Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 19 de agosto de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 1 - 1858 |
O Espiritismo entre os Druidas
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(continua no próximo email)
(Texto copiado de Febnet) |
Descrição: Ilustração imaginativa de 'An Arch Druid in His Judicial Habit' Data: 1815 Fonte de: "O Traje dos Habitantes Originais das Ilhas Britânicas" Autor S. R. Meyrick e C. H. Smith. Imagem/Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:An_Arch_Druid_in_His_Judicial_Habit.jpg |
Druidas incitando os bretões a se oporem ao desembarque dos romanos - da História da Inglaterra de Cassell, vol. I - autor e artistas anônimos Data: 16 de março de 2015 Fonte: http://www.gutenberg.org/ebooks/48451 Autor anônimo Imagem/fonte:
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Cabeça de divindade gaulesa. Bronze encontrado em Rouen. Museu Galo-Romano de Lião, França. Foto Ismael Gobbo |
Artista Noël Hallé (1711–1781). Uma Cerimônia de Druidas. Óleo médio sobre tela. Copiado de:
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Mapa da Gália em aproximadamente em 58 d.C. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1lia#/media/File:Map_Gallia_Tribes_Towns.png |
Convite à serenidade |
A ansiedade, essa inquietude que toma conta do coração humano, é um desafio enfrentado por muitos em nossa jornada terrena. É como uma tempestade que agita as águas serenas de nossa alma, trazendo pensamentos acelerados, preocupações incessantes e uma sensação constante de inquietude. Por vezes, a ansiedade surge como uma resposta natural a situações desafiadoras que enfrentamos em nosso cotidiano. Diante de incertezas, medos e expectativas, nosso corpo e mente reagem de maneira intensa, buscando uma resposta imediata para aquilo que nos aflige. Quando nos deixamos dominar por ela, perdemos a capacidade de viver plenamente o momento presente, ficando presos em um ciclo de preocupações constantes que nos consome. Diante desse desafio, é fundamental aprender a acalmar a alma inquieta, buscando formas saudáveis de lidar com ele. Para tanto, aprendamos a cultivar a serenidade em meio às tormentas, buscando o equilíbrio entre as demandas da vida e a necessidade de cuidar de nosso bem-estar emocional. A serenidade é uma espécie de acordo entre o dever e o direito, que se equilibram, a benefício de nós mesmos. Quando conquistamos esse nível de consciência asserenada, não nos deixamos desestruturar, enfrentando qualquer situação que se apresente. Como consequência, não entramos em aflição por causa de problemas existenciais ou pessoas difíceis, conferindo-lhes seus devidos níveis de importância. Serenos, podemos nos considerar felizes, conservando a harmonia em qualquer situação. Em equilíbrio emocional, não nos sentimos vítimas ante acontecimentos desagradáveis. Conseguimos nos manter no caminho do meio, sem manifestações extremistas. Não se trata de uma quietação exterior, ou de indiferença. Ao contrário, uma demonstração de segurança, sem ansiedade de qualquer tipo. Nosso modelo, Jesus, é nosso exemplo de serenidade. De maneiras diferentes, seja no monte, proclamando o Sermão das Bem-aventuranças ou durante a crucificação, demonstrou segurança de si mesmo e confiança em Deus. Assim também, Buda permaneceu entregue à paz, durante suas meditações, apresentando suas quatro nobres verdades ou quando sofrendo as terríveis perseguições dos seus declarados inimigos. Compulsando a vida dos mártires, dos primeiros seareiros da Boa Nova, vamos encontrá-los firmes, serenos, em suas pregações, em seus martírios. É a confiança no conhecimento que temos, que nos confere segurança, certeza do que somos, para que nos encontramos aqui e para onde seguimos. Não nos permitamos, pois, perder a serenidade, em tempo algum. Mantenhamo-nos lúcidos, perante os conflitos que nos envolvam, quaisquer que sejam. Amemo-nos, elegendo para nós mesmos o melhor em termos de vida, de comportamento. Se nos descobrirmos em erro, mesmo assim, não nos permitamos o desequilíbrio. Arrependamo-nos, não deixando que a culpa nos perturbe as horas. Recomponhamos os próprios passos, refaçamos atitudes, busquemos consertar equívocos cometidos. Vivamos em serenidade, embora se apresente a borrasca ou os ventos tempestuosos nos desejem abalar. Redação do Momento Espírita, com base
no cap. 16, do
Escute o áudio deste texto no link: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6929&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
Melancolia. Óleo sobre tela de Edvard Munch. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edvard_Munch_-_Melancholy_(1894).jpg
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Ansiedade. Óleo sobre tela de Edvard Munch Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edvard_Munch_-_Anxiety_-_Google_Art_Project.jpg
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A refeição em família. Obra de Charles McMeen Kurtz. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nourse_The_Family_Meal_p.49.jpg |
Cristo e a mulher samaritana. Quadro de Léonard Lagard, séc. XIX. Igreja de São Boaventura, Lião, França. Foto Ismael Gobbo
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Zaqueu. Jesus pede para que Zaqueu desça da árvore Sicômoro. Pintura por Niels Larsen Stevns. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Niels_Larsen_Stevns-_Zak%C3%A6us.jpg
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,Cristo na casa de Simão, o fariseu. Óleo sobre tela de Giovanni Battista Tiepolo Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_in_the_House_of_Simon_the_Pharisee_P7258.jpg |
Sermão da Montanha. Pintura de Nykolay Lomtev Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lomtev-Sermon.jpg |
Enfermidades |
Quando o assunto é doença, todos temos uma história para relatar. Não existe quem não a conheça, por si mesmo, ou através da experiência dos amigos, parentes, familiares, colegas. Alguns a tememos tanto, que não nos permitimos sequer pronunciar a palavra, como se tal fato pudesse atrair a enfermidade. De um modo geral, falamos muito a respeito das enfermidades do corpo. Conversamos sobre infecções, contágios, epidemias, traumatismos físicos, acidentes. E, mais recentemente, todos conhecemos a pandemia que parou o mundo dos negócios, dos relacionamentos, exigindo protocolos severos de higiene e isolamento. Sofremos perdas de toda ordem: materiais, afetivas, enchendo-nos de medo e tristeza. Também mencionamos as várias enfermidades da mente, em seu quadro de fenômenos psicológicos e psiquiátricos, que se apresentam como insatisfações, desajustes, conflitos, alienações. Contudo, nos esquecemos das doenças mais profundas, as do Espírito. Enfermidades que nos permitem ouvir relatos assombrosos de dores amargas e continuarmos indiferentes. Sabermos de crianças apartadas de seus pais, de pequeninos entregues a trabalhos árduos para sua tenra idade e não nos sensibilizarmos. Padecemos da doença da impiedade que nos leva a arquitetar planos de vingança, espalhando dor e desesperança. A doença do ódio que tanto mais nos consome quanto mais lhe fornecemos combustível, tornando-nos seres destruidores da paz alheia, semeando calúnias, difamações, envenenando pessoas umas contra as outras. Enfermidade do ciúme que nos infelicita as horas e nos torna insuportáveis para aqueles a quem afirmamos amar de forma total. É a falta de finalidade aplicada à existência que cria a ociosidade, que fomenta a maldade, que nos faz desperdiçar o tempo. Sem ideais a perseguir não há ações nobres a realizar e as horas passam com lentidão, sem ter algo proveitoso que as preencha. Sofremos da doença do orgulho, que nos faz acreditar que somos melhores do que os outros, que ninguém mais do que nós merece a felicidade, as compensações da vida, tudo de bom que se possa imaginar. Portadores de tal vírus, desprezamos afeições, esquecemos da gratidão e do quanto necessitamos uns dos outros para viver. Todas as enfermidades do Espírito, em resumo, nos levam a esquecer e desrespeitar as leis humanas e as divinas. E seria tão fácil acabar com todas essas doenças. Bastaria que colocássemos em pauta a nossa vontade e eliminássemos do mapa dos nossos comportamentos o egoísmo, a raiva, o medo, o ódio, a ansiedade. O conhecimento e o respeito aos mecanismos de funcionamento da vida alteram a nossa maneira de ser e nos proporcionam a saúde real, aquela que emana do Espírito para o corpo, refletindo a nossa harmonia interior. * * * Jesus jamais adoeceu. Mestre por excelência, a Sua vida era de amor e pelo amor. Com Seus atos e palavras demonstrou a grandeza da verdadeira saúde convidando-nos a vencer as nossas paixões inferiores e a nos tornarmos semelhantes ao Pai que nos criou tendo como meta a perfeição. Redação do Momento Espírita, com base
no cap. 17
Escute o áudio deste texto no link: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=226&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
A cura da filha de Jairo. Imagem/fonte: https://uploads3.wikiart.org/images/ilya-repin/raising-of-jairus-daughter-1871.jpg
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"Cristo no Jardim do Getsêmani". Pintura de Arkhip Kuindzhi Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kuindzhi_Jesus_Christ_1901.jpg |
O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Honoré Daumier. Imagem/fonte: |
O Modelo |
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Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Encontro Marcado. Lição nº 60. Página 180. Tema: O Cristo no trabalho cotidiano
As horas de inquietação e de incerteza virão sempre. Que fazer quando a bruma da indecisão nos envolva as trilhas da existência? Que padrão seguir, quando chamados a deliberações graves e intransferíveis? Efetivamente, para cada um de nós surgem lances aflitivos nos quais o nosso livre arbítrio parece entranhado na sombra, incapaz de escolher entre o bem e o mal. Apesar disso, em meio a todos os desafios no reino da alma, encontraremos no Cristo a inspiração necessária para a resposta justa. Se o mundo em derredor te apresenta quadros de tentação ou de infortúnio, deixa que o Senhor os contemple, através de teus olhos, e saberás entendê-los em bases de inesperada sublimação. Se registras palavras injuriosas, deixa que Ele, o Divino Mestre, as escute em teus ouvidos e, de imediato, nelas perceberás oportunos convites ao exercício da caridade e da tolerância. Se deves falar em questões complexas, deixa que o Eterno Benfeitor se exprima por teu verbo e articularás sem dificuldade a frase de compreensão e de bênção. Se ages sob qualquer dúvida, relativamente ao proveito das atividades que o mundo te pede, deixa que o Excelso Amigo te oriente as mãos no serviço e encontrarás, para logo, no rendimento do bem. Se te diriges para lugares determinados, hesitando quanto ao benefício que te advirá do que pretendas fazer, deixa que Ele, o Senhor, caminhe com teus pés e colocarás a ti mesmo na direção que mais te convenha à consciência tranquila. Resoluções a tomar, encargos por assumir, opiniões a fornecer e provas a enfrentar solicitam meditação se nos propomos atuar com discernimento. Em todas as indecisões e aflições, pensa no Cristo. Reflete no Mentor Sublime que nos ama e compreende sempre, muito antes que lhe possamos oferecer migalha da nossa compreensão e do nosso amor, e escolhe proceder qual se comportaria Ele, dando de si, sem pensar em si. Deixa-te estar com Ele, tanto quanto Ele está contigo há milênios, e, seja qual seja o teu problema, em sentindo, pensando, falando ou agindo, acertarás.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
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Vicelin distribuindo Pão entre os Pobres.Óleo sobre tela de Christoffer Wilhelm Eckersberg Imagem/fonte;
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Estátua de Jesus Cristo. Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo. |
Artigo: O papel de O Clarim |
Antonio Cesar Perri de Carvalho No dia 15 de agosto o jornal O Clarim, fundado por Cairbar Schutel, completou 118 anos de circulação ininterrupta. Cairbar Schutel fundou em Matão o Centro Espírita Amantes da Pobreza e aos 15 de agosto de 1905 o jornal O Clarim. Quando definia um nome para seu jornal, houve o diálogo: "Não queremos um jornal para gritar de alto e bom som que nossa profissão de fé agora é a espírita?" obtemperou alguém - "Então chamá-lo-emos "O Clarim". Que clarinadas seriam? Aquelas originárias do pioneirismo de Cairbar Schutel na Casa Editora O Clarim, de Matão, que apresenta um clarim do Espiritismo sobre o mundo. Destacamos que Cairbar de Souza Schutel (1868-1938) foi destacado cidadão radicado em Matão (SP), tendo atuado como farmacêutico, primeiro Prefeito Municipal da cidade, histórico pioneiro e divulgador espírita. Era conhecido com o título de "O pai dos pobres", pelo fato de doar remédio de graça aos carentes e utilizava sua própria casa para acolher doentes. Conquistou o respeito da população da cidade e região, superando muitas perseguições de natureza religiosa. Em 1925 lançou a Revista internacional de espiritismo. A RIE desde os tempos iniciais divulgou textos de autoria de lideranças espíritas de várias partes do mundo. Cairbar Schutel mantinha correspondência com Léon Denis, Gabriel Delanne, Oliver Lodge e outros luminares dos estudos e pesquisas espíritas. Editou dezenas de livros e foi autor de outro tanto. Representantes de O Clarim viajavam pelo interior do Estado de São Paulo, inclusive para Araçatuba, nossa terra natal, nos tempos de Benedita Fernandes, para propagação do Espiritismo e divulgação dos livros e periódicos editados em Matão. O dinamismo de Schutel aparece em registros de ações diversas: apoiou a Coligação Pró-Estado Leigo (1931); criou entidade que pode ser considerada predecessora de ações de união, a Associação Espírita de Propaganda do Estado de São Paulo (1931); iniciou a ação de divulgação sobre imortalidade da alma por ocasião do dia de finados; proferiu aos domingos, as conhecidas quinze "Conferências Radiofônicas", através da Rádio Cultura PRD-4, de Araraquara (1936-1937); compareceu à Semana Metapsíquica de São Paulo em 31 de março de 1937, oportunidade em que conheceu pessoalmente Chico Xavier e ocorreu uma célebre psicografia especular em inglês, assinada por Emmanuel, por intermédio do médium mineiro. E, sem dúvida, as polêmicas que mantinha com adversários do Espiritismo; as distribuições de O Clarim por ocasião de “finados”; resenhas de livros; noticiário bem variado. Há pouco, a centenária “dona Ziza” (Adalgisa de Lourdes Antunes), que completou 100 anos em julho de 2023, relatou contatos que teve com Cairbar Schutel, em Matão: “ ‘Seu’ Schutel, abrindo-me as portas para que, no verdor dos meus 13 ou 14 anos, logo após minha formatura no Colégio São José, eu tivesse meu nome recomendado para trabalhar na Editora, mais especificamente na Redação (aliás, ‘Redacção’, conforme consta na antiga placa ainda afixada à entrada do prédio, hoje Memorial Cairbar Schutel, em Matão), em atividade burocrática utilizando a datilografia e os demais conhecimentos adquiridos no Colégio”. De nossa parte, colaborador como articulista de O Clarim e da RIE, há mais de 50 anos, reconhecemos que as atividades de Matão fundadas por Cairbar Schutel representam um marco na história do Espiritismo. Muitas vezes recorremos a O Clarim para obter registros históricos e informações sobre ações de vários vultos. Inclusive nosso livro Benedita Fernandes. A dama da caridade, contém muitas informações que obtivemos do tradicional jornal criado por Schutel. Graças a O Clarim, obtivemos valiosas informações que foram utilizadas nessa biografia. Esse fato aponta sobre a importância de registros escritos. Além de divulgar a Doutrina Espírita, Schutel alimentava os leitores com notícias do movimento espírita do Brasil e de vários países. Daí nosso respeito, homenagem e gratidão ao nobre vulto e à suas obras pioneiras. Fontes: - Entrevista com Dona Ziza Rosito - Trechos extraídos de: Boletim de Notícias do Movimento Espírita – Ismael Gobbo: https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JULHO/19-07-2023.htm; - Carvalho, Antonio Cesar Perri. Pelos caminhos da vida. Memórias e reflexões. Araçatuba: Cocriação. 2021. 632p.
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Cairbar Schutel
Schutel e ações em Matão. |
Palestra com Dr. Eric Vinicius Pires UNIFESP/NUSE. Abaixo o link da palestra |
(Informação recebida em email de sandra claro [claro.unifesp@gmail.com]) |
Felipe e Bartolomeu são escolhidos por Jesus Acesse no link abaixo: |
CLIQUE AQUI: https://www.youtube.com/watch?v=ri2vBBWU_RY
(Informação re Regina Baldovino) |
Palestra na C.E. Maria Benta por Marcelo Bizzi São Paulo |
(Informação de Jorge Rezala) |
Palestra no Projeto Chico Xavier neste sábado 19-08 Araçatuba, SP |
Como acontece todos os sábados a partir das 16 horas muitas atividades são desenvolvdas na casa: Evangelização para crianças e jovens, distribuições de alimentos, palestra pelo orador Émerson Gratão e jantar para todos os participantes. Endereço: Rua Paulino Gato no. 1544, Bairro Mão Divina.
. Projeto Chico Xavier. Foto: Ismael Gobbo P |
Live com Denise Lino Use Intermunicipal de Marilia |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com]) |
Live com Décio Iandoli Jr. Use Intermunicipal de Marília |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com]) |
Jornal Mundo Maior Acesse no link |
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:
(Recebido em email de jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com]) |
Convite para o 11º Movimento Você e a Paz, em Amparo, SP |
Ref.: Convite para o 11º Movimento Você e a Paz.
Temos a honra de convidá-lo (a) para participar do 11º Movimento Você e a Paz, que acontecerá pela décima primeira vez em nossa cidade no dia 27 de agosto, domingo, na Praça Pádua Salles – Amparo/SP, e cuja proposta é colaborarmos juntos para uma humanidade mais pacífica e proporcionarmos o cultivo da paz interior nos indivíduos. O Movimento Você e a Paz é uma atividade sem caráter religioso ou político, idealizado por Divaldo Pereira Franco e mobilizado pelo ideal de uma vivência pacífica entre as criaturas humanas, buscando levar os indivíduos a uma reflexão profunda quanto à necessidade de renovação dos sentimentos e mudança de comportamento, a fim de superarmos a atual conjuntura de violência e agressividade em que nos encontramos. Iniciado em 1998 em Salvador/BA, hoje o movimento é promovido em mais de 75 cidades do mundo, sendo 60 delas no Brasil e as demais em 12 países, onde o Movimento se expandiu. Foi lançado, inclusive, na sede da ONU, em Nova Iorque, em abril de 2013 e, em seguida, em Miami/Flórida (USA). Esse momento especial irá se iniciar às 9 horas, com a Caminhada pela Paz e, a partir das 18 horas, teremos as mensagens de paz que serão transmitidas por Dom Luis Gonzaga Fechio, Bispo Diocesano de Amparo; Pastor Elson Batista da Silva, da Assembleia Ministério do Belém, Padre Manoel Olavo Amarante, da Paróquia Santa Ana, Itaquera (SP) e Divaldo Pereira Franco, fundador do Movimento, Médium e Orador Espírita; seguidas das apresentações do Maestro João Carlos Martins e Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi SP, com participação de Karen Stephanie. Ressaltando a importância deste encontro, e por mais esta oportunidade de confraternização entre todos nós, muito nos gratificaria recebê-lo (a) neste evento. Fraternalmente.
Comissão Organizadora 11º Movimento Você e a Paz – Amparo/SP
(Recebido em email de Gislaine Martins [gislainebrogini@gmail.com]) |
GEPAR. Niterói, RJ Nossa casa espírita precisa do seu apoio! |
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Convite para o seminário - Ciência, medicina e espiritualidade República Tcheca e a Eslováquia |
Pozvánka na seminář - Věda, medicína a spiritualita Drazí přátelé, velice nás těší, že se nám znovu pro náš seminář na téma Věda, medicína a spiritualita podařilo získat brazilské lékaře z lékařsko-spiritistické asociace AME Brazil, a že po delší přestávce zapříčiněné pandemií opět přijedeme do Čech a na Slovensko. Naší hosté: Dr. Ana Catarina LOUREIRO Lékařka, nefroložka Téma: Deprese: nepřítel našeho šťastného bytí
Mag. Gelson L. ROBERTO Psycholog, Jungovský analytik Téma: Sebepoznání a celistvé zdraví: harmonizace podosobností
PRAHA: 17.10.2023 / 18:00-20:00 hod. Český svaz vědeckotechnických společností, Novotného lávka 5, staré město | sál č. 418
BRNO: 18.10.2023 / 18:00-20:00 hod. Kulturní informační centrum Radnická 2-10 | Freskový sál
BRATISLAVA: 19.10.2023 / 18:00-20:00 hod. Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28 | sál č. 271 Další údaje o naší říjnové akci naleznete v oznámení v příloze. Prosíme a děkujeme za pomoc při zveřejnění naší akce za pomoci internetových medií (Facebook, WhatsApp, Instagram aj.) S přáním všeho dobrého Přátelé ze spolku Alla Kardec Vídeň
TRADUÇÃO PELO GOOGLE- Ismael Gobbo.
Convite para o seminário - Ciência, medicina e espiritualidade Caros amigos, estamos muito satisfeitos por mais uma vez termos conseguido trazer médicos brasileiros da associação médico-espírita AME Brasil para nosso seminário sobre o tema Ciência, Medicina e Espiritualidade, e que após uma pausa mais longa causada pela pandemia, estaremos vindo para a República Tcheca e a Eslováquia novamente. Nossos convidados: dr. Ana Catarina LOUREIRO médico, nefrologista Tema: Depressão: a inimiga da nossa felicidade M.Sc. Gelson L. ROBERTO Psicóloga, analista junguiana Tema: Autoconhecimento e saúde holística: harmonização das subpersonalidades PRAGA: 17.10.2023 / 18h00-20h00 Associação Tcheca de Sociedades Científicas e Técnicas, Novotného lávka 5, Cidade Velha | Hall nº 418 BRNO: 18.10.2023 / 18:00-20:00 Centro de informação cultural Radnická 2-10 | salão de afresco BRATISLAVA: 19.10.2023 / 18:00-20:00 Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28 | Hall nº 271 Mais informações sobre nosso evento de outubro podem ser encontradas no anúncio em anexo. Pedimos e agradecemos a sua ajuda na divulgação do nosso evento através dos meios de comunicação da internet (Facebook, WhatsApp, Instagram, etc.) Com os melhores votos Amigos da associação Allan Kardec Viena
(Email deVAK Skupiny CZ SK <vak.czsk@gmail.com>, a mim repassado pelo email de Regina Bachega) |
Obra: Regenere-se de Adilton Pugliese Acesse nos links abaixo: |
[pré-venda] Regenere-se! - O Clarim A didática de Jesus permanece como o mais importante legado educacional já apresentado à Humanidade, contudo é preciso entendê-la de maneira global.
Enviado do Email para Windows
(Recebido em email de adilton pugliese pugliese [santospugliese@hotmail.com]) |
CPDoc comemora 35 anos de atividades na cidade de Santos |
Queridos(as) amigos(as), Este ano o CPDoc comemora 35 anos de atividades e faremos uma comemoração bem especial no CEAK em Santos/SP. Salvem a data e se programem para estarem conosco neste evento. Em breve, mais informações!
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Programação do Centro Espírita Raymundo Mariano Dias Birigui, SP |
(Informação de João Marchesi Neto) |
Kardec Rádio. Primeira Novela Espírita no YouTube e SoundCloud - E a Vida Continua! |
Clique aqui:
Ouça a primeira Novela Espírita da Rádio Kardec no YouTube ou SoundCloud! E a vida continua YouTube Sete faixas incríveis para te inspirar! Clique aqui https://www.youtube.com/playlist?list=PLDHq2EmA6ElkzNSx35vxOF_fZ-a2oyq4O
E a Vida Continua no SoundCloud Sete faixas incríveis para te inspirar! Clique aqui
(Informação em email de Kardec Radio [kardec@kardecradio.com]) |
Programação especial do aniversário de fundação do Nosso Lar São Paulo |
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Encontro sobre Saúde Mental. Instituição Fraternidade Terceiro Milênio. Jabaquara, São Paulo |
(Informação em email de Josy Almeida [josy.ss.almeida@gmail.com]) |
Inscreva-se: 33º Concurso de Poesia com Temática Espírita |
(Informação recebida em email de Jose Damiao [damiao2373@gmail.com]) |
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Nosso Lar 2/ Confira o teaser |
Contagem regressiva! Venha conosco conferir o teaser do filme Nosso Lar 2 – Os mensageiros, com estreia prevista para 31 de agosto de 2023 nos cinemas de todo o país. Baseado no livro Os Mensageiros (FEB Editora), segunda obra da coleção A vida no mundo espiritual, ditado por André Luiz a Chico Xavier, o longa-metragem é dirigido por Wagner de Assis e estrelado por Renato Prieto, Edson Celulari e grande elenco. Uma produção Cinética Filmes, com apoio da Federação Espírita Brasileira e distribuição da Star Distribution Brasil.
ACESSE PARA CONFERIR O TEASER https://www.febnet.org.br/portal/2023/04/24/nosso-lar-2-confira-o-teaser/
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique aqui:
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FEES- Federação Espírita do Estado de Sergipe Aracajú |
Acesse aqui:
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FEEAL- Federação Espírita do Estado de Alagoas Maceió |
Acesse aqui:
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 2 |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
A coleção Chico Xavier para jovens +10 Acesse no link abaixo |
Clique aqui:
(Informações em email de Kit Evangelho [kitevangelho@pb06.wixemails.com]) |
Artigo: Estudo de casos de estados de alma |
Antonio Cesar Perri de Carvalho Allan Kardec viveu em período de avanços culturais e científicos, entremeados com problemas políticos e profundos impasses no âmbito da religião. [...] Sabe-se que as obras do Codificador surgem no momento de um grande esforço espiritual para se restabelecer a fé, e, em bases racionais. Entre as obras básicas, há 158 anos surgia O céu e o inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo. [...] Na 1a Parte de O céu e o inferno dispõe-se do exame comparado de diversas crenças sobre: o porvir e o nada; temor da morte; céu; inferno; purgatório; as penas futuras segundo o Espiritismo; anjos; demônios; intervenção dos demônios nas modernas manifestações. Dentro do capítulo “as penas futuras segundo o Espiritismo”, há comentários de fundamental importância sobre o “código penal da vida futura”. Kardec pondera que não “formula um código de fantasia no que respeita ao futuro da alma”, mas deduz a partir “das observações de fatos”1. Evidentemente que dentro dessa visão naufragam as teorias das penas eternas e de seus desdobramentos com a adoção de penitências, indulgências e dos complexos de culpa. Para fundamentar a nova visão, na 2a Parte, Kardec analisa estados de alma com base nas comunicações de espíritos desencarnados. Há registros de numerosos casos de manifestações espirituais que sustentam a teoria. Kardec detalha algumas circunstâncias, lembrando que “a certeza da vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida”. Nesse sentido, O céu e o inferno é um livro histórico e inédito, registrando o estudo pioneiro de manifestações espirituais e da identidade do comunicante, cotejando-as com dados sobre a existência do manifestante, enquanto encarnado. A coerência das mensagens espirituais, com diversidade dos tempos e dos lugares onde foram obtidas, é importante e robustecem a linha mestra da nova visão sobre imortalidade da alma. Kardec, de acordo com suas características, sem pieguismo e com método de estudo, analisa as manifestações dentro de uma classificação que estabeleceu de: Espíritos felizes; Espíritos em condições medianas; Espíritos sofredores; Suicidas; Criminosos arrependidos; Espíritos endurecidos; Expiações terrestres. Eis algumas ilustrações que selecionamos. Sobre espíritos felizes: Sanson, membro da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, informa que “ao fim de oito horas” após a morte do corpo é que recobrou “a lucidez das ideias”. Sobre a manifestação da viúva Foulon - que o Codificador conheceu quando encarnada na cidade litorânea de Saint Adresse, momentos em que ele redigia O evangelho segundo o espiritismo” naquele balneário -, Kardec considera que ela sentiu: “[...] como libertação que lhe era das cadeias terrestres, ao mesmo tempo que lhe abria as portas da vida espiritual, com a qual se identificara no estudo do Espiritismo”. Entre os espíritos considerados “sofredores”, há o relato de Novel: “Meu espírito, preso ao corpo por elos materiais, teve grande dificuldade em desembaraçar-se – o que já foi, por si, uma rude angústia”. As manifestações dos suicidas são dolorosas. Um conhecido ateu, homem instruído, chamado M. J.-B. D., fez seu depoimento como espírito desencarnado: “Sofro. Sou um réprobo. [...] Sofro pelo constrangimento em que estou de crer em tudo quanto negava. Meu Espírito está como num braseiro, horrivelmente atormentado”. Como depoimento de espírito arrependido, focalizamos o caso do padre Verger, que assassinou o arcebispo de Paris em janeiro de 1857, foi rapidamente julgado e sofreu a pena de morte. O espírito declarou: “[...] Fiz mal em matar, mas isso fui levado pelo meu caráter, que não podia tolerar humilhações... [...] lamento o que fiz e isso me faz sofrer. [...] Sou punido porque tenho consciência de minha falta, e para ela peço perdão a Deus”. Na manifestação, o espírito mostra-se arrependido e disposto e tem consciência que poderá reparar suas faltas em uma nova oportunidade reencarnatória. Esses dois últimos casos deixam claro o respeito que deve ser mantido com a vida corpórea. O estudo de casos sobre dezenas de manifestações espirituais faz de O céu e o inferno um livro de comprovações, contribuindo para a identificação dos espíritos comunicantes e oferecendo evidências importantes para a compreensão da imortalidade da alma. Os diferentes estados de alma identificados por Kardec, se enquadram no tradicional conceito de que “a Natureza não dá saltos”, pois o raciocínio é válido num continuum de espírito encarnado/processo de desencarnação/espírito desencarnado. O importante é o estado de alma e o nível e profundidade de como “a lei divina se encontra escrita na consciência” de cada um. O espírito Emmanuel celebrou o Centenário das obras de Kardec, elaborando pela psicografia de Chico Xavier oportunas análises. O céu e o inferno, foi homenageado e focalizado pelo espírito Emmanuel, com a obra Justiça divina (1962), realçando: “[...] o serviço interpretativo da palavra libertadora de Allan Kardec” e detalha ensinos do Mestre: “[...] ensinou-nos Jesus, claramente: ‘O Reino de Deus está dentro de vós”. Emmanuel traça orientações para a vida cotidiana, com base nesse livro básico, e pondera: “[...] o céu começará sempre em nós mesmos e o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um”. 2 As obras de Kardec devem merecer mais estudo e divulgação cotidianamente na seara espírita, com destaque para aquele que tem sido muito esquecido: O céu e o inferno! Referências: · Kardec, Allan. O céu e o inferno. Trad. Bezerra, Evandro Noleto. 1.ed. Rio de Janeiro: FEB. 2009. · Xavier, Francisco Cândido. Justiça divina. 13. ed. Pelo espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB. 2008. Síntese de artigo do autor, publicada em: Revista Internacional de Espiritismo. Ano XCVIII. N.7, Agosto de 2023.
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Flávio Ferreira da Luz (18-08-1887 / 20-03-1954) |
Flávio Ferreira da Luz Nascido em 18 de agosto de 1887, na Rua Comendador Araújo, em Curitiba, Paraná, onde hoje é a sede da Sociedade Thalia. Faleceu em 20 de março de 1954. Foram seus pais José Ferreira da Luz e Bertholina Pereira da Luz. Em 1905 matriculou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, tendo concluído o curso de bacharel em Direito em 1909. Contraiu núpcias em 19 de abril de 1910 com a senhorita Sarah Lopes, que passou a assinar-se Sarah Lopes Luz. Desse casamento houveram cinco filhos: Cid, Clotilde, José, Ruy e Laura. Sucedeu seu genitor como titular do Cartório de Registro de Imóveis do 1º Distrito da Capital. Foi, em companhia de Nilo Cairo, que era seu concunhado, um dos idealizadores e fundador da atual Universidade do Paraná. Foi pioneiro da radiofonia no Paraná e um dos fundadores da Rádio Clube Paranaense – a nossa PRB-2. Ainda muito jovem, já se dedicava às pesquisas no campo do Espiritismo. Em 18 de julho de 1915 era incluído nos quadros da Federação Espírita do Paraná, como membro da Comissão Central e já em 14 de janeiro de 1917 era eleito presidente, sendo reeleito para os anos de 1918, 1919, 1920 e 1921. Em 1920 participou da primeira comissão organizadora do Hospital Espírita. Sua vida foi por longos anos dedicada, além da família, às mais diversas atividades sociais e à causa da Doutrina Espírita. Companheiro inseparável das atividades espíritas de Arthur Lins de Vasconcellos esteve ao seu lado até o ano de 1930. Sua folha de serviços prestados à Federação Espírita do Paraná é uma das mais repletas de dedicação. Assim é que, tendo deixado a presidência em 1922, a ela voltou em 16 de janeiro de 1927, depois de ter exercido o cargo de secretário geral de 20 de janeiro de 1923 a janeiro de 1926. Foi diretor da “Revista Espiritualista” e secretário da Federação, subscritor de um telegrama de protesto dirigido aos poderes públicos, contra a tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná de um projeto de Lei, mandando o governo do Estado doar á igreja Católica, para instalação de dois bispados, de uma gleba de centenas de alqueires de terras pertencentes ao patrimônio do Estado. (Copiado de http://www.mundoespirita.com.br/?materia=flavio-ferreira-da-luz) |
Vista geral de Curitiba em 1900. Autor: Adolpho Volk Imagem/fonte: |
Cosme Mariño – O Kardec Argentino (27-09-1847 / 18-08-1927) |
Cosme Mariño(1847 – 1927) Argentina – el Kardec argentino Fue un hombre clave para la divulgación del Espiritismo en el Río de la Plata, especialmente en la Argentina. Se lo denominó "El Kardec Argentino". Su lucha fue más prolongada y más violenta que la de Kardec. Tuvo que trabajar medio siglo para conquistar y consolidar las posiciones que nos legó. Fue agredido no solamente de palabra y por escrito, sino también con un arma de fuego. Sin embargo, nada lo hizo desanimar, nada lo intimidó, porque fue un gran misionero consciente de su poder, seguro del valor inmenso de la idea que defendía con riesgo de su propia vida. Nació en Buenos Aires, capital de la República Argentina, el día 27 de septiembre de 1847, y desencarnó el 18 de agosto de 1927. El padre era militar (oficial de artillería) y la madre atendía el hogar, realizando en ocasiones tareas de costura. En un “hogar pobre, pero honrado”, según sus propias palabras, fue educado dentro de los principios de la Religión Católica y, ya desde temprana edad, se sintió inclinado hacia la vida sacerdotal. Pensó que ese sería el camino para ejercer su necesidad de servir al prójimo. Cursó sus primeros estudios en la iglesia de San Nicolás y luego un año de latín en el Convento de San Francisco. Comprendió entonces que su vocación no pasaba por la formación sacerdotal. De segundo a cuarto año continuó con los Estudios Preparatorios de la Universidad (actual ciclo secundario) y en 5º año pasó al Colegio Nacional, recién fundado por el presidente Bartolomé Mitre. Ingresó seguidamente a la Facultad de Derecho. Alrededor de los 20 años de edad escribió sus primeros ensayos y artículos literarios, publicados en periódicos de la época, tales como “El Inválido Argentino”, órgano de la Sociedad Protectora de Inválidos, centro nuevo de atracción para sus inquietudes espirituales. Allí inició el contacto con otro joven, José C. Paz, lo que selló su inclinación hacia el periodismo. En el año 1869, la Argentina estaba en un proceso de evolución. Domingo Faustino Sarmiento era el presidente de la República. Mariño, junto con su amigo José C. Paz, fundan el diario “La Prensa”. Paz tenía 27 años de edad y Mariño 22. No tenían dinero para afrontar esta empresa, por lo que emitieron acciones entre sus amigos y se lanzaron a un periodismo sano, informando con claridad y altura de miras. Digamos de paso que el diario “La Prensa” de aquella época inaugural, en poco se parecía a la empresa editorial que fue después. Mariño se dedicó en cuerpo y alma a esta actividad, y no tenía tiempo ni para dormir en su casa. Lo hacía en cualquier rincón de la imprenta. Al año siguiente, su hermano mayor, Gervasio, viendo que la situación era insostenible, pagó la deuda y le pidió a Cosme que abandone la actividad. Comenzó así a desempeñarse como procurador en un estudio de Buenos Aires. En 1871 participa activamente en la lucha para vencer la epidemia de fiebre amarilla que asoló a la ciudad de Buenos Aires. Se contagió, pero logró sobrevivir. Fue condecorado con la Cruz de Hierro, junto con la impresión de carteles con su nombre y el agradecimiento de todos los porteños. Recibió también una medalla de oro por su valor y espíritu de servicio. Por el renombre adquirido y lo avanzado de su carrera universitaria fue obteniendo una importante clientela en asuntos judiciales (estancieros del sur de la provincia de Buenos Aires), lo cual incidiría favorablemente en su profesión de allí en adelante. En 1872, con veinticinco años, Cosme se suma como secretario en el Comité de Ayuda a Chile, presidido por el rector de la Universidad Nacional. Chile sufría una terrible epidemia de viruela. Con la dinámica que le impone consigue mandar mucho dinero al país vecino. La Municipalidad de Santiago de Chile y la Junta de Lazaretos de dicho país le otorgaron medallas de oro, en reconocimiento a su desinteresado apoyo. Cursaba el último año de Derecho, mas el examen de la última materia no fue nunca rendido porque de allí en más sus múltiples actividades, profesionales y después también espíritas, lo absorberían totalmente. En 1873 viajó a Chascomús - ciudad que se encuentra a cien kilómetros de la Capital Federal- a pedir en matrimonio a Mercedes Milani. Vuelve a Buenos Aires para los preparativos. Regresa a esa ciudad, se casa en 1874 y se muda a Dolores. Mercedes Milani era descendiente de fundadores de Chascomús. Cosme Mariño la conoció cuando ella apenas tenía 16 años de edad. Una circunstancia fortuita hizo que la pareja, tiempo después, se encontrara de nuevo en Buenos Aires, iniciándose un breve idilio que concluyó con el casamiento. Tuvieron seis hijos. La unión duró sólo 18 años, hasta la desencarnación de Mercedes en 1892. Además de criar a sus hijos, este matrimonio bien avenido, en forma bondadosa y desinteresada, tomó a su cargo seis niños más, huérfanos y abandonados, que vivieron bajo el techo de su hogar, como hijos propios. El día previo a su partida se despide de su amigo de la infancia, el Dr. Aristóbulo del Valle, entonces Ministro de Gobierno de la provincia de Buenos Aires, quien lo designa representante del gobierno ante los Tribunales del Sur de la provincia de Buenos Aires, con sede en Dolores, que acababan de ser creados. Integra una comisión para inspeccionar las obras de la Casa de Justicia y Cárceles y le otorga Del Valle igualmente el cargo de Juez de Paz, a ejercer desde 1875. Llevaba Mariño, además, cartas de recomendación de destacados estudios jurídicos de la Capital. Instaló en Dolores su propio estudio de procurador (período 1874-1879) y, de esta manera, consiguió asegurar su situación económica. Tomó a su cargo ad honorem la presidencia de la Comisión del Hospital San Roque, que se hallaba entre las más precarias. Con su dinamismo, carisma y capacidad puso el hospital en condiciones de funcionamiento y sin deudas. También, en dicho plazo, fue nombrado miembro de la Comisión del Consejo Escolar, que ocupó desinteresadamente, aportando ideas y recursos. Donó incluso unos terrenos propios, para que se estableciera una escuela. En cierta ocasión, Cosme Mariño llama al ingeniero Rafael Hernández, para una mensura de campos. Terminan hablando de Espiritismo. Así es como Rafael inicia a Cosme en la lectura de los textos de Allan Kardec, iniciándose una amistad que perdura por muchos años, convirtiéndose en decididos y valiosos compañeros en sonadas actuaciones a favor del Espiritismo. Las reuniones espíritas se realizaban en casa del Dr. Pedro Bourel. Se vinculaban a este hecho, los nombres de Justo Ortiz, Enrique Becker, Felipe Aristegui, Alejandro Villabrile. Pero quien representaba un papel preponderante en este grupo era, ni más ni menos que el ingeniero Rafael Hernández, el fundador de varias ciudades de la provincia de Buenos Aires, político de nota, senador, diputado; además, hermano del ilustre autor del “Martín Fierro”, don José Hernández. En 1879, Mariño regresa a Buenos Aires, para trabajar en uno de los estudios jurídicos más importantes de la Capital, con los doctores Aristóbulo del Valle y Mariano Demaría. En 1895, ingresa al Banco Nacional de Préstamos como jefe de la Oficina Jurídica. Volviendo al año 1879, Mariño ingresa a la Sociedad Constancia, la primera sociedad espírita fundada en Buenos Aires en 1877. En poco tiempo forma parte del cuadro directivo y se convierte en el director de la Revista Constancia, pionera dentro de los periódicos espíritas, (período 1881-1927). En 1881 fue nombrado vicepresidente y, al hacerse cargo del puesto, propone la realización de conferencias públicas e internas, convirtiéndose en su principal gestor y organizador. También funda una biblioteca social, para brindar adecuada ilustración a los adeptos que sólo ingresaban atraídos por el fenómeno. En 1883, la Asamblea General lo confirma en el puesto de presidente y la Sociedad empieza a adquirir un nuevo ritmo. Desde su lugar de periodista se enfrentó a grandes polémicas a favor de las ideas espíritas. Hizo campañas contra curanderos y falsos médiums, que asumían indebidamente el título de espiritistas. Fue perseguido y desacreditado por ello. Los jesuitas fueron sus más violentos enemigos, difamándolo en público. Él siempre respondió con altura, elegancia y sobre todo, con mucho conocimiento. En 1892 fue víctima de un atentado. Una fanática religiosa lo atacó con un arma de fuego, hiriéndolo, pero sin mayores consecuencias. Era una época de mucho fanatismo e intolerancia religiosa. Escribió varios libros y muchos artículos periodísticos, todos de gran valor:• Espiritismo (1881) El 14 de junio de 1900, se funda la Confederación Espiritista Argentina (CEA), que agrupa a la mayoría de las sociedades espíritas de la Argentina hasta nuestros días, y Cosme Mariño asume la presidencia. Fue vicepresidente de la Sociedad Protectora de Niños Desvalidos, actuó para derogar la pena de muerte, y en 1925 inauguró El Asilo Centenario, en la localidad de Villa Lynch (prov. de Buenos Aires), destinado a niños huérfanos. Cosme Mariño tuvo una actuación de casi 50 años en el Espiritismo. Fue presidente de la C.E.A., presidente permanente de la sociedad “Constancia” (1883-1927), director de la Revista de esa institución, escritor, periodista, orador y director de sesiones mediúmnicas. Sus amistades íntimas fueron grandes personajes de la política, el arte y la literatura. Se relacionó con don Pancho Sierra, quien de paso por la Capital se acercó hasta la Sociedad Constancia, asistiendo a algunas sesiones y posteriormente haciéndose socio. Se escribía con Amalia Domingo Soler y con espíritas de todo el mundo. Era afable, sencillo en su forma de ser, tanto como enérgico y decidido cuando había que defender una posición en la que se apoyaba por su saber y su moral. “El móvil de cuanto he hecho y podido exteriorizar, fue siempre altruista. Cuando he creído que una idea era buena, he tratado siempre de prestigiarla y propagarla dentro de mis limitadas aptitudes. Jamás me detuve ante una consideración egoísta o de mero interés personal, cuando con la sinceridad que me caracterizaba he llegado a descubrir una idea o una doctrina que pudiese servir para el progreso moral de la humanidad. Como es público y notorio, he sacrificado toda consideración personal y utilitaria, y hasta el buen concepto que pudiese inspirar a los demás, cuando he vislumbrado un camino más recto y seguro de llegar a la verdad, porque considero que la verdad, sinceramente sentida y practicada, es lo único que hace amar la vida, por su dedicación al propio progreso individual y colectivo” (Cosme Mariño – “Memorias de un hombre mediocre”). Fuente consultada:
(Texto copiado do site da Confederação Espírita Argentina http://www.ceanet.com.ar/cosme-marino/) |
Imagem/fonte: https://pt.scribd.com/document/97615050/Cosme-Marino-El-Espiritismo-en-La-Argentina |
Rio da Prata e Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo |
Buenos Aires, Argentina. Foto: Ismael Gobbo. |
Buenos Aires, Argentina. Foto: Ismael Gobbo. |
Árvores. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo. |
Antônio Sales de Oliveira |
Antonio Sales de Oliveira Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2. Biografia elaborada
por Foi, no inverno de 1915, que reencarnou, para novos aprendizados, Antônio Sales de Oliveira. Nasceu em Birigüi-SP, no dia 18 de agosto, filho do Sr. Joaquim Oliveira da Silva e da Sra. Guilhermina Oliveira da Silva, mineiros de Três Corações-MG. Foi o sétimo filho de uma família de oito irmãos. Passou a infância e a adolescência em Araçatuba, onde sua família radicou-se e, ali, fez o curso primário. Ainda adolescente, começou a trabalhar, pois era de família pobre. Entre as muitas atividades que exerceu, destacamos a de auxiliar de pedreiro, função que exercia muito bem e tornou-se muito querido pela família Spineli, de quem era funcionário. Como desejava estudar, aos 17 anos retorna para Birigüi e trabalha como fotógrafo durante todo o tempo em que fez o curso ginasial (cinco anos, naquele tempo), no Colégio Noroeste. Neste ano de 1935, conhece Eliza, que seria a companheira de sua caminhada, e começam a namorar. Juntos, fazem a admissão ao Ginásio, em 1936, na escola que passa a ter o nome de Ginásio Noroeste. Foi sempre aluno exemplar, pois sabia das dificuldades que enfrentava para trabalhar durante o dia e estudar à noite, mantendo-se sempre com seus próprios recursos. Terminado o curso ginasial, presta vestibular para a Escola de Educação Física da USP, em São Paulo, e consegue o passaporte para a realização do seu sonho. Durante o curso, recebeu uma bolsa de estudos da Igreja Metodista de São Paulo, à qual pagou depois de formado professor. Já diplomado, no ano de 1944, foi trabalhar no Instituto União de Uruguaiana, estado do Rio Grande do Sul, pertencente à Igreja Metodista. Mesmo com as dificuldades de recém-formado, casa-se com Eliza, o seu grande amor, no verão de 1945, no dia 19 de fevereiro. Eliza Vallarini, filha do Sr. João Vallarini e da Sra. Assunta Crevellaro, nasceu em Ribeirão Preto, no dia 09 de setembro de 1921, foi criada em Birigüi, onde residiu desde o ano de 1922. Após o casamento, passaram mais um ano em Uruguaiana. Em 1946, voltam para Birigüi e Antônio começa a trabalhar no Instituto Noroeste, onde permanece por muitos anos. Aos 18 dias do mês de julho do ano de 1955, nasce a única filha do casal, Iara Sales Oliveira, atualmente residindo em São Paulo, mãe do menino Uirá e da menina Aruã. Profissionalmente, exerce a função de psicóloga. Iara é espírita, dando continuidade aos ensinamentos que recebeu do Sr. Sales, e aos exemplos que continua recebendo de sua mãe, que divide o tempo com a filha e a residência em Atibaia. Quando foi criado o Ginásio Estadual em Birigüi, o Sr. Sales começou a exercer a função de professor de Educação Física na referida escola, interinamente, e, depois, por ter prestado concurso, assumiu a cadeira como professor efetivo. Afastou-se por alguns anos para exercer o cargo de Delegado Regional de Educação Física. Retomando a sua cadeira, desempenhou a sua função da melhor maneira possível, sempre procurando incentivar seus alunos a serem verdadeiros esportistas. Confidenciou-nos a Sra. Eliza “que sempre foi um grande incentivador dos esportes e suas equipes conquistaram muitos troféus, que se encontram expostos na Escola Prof. Stélio Machado Loureiro”, onde trabalhou por mais de 30 anos até a sua aposentadoria. Foi um grande batalhador contra os vícios, especialmente o fumo, entre os seus alunos e amigos, que sempre o consideraram muito. Sempre teve facilidade para fazer novos amigos e tinha um grande coração.”
O Encontro com a Doutrina Espírita Sua formação religiosa foi dentro dos padrões da Igreja Metodista, onde foi um membro atuante, até o momento em que, tentando buscar ajuda para o amigo Dorival, no Espiritismo, reencontra alguns amigos que tinham sido metodistas, começa a trocar idéias, informações, até o momento em que ele próprio necessitou de auxílio, na ocasião em que quebrou uma das pernas. Após a recuperação, deixa a Igreja Metodista, ingressando definitivamente no Espiritismo. No Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”, começa sua história de amor e dedicação. Logo, começa a participar de cargos administrativos. Em 27/08/1977, é eleito para o Conselho Fiscal, junto a outros companheiros e, em 01/05/1.978, passa a presidir o Conselho Deliberativo, cargo para o qual seria reeleito nas eleições de 26/03/1980 e de 14/03/81. Nesses períodos já se preocupava com a parte dos estudo, que eram poucos. Não perdeu tempo. Vai a Araçatuba fazer o COEM (Centro de Orientação e Educação Mediúnica), no Centro Espírita Bezerra de Menezes, onde estuda, aprende, se informa e torna-se o amigo que todos buscam; ajuda, sem fazer nenhum tipo de diferença, consola, tem sempre uma palavra de carinho, “sempre com um bom livro debaixo do braço, pois nunca se sabe onde vamos encontrar alguém precisando de ajuda”, como a ele se referiu a amiga Iria. Na reunião extraordinária realizada em 24/01/1982, encontramos o presidente Antônio Sales de Oliveira demonstrando preocupação na melhoria do centro, assunto objeto da pauta daquela reunião:- “construção do novo prédio do nosso Centro, lembrando que se a construção não se realizasse, a Prefeitura Municipal iria desapropriar o terreno para passar uma rua, pois esse é um antigo plano de outros prefeitos”. Na mesma reunião, enfatiza a necessidade de se pôr em prática todos os Departamentos do Centro, conforme sugere o estatuto. Em reunião de 16/02/82, assume a vice-presidência da Diretoria Executiva, junto com o amigo Osmar Antunes Sanches, eleito presidente para o biênio de 82/83. Naquela ocasião, ainda como presidente do Conselho, reforça a necessidade da construção de um novo prédio para o Centro, considerando que o salão não estava mais comportando a grande assistência que o freqüentava semanalmente. Ao lado do Sr. Osmar, começam a dar um novo rumo ao Centro. Organizam os Departamentos, Grupos de Estudos, criam novos departamentos, Clube do Livro e Divulgação, Assistência Social, Desobsessão, de Estudos e Educação da Mediunidade, entre outros. Na reunião de 03 de abril de 1982, o Sr Sales faz um relatório da participação na Primeira Feira do Livro Espírita, destacando o seu êxito, pois, em apenas uma semana, foram vendidos mais de 600 livros, além de uma grande divulgação para a Doutrina Espírita. A sua paixão por livros poderá ser comprovada em ata de reunião de diretoria, realizada em 03/07/82, onde está registrado. “...o assunto principal do dia foi a compra dos livros para a sociedade, da qual havia se encarregado o irmão Antônio Sales de Oliveira. Os livros foram comprados na Livraria Espírita de Araçatuba, com vinte e cinco por cento de desconto. Quanto ao pagamento, foi feito pelo próprio Irmão e a Sociedade lhe restituirá a importância paga de acordo com as suas possibilidades...”. Conversando com os seus companheiros, sabemos que ele sempre comprou muitos livros, espalhando-os feito pétalas de luz a iluminar os caminhos de todos os que tiveram a felicidade de caminhar ao seu lado. Em 14/03/84, é eleito presidente da diretoria executiva, que ficou assim constituída: presidente, Antônio Sales de Oliveira; vice-presidente, Adalberto Rodrigues; secretária-geral, Clarice Sanches Nunes; primeira-secretária, Áurea Antonia Evaristo Avelhaneda; segunda-secretária, Vera Camargo Miguel Pedro; primeiro-tesoureiro, Osvaldo José Careta; segundo-tesoureiro, Veida Aparecida Sitta. Como a diretoria anterior tivesse se empenhado na regularização do terreno, com grande empenho do Sr. Osmar e Sr. Sales, agora o lema seria o de partir decisivamente para a conclusão da obra. Buscou imediatamente filiar o Centro à USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, decisão tomada na reunião de 30/06/84, com envio de carta àquele órgão, para cadastramento do Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”. A visão do Sr. Sales era especial, demonstrando a preocupação em melhorar sempre. Encontramos o registro onde sugere que componentes dos departamentos realizem um encontro com os trabalhadores do Centro Espírita “Luz e Fraternidade”, de Araçatuba, visando à melhoria dos trabalhos e das atividades do centro. Esse encontro aconteceu em outubro de 1984. Finalmente, depois de receber a ajuda de muitos dos funcionários da Cesp e da C.B.P.O, que trabalhavam na construção da Usina de Nova Avanhandava, de moradores de Birigüi, irmãos simpatizantes da doutrina espírita, empresas de material de construção, comércio, indústria, e de tantas outras pessoas que contribuíram com doações e mão-de-obra, em novembro de 1984, é realizada a inauguração do novo prédio, um sonho que se tornou realidade. Foi uma inauguração simbólica, sem barulho, um trabalho realizado por muitas mãos. Conversando com Sr. Antônio Fernandes, constatamos a alegria sentida por ele, fruto da participação na grande obra, ele nos afirmou:“...tudo aconteceu porque o Sr Sales, era um homem determinado, altivo e consciente, cujo vocabulário não comportava dubiedades como: “talvez” ou “será que vai dar certo?”. Naquele dia, foi realizado um mutirão de limpeza, em que os trabalhadores da casa se confraternizaram e continuaram nessa doce rotina, para que o Centro, que sempre foi de todos, estivesse sempre limpo e organizado. E o trabalho continua. Em julho de 1985, é criado o “Boletim Informativo” do Centro, do qual ficou encarregada Lúcia Helena Cusini. Através deste boletim, os freqüentadores do Centro recebiam as informações da Casa e foi nele que ficaram registradas as primeiras informações sobre Dr. Raymundo Mariano Dias. Em outubro de 1985, faz as alterações do estatuto com a aprovação dos membros presentes. Primeiro, conscientiza as pessoas, mostra o melhor caminho, depois, de comum acordo faz-se as mudanças, que têm início de dentro para fora. É assim que acontece com as grandes obras e seus idealizadores. Na assembléia de fevereiro de 1986, o Conselho Deliberativo reúne-se para tratar da escolha da nova diretoria para o biênio de 86/87 e, por unanimidade, os membros afirmaram a necessidade de continuidade dos então presidente e vice-presidente, pois o afastamento de ambos implicaria na interrupção de um trabalho que até então tem sido bem sucedido. Na ata daquela reunião, o Sr. Pedro Furlan elogiou o dinamismo do presidente Antônio Sales de Oliveira, rememorando o início da construção do novo prédio, uma obra que para muitos seria impossível. Interrogado o presidente sobre como aquilo seria possível, a resposta foi : “ Deus proveria e que o recurso financeiro viria do Alto”. Como disse o Sr. Francisco, outro companheiro: “foi a obra da fé, pois esta remove montanhas e assim veio o auxílio de todos os lados.” Em reunião realizada em 27/02/1986, o Sr. Sales é reeleito presidente. Dando prosseguimento ao seu zeloso trabalho, sempre cuidando dos relatórios mensais, que eram lidos e apresentados em todas as reuniões pelos responsáveis dos departamentos tais como: entrega dos enxovais, fornecimento da sopa a todos que procuravam o Centro, etc. Em maio de 1986, juntamente com a amiga Adair, criam um novo departamento, que tem o objetivo de atender aos irmãos necessitados e perturbados que procuravam o Centro. Trata-se de um atendimento individual, uma espécie de Pronto-Socorro Espiritual. O trabalhador precisa estar presente onde se tem trabalho. Em 05/07/86, recebe do diretor-clínico da Santa Casa de Misericórdia de Birigüi autorização para fazer visitas aos doentes. O Sr. Sales relata, mais tarde, a alegria das pessoas que aguardavam pelas visitas, pois além do remédio para o corpo físico, precisavam de uma palavra amiga, de ânimo para vencerem o momento de dor, um alento para o espírito eterno. Naquele mesmo ano, encontramos várias atividades realizadas pela equipe do Sr. Sales, como, por exemplo, a restauração da foto de Dr. Raymundo Mariano Dias, o Organograma da casa e a responsabilidade dele pelo Departamento de Estudos da Doutrina, à época, o COEM. Atualmente, encontramos os dirigentes preocupados com a pontualidade dos trabalhadores. O Sr. Sales, em reunião realizada em outubro de 1986, demonstra a sua atenção para o problema e a registra desta forma:“...que façam um esforço para chegar à hora certa, pois os nossos irmãos espirituais que auxiliam a nossa Sociedade têm um programa a ser cumprido, dentro do horário previsto.” Em 10/10/1986, às 19h30min, é inaugurada a Biblioteca, que fica à disposição de todos aqueles que se interessavam em ler bons livros. Atualmente, a Biblioteca funciona, com aproximadamente 1.500 livros, instalada em uma ampla sala, após a nova reforma que ocorreu no final dos anos 90, e recebeu o nome de “Biblioteca Chico Xavier”, outro sonho realizado. No mês de outubro, precisamente no dia 22, entrega a nova casa aos zeladores, Tia Nica e Tio Zé, que são eternamente agradecidos ao Sr. Sales, que reconheceu a necessidade de oferecer a eles o mínimo possível para o bem-estar. Tia Nica continua morando nesta casa e trabalhando no centro, Tio Zé retornou ao Plano Espiritual. Ainda no final de 1986, é feita a divisão das salas de evangelização por idade, para que as aulas fossem melhor aplicadas, além de adquirir material para as aulas de Evangelização e Mocidade, junto à USE. Na primeira reunião de 1987, demonstra a sua preocupação com os estudos sistemáticos da doutrina e com trabalhadores vinculados ao estudo, cuja meta era a principal. Transcrevemos na íntegra:-“É uma responsabilidade muito grande a seleção de pessoas dedicadas e que tenham como meta principal o estudo da doutrina espírita, a fim de que elas possam substituir a contento os dirigentes, quando se fizer necessário.” A recepção em uma casa espírita é fundamental, e o Sr. Sales, em reunião de 12/02/1987, monta uma equipe de recepção no portão do Centro, para receber as pessoas que vêm pela primeira vez e uma equipe para manter a ordem durante o passe, para que a harmonia não seja interrompida. Em abril de 1987, fica pronta a restauração da foto do Dr. Mariano Dias e neste mês é dobrado o número de voluntárias da equipe da sopa, aumentando em mais um dia a distribuição aos irmãos necessitados. Atualmente, a sopa é distribuída de segunda à sexta-feira. É fornecida uma média de 4.700 pratos de sopa por mês. Quem chega, se alimenta, sem precisar se identificar, não importando de onde vem, nem para onde vai. O Departamento de Evangelização é um departamento que muitos dirigentes não respeitam: quando precisam de algum espaço, é sempre este departamento que perde. O Sr. Sales, em 11/06/1987, apóia esta atividade com muito amor e transcrevemos as suas idéias, para que dirigentes e futuros dirigentes que tiverem a oportunidade de conhecer esta obra, repensem em como vêm tratando o seu Departamento da Infância e Mocidade: “O nosso irmão presidente ressaltou a importância da Evangelização Infantil e da Mocidade num Centro Espirita, pois é delas que sairão os futuros dirigentes. E que devemos dar o maior apoio aos evangelizadores, que, com a maior boa vontade, estão formando crianças e jovens”. A nossa gratidão ao Sr. Sales. Em setembro de 1987, a diretoria decidiu, considerando as despesas que a USE realiza, colaborar mensalmente com a entidade. Em dezembro de 1987, já preparando a equipe que deveria prosseguir na administração do Centro, uma vez que ele não poderia ser reeleito presidente, diz, ao final da reunião: “...devemos cooperar com a obra que iniciamos, que o trabalho é de todos e somos simples instrumentos de nossos monitores espirituais e com essa boa vontade de trabalharmos coletivamente, realizaremos com maior facilidade tudo o que nos propusermos a fazer.” No ano de 1988, é realizada eleição para nova Diretoria Executiva do Centro. Na nova diretoria, não encontramos o Sr. Sales em nenhuma função, todavia ele continuou participando ativamente das reuniões, dando sugestões, apresentando caminhos, trabalhando e colaborando com a obra de Jesus.
A Hora da Partida Em setembro de 1992, começou a adoecer e, apesar de serem tentados todos os recursos, o Sr. Sales veio a falecer no Hospital do Servidor Público Estadual, no dia 14/01/1993, à meia-noite, deixando uma grande lacuna no seio de sua família e no círculo de seus amigos. Atendendo ao insistente pedido que ele fez, seu corpo foi cremado no dia 16/01/1993 às 9h, no Cemitério de Vila Alpina, em São Paulo, e suas cinzas repousam junto às suas rosas, flores que ele amou e que durante sua trajetória pela Terra, distribuiu de forma generosa a todas as pessoas que encontrava, sem motivos especiais, sem datas, apenas distribuía para enfeitar e despertar o sorriso de quem as recebia. As pessoas que colaboraram comigo, quando perguntadas a seu respeito, abriram sorrisos que iluminaram seus rostos, outras se emocionaram de tal forma, que as lágrimas falavam por si: ”foi uma pessoa linda”.
Alguns Depoimentos: “...Lembro-me com amor, carinho e emoção, da pessoa que mais me marcou. Sempre que o encontrava nas feiras de livros espíritas, eu perguntava, perguntava e ele respondia-me tudo, sempre com um sorriso. Quando terminávamos de conversar, ele me dava um livro. Ninguém me marcou mais que o prof. Sales. (Fátima Mussi)” “...sempre alegre, é assim que eu me lembro do Prof. Sales. (Vera Lúcia Simões)” “...A realização dos bazares das pechinchas, que realizávamos nos sítios, vendas, onde éramos convidados, o Sr. Sales, sempre à frente, não desanimava nunca, era sempre o primeiro a chegar, arrumava o bazar, atendia a todos com muito amor. (Warley Bottura)” “...Em primeiro lugar, ficou o exemplo de fidelidade absoluta ao Espiritismo. A minha percepção é de que ele experimentara uma conversão de alma e da consciência das responsabilidade decorrentes. Era de uma entrega, uma dedicação e um rigor no cumprimento das suas atividades espíritas que nunca mais vi. Havia momentos em que o arrebatamento era tanto, que ele parecia saltitar, dando a impressão que nos queria levar para as mesmas alturas e dividir conosco as maravilhas que contemplava. Era um exemplo de trabalho, dinamismo, dedicação e dignidade que catalizava as energias de todos, transformando-as em realizações concretas a beneficiar o Centro e a todos nós. Além do afeto por ele, o que resume mais fielmente meu sentimento em relação a ele é “Valeu pelo exemplo de força, fé, correção e dinamismo”. (Lúcia H. Cusini)” ...”Falar dele, para mim, é como um conto de fadas, como um sonho real, pois com ele aprendi a ver a vida de tantos prismas, aprendi com ele a olhar o mundo de todos os ângulos...E, ainda hoje, consigo lembrar-me do brilho dos seus olhos e o entusiasmo com que nos explicava todas essas coisas... ...Prof. Sales sabia tantas coisas, tinha tanto amor para distribuir a todos, que seu coração era a própria fotografia das cestas de rosas que ele colhia em seus jardins e com todo o carinho do mundo distribuía a todos nós... De minha parte, quero agradecer a oportunidade de escrever sobre uma pessoa tão querida e tão cheia de qualidades e que Deus, na sua infinita bondade, me ajude a germinar as sementes que o Prof. Sales plantou com tanto carinho em meu coração e que, onde estiver, saiba que eu ainda o amo muito e sinto muito a falta do seu colo de pai espiritual...”(Valeni C. Sitta) ...”foi meu amigão, todos os dias Sales ia visitar-me e me levava flores, uma amizade linda, para a vida toda...” (Adair Gajardoni Sabione)
Rotary Club Através do Prof. Fernando, atual secretário, conseguimos informações de sua passagem pelo Rotary. Ingressou no Rotary Club de Birigüi em 28/09/1952, e ocupou vários cargos no pouco tempo que participou, como por exemplo: vice-presidente, de 01/07/1956 a 30/06/1957; diretor-sem-pasta, de 01/03/1957 a 30/06/1960; segundo-secretário, de 01/07/1961 a 30/06/1962. Foi presidente do Conselho Diretor de 01/07/1958 a 30/06/1959. Neste período, realizou um trabalho eficiente e dinâmico, participando de palestras, prestando homenagens, colaborando para o desfile de aniversário da nossa cidade, promovendo campanhas para aquisição de bolsas de estudos para pessoas que precisavam desta ajuda, como ele próprio precisou, realizando fórum, ingressando novos companheiros ao Rotary, dando sua contribuição para que as atividades fossem realizadas de forma satisfatória e brilhante. Com seu dinamismo, realizou o seu trabalho, auxiliando a todos, até 09/05/1962, quando se desligou do Rotary Club de Birigüi. LOJA MAÇÔNICA “PAZ E PROGRESSO” (Grande Oriente Paulista) Conforme transcrição das páginas 75 e 76, do livro n.º 01, de cadastro da Loja Maçônica “Paz e Progresso”, gentilmente informado pelo Sr. João Rodrigues Ocanha Júnior, encontramos: Foi iniciado nesta Loja em 13/09/1947 e exaltado a Mestre Maçom em 12/11/1947; ocupou inúmeros cargos em Lojas, destacando-se por vários anos no cargo de Orador e Orador Adjunto (1953 a 1969). Foi eleito como Venerável Mestre, no período de 23/06/1969 a 23/06/1971, eleito como Grande Orador para a Loja Capitular, para o biênio de 1968 a 1970. Eleito Deputado da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa Maçônica, para o período de 1971 à 1973. Foi considerado Irmão Emérito, em sessão de 18 de dezembro de 1974, e eleito como Orador para o período de 1975 à 1976. Solicitou seu desligamento da Loja, em 29/04/1.992, quando se mudou com sua família para a cidade de Atibaia-S.P..
Homenagem Em 20/04/1982, recebe do C.P.P - Centro do Professorado Paulista, diploma de Honra ao Mérito, por ter devotado a maior parte de sua vida ao ensino, em benefício da educação e pelo futuro do Brasil. Nos Jogos Abertos do Interior, realizados em Araçatuba, no período de 04 a 14/10/1989, em que Birigüi foi a sede dos Jogos Regionais da Zona Centro-Oeste, o Prof. Sales foi homenageado, recebendo o carinho de todas as pessoas presentes e também dos atletas, muitos dos quais seus alunos e que aprenderam com ele a praticar esportes. No Bairro “Teresa Maria Barbieri”, encontramos uma escola que leva o nome do Prof. Sales. Dona Eliza confidenciou aos amigos que gostaria que alguma rua levasse o seu nome, porém sabia-se que era pouco, afinal ele foi um professor, dedicado aos seus alunos, na missão de fazer pessoas melhores através do esporte. Onde encontramos o professor? Onde seria feita a homenagem? Tem início um projeto para que a escola que estava sendo construída levasse o seu nome, foi realizada uma lista de assinaturas. Com mais de 700 assinaturas e através do projeto nº 756/97, Decreto nº 42.510 de 18/11/97, publicado no Diário Oficial em 19/11/97, é elaborada a Lei de Denominação nº 9988 de 21/05/98, e publicado em 22/05/98, o sonho torna-se realidade. Em 07/05/98, é inaugurada a Escola Estadual “Prof. Antônio Sales de Oliveira”. Conversando com a Profa Therezinha, que é a diretora daquela escola, ela nos informou:“é uma escola diferente, voltada para a Comunidade, ensinamos teatro, há aulas de dança, a escola fica aberta durante os finais de semana para que a Comunidade possa usufruir do espaço físico”. Em dois anos de funcionamento, já ganharam dois projetos, que foram apresentados pelos alunos no Memorial da América Latina e um aluno foi Deputado Estadual por um dia. A Profa Therezinha orgulha-se muito das atividades, ela está nesta escola desde a inauguração. O seu maior projeto é que os professores que trabalham na escola tenham vínculos com a família do aluno. É necessário ter amor, muito amor. É uma escola de cara nova. “Eu acredito que o Prof. Sales está feliz com o nosso trabalho”, confidenciou-nos a Profa Therezinha.
A Livraria Espírita Em reunião realizada no dia 21/07/1993, entre a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo do Centro, foi feita solicitação para que a Livraria da casa recebesse o nome do Sr. Sales. Quando perguntamos à Dedê, responsável pela mesma, o porquê deste pedido, ela respondeu-nos simplesmente: “porque nós gostamos muito dele”. Depois, nos informou que, quando ela assumiu a livraria, as pessoas que participavam do Clube do Livro informavam que participavam por causa do Sr. Sales. Pessoas que não eram nem espíritas, mas que gostavam muito dele; outras, e estas, a maioria, respondiam:”porque o meu primeiro livro quem me deu foi o Sr. Sales”. Era justo que fizéssemos esta homenagem a ele, pois sabíamos da sua paixão pelos livros. Em janeiro de 1993, a diretoria da casa aprova o nome do Prof. Sales para denominar a livraria e, em fevereiro de 1993, na CONEAN - Confraternização Espírita da Alta Noroeste- , houve a primeira participação da livraria, com o nome de Livraria Espírita “Prof. Sales”. Uma homenagem justa a um homem que não poupou esforços na divulgação da Doutrina Espírita através dos livros. A participação nas feiras do Livro Espírita foi uma atividade iniciada com o Sr. Sales, e é realizada até hoje.
Palavras Finais Escrever sobre a vida do Sr. Sales foi confirmar a frase que diz assim “quando aqui chegaste, todos sorriam, só você chorava. Viva de tal forma, que quando daqui sair, todos chorem, só você sorria.” Encerramos com as palavras da sua companheira de todas as horas “...Nosso romance continuou até nos formarmos e nos casamos em 1945. Tivemos uma convivência de 58 anos (10 anos de namoro e 48 anos de casamento). Meu amor por ele continua vivo no meu coração e tenho certeza que um dia nos reencontraremos no Plano Superior, para continuarmos a trabalhar juntos.” (Sra. Eliza Vallarini Sales Oliveira) (Copiado de
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Trem de passageiros chegando na estação de Birigui em 1953. Foto: autor desconhecido. Acervo da Prefeitura de Birigui. Copiado de: http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/birigui.htm
Antônio Sales de Oliveira nasceu na cidade de Birigui, SP, aos 18 de agosto de 1915.
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Antônio Sales de Oliveira Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
Sales é o segundo a partir da esquerda com a mão no ombro do amigo Osmar Sanches durante as Obras do novo prédio do C.E. Raymundo Mariano Dias. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
Foto atual do C.E. Raymundo Mariano Dias. Birigui, SP. |
Republicando como homenagem póstuma a Edson Audi |
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1ª. Mostra de Filmes Espíritas e Espiritualistas Lusófonos Londres, Reino Unido |
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Edson Audi
Entrevista concedida pelo Diretor Edson Audi para Ismael Gobbo ao Noticias do Movimento Espírita
Caro Edson Audi, você é Espírita? Sim, Ismael, sou espírita.
Como chegou ao Espiritismo e desde quando o freqüenta? O Espiritismo chegou na infância e através de minha família.
A qual Casa Espírita esta vinculado presentemente? Frequento algumas casas, gosto de todas, mas a nenhuma estou vinculado neste momento. Chego quieto, fico no meu cantinho, escuto as palestras, tomo passes, participo do que posso... Como estou sempre viajando os horários de minha profissão são conflitantes. Em Paris, me esforcei e frequentei assiduamente o CESAK (Claudia Bonmartin), onde exerci a mediunidade, mais pela falta de pessoas capacitadas do que por minhas qualidades.
Pode nos fazer uma descrição de sua trajetória pelo movimento espirita durante esses anos? Em 1995 ajudei a criar um programa de televisão espirita em Campo Grande. Sobre Allan Kardec fiz um CD-ROM lançado em Lisboa (1998), um filme que circulou em VHS (1999) e agora em DVD (2005) e o livro(2000). Tive o prazer de ajudar o Oceano a realizar algumas de suas obras. Algumas delas Eurípides Barsanulfo e Divaldo P. Franco estarão sendo exibidas na Mostra de Londres. E em breve mais um filme.
Quais os livros de sua autoria? “Allan Kardec, vida e obra” e um segundo em andamento, “Victor Hugo em Jersey e seu contato com as mesas girantes”. Em breve...
O seu livro Allan Kardec teve sucesso? O livro sobre Kardec chegou a ser finalista do premio Jabuti em 2000, foi uma grande honraria para todos nós. Eles o classificaram erradamente como religião, na verdade é biográfico. E o livro que ganhou é do Rabino Henry Sobel.
O Cinema surgiu em sua vida por vocação ou contingência? Totalmente vocação, linguagem e forma de expressão. Me interessa tanto a técnica como o discurso e conteudo. Sou perfeccionista e sempre que possível atuo em quase todas as etapas do processo criativo. Desde o roteiro, a fotografia, a montagem (edição), na maioria de minhas obras trabalho solo. Para a trilha e vozes convido amigos, raramente uso atores, depoentes, etc. Atualmente finalizo, tantos os meus trabalhos como o de terceiros. “O cinema é um modo divino de contar a vida”, diz-nos Felinni.
Quais os filmes de sua autoria e em que configurações? Por favor visitem a minha pagina, que infelizmente não esta atualizada e onde constam a maioria dos nossos trabalhos: www.edsonaudi.com
Qual o que mais lhe agradou e o que foi mais difícil de produzir? Pergunta difícil, é como perguntar de qual filho você gosta mais? Mesmo que exista uma preferencia, teria dificuldades em dizer.
Como profundo conhecedor da vida de Allan Kardec qual a síntese que faria do célebre mestre lionês e da sua obra? “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” De Rousseau encontraremos Pestalozzi, e de Pestalozzi encontraremos Rivail, e de Rivail encontraremos Allan Kardec. E de Kardec uma obra racional, reveladora, transformadora e companheira. Para concluir faço apelo ao nosso querido Chico Xavier: "Se Allan Kardec tivesse escrito que ´fora do Espiritismo não há salvação´, eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu ´Fora da Caridade´, ou seja, fora do Amor não há salvação´."
Mereceria ir para a telona numa produção hollywoodiana? Seguramente e merecidamente.
Existe a cogitação para tal? De minha parte e ha muito anos, tentei, mas...
Qual a possibilidade de concretização? Estas ideias nunca morrem, apenas adormecem.
Sabemos que está rodando um filme sobre o escritor, poeta e dramaturgo francês Victor Hugo. O que pode nos adiantar? Estou finalizando um livro e um filme que trata de Victor Hugo no exílio, em Jersey e que se interessa pelas mesas girantes. Já estive por lá e vou aproveitar esta a ida a Londres para voltar e colher umas imagens que sinto falta. É um filme para nos fazer pensar, as respostas estarão lá, mas não virão prontas.
Qual a sua expectativa acerca da 1ª Mostra de Filmes Espíritas e Espiritualistas Lusófonos de Londres? As melhores possíveis. Acho a ideia brilhante. A abertura da Mostra aos trabalho dos espiritualistas é Kardecista, exemplar e agregadora. "Todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas". Esta Mostra é uma semente para o futuro que ainda não podemos visualizar o tamanho da arvore e de seus frutos. O momento é apropriado. Eu humildemente sugeriria que no próximo não sejamos apenas lusófonos e sim aberto também a todas as línguas.
O que nos diz sobre o filme de abertura da Mostra de Londres ? Este filme é uma prova de que uma obra nunca esta totalmente pronta ou acabada. Ele foi feito em varias etapas e é também emblemático. Marcou o inicio da minha independência sendo o primeiro trabalho solo, filmado em digital e montado no meu próprio computador. A alforria das grandes produtoras começou em1999, quando adquiri a câmera Sony D8 PAL, foi o começo da liberdade e de tempos felizes. No mesmo ano falei da ideia deste filme para o Altivo Pamphiro em uma de suas viagens a Paris e recebi imediatamente todo o apoio que necessitava. O CELD no Rio lançou a primeiríssima versão em VHS, naquele momento coisa rara no meio espirita. Assim nasceu Allan Kardec, o educador. Um filme simples, despretensioso e que procura nos ajudar a entender o personagem. Sou fotografo e adoro contar histórias pela foto-poesia. Os textos e depoimentos vão surgindo quando necessários e são complementares. Por exemplo, só anos depois, (o filme já estava esquecido depois da sua carreira analógica em VHS), conheci a Dora e seu discurso que agora esta no filme. Com apoio do Oceano Vieira surgiu o DVD da Versátil. E agora estamos aqui. Introdução do livro Allan Kardec, vida e obra: É uma viagem, pelas mesmas calçadas, respirando as mesmas esquinas, as mesmas janelas, dos vidros, dos livros, da biblioteca, da memória, memória de Rivail, de Kardec, de Lyon, de Yverdon, de Paris. Uma outra história. Procurei te encontrar, entender, compreender. Olhei o teu olhar, tela, clics solitários, você nascia no ruído do pensamento. Eu te vi, te observei, procurei passar aos outros aquilo que encontrei; é uma parte, a que me cabe.
Acha importante iniciativas como esta? Quanto mais, melhor. Adoro a ideia de diversidade, pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. Comunhão de contrários, intersecção de diferenças e principalmente a tolerância mútua.
As suas despedidas aos nossos leitores. Quero me despedir com estes pensamentos de Victor Hugo. Eles trazem um avant-gout do novo filme e do novo livro: "Quem pode dizer-nos que eu não volte a encontrar-me nos séculos futuros? Shakespeare escreveu: ‘A vida é um conto de fada que se lê pela segunda vez’. Poderia ter dito pela milésima vez. Porque não há século pelo qual eu não veja passar minha sombra.” "Sinto em mim toda uma vida nova, toda uma vida futura; sou como a selva que muitas vezes foi derrubada; os jovens rebentos são cada vez mais fortes e vivazes. Eu subo, subo, subo até o infinito. Tudo é radiante à minha frente, a terra me dá sua seiva generosa, mas o céu me ilumina com o reflexo dos mundos entrevistos.” "Dizeis vós que a alma é a expressão das forças corporais: por que então minha alma é mais luminosa quando as forças corporais irão já me abandonar? O inverno está sobre minha cabeça, a primavera está em minha alma; aspiro aqui nesta hora às lilases e às rosas como se tivesse vinte anos. À medida em que me aproximo da velhice, melhor escuto ao meu redor as imortais sinfonias dos mundos que me chamam. É maravilhoso e sensível. É um conto de fadas, mas é uma história.”
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Edson Audi Dourados, MS, 1958 - São Paulo, SP, 15/08/2015
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Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
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