Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  sexta-feira, 28 de abril de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

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Biografia de Allan Kardec1

Autor: Henri Sausse

 

Continuação da postagem no Boletim anterior

 

No ano de 1861, Allan Kardec fez uma nova viagem espírita a Sens, Mâcon e Lyon, e verificou que em nossa cidade o Espiritismo atingira a maioridade. “Com efeito, não é mais por centenas”, diz ele, “que aí se contam os espíritas, como há um ano; é por milhares, ou, para melhor dizer, já se não contam, e pode-se calcular que, seguindo a mesma progressão, dentro de um ano ou dois eles serão mais de trinta mil. O Espiritismo, aí, tem feito adeptos em todas as classes, mas é sobretudo na classe operária que se tem propagado com maior rapidez, e isso não é de admirar: sendo essa classe a que mais sofre, volta-se para o lado que lhe oferece maior consolação. Se aqueles que clamam contra o Espiritismo lhe oferecessem outro tanto, essa classe se voltaria para eles; mas, ao contrário, querem tirar-lhe exatamente aquilo que a ajuda a carregar o seu fardo de miséria. E isto tem sido o meio mais seguro de perderem as suas simpatias e fazê-la engrossar as nossas fileiras. O que vimos com os nossos próprios olhos é de tal modo característico e encerra ensino tão grande, que acreditamos dever consagrar aos operários a maior parte do nosso relatório. No ano passado, só havia um único centro de reunião, o dos Brotteaux, dirigido por Dijoux, chefe de oficina, e sua mulher; depois, formaram-se outros em diferentes pontos da cidade: em Guillotière, em Perrache, em Croix-Rousse, em Vaise, em Saint-Just etc., sem contar grande número de reuniões particulares. Então, havia apenas dois ou três médiuns neófitos; hoje os há em todos os grupos e muitos são de primeira ordem; em um só grupo vimos cinco escreverem simultaneamente. Vimos, igualmente, um rapaz muito bom médium vidente, no qual pudemos verificar essa faculdade  desenvolvida no mais alto grau. Sem dúvida, muito é para desejar que se multipliquem os adeptos, mas o que mais vale ainda do que o número é a qualidade. Pois bem, declaramo-lo bem alto: não vimos, em parte alguma, reuniões espíritas mais edificantes do que as dos operários lioneses, quanto à ordem, ao recolhimento e à atenção que prestam às instruções dos seus guias espirituais; há homens, velhos, senhoras, jovens, crianças mesmo, cuja atitude respeitosa contrasta com a sua idade; jamais uma única criança perturbou por instantes o silêncio das nossas reuniões, muitas vezes longas; pareciam quase tão ávidas quanto seus pais, em recolher as nossas palavras. Isto, porém, não é tudo: o número das metamorfoses morais é, entre os operários, quase tão grande quanto o dos adeptos: hábitos viciosos reformados, paixões acalmadas, ódios apaziguados, lares tornados tranquilos, em uma palavra, as mais legítimas virtudes cristãs desenvolvidas, e isso pela confiança, de agora em diante inabalável, que lhes dão as comunicações espíritas, no futuro em que não acreditavam; é uma felicidade para eles assistirem a essas instruções, de que saem reconfortados contra a adversidade; muitos chegam a galgar mais de uma légua, sob qualquer tempo, inverno ou verão, tudo arrostando para não faltarem a uma sessão; é que neles não há a fé vulgar, mas a baseada sobre uma convicção profunda, raciocinada, e não cega.”Por ocasião dessa viagem, um banquete novamente reuniu sob a presidência de Allan Kardec os membros da grande família espírita lionesa. No dia 19 de setembro de 1860 os convivas eram apenas uns trinta; a 19 de setembro de 1861 o número era de cento e sessenta, “representando os diferentes grupos, que se consideram todos como membros de uma grande família, entre os quais não existe sombra de ciúme e de rivalidade, o que — diz o mestre —, temos, de passagem, grande satisfação em registrar. A maioria dos assistentes era composta de operários e toda gente notou a perfeita ordem que não cessou de reinar um só instante. É que os verdadeiros espíritas põem sua satisfação nas alegrias do coração, e não nos prazeres ruidosos”. A 14 de outubro do mesmo ano encontramos Allan Kardec em Bordeaux, onde, como em todas as cidades por que passava, semeava a Boa Nova e fazia germinar a fé no futuro. Além das viagens e dos trabalhos de Allan Kardec, esse ano de 1861 permanecerá memorável nos anais do Espiritismo por um fato de tal modo monstruoso que quase parece incrível. Refiro-me ao auto de fé levado a efeito em Barcelona, e em que foram queimadas pela fogueira dos inquisidores trezentas obras espíritas. O Sr. Maurício Lachâtre estava nessa época estabelecido como livreiro, em Barcelona, em relações e em comunhão de ideias com Allan Kardec. Assim, pediu a este que lhe enviasse certo número de obras espíritas, para as expor à venda e fazer propaganda da nova filosofia. Essas obras, em número de trezentas aproximadamente, foram expedidas nas condições ordinárias, com uma declaração em ordem do conteúdo das caixas. À sua chegada à Espanha, foram os direitos da alfândega cobrados ao destinatário e arrecadados pelos agentes do governo espanhol, mas a entrega das caixas não se fez: o bispo de Barcelona, tendo julgado esses livros perniciosos à fé católica, fez confiscar a expedição pelo

Santo Ofício. Uma vez que não queriam entregar essas obras ao destinatário, Allan Kardec reclamou a sua devolução, mas a sua reclamação foi de nulo efeito, e o bispo de Barcelona, erigindo-se em policiador da França, fundamentou a sua recusa com a seguinte resposta: “A Igreja Católica é universal, e sendo esses livros contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles passem a perverter a moral e a religião de outros países.” E não somente esses livros não foram restituídos, mas também os direitos aduaneiros ficaram em poder do fisco espanhol. Allan Kardec poderia promover uma ação diplomática e obrigar o governo espanhol a efetuar o retorno das obras. Os Espíritos, porém, o dissuadiram disso, dizendo que era preferível para a propaganda do Espiritismo deixar essa ignomínia seguir o seu curso. Renovando os fastos e as fogueiras da Idade Média, o bispo de Barcelona fez queimar em praça pública, pela mão do carrasco, as obras incriminadas. Eis aqui, a título de documento histórico, o processo verbal dessa infâmia clerical: “Aos nove dias de outubro de 1861, às 10h30min da manhã, na esplanada da cidade de Barcelona, no lugar em que são executados os criminosos condenados à pena última, por ordem do bispo desta cidade foram queimados trezentos volumes e brochuras sobre o Espiritismo, a saber:

A Revista espírita, diretor Allan Kardec;

A Revista espiritualista, diretor Piérart;

O livro dos espíritos, por Allan Kardec;

O livro dos médiuns, pelo mesmo;

O que é o espiritismo, pelo mesmo;

Fragmento de sonata, ditado pelo Espírito Mozart;

Carta de um católico sobre o espiritismo, pelo Doutor Grand;

A história de Joana d’Arc, por ela mesma ditada a Mlle. Ermance Dufaux;

A realidade dos Espíritos demonstrada pela escrita direta, pelo Barão de Guldenstubbè.

Assistiram ao auto de fé:

Um padre revestido de hábitos sacerdotais, trazendo em uma das mãos a cruz e, na outra, uma tocha;

Um tabelião encarregado de redigir o processo verbal do auto de fé;

O escrevente do tabelião;

Um empregado superior da administração das alfândegas;

Três mozos9 da alfândega, encarregados de alimentar o fogo;

Um agente da alfândega, representando o proprietário das obras condenadas pelo bispo;

Uma multidão incalculável aglomerava-se nos passeios e cobria a esplanada em que ardia a fogueira.

Quando o fogo consumiu os trezentos volumes e brochuras espíritas, o padre e os seus ajudantes se retiraram cobertos pelos apupos e as maldições dos numerosos assistentes, que gritavam: ‘Abaixo a Inquisição!’ Em seguida muitas pessoas se acercaram da fogueira e apanharam cinzas.” Seria diminuir o horror de tais atos, acompanhá-los com a narrativa dos comentários; constatemos somente que ao clarão dessa fogueira o Espiritismo tomou um incremento inesperado em toda a Espanha e, como o haviam os Espíritos previsto, conquistou, aí, um número incalculável de adeptos. Só podemos, pois, como o fez Allan Kardec, alegrar-nos com o grande reclamo que esse ato odioso operou em favor do Espiritismo.

A propósito, porém, da propaganda que nós mesmos devemos fazer da nossa filosofia, nunca deveremos esquecer estes conselhos do mestre (Revista espírita, dezembro de 1863):

[...] “O Espiritismo se dirige aos que não creem ou que duvidam, e não aos que têm uma fé e aos quais esta fé basta; que não diz a ninguém que renuncie às suas crenças para adotar as nossas”, e nisto ele é consequente com os princípios de tolerância e de liberdade de consciência que professa. Por este motivo não poderíamos aprovar as tentativas feitas por certas pessoas, para converter às nossas ideias o clero de qualquer comunhão. Repetiremos, pois, a todos os espíritas: acolhei prontamente os homens de boa vontade; dai luz aos que a buscam, pois não tereis êxito com os que julgam possuí-la; não violenteis a fé de ninguém, nem a do clero, nem a dos laicos, já que vindes semear em campo árido; ponde a luz em evidência, a fim de que a vejam os que quiserem ver; mostrai os frutos da árvore e dai a comer aos que têm fome, e não aos que se dizem fartos. [...]

Estes conselhos, como todos os de Allan Kardec, são claros, simples e sobretudo práticos; cumpre que deles nos recordemos e os aproveitemos oportunamente.

 

9 N.E.: Termo em espanhol que significa moço, jovem; empregado, criado.

 

 

-CONTINUA NO PRÓXIMO BOLETIM DIARIO DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA)

 

(Copiado de O Que é o Espiritismo, no site FEBNET:

https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/o-que-e-o-espiritismo.pdf).

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Auto de fé de Barcelona com  queima de livros espíritas aos 9 de outubro de 1861.

Imagem/fonte: https://useece.blogspot.com.br/2011/10/onde-ocorreu-o-auto-de-fe-de-barcelona.html

 

 

 

Paseo Nuevo ou Explanada, em frente à Cidadela, Barcelona. Criado em 1797 e desaparecido antes de 1888.

Fonte Villoro, Joan; Riudor, Lluís (1984). Guia para as áreas verdes de Barcelona. Aproximação histórica. Barcelona: La Gaia Ciência. ISBN 84-7080-207-0. Autor Autor desconhecido

Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Passeig_Nou_Esplanada.jpg   

 

 

Porto de Barcelona em gravura do século XVIII. Joseph Friderich Leopold - Barry Lawrence Ruderman Antique Maps Inc.

Barcino. Barcelona, por Joseph Friderich Leopold

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Barcelona#/media/File:Barcino._Barcelona,_por_Joseph_Friderich_Leopold.jpg

 

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Maurice de La Châtre 

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maurice_Lach%C3%A2tre

 

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Na Espanha logo se estabelece como livreiro, e ali vive até 1870. Importa as obras de Karl Marx e Engels e, ao trazer para aquele país 300 livros espíritas que encomendara a Allan Kardec, embora tendo cumprido todas exigências legais para tal, teve as obras apreendidas e pelo bispo Dom Antonio Palau y Termens, que as queima em praça pública num auto de fé, que passou para a história daquela crença como um marco da intolerância.[1] A despeito disto, as obras passaram a chegar àquele país por diversas formas.[2]

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maurice_Lach%C3%A2tre

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Rambla del Mar. Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo.

 

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Parque de La Ciutadella. Barcelona, Espanha. Fotos Ismael Gobbo

 

 

Eles viverão

 

A Espiritualidade Superior ensina que os planetas funcionam como educandários.

Os Espíritos neles encarnam para ter as experiências evolutivas de que necessitam.

A Terra por ora serve de morada e escola para Espíritos de reduzida evolução.

Embora, em geral, não falte inteligência aos habitantes do orbe, eles ainda vacilam no quesito da moralidade.

Têm facilidades de raciocínio, mas possuem dificuldades nos planos do sentimento, da conduta.

Certamente, incontáveis se esforçam para viver com dignidade e o conseguem.

Entretanto, ainda é comum o triste espetáculo da leviandade, da corrupção e da crueldade.

Em um mundo imperfeito, a impunidade dos espertos e dos poderosos costuma ser frequente.

Não raro, esse panorama de vício aparentemente vitorioso causa indignação.

Muitos desanimam quando se deparam com certas cenas.

Pode ser o político corrupto que segue livre, mediante a adoção de estratagemas legais.

Ou quem, para enriquecer, não se incomoda de destruir o meio ambiente.

Talvez seja quem abusa da inocência ou oprime os fracos.

Ou então quem vence demandas na justiça contando com testemunhos falsos.

Não faltam exemplos de maldade vitoriosa, ao menos na aparência.

Seguramente, todos devem agir, no limite de suas forças, para que o bem se instale no mundo.

Mas, quando o mal parece vencer, não há razão para raiva ou desânimo.

Não há necessidade de desejar o mal para os que semeiam a desgraça nos caminhos alheios.

Para manter o coração em paz, basta refletir que eles viverão.

Sim, a morte não existe e todos seguirão vivos para sempre.

A vida dispõe de recursos para produzir arrependimento nos que se fizeram culpados.

Cedo ou tarde, chega o momento de rever a própria conduta e de enfrentar as consequências do que se fez.

Tal pode se dar na mesma encarnação, mediante importantes decepções, ignoradas da coletividade.

Ou no plano espiritual, onde não há disfarces possíveis quanto à própria realidade íntima.

Ou mesmo em outras existências, nas quais se experimentem as dores que se semeou na vida do próximo.

A vida constitui o melhor remédio para qualquer gênero de decadência.

Todos viverão para sempre e cada qual será feliz ou desgraçado, conforme as opções que fez.

A cada um segundo suas obras, como bem disse Jesus.

Assim, não convém praguejar contra quem fere, rouba, ilude ou mata.

Basta saber que os corruptos, os mentirosos e os defraudadores da paz alheia também viverão.

A cada homem incumbe o dever de ser digno e solidário, de esclarecer, amparar e socorrer.

Os desvios incontornáveis, segundo a ótica humana, ficam por conta da Lei Divina, sempre perfeita e atuante.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 27.4.2023.

 

  Escute o áudio deste texto:

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2913&stat=0

 

(Copiado do site Feparana)

O Sermão da Montanha. Obra de Harold Copping

Copiado de  https://en.wikipedia.org/wiki/Matthew_6:17   

O retorno do filho pródigo. Óleo sobre tela de Jan Steen

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_return_of_the_prodigal_son,_by_Jan_Steen.jpg

 

 

 

Nas sendas do mundo

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro da Esperança. Lição nº 42. Página 124.

 

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam.” Jesus (Mateus, 6: 19.) (A presente citação foi extraída dos textos evangélicos)

 

“Meus filhos, na sentença: “Fora da caridade não há salvação”, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no Céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no Céu, porque os que a houverem praticado, acharão graças diante do Senhor. ” Cap. 15, 10. (A presente citação foi extraída de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec.)

 

Deus que nos auxilia sempre nos permite possuir, para que aprendamos também a auxiliar.

Habitualmente, atraímos a riqueza e supomos detê-la para sempre, adornando-nos com as facilidades que o ouro proporciona... Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as posses exteriores e se algo nos fica será simplesmente a plantação das migalhas de amor que houvermos distribuído, creditadas em nosso nome pela alegria, ainda mesmo precária e momentânea, daqueles que nos fizeram a bondade de recebê-las.

Via de regra, amontoamos títulos de poder e admitimo-nos donos deles, enfeitando- nos com as vantagens que a influência prodigaliza... Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as primazias de convenção e se algo fica será simplesmente o saldo dos pequenos favores que houvermos articulado, mantidos em nosso nome pelo alívio, ainda mesmo insignificante e despercebido, daqueles que nos fizeram a gentileza de aceitar-nos os impulsos fraternos.

Geralmente repetimos frases santificantes, crendo-as definitivamente incorporadas ao nosso patrimônio espiritual, ornando-nos com o prestigio que a frase brilhante atribui... Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as ilusões e se algo nos fica será simplesmente a estreita coleção dos benefícios que houvermos feito, assinalados em nosso nome pelo conforto, ainda mesmo ligeiro e desconhecido, daqueles que nos deram oportunidade a singelos ensaios de elevação.

Serve onde estiveres e como puderes, nos moldes da consciência tranqüila.

Caridade não é tão-somente a divina virtude, é também o sistema contábil do Universo, que nos permite a felicidade de auxiliar para sermos auxiliados.

Um dia, nas alfândegas da morte, toda a bagagem daquilo de que não necessites ser-te-á confiscada, entretanto, as Leis Divinas determinarão recolhas, com avultados juros de alegria, tudo o que destes do que és, do que fazes, do que sabes e do que tens, em socorro dos outros, transfigurando-te as concessões em valores eternos da alma, que te assegurarão amplos recursos aquisitivos no Plano Espiritual.

Não digas, assim, que a propriedade não existe ou que não vale dispor disso ou daquilo. Em verdade, devemos a Deus tudo o que temos, mas possuímos o que damos.

 (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”.  Belo Horizonte, MG)

Parábola do homem rico e do pobre Lázaro. Pintura de Leandro Bassano. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leandro_da_Ponte,_gen._Leandro_Bassano,_,_Neue_Burg,_Sammlung_alter_Musikinstrumente_-_Gleichnis_vom_reichen_Mann_und_dem_armen_Lazarus_-_GG_1547_-_Kunsthistorisches_Museum.jpg 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/SETEMBRO/12-09-2016_arquivos/image012.jpg 

Parábola do mau rico pedindo ajuda a Abraão e Lázaro em aquarela de James Tissot

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/93/Brooklyn_Museum_-_The_Bad_Rich_Man_in_Hell_%28Le_mauvais_riche_dans_l%27Enfer%29_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

 

 

Projeto Chico Xavier. Programação deste sábado

Araçatuba, SP

 

Neste sábado 29-04-2023 os trabalhos abertos ao público às 16 horas contará com os trabalhos de evangelização infantil e de jovens, preparo de cestas básicas  e distribuição aos inscritos, palestra pela oradora  Maria José Isique.   

Endreço: Rua Paulino Gatto no. 1544

Bairro Mão Divina

 

Palestra no Projeto Chico Xavier. Foto recebida de Osvaldo Magro Filho

 

(Informações de Ricardo Antonio dos Anjos)

 

 

Programação de FEG- Fraternidade Espírita Gina

São Paulo

 

ENDEREÇO: Rua Mauro 76, Bairro Saúde. São Paulo

 

 

 

 

(Informação de Lu Abraão)

 

 

Nota:

Falsos profetas e ocupações dos espíritos

 

Na reunião pública e transmitida pela internet da Instituição Nosso Lar, de Araçatuba (SP), na manhã do dia 23 de abril de 2023, Paulo Sérgio Perri de Carvalho comentou sobre “falsos Cristos e falsos profetas” do capítulo 21 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, destacando versículos analisados por Kardec. Guilherme Francisco Fernandes expôs sobre o tema “das ocupações e missões dos espíritos”, de questões de “O Livro dos Espíritos”. Essas obras são comentadas em sequência, item por item. 

 

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com])

 

 

22ª. Festac. Festa do “Amor e Caridade”

Bauru, SP

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com])

 

 

Jornal Mundo Maior

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Nosso Lar 2/ Confira o teaser

 

 

Contagem regressiva! Venha conosco conferir o teaser do filme Nosso Lar 2 – Os mensageiros, com estreia prevista para 31 de agosto de 2023 nos cinemas de todo o país. Baseado no livro Os Mensageiros (FEB Editora), segunda obra da coleção A vida no mundo espiritual, ditado por André Luiz a Chico Xavier, o longa-metragem é dirigido por Wagner de Assis e estrelado por Renato Prieto, Edson Celulari e grande elenco. Uma produção Cinética Filmes, com apoio da Federação Espírita Brasileira e distribuição da Star Distribution Brasil.

 

ACESSE PARA CONFERIR O TEASER

https://www.febnet.org.br/portal/2023/04/24/nosso-lar-2-confira-o-teaser/ 

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/)

 

 

Rubens Toledo em palestra especial nos 69 anos do C.E.Padre Zabeu Kauffman. Indaiatuba, SP

 

(Recebido em email de Rubens Toledo [rubenstoledo93@gmail.com])

 

 

Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Exms Senhores OCS,

 

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com Francisco Reis, gestor, subordinada ao tema "Visões no Leito de Morte: alucinação ou realidade?", na próxima 6ª feira, 28 de Abril de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita.

Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas. 

 

 

Cordialmente

 

    CCE  

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: ccespirita@gmail.com
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

 

6º. Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

(Informação de Sonira Giosa do C.E.União Fraternal Raul Cury (Poços de Caldas-MG) recebida em email de Domingos B. Rodrigues [domrodr99@gmail.com])

 

 

Live com Donizete Pinheiro

As Obras de Emmanuel. Acessar no Youtube.

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com])

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra pública no

C.E. Luz e Verdade. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra e Roda de Conversa. União Espírita João de Camargo. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Roda de Conversa.

G.E. Jesus de Nazaré. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Palestras programadas no C.E. Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

 

(Com informação de João Marchesi Neto)

 

 

FEESP. Renato Prieto em

Chico Xavier em Pessoa

 

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”.

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FERO- Federação Espírita de  Rondônia  

Porto Velho

 

Acesse aqui:

http://www.fero.org.br/ 

 

 

 

 

FEEAC- Federação Espírita do Estado do Acre  

Rio Branco

 

Acesse aqui:

https://www.facebook.com/feeacre/?locale=pt_BR         

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

Revendo a história do Espiritismo  

 

Sidney Fernandes

PARTE 3

Emanuel Von Swedenborg

Swedenborg nasceu em Estocolmo em 29 de janeiro de 1688, filho de um bispo luterano, e foi profundo estudioso da Bíblia. Doyle referiu-se a ele como a mais alta inteligência que havia conhecido. Criou vários engenhos mecânicos, estudou paleontologia, geologia e chegou a criar uma teoria para explicar a origem do sol. Estudou também medicina e fisiologia. Desde criança tinha visões, mas somente em 1744 começou a buscar novos conhecimentos sobre a alma humana, relacionando-a com Deus e a ideia cristã.

Chegou a falar do processo da morte, do mundo no além, e a descrever sua estrutura, falando em casas, templos e auditórios, ideias muito próximas às que André Luiz nos trouxe duzentos anos mais tarde. Seus estudos permitiram ainda que descrevesse os graus evolutivos dos espíritos, descartando a existência de anjos e demônios e o conceito de penas eternas.

Suas faculdades mediúnicas, tais como contatos com os espíritos, dupla vista e visões à distância, foram detalhadamente investigadas e constatadas. É célebre a comunicação recebida por Swedenborg, endereçada à Sra. Harteville, viúva do embaixador alemão em Estocolmo, em que ele, seu falecido marido, lhe revela a localização de documento precioso que estava desaparecido e encontrava-se guardado numa gaveta secreta, somente conhecida por ele. Outro fato surpreendente, obtido através da sua dupla vista, foi a descrição de um terrível incêndio que estava ocorrendo na cidade de Göteborg, situada a 480 quilômetros de Estocolmo, local onde o médium se encontrava, fato somente confirmado, detalhadamente, três dias mais tarde.

Swedenborg faleceu em 29 de março de 1772, em Londres, onde viveu muitos anos e onde sua mediunidade atingiu o ápice de sensibilidade. Setenta e dois anos mais tarde ele retornaria, em março de 1844, para assessorar a jornada mediúnica de outro grande médium: Andrew Jackson Davis. Ele reapareceu em 1857, assinando, ao lado dos demais autores espirituais, os Prolegômenos  de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

 

-CONTINUA NA PARTE 4-

 

 

 (Recebido em email de Sidney Fernandes 1948@uol.com.br, Bauru, SP))

Emanuel Swedenborg. Pintura de Carl Frederik von Breda

Imagem/fonte:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Emanuel_Swedenborg.PNG      

Andrew Jackson Davis aos 21 anos de idade (quadro de 1847)

Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Andrew_Jackson_Davis

 

 

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

 

 

 

 

 

 

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