parte de O livro dos espíritos, ditado pelos Mentores Espirituais e codificado por Allan Kardec trata desse importante tema nas Lei de reprodução, Lei de conservação e Lei destruição.

         A reprodução dos seres vivo é uma lei da natureza sem a qual o mundo físico desapareceria.

Participando da sociedade e do meio ambiente geral, o ser humano precisa regrar e controlar a reprodução da própria espécie, bem como de animais e vegetais.

Desta forma, é preciso que haja uma participação  consciente e responsável nos fenômenos da reprodução, objetivando a perfeição, não confundindo essa ação com intervenções científicas que visem única e exclusivamente o benefício material, seja do lucro fácil ou da satisfação de interesses egoísticos. Todavia, os Mentores Espirituais assinalam que o ser humano mesmo agindo sob o impulso do egoísmo, realiza seu progresso pois está desenvolvendo a inteligência.

Como cidadão, o espírita, não poderá perder de vista o aspecto ético ou moral da questão.

Esclarece a Doutrina Espirita que tudo o que embaraça a natureza em sua marcha é contrário à lei de Deus, porém será válida a ação humana que, usando a inteligência, objetive disciplinar, harmonizar e concorrer para o aperfeiçoamento do homem e do  meio ambiente.

Encontramos em O Livro dos Espíritos, na questão nº 693: “ Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução com as necessidades. Não deve se lhe opor sem necessidade. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da natureza e  é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele age com conhecimento de causa. Os mesmos animais, porém, também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhe foi dado faz com que, provendo à própria conservação, obstem ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso, das espécies animais e vegetais de  que se alimentam .”

Desta forma, o ser humano em sua atuação nos diversos segmentos da sociedade deve buscar ações que promovam o equilíbrio da humanidade, bem como da natureza como um todos, pois “tudo se deve fazer para chegar à perfeição e  o próprio homem é instrumento de que Deus se serva para atingir seus fins. ( questão no 692).

O controle da reprodução não pode visar somente  à satisfação dos prazeres egoísticos, seja em termos de exploração da sensualidade no ser humano, seja pelo risco de desequilibrar a natureza, em função do lucro fácil e exorbitante. Esse controle, embora necessário, não pode produzir o desequilíbrio na natureza.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:

1.     O livro dos espíritos, de Allan Kardec, Ed. FEB

Parte terceira – Das leis morais, Cap. V – Da lei de conservação.

2.     Espiritismo e política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Ed. FEB

Entendimento espírita sobre a reprodução, Cap. 4.

 

(Recebido em email de Aylton Paiva [paiva.aylton@terra.com.br])

 

 

 

 

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

 

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