Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, terça-feira, 21 de fevereiro de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
|
Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
|
Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/FEVEREIRO/21-02-2023.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1
|
Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
20-02-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/FEVEREIRO/20-02-2023.htm 18-02-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/FEVEREIRO/18-02-2023.htm 17-02-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/FEVEREIRO/17-02-2023.htm 16-02-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/FEVEREIRO/16-02-2023.htm 15-02-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/FEVEREIRO/15-02-2023.htm
|
O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet)
|
Cristo no Getsêmani. Pintura de Heinrich Hofmann Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_in_Gethsemane.jpg |
Ecce homo. “Eis o homem”. Pilatos apresenta Jesus à multidão. Quadro de Antonio Ciseri. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eccehomo1.jpg
|
Guerra da Criméia: Florence Nightingale com sua lâmpada na cabeceira do paciente. Litografia colorida após H. Rae. magem/fonte:
|
Morte e vida. Óleo sobre tela de Gustav Klimt. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gustav_Klimt_-_Death_and_Life_-_Google_Art_Project.jpg |
Jesus e Nicodemos. Henry Ossawa Tanner Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Henry_Ossawa_Tanner_-_Jesus_and_nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8)
|
Pedra que encima o dólmen de Allan Kardec no Cemitério Père Lachaise em Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo Dizeres: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” |
Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.j |
Apelo de um idoso |
Dizem que sou um velho. Por vezes, você passa por mim, com um grupo de amigos e ri do meu andar lento e atrapalhado. Você pode achar que eu não percebo os seus risos. Contudo eles me ferem, porque eu gostaria de andar rápido como fazia há tão pouco tempo. Mas as pernas não obedecem ao meu comando com presteza. Às vezes, não consigo distinguir com clareza o letreiro do ônibus e acabo por tomar a direção errada. Motorista, tenha um pouco de paciência comigo. Reconheço que você tem horário a cumprir, que muitos reclamam do seu desempenho, das suas freadas e da sua forma de dirigir. Pense um pouco. Não errei por querer lhe atrapalhar, simplesmente me enganei. Pense em quantas vezes você já se enganou na vida e precisou da compreensão dos outros. Explique-me onde descer, de preferência aquele ponto que seja menos complicado para eu retornar ao lugar onde estava e depois tomar o ônibus certo. Ajude-me. Eu poderia ser seu avô, a quem, com certeza, você trata com carinho e atenção. Se eu tivesse um neto como você, possivelmente não andaria sozinho pelas ruas. Ele me tomaria pela mão e me guiaria, impedindo que eu corresse tantos riscos. Ah, não esqueça. Quando eu estiver atravessando a rua e o sinal abrir, espere um minutinho mais. Não me apresse com buzina ou arrancada brusca. Posso tentar ser mais rápido e cair. Você que anda pela rua e é indagado por mim a respeito de algum local, use de paciência. Posso demorar um pouquinho para desdobrar o papel que trago no bolso com o endereço exato de onde eu devo chegar. Minhas mãos tremem e os dedos parecem rígidos. Espere que eu pergunte e se eu não entender, explique outra vez. Pense em quantas vezes você já pediu a seus pais, seus professores, seus colegas que repetissem a explicação de algo que você não entendeu. Procure ser claro. Fale devagar. Se possível, me acompanhe até o local mais próximo de onde eu devo chegar. Você que está na fila do caixa eletrônico, tenha calma. Preciso fazer tudo devagar. Afinal, ainda não consegui assimilar as grandes mudanças da eletrônica. Passar o cartão, guardar números de memória, a tal da senha e digitar... Tudo é um tanto complicado. Eu consigo fazer direitinho, se você me der um tempo. Lembre: sou um idoso, hoje. Já fui jovem, fui ágil, preciso, produtivo. Também fui impaciente. O tempo me ensinou a ter paciência comigo mesmo, pois já não consigo fazer tudo que desejaria. E com os outros que não conquistaram ainda a paciência. * * * A comunidade que despreza os seus idosos está longe do caminho da civilização. Mesmo que tecnologicamente apresente avanços surpreendentes, se não alcançou o respeito à vida humana, aos mais velhos, aos mais fracos, ainda necessita andar muito. A mais elevada nação será aquela que souber amparar o mais fraco. Que estabelecer programas de atendimento especializado aos necessitados e primar pela atenção àqueles que se esforçaram para que as leis fossem implantadas, a economia direcionada e a felicidade florescesse nos corações da infância, da juventude e da madureza. Redação do Momento Espírita.
Escute o áudio deste texto http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3256&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
O vendedor de óculos. Óleo no painel de Rembrandt. Imagem/fonte: |
Piedade filial. Óleo sobre tela de Jean-Baptiste Greuze Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Greuze_-_Filial_Piety_-_WGA10664.jpg |
No culto da caridade |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Irmão. Lição nº 13. Página 74.
Aprendamos a auxiliar para que a nossa dádiva não se transforme em espinho, envenenando as chagas alheias. A caridade não surge apenas na doação de ordem material. É serviço de cada instante e apoio de cada dia. Não comentes o mal para que o mal não se estenda, não te refiras à sombra para que a sombra te não envolva o caminho. Ao pé dos semelhantes cala o impulso da maldição que começa na leviandade e na crítica. Se junto aos doentes, não te reportes à enfermidade, se respirando entre ignorantes não reproves aqueles que ainda se movimentam nas trevas. Não insistas, destacando a perversidade e o infortúnio, embora a vida nos determine o dever de extinguir a penúria e sanar a dor. Lembra-te de que é preciso esquecer a própria superioridade, para que a lição não se converta em orgulho e que é necessário ofuscar o nosso propósito de evidência para que o ensejo da luz favoreça os necessitados de confiança. Não vale socorrer desesperando ou ferindo... Quase sempre a carência do próximo prescindirá do teu ouro, desde que saibas soerguê-la ao teu próprio nível, a fim de que se dignifique para o trabalho e se restaure para o sol da esperança. Ocultar a mão esquerda para que a mão direita não te conheça a beneficência não é simplesmente atitude de respeito e fraternidade na assistência comum, mas também apelo do Cristo à nossa humildade para que nos amparemos reciprocamente, sabendo que a fraqueza dos caídos de hoje pode ser a nossa fraqueza nos embates da alma que a vida nos oferecerá de futuro, e que apenas praticaremos o amor, em nos compreendendo e ajudando uns aos outros por verdadeiros irmãos.
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio (Tonhão), Belo Horizonte, MG) |
A esmola de um mendigo, em Ornans. Óleo sobre Gustave Courbet. Imagem/fonte:
|
Jan Gniewosz, Distribuindo refeições em Sanok, 24 de outubro de 1847. Imagem/fonte:
|
Prédio da Instituição “VERDADE E Luz”, localizada à rua Espírita, no. 28, doada por Batuíra. São Paulo, Brasil . Foto do início dos anos de 1920. Imagem/fonte:
|
Batuíra, um dos grandes vultos do espiritismo brasileiro. Copiado de https://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/efemeride-nascimento-de-batuira/
LEIA A BIOGRAFIA DE BATUIRA: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Antonio-Goncalves-da-Silva-Batuira.pdf
|
Conferência no Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal |
Exms Senhores,
As nossas mais cordiais saudações. O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com José Lucas, subordinada ao tema "Pesquisas Espíritas - parte 2", na próxima 6ª feira, 24 de Fevereiro de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita. Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas.
Cordialmente
CCE
(Informação recebida em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
Afeições e Festim de Bodas |
Na reunião pública e transmitida pela internet da Instituição Nosso Lar, de Araçatuba (SP), na manhã do dia 19 de fevereiro de 2023, Roberto César dos Santos expôs sobre o tema “afeições”, de questões de “O Livro dos Espíritos”; Paulo Sérgio Perri de Carvalho comentou a Parábola do Festim de Bodas do capítulo 18 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Essas obras são comentadas em sequência, item por item. Houve transmissão simultânea pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=5fqXWRGxWdc
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Casa Editora O Clarim Matão, SP |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
Divaldo Pereira Franco em Nova Iorque, EUA |
||||||||||||||
|
Hot Dog Solidário do Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
(Informação de Talita Held Laluce) |
IEEF - Novo Curso Modular 2023 - 1º Semestre - Inscrições Abertas. São Paulo, SP. |
Não
está conseguindo visualizar a mensagem? Abrir
em seu navegador
(Recebido em email de IEEF - Instituto de Espírita de Estudos Filosóficos [divulgacao@ieef.org.br]) |
Jornal Terceiro Milênio. Assis, SP Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://sites.google.com/usesp.org.br/useourinhos/galeria/terceiro-mil%C3%AAnio-assis
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Jornal Mundo Maior Acesse no link |
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:
|
Informe Luz Espírita Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Recebido em email de Luz Espírita [contato@luzespirita.org.br]) |
Programação do C.E. Discípulos de Jesus Penápolis, SP |
(Com informações de João Marchesi) |
Programação de palestras públicas da Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP |
(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”. |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
|
Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique
aqui:
|
Feetins- Federação Espírita do Estado de Tocantins Palmas |
Acesse aqui: https://www.facebook.com/feetins/
|
FERGS- Federação Espírita do Rio Grande do Sul Porto Alegre |
Acesse aqui:
|
Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
|
Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier São Paulo |
||
Guerras na atualidade e a paz; Relembrando – oratória, juventude e influências políticas; Influência dos espíritos; Paulo de Tarso, a vertente espiritual da montanha; Versões bíblicas para estudo de versículos selecionados por Kardec; Em torno da guerra
Artigo – Guerras na atualidade e a paz: http://grupochicoxavier.com.br/guerras-na-atualidade-e-a-paz/
Videos: - Relembrando – oratória, juventude e influências políticas: http://grupochicoxavier.com.br/relembrando-oratoria-juventude-e-influencias-politicas/
- Influência dos espíritos: http://grupochicoxavier.com.br/influencia-dos-espiritos/
Notícias: - Paulo de Tarso, a vertente espiritual da montanha: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-a-vertente-espiritual-da-montanha-pre-lancamento/
Estudo do Evangelho: - Versões bíblicas para estudo de versículos selecionados por Kardec: http://grupochicoxavier.com.br/versoes-biblicas-para-estudo-de-versiculos-selecionados-por-kardec/
Mensagem –Em torno da guerra: http://grupochicoxavier.com.br/em-torno-da-guerra/
o0o “Não olvides que além da carne, em cuja protetora vestimenta agora estagias, outros círculos aguardam-te o cérebro e o coração” - Emmanuel. (Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Refúgio. Cap.Transformação. São Paulo: IDEAL) o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Revista eletrônica semanal O Consolador Londrina, PR |
ACESSE AQUI:
|
Nossos irmãos demônios sempre falam conosco |
Artigo já publicado em O Tempo de BH, MG.
José Reis Chaves Foto: Ismael Gobbo
Sim, desde que o mundo é mundo, sempre os nossos irmãos demônios falaram, falam e falarão conosco. No vocabulário grego da Bíblia, como já vimos em outras matérias, demônio é “daimon” (“daimones” no plural), ou seja, alma, espírito e gênio (espírito familiar ou da família). Recomendamos verificar isso em dicionários de grego e português. É comum espíritos se encarnarem nos seus familiares e descendentes. A causa de os espíritos passarem a serem considerados como sendo de outra categoria não humana se deve, em grande parte, à instituição da Santíssima Trindade durante o decorrer do ano 300, e principalmente no que se refere à Terceira Pessoa Trinitária que, na verdade, tem o significado de todos os espíritos humanos desencarnados, como se ela fosse uma espécie de um substantivo coletivo. Na Mitologia greco-Romana, era comum misturarem-se espíritos humanos com os espíritos de deuses. Aliás, a própria Bíblia fala que nós somos deuses (Salmo 82: 6; e João 10: 34). E os teólogos do cristianismo nascente e a própria Bíblia receberam influências da citada Mitologia Greco-Romana e até de outras. E a própria ciência daqueles tempos baseava-se, em parte, nas mitologias. Os teólogos trinitaristas deram muito destaque à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, ou seja, o Espírito Santo[J1] , os teólogos cristãos deram muita ênfase para que o Espírito Santo da Terceira Pessoa Trinitária se referisse apenas a Deus em oposição não aos espíritos humanos, mas a espíritos de outra categoria não humana, no que parece que tinham uma certa lógica. Mas, com isso, ficou esquecido o significado verdadeiro de que “daimon” tem o sentido de alma ou espírito da categoria humana e não de uma categoria de apenas espíritos maus (ainda atrasados). E é claro os espíritos humanos podem ser sim trevosos, maus em toda a acepção da palavra, mas podem ser também bons e até santos como são os canonizados pela Igreja Católica. Se os espíritos ou almas são imortais, inteligentes e amorosos com relação aos seus familiares, demais parentes e amigos que os amam também e ainda continuam encarnados, por que não podia haver comunicação entre os já desencarnados e os ainda encarnados? Há registros históricos de que os já desencarnados sempre se comunicaram conosco ainda encarnados. E essa comunicação continua e sempre continuará a acontecer, pois os de lá e os de cá são imortais. Na Bíblia, Moisés nos mostrou a verdade desse contato (Deuteronômio capítulo 18), ao proibi-lo, temporariamente, pois ele não era doido de proibir uma coisa que não existe... E em Números 11: 26, ele elogia os médiuns ou profetas Heldade e Medade por receberem espíritos. PS: Com este colunista “Presença Espírita na Bíblia” na TV Mundo Maior e a tradução do Novo Testamento, 2ª edição, ampliada na introdução, revisada e com notas inéditas interlineares dos versículos, Edit. Chico Xavier. Contato (31) 3637-1048, Cássia e Cleia.
ARTIGO JÁ PUBLICADO
(Recebido em email de Jose Reis Chaves [jreischaves@gmail.com]) |
Leia no texto a mensagem de Jefferson falando do acidente que sofreu e da ajuda que recebeu de Ivan Albuquerque ao desencarnar. |
|
Jefferson Luiz Ribeiro (26/03/1961 – 21/02/1975) |
|
Biografia elaborada por
Jefferson Luiz Ribeiro, filho primogêntio de Carlos Alberto Ribeiro e de Clarice Antônio Ribeiro, nasceu em Araçatuba-SP, no dia 26 de março de 1961. A existência atual de Jefferson foi curta, porém extremamente exemplar e produtiva em tudo o que fez, em especial no movimento espírita jovem, no qual angariou reconhecidos méritos para figurar ao lado de outros vultos espíritas da região de Araçatuba que são homenageados nesta obra. Não era um menino comum, revelando, desde muito cedo, precocidade intelectual e moral elevada. Participativo, decidido e amoroso, tinha plena consciência daquilo que teria de fazer no breve lapso de tempo que a vida terrena estava a lhe reservar. Fez o curso primário no Grupo Escolar “Cristiano Olsen” e, no ano em que desencarnou, estava prestes a iniciar a 8ª série, no Instituto de Educação “Manoel Bento da Cruz”. Sempre foi ótimo aluno e se fez destacar em meio aos demais companheiros, criando um clima de expectativa para pais e mestres, que anteviam para aquele jovenzinho de cabelos dourados, olhos azuis, espigado, altivo e sem acanhamento, dias de muita prosperidade naquilo que viesse a buscar. Jefferson se preocupou igualmente com a sua instrução espiritual, buscando se aproximar daqueles núcleos que pudessem lhe atender esse imperioso desejo que tinha de receber e também se doar na tarefa da evangelização. Embora nascido em lar espírita, ainda em tenra idade, freqüentou as aulas da Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana Independente de Araçatuba, dirigida pela evangelizadora Yvone. Quando a família se mudou para a Rua Wandenkolk, no Bairro Paraíso, começaram a freqüentar o Centro Espírita “Luz e Fraternidade”, dirigido por Rolandinho, onde Jefferson foi encaminhado para as aulas da Pré-Mocidade, que eram ministradas nas tardes de sábado. Ali, além dos ensinamentos que recebia sob a direção da evangelizadora Célia Maria Rey de Carvalho, Jefferson teve a oportunidade de colocar em prática todos os seus sentimentos de amor e caridade para com o próximo, pela ajuda que começou a prestar na Casa da Sopa Emília Santos, que até hoje funciona ao lado do Centro, nas pregações do Evangelho, nas preces e na distribuição de sopa, que se dão diariamente, tanto no almoço como no jantar. Nas reuniões festivas que se realizavam na Instituição “Nosso Lar” durante o ano todo, Jefferson chamava atenção pelas suas participações artísticas nos jograis, canto-coral e poesias, pelo seu jeitinho desinibido, sua voz vibrante, seu interesse em participar. A seu respeito, assim se expressa D. Auzília Chessa Gobboi, que era responsável pelo Departamento Artístico da Instituição “Nosso Lar” e também a zeladora da Casa da Sopa “Emília Santos”: “A lembrança que tenho do Jefferson era de um menino alegre, educado e prestativo. Aos domingos, na Instituição “Nosso Lar”, estava sempre ao lado das demais crianças e jovens para os ensaios artísticos que antecediam as várias apresentações que se davam ao longo do ano. Certa vez, lembro-me, em meio a uma festividade, Jefferson demonstrou toda sua desinibição e altivez, ao dizer-me: “Eu quero ir falar lá na frente”. Levantou-se, foi lá, deu o seu recado e foi muito aplaudido. Na Casa da Sopa, além de nos auxiliar nas pregações que antecediam as refeições, também o fazia nos encontros que ali freqüentemente se realizavam, não se furtando a prestar sua ajuda na preparação dos lanches, guloseimas e sucos, servindo os convidados, com alegria, otimismo e entusiasmo, ao lado de companheiros valorosos como Sérgio, Tuca, Gleiner e Paulo, quando dizia, em tom de brincadeira: “Se não fosse eu a animar isso aqui, não sei o que seria”. Jefferson era muito jovem, mas apesar de seu pouco tempo de vida entre nós, trouxe-nos exemplo de amor, alegria e confiança, qualidades que muitas pessoas com muito mais idade não conseguem demonstrar”. Jefferson tinha uma ligação muito extremosa com Ironi Rosa Protteti, uma das fundadoras do Centro Espírita “Bezerra de Menezes” e idealizadora do Solar “Bezerra de Menezes”, que era um departamento do Centro. Sua mãe, Clarice, colaborava na preparação de roupas para o Bazar que o Centro mantinha e Jefferson fazia a ponte entre a mãe e a instituição, levando e trazendo materiais. Conta-nos Clarice que em certas ocasiões, devido os seus inúmeros afazeres, tinha certa dificuldade em atender os pedidos que a amiga Rosa lhe endereçava. Quando isso acontecia, o menino Jefferson carinhosamente se aproximava da mãe e falava: “Mamãe, a senhora vai fazer, não vai? Faça, mamãe, é para ajudar a tia Rosa...”. Diante da súplica do filho querido, Clarice não tinha como deixar de atender a companheira querida que foi um marco no movimento espírita de Araçatuba. E foi no Solar “Bezerra de Menezes”, que Jefferson teve oportunidade de realizar um dos trabalhos mais relevantes da sua existência, pela sua decidida disposição em ministrar aulas de evangelização às dezenas de crianças que ali recebiam amorosamente o amparo material e espiritual sob a carinhosa e firme direção de Rosa Protteti. Para lá ele acorria todos os sábados, depois de assistir às suas aulas da pré-mocidade, na companhia do amigo inseparável Sérgio, numa longa viagem de bicicleta que cortava a cidade de ponta-a-ponta. Era 15 de fevereiro de 1975, um sábado de trabalho como tantos outros. Jefferson estava no Solar, em meio à criançada. Em dado momento, uma delas pede a Jefferson que lhe apanhe uma fruta em árvore que avançava sobre frágil cobertura de telhas de amianto. Jefferson conta, em carta psicografada, abaixo reproduzida, que, à medida que subia, pressentia o perigo, mas uma força superior o impelia a subir cada vez mais. Instantes depois, rompe-se o galho, Jefferson passa pelo telhado, que não lhe resiste o peso, e cai de cabeça ao solo. Ferido gravemente, é colocado no ônibus coletivo, onde sofre convulsão, e nele mesmo é conduzido para a Santa Casa, onde permanece em observação. Detectado um grande hematoma no cérebro, é levado para a sala de cirurgia na segunda-feira, submetendo-se a cirúrgia de cinco horas. No mesmo dia, ocorrem-lhe complicações; uma hemorragia estomacal o leva ao estado de coma, situação que perdura até o dia 21 de fevereiro , quando ocorreu a sua desencarnação. Trinta e seis dias depois de retornar à pátria espiritual, precisamente no dia 27 de março de 1975, o espírito Jefferson manifesta-se mais vivo do que nunca, através da psicografia do médico e médium Alexandre Sech, de Curitiba, que, na oportunidade, visitava Araçatuba, dando-nos pela sua mensagem, um atestado eloqüente do seu excelente preparo espiritual, uma alma que daqui partiu sem mácula, consciente, serena, tranqüila. “Meus queridos pais e irmãos, Nem sempre as coisas são como projetamos e queremos. Às vezes, temos que ceder em face do imperativo da Lei Maior. Somos frutos de um passado remoto e carregamos conosco a responsabilidade de nossos atos pretéritos. Alcancei o ninho doméstico, que me serviu de lar na Terra, até bem pouco tempo, depois de me ter preparado para o evento aqui na Espiritualidade. Quando me vi cercado por aqueles que seriam os parentes consangüíneos, sorridentes e felizes, meu coração disparava de felicidade. Sabia que minha passagem na Terra era rápida e representava um curso intensivo na Universidade da dor. Dor, para mim, que partiria para o Além, deixando na Terra os corações queridos; dor para os que ficaram e ainda hoje choram a minha ausência. Mas teria que ser assim para benefício espiritual de todos nós. Se tivesse ficado na carne, ontem teria completado 14 anos e estaria me preparando para participar da Concentração. Sei que muitos não gostariam que eu fosse, porque me consideravam novo demais e que se continuasse assim poderia ficar fanático. Eu, porém, desde cedo sentia que a minha volta seria para breve; por isso, desde cedo, procurei dedicar-me ao trabalho na Seara do Mestre Jesus. Para o Espírito, a idade física não conta. Tive a felicidade de contar com a orientação doutrinária desde pequeno, o que despertou em minha consciência espiritual as minhas experiências e aquisições anteriores. Tinha ansiedade de viver bem, aproveitando o ensejo da reencarnação, ensinando aos outros o que sabia, porque meu tempo estava contado. Naquela tarde de sábado, no Solar, alguém pediu que eu lhe tirasse uma fruta da árvore e eu fui. Na subida, pressenti o perigo, mas uma força determinava que eu subisse mais. Quando perdi o equilíbrio, por momentos, revi meu passado, que logo se obscureceu com a pancada do meu corpo no chão. A cabeça foi atingida e senti como um choque no cérebro. Tonto, me levantei e pensei que não tivesse sido nada. O que eu estranhava, porém, é que estava vendo mais pessoas do que as que me cercavam. Via amigos espirituais, que, desde então, começaram a atender-me, preparando-me para a volta... Após a convulsão no ônibus, comecei a entontecer e caí num redemoinho, acompanhando, de quando em vez, com o pensamento, as súplicas que eram feitas por vocês a Jesus. Queria responder-lhes, mas meu cérebro se achava inundado e funcionava como máquina que tem parte de si avariada. Acompanhei seus rogos e pedidos e comecei a assustar-me quando o Ivan de mim se aproximou, confortando-me com sua palavra. Depois, dormi e só fui acordar em quarto de hospital, onde sempre estive cuidado por mãos generosas. Uma vez, durante o sono, fui visitado por vocês, que me ficaram vendo através de uma janela de vidro, para terem certeza de que eu estava bem. Lembram-se? Eu queria levantar-me e fazer alguma coisa, mas só hoje é que o Ivan me trouxe até aqui para eu lhes mandar este recado que ele escreve por mim. Ontem, de onde estive, senti o peso da saudade e a lágrima fortuita quando lembraram do meu aniversário Quero dizer-lhes que não se lamentem, nem se entristeçam, porque tudo aconteceu conforme tinha que ser. Peço ao papai que não se deixe abater pelo desânimo e pela descrença de tudo... Agora, seu caminho de realizações se abre e estou sabendo que poderei, de futuro, ajudá-lo. Não mais como pai e filho será o nosso relacionamento, mas como de irmãos, conforme já fomos, segundo me explicam agora. À mamãe, peço que não deixe as atividades do bazar porque muita felicidade é feita de pequenas coisas. Quanto mais se faz, mais se recebe; quanto mais se dá, mais se tem. É da Lei Divina que se multipliquem os talentos. Ao querido irmão Wlamir, meu ósculo de gratidão e meu conselho de que estude e atenda o que lhe for ensinado. Para que eu aqui viesse, muitos tiveram que trabalhar e interceder a meu favor. Para lhes escrever esta cartinha, minha cabeça, estranhamente, ficou penetrada pela cabeça do Ivan, que dela tira as idéias e recordações e por mim escreve. Sou eu, mas não sozinho que consigo escrever. Em breve, conseguirei alta definitiva e, então, poderemos estar juntos novamente. Antes, passarei por uma fase de adaptação maior para render o que posso. Não chorem, nem se entristeçam, volto a pedir. A vida verdadeira é a do Espírito liberto da matéria, depois de ai cumprir sua tarefa. Que ninguém apresse a volta, porque senão voltará mais tarde de forma aparentemente apressada. Que Jesus nos ilumine e fortifique para podermos andar na trilha certa e sempre de ânimo elevado é o que roga o Jefferson. Araçatuba, 27-3-1975”. A mensagem reproduzida, plena de esclarecimentos e conforto, foi publicada com aprofundada análise e preciosos comentários de Antônio César Perri de Carvalho, no jornal “O Clarim”, de 15 de janeiro de 1976. Dona Cynira de Barros Macedo Carmini, mãe de Marco Antônio, o “Tuca”, nos fala de uma conversa entre seu filho e Jefferson na semana do acidente, em que este tem e externa premonição muito clara dos acontecimentos que estavam prestes a acontecer-lhe: “Em 1975, meu filho Marco Antonio (Tuca) e o Jefferson estudavam no Instituto de Educação “Manoel Bento da Cruz”, e, no início do ano letivo, eles aguardavam no pátio a chamada dos alunos para formação das classes. Como demorasse, Jefferson e Tuca foram sentar-se em um tronco de árvore cortada, que estava um pouco afastada do barulho que ali se fazia. Lá ficaram conversando sobre assuntos da pré-mocidade espírita que freqüentavam. Em dado momento, Jefferson, muito sério, diz a Tuca: “Nossas mães se preocupam tanto conosco; você já pensou se um de nós desencarnar logo, como elas sofreriam?”. Ao que Tuca lhe respondeu: “Ora, Jefferson, deixe de bobagem, somos muito jovens e saudáveis”. No sábado seguinte , após a pré-mocidade, Jefferson foi até o Solar “Bezerra de Menezes” para dar evangelização para as crianças ali internadas, quando ocorreu-lhe a queda e a desencarnação, dias após, como previra, deixando a todos e principalmente aos seus pais e familiares uma grande dor e muitas saudades. Que Deus o abençoe pela bondade e fé com que trabalhou nos poucos anos que ficou encarnado entre nós”. Interessante é o relato que nos faz Clarice, mãe de Jefferson, sobre o encontro que o Dr. Alexandre Sech tivera com Jefferson na jornada sobre mediunidade, realizada em Araçatuba no ano anterior: “Eu recebi uma carta do Dr. Alexandre Sech, na qual ele contava que, quando esteve aqui em Araçatuba, em 1974, Jefferson levou-lhe o livro “Segue-me” para receber autógrafo. O Dr. Sech diz, na sua missiva, que, no momento em que o Jefferson se aproximou dele, os amigos espirituais lhe chamaram a atenção, dizendo que aquele menino tinha um trabalho muito grande no campo da evangelização infantil. Quando ele soube da desencarnação do Jefferson, o fato voltou a lhe chamar atenção, porque ele acreditava que ele tivesse um grande trabalho pele frente, aqui na Terra. Como vemos, a obra continuaria, porém noutra esfera de trabalho”. Efetivamente, o labor de Jefferson continua intenso na espiritualidade, conforme já revelaram outras entidades desencarnadas, trabalhando ao lado de outros espíritos valorosos, entre os quais o também jovem Ivan de Albuquerque(*), seu anfitrião no regresso à pátria espiritual, uma prova de que “o conceito universal de idade espiritual prevalece sobre o de idade física”, conforme a doutrina espírita tem nos ensinado e Jefferson deixou patente em sua esclarecedora mensagem.
(Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/jefferson_luiz_ribeiro.htm)
VEJA NESTA PUBLICAÇÃO, LOGO ABAIXO, A BIOGRAFIA E IMAGENS DE IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE
|
|
Jefferson, sentado, ao lado dos irmãos. |
|
Clarice, na extrema esquerda, de pé, mãe de Jefferson, ao lado do pai desta, João Antonio, conhecido vulto do movimento espírita de Araçatuba, deserncarnado com 48 anos de idade. |
|
Clarice Ribeiro, mãe de Jefferson, grande oradora espírita, mãe extremosa e esposa exemplar. Foto Ismael Gobbo |
HOMENAGEM
|
|
FAMÍLIA IVAN SANTOS ALBUQUERQUE, MEU TIO SANTO |
|
Texto de Dr. Ivan Alberto Albuquerque Doretto
Meu tio Ivan (Ivan Santos Albuquerque) era o irmão mais velho de minha mãe Laurita. Nasceu em Brotas, SP, em 16.01.1918, filho de Romeu Vieira de Albuquerque e Laura Santos Albuquerque. Crescendo num lar espírita, Ivan desde cedo mostrou-se um espírito afável, bondoso e solidário. Preocupado com os jovens, sempre que podia lhes levava sua mensagem esclarecedora. Só estudou até o quarto ano ginasial. Mostrando desde cedo pendores para as artes manuais, construía brinquedos para os irmãos e amigos e confeccionava flores à base de farinha de trigo ou papel. Quando o pai passou por grandes dificuldades materiais, Ivan tomou a iniciativa de renunciar aos estudos, a fim de que seu irmão Cyro pudesse prossegui-los. Começou, então, a trabalhar como enfermeiro no Hospital Esperança, em São Paulo, auferindo recursos para se manter e ainda ajudar o irmão. Solteiro e avesso a festividades mundanas, Ivan continuava à noite no hospital, visitando os doentes, conversando com eles e os animando. Foi amigo de Cairbar Schutel, expoente do Espiritismo na cidade de Matão, SP, assim como de Herculano Pires, outra figura renomada na literatura espírita. Embora “desligado” em relação às coisas materiais, Ivan granjeava amigos com facilidade, adaptando-se às necessidades e possibilidades de cada um. Adolescente, abraçou fervorosamente o Espiritismo. Insigne doutrinador, ainda muito jovem já era convidado para palestras, tendo viajado em pregação por muitas cidades do interior paulista. Em 1942 sua família se mudou para Sorocaba. Nesse ano ocorreu um Congresso Eucarístico na Capital do Estado. Um Ivan entusiasta resolveu fazer propaganda do Espiritismo no local, distribuindo boletins e panfletos. Eram tempos de intolerância religiosa e ele acabou preso. Seu desaparecimento infligiu grande sofrimento aos familiares, que somente após dois dias conseguiram localizá-lo. Apurou-se que estava internado no Juqueri, hospital psiquiátrico estadual sediado em Franco da Rocha. Lá, enfraquecido e de cabeça raspada, Ivan não se dava por achado, pregando o Espiritismo para os enfermos... Com o auxílio de amigos, a família finalmente conseguiu resgatá-lo. Esse episódio não o desalentou e ele prosseguiu na faina de divulgar o Evangelho e a mensagem kardecista da Boa Nova. Dedicou-se aos hansenianos e quinzenalmente visitava os pacientes do Sanatório Pirapitingui, almoçava com os internados e limpava-lhes as feridas. Não se abalava nem com as advertências do próprio diretor do estabelecimento, que temia acabasse ele infectado pelo bacilo da lepra. Jesus Gonçalves, um dos internados no sanatório, tinha-lhe grande admiração, assim como sua esposa, Dona Ninita. Ivan, apesar de pessoa sóbria e de espírito nobre, cultivava seu lado brincalhão e costumava “pregar peças” em seus pais e irmãos. Era caridoso ao extremo. Frequentava o Asilo dos Velhinhos e palestrava para eles. Para espalhar suas mensagens de esperança, não tinha dia nem hora. Costumava também visitar, com a mãe Laurinha, com quem tinha grande afinidade, a Cadeia Pública de Sorocaba, levando aos detentos sua mensagem consoladora. Ivan costumava levar doentes para a casa dos pais, lá os abrigando até que se recuperassem. Quando houve uma epidemia de leishmaniose no Estado de São Paulo, Ivan ofereceu-se para banhar os doentes, alimentá-los e lhes fazer curativos, sempre disposto, sempre alegre. Sua vida teve fatos curiosos. Certa feita, em Itaporanga, atravessou a nado um rio só para dar assistência a uma parturiente. Exímio nadador, havia se exercitado na infância nas águas do Rio Piracicaba, que banha a cidade do mesmo nome, local de residência de sua família por alguns anos. Na semana seguinte à proeza, foi acometido de gripe forte, com ameaça de pneumonia, numa época em que ainda não existia a penicilina. Conseguiu, no entanto, recuperar-se. Ivan, por sua compleição física e temperamento amável, era sempre muito assediado pelas jovens, mas se esquivava de qualquer compromisso, pois tinha a premonição de que partiria cedo nesta encarnação. Costumava dizer que não chegaria aos 30 anos, para a compreensível aflição dos pais e irmãos. Em sua peregrinação espírita, Ivan viajou em 1946 para Marília, onde proferiu palestra. Prosseguiu de trem rumo a Tupã, com o mesmo propósito. Nas proximidades de Pompeia, quis ver mais de perto um cafezal e dirigiu-se à porta do último vagão. O trem fez uma curva súbita e ele, desequilibrado, caiu desacordado sobre os trilhos. Outra composição veio em seguida e a roda passou-lhe por cima do peito. Estava cumprido, assim, seu vaticínio. Meu tio Cyro foi a pessoa que fez o reconhecimento do corpo e certo dia me relatou essa cena horrível. Ivan, cerca de um mês depois do desenlace, começou a se comunicar, primeiro para a mãe por meio de psicografia e depois em vários centros espíritas. Um deles, na Vila Santana, em Sorocaba, leva seu nome. Ele tem ainda alguns livros psicografados, entre os quais “Luz nas Trevas”. Eu não cheguei a conhecer esse tio com fama de santo na família, mas meu prenome foi-me dado em sua homenagem. Ivan Santos Albuquerque foi um verdadeiro apóstolo do Cristo, incansável na tarefa de semear o bem sem olhar a quem. Deve estar, do elevado plano espiritual a que certamente foi alçado, sempre atento às necessidades dos encarnados neste planeta de expiação.
(Texto recebido em email de Lilia Grosso [liliagrosso2@gmail.com])
|
|
Ivan Santos de Albuquerque (Brotas, SP, 16-01-1918 / Pompéia, SP, 05-04-1946) Foto recebida de Dr. Ivan Alberto Albuquerque Doretto. |
|
Paisagem nas proximidades de Brotas, SP. Foto: Ismael Gobbo. Ivan Santos de Albuquerque nasceu em fazenda na região de Brotas, SP. Leia a biografia nesta postagem.
|
|
Foto rara de Brotas, entre 1930 e 1941, período em que por ali ainda passavam os trilhos em bitola métrica. Foto cedida por Nilson Rodrigues. Foto copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/brotas.html
Ivan Santos de Albuquerque (16-01-1918/ 05-04-1946) nasceu em Brotas, SP.
|
|
Colégio Piracicabano a primeira escola metodista do Brasil e precursor da Universidade Metodista de Piracicaba ]1928. Imagem copiada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_Piracicabano LEIA NO LINK
|
|
Sanatório Esperança S/A Inaugurado em 1938, este hospital é um das mais belas construções hospitalares da cidade de São Paulo. Localizado na rua dos Ingleses, na Bela Vista, atualmente atende com o nome de Hospital Menino Jesus. Foto: Acervo do jornal Correio Paulistano Imagem copiada de https://br.pinterest.com/pin/209910032616101724/
Como consta no texto acima reproduzido o jovem Ivan Santos de Albuquerque trabalhou no Sanatório Esperança na Rua dos Ingleses, em São Paulo.
|
|
O Asilo Dr. Jaime de Oliveira, criado pela Associação das Senhoras Cristãs, entidade fundada por Dona Benedita Fernandes em 6 de março de 1932. Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba (1938- 1942) realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade.
|
|
Dona Benedita Fernandes, na extrema direita, com assistidos na Casa da Criança, pertencente à entidade Associação das Senhoras Cristãs por ela fundada em 6 de março de 1932. Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba (1938- 1942) realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade.
|
|
Evento no Abrigo Ismael no ano de 1943. Paritipação de presidentes, crianças da evangelização e da escola pública municipal que ali funcionava. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba (1938- 1942) realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade e de seu departamento Abrigo Ismael. |
|
Aguardando o trem em Sorocabas, SP. (Comendador Gualberto Tenor- sem data) Copiade de : http://www.estacoesferroviarias.com.br/s/sorocaba.htm
Ivan Santos de Albuquerque (16-01-1918/ 05-04-1946) cuja biografia se encontra nesta postagem nasceu em Brotas, SP. Viveu e desenvolveu muitos trabalhos na cidade de Sorocaba, SP. e noutras cidades do Estado de São Paulo.
|
|
Flagrante da inauguração do C.E. Santo Agostinho. Jésus Gonçalves é o quarto da direita para a esquerda. Seu filho Jaime está logo à sua direita (16/12/1945) Do livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves. Eduardo Carvalho Monteiro. USE/Madras
Ivan Santos de Albuquerque teve um trabalho intenso ao lado de Jésus Gonçalves que se encontrava internado com a doença hanseníase na Colônia de Pirapitingui (Itú, SP) onde fundou a Sociedade Espírita “Santo Agostinho”.
|
|
Jésus Gonçalves sentado Dona Ninita, companheira de Jésus Gonçalves, Álvaro Ribeiro Branco, Zaíra Junqueira Pitt e Julinha Thekla Kohleisen. Foto do acervo do Grupo Socorrista Zaira Pitt, São Paulo, Brasil.
Ivan Santos de Albuquerque teve um trabalho intenso ao lado de Jésus Gonçalves que se encontrava internado com a doença hanseníase na Colônia de Pirapitingui (Itú, SP) onde fundou a Sociedade Espírita “Santo Agostinho”. Ivan fazia as visitas e lá também estavam os componentes da foto acima e espírita de vulto como José Herculano Pires. Ivan desencarnou no dia 05 de abril de 1943 e no dia 03 de dezembro de 1951 enviou uma mensagem para a amiga Julinha (vide no livro “Flores de Outono”) pela psicografia de Chico Xavier.
|
|
Pátio da estação ferroviária de Marília, SP. (sem data). Acervo de Klaus Jurgen Marienholz. Foto copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/m/marilia.htm
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima publicada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava em Marília. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia.
|
|
Cafezal. Foto Ismael Gobbo.
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima copiada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava naquela cidade. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia.
|
|
A inauguração da Estação de Pompéia em 1935 Imagem/fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/pompeia.htm
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima copiada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava naquela cidade. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia. Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia.
|
|
Túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br
Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia. |
|
Placa no túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br
Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia.
|
|
Placa no túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br
Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia.
|
|
HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 (VEJA ABAIXO) “BILHETE AO IVAN”
(Recebido em email de O Clarim, Matão, SP Cássio - Casa Editora O Clarim [cassio@oclarim.com.br] ) |
|
HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 “BILHETE AO IVAN”
Recebido em email de O Clarim, Matão, SP Cássio - Casa Editora O Clarim [cassio@oclarim.com.br] ) |
|
TRANSCRIÇÃO DA HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 (VEJA ACIMA)
José Herculano Pires Imagem/fonte: https://www.feesp.com.br/jose-herculano-pires/
“BILHETE AO IVAN” Ivan amigo
Há dois anos que retornaste ao mundo espiritual, e é como se não tivesse partido. Lembro-me ainda das horas emotivas e felizes de nosso congresso, em Marília. Da tua participação entusiástica, dos teus incessantes discursos, que faziam a Mãe Dita, de Araçatuba, - já agora também ao teu lado, - rir-se contente, satisfeita de tanto ardor ao serviço da causa. Lembro-me também da tua partida para Tupã, e do momento em que, à mesa, na minha casa, terminado o almoço de que participaram tantos confrades, quiseste falar e só conseguiste chorar. Ficamos todos perturbados, certos de que alguma coisa de grave se passava contigo. No trajeto de casa à estação conversamos muito, eu e o Urbano, sobre a necessidade de que repousasses bastante em Tupã, participando das alegrias reconfortantes do trabalho espiritual que ali se desenvolvia. E lembro-me ainda do trem partindo, naquele fim de tarde na estação de Marília, e de duas mãos que nos acenavam juntas, da mesma porta do vagão. Uma, a mão amiga do Urbano, que nos dizia um “até logo” material. Outra, a tua mão saudosa, que nos dava o “até logo” espiritual. Dois anos lá se foram. Dois anos de lutas, de vicissitudes, de batalhas incessantes na terra e no espaço. E quantas vezes sentimos, nesse periodo, a tua presença invisível a nos alentar, nas horas mais difíceis. Divino milagre da vida, que não conhece as barreiras da morte! Quando, à beira do túmulo em que ficaram os teus despojos, tive de interpretar a emoção dos teus companheiros, que ali se encontravam de coração premido e de pensamento voltado para os teus pais, lembro-me que o Urbano viu um grande foco de luz no interior da tumba. Essa luz, como a do Cristo, saiu dali para sempre. Ergueu-se muito acima da lage fria do túmulo, brilhou gloriosamente na alvorada da ressurreição, e voltou para junto de todos nós de maneira diferente, muito mais efetiva e radiosa do que na densa clausura do corpo carnal. Hoje, amigo Ivan, estás muito mais perto de nós. Todos nós, os teus amigos e companheiros de cruzada evangélica, sentimos os teus passos, prosseguindo a caminhada, ombro a ombro conosco, nesta hora, mundial de conturbação dos espíritos. Em Bebedouro, onde te conheci, em Marília, Bauru, Garça, Pompéia, Tupã, Sorocaba, São Manuel, no recanto de dor de Pirapitinguí, onde Jesus Gonçalves te acompanha as providências fraternas, em Matão e em todas as cidades e lugares por onde passaste, na tua última encarnação, todos continuam ouvindo os teus passos, amigos, sentindo a tua presença carinhosa. Tua mãe, de que tanto nos falavas, em cujas convicções tanto confiavas, tomou o teu lugar no plano material. E como Saulo, depois da morte de Abigail, ela refloriu espiritualmente, fazendo brotar, do coração regado pelas lágrimas da saudade, os clarões impereciveis, na visão divina da estrada de Damasco. Perdoa, Ivan amigo, se não consegui escrever-te apenas um bilhete, como desejava. Recomenda-nos ao Mestre, da os nossos abraços de saudade a Jesus Gonçalves, à Mãe Dita, ao velho Pai Jacob, ao nosso querido Schutel. E continua a alentar-nos, para que não fraquejemos um só momento, ao longo da caminhada onde tanto temos de fazer, neste mundo de egoismos, de incompreeensões e de ignorância, em que o Mestre não quis que continuasses a sofrer. Abraça-te o irmão terreno: Herculano S. Paulo, 5 de abril de 1.948
|
|
Recebido do Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
|
Recebido do Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
|
Atividades desenvolvidas com nossas crianças assistidas Instituto Maria Claro. Lar Ivan Santos de Albuquerque. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
|
Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP Atividade externa. Ao fundo pode se ver a Casa Espírita mantida no Instituto. Reunião presencial às quintas feiras às 19 horas. LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
|
Instuto Maria Claro. Nesta foto aparece a casa de orações Ivan Santos de Albuquerque. Sorocaba,SP. LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
|
Algumas obras ditadas pelo espírito Ivan de Albuquerque ao médium Raul Teixeira |
Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este Boletim Diário de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: igobi@uol.com.br
|