Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, terça-feira, 03 de janeiro de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
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Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
02-01-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/02-01-2023.htm 31-12-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/DEZEMBRO/31-12-2022.htm 30-12-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/DEZEMBRO/30-12-2022.htm 29-12-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/DEZEMBRO/29-12-2022.htm 28-12-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/DEZEMBRO/28-12-2022.htm
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O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet)
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Jeremias lamentando a destruição de Jerusalém. Óleo em madeira de carvalho. Rembrandt. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jeremiah
Jeremias Jeremias (em hebraico: ירמיהו — Yirmeyahu; em latim: Hieremias) é um dos profetas encontrados no Tanach (Bíblia Hebraica) que corresponde ao Antigo Testamento da Bíblia Cristã. O significado do seu nome é incerto, existindo várias interpretações: "Javé (Jeová) exalta/eleva", "Jeová é sublime" ou "Jeová abre/faz nascer".[1] sendo mais usada a leitura "Jeová exalta/eleva".[2] O nome do seu pai era Hilquias(ou Helcias), um dos sacerdotes de Anatote, no território de Benjamim, a cinco quilômetros a nordeste do Monte do Templo em Jerusalém.[3] Embora de família sacerdotal, está ligado às tradições proféticas do Reino de Israel Setentrional, principalmente a Oseias,[1] e não às tradições do sacerdócio e da corte de Jerusalém. Como Miqueias, ele pertence ao mundo camponês. De maneira crítica, ele traz consigo a visão dos camponeses sobre a situação do país.[4] É considerado o autor de dois dos livros da Bíblia: Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeremias
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Profeta Jeremias. Autor: Gustave Doré Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:123.The_Prophet_Jeremiah.jpg
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O Charlatão. Óleo sobre tela de Giovanni Domenico Tiepolo. Imagem/fonte:
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A brisa da paz |
Fechamos o ano com chave de ouro. Que tal abrirmos o Novo Ano com a brisa da paz? Paz em nós. Paz para irradiarmos aos que nos estão próximos. Aos que nos estão distantes. Paz de profundidade. Real desejo de que o Novo Ano seja diferente. E nos dispormos a colaborar para isso. Vibrar pelo país, por todos os que aqui vivemos. Pensar em como podemos colaborar para diminuir ondas de ódio que estão sendo ventiladas. Pensar em tornar mais pacífico o nosso lar, deixando de discutir por coisas tolas, dando maior importância aos que vivem conosco do que ao que nos rodeia. Lembrar de agradecer mais e criticar menos. Lembrar de que temos dois ouvidos, que devem ser acionados para escutar o outro. E escutar... Depois, só depois, externarmos nossa opinião, nossa ideia, que pode ser rejeitada. E continuarmos vibrando no bem. Quantas discussões podem ser diluídas antes mesmo de começar, somente por refletirmos um tanto mais antes de exteriorizar nossos pensamentos. Ou de avaliar se a ideia do outro, em verdade, não é melhor do que a nossa. Deus nos criou para vivermos em sociedade, para que no contato com o semelhante, possamos crescer. Para isso, precisamos aprender a ouvir, a aceitar, a avaliar sem preconceito. Colaborar com a paz mundial é isso. Ela inicia na intimidade do lar, e a estendemos onde estivermos: em nosso trabalho, onde angariamos o pão honrado de cada dia, na escola, que nos ilustra a mente, no meio em que vivemos. Tornar cada ambiente um local de paz é iniciar a reforma profunda que desejamos para nosso mundo conturbado, tão cheio de malquereres. Paz nas nações, paz entre os homens. Ainda há pouco, nas comemorações natalinas, reprisamos o coro celestial: Glória a Deus nas alturas. Paz na Terra, boa vontade para com os homens. Teçamos a paz. Hoje, neste primeiro dia útil do ano, depois das festividades do ontem, que nos alegraram os corações, que nos permitiram os abraços de familiares, parentes e amigos. Paz nas lives, nas manifestações no chat. Paz nas redes sociais, apresentando nossas vontades, nossos desejos e opiniões. Expor nossas ideias com ponderação, sem gritos e reclamações. Somos uma ideia. Lembrar que somos bilhões no mundo, cada qual único, inigualável. Harmonia das diferenças. Assim se trabalha a paz. Aprendamos a ouvir, a compartilhar, a ponderar. Trezentos e sessenta e cinco dias aponta o calendário. Trezentos e sessenta e cinco oportunidades de reformularmos nossas ações, nossos dizeres pela paz. Por nossa paz, pela paz do mundo, pela melhoria do nosso planeta. Somos uma mente geradora de pensamentos, um coração que bate no compasso ritmado da harmonia. Paz no mundo, paz em nós. Auxiliemos o planeta a calar os canhões, a depor as armas homicidas, a estender as mãos, entendendo que compomos uma única família, dividida em lares adotivos, em que se misturam crenças, fé, cultura, idiomas. Teçamos a paz, porque o Pai Celestial nos aguarda, no lar verdadeiro, nossa Pátria espiritual. Aqui estamos somente de passagem. Redação do Momento
Espírita.
Escute o áudio deste texto http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6825&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
Escultura: “Simbolo de Paz”. Autor: José Cruañes. Rosário, Argentina. Foto Ismael Gobbo
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Paz mundial. Folha de palmeira e globo. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:1991_CPA_6375.jpg Digitalizado pelo usuário Matsievskz da coleção pessoal |
Paz e fartura. de William McDougal Hart, detalhe, 1855, óleo sobre tela - New Britain Museum of American Ar Imagem/fonte:
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Que despertas? |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Pão Nosso. Lição nº 172. Página 357.
“De sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles”. - Atos 5, 15.
O conquistador de glórias sanguinolentas espalha terror e ruínas por onde passa. O político astucioso semeia a desconfiança e a dúvida. O juiz parcial acorda o medo destrutivo. O revoltado espalha nuvens de veneno sutil. O maledicente injeta disposições malignas nos ouvintes, provocando o verbo desvairado. O caluniador estende fios de treva na senda que trilha. O preguiçoso adormece as energias daqueles que encontra, inoculando-lhes fluidos entorpecentes. O mentiroso deixa perturbação e insegurança, ao redor dos próprios passos. O galhofeiro, com a simples presença, inspira e encoraja histórias hilariantes. Todos nós, através dos pensamentos, das palavras e dos atos, criamos atmosfera particular, que nos identifica aos olhos alheios. A sombra de Simão Pedro, que aceitara o Cristo e a Ele se consagrara, era disputada pelos sofredores e doentes que encontravam nela esperança e alívio, reconforto e alegria. Examina os assuntos e as atitudes que a tua presença desperta nos outros. Com atenção, descobrirás a qualidade de tua sombra e, se te encontras interessado em aquisição de valores iluminativos com Jesus, será fácil descobrires as próprias deficiências e corrigi-las.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
São Pedro curando os enfermos. Detalhe do quadro de Laurent de La Hyre exposto na Catedral Notre Dame, Paris. Foto Ismael Gobbo Foto obtida antes do incêndio ocorrido aos 15 de abril de 2019. |
Federação Espírita Brasileira, 139 anos |
A Federação Espírita Brasileira tem por missão oferecer a Doutrina Espírita ao ser humano por meio do seu estudo, prática e difusão — baseados nas obras de Allan Kardec e no Evangelho de Jesus —, pela união solidária dos espíritas e unificação das instituições espíritas, contribuindo para a formação do homem de bem. Fundada há 139 anos, a FEB é mantida por doações, trabalho voluntário e pela venda de livros. Com sede administrativa em Brasília e histórica no Rio de Janeiro, a instituição possui cerca de 15 mil centros espíritas cadastrados em todo o país. Acompanhe a mensagem ditada pelo espírito Sebastião Lasneau, psicografada pelo médium José Raul Teixeira, em 9/3/2005, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói-RJ sobre a Casa Mãe do Espiritismo no Brasil. A nossa FEBNo Planalto Central, luminosa e altaneira, Ergue-se a Casa-Mãe, dedicada e operosa.
Sua missão desenvolve ante o Cristo, atenciosa, A Federação Espírita Brasileira.
E a mensagem dos Céus, que a Doutrina apresenta, Ela jorra em cascatas, inundando a Terra; Conforta os corações nos projetos que encerra, E o rebanho que a busca ela abraça e apascenta.
Nas terras do Cruzeiro, onde o amor fez morada, Eis a Casa do Bem, ativa e generosa, Resguardando o valor da Doutrina Formosa, Orientando-nos o passo na caminhada.
Na formação dos tempos de luz e bonança, A nossa Casa-Mãe em campanhas apela Para o grande labor que em bênçãos se revela: Cuidar da juventude e educar a criança.
Ela atende a quem vive no mundo angustiado, E estende os seus braços para as pátrias diversas, P’ra que todas, então, sejam no amor imersas, Vivendo, com vigor, o ensino revelado.
Trabalho secular, vibra na experiência Que ilumina o presente embasando o porvir, Ruma a Federação Brasileira a florir na pujança que vem lhe marcando a cadência.
Sob as mãos dedicadas do nobre Ismael, segue o nosso Brasil-Espiritual atento, A servir a Jesus e a buscar o incremento do amor e da verdade, ante as Vozes do Céu.
Somos gratos a Deus por esse Monumento Que exalta tanto o bem quanto a vida e a virtude, Nesse afã de expurgar o mal que, insano, ilude, E de implantar a paz em nosso sentimento.
Nobre é o tempo que passa entre lutas ingentes, E tudo o que nos traz grandeza à própria rota, O que nos torna bons, renunciando à má nota, sendo espíritas veros, lúcidos, conscientes. Saudamos de Jesus essa Obra tão feliz, Nossa Federação, que esparge o Espiritismo no Brasil e no mundo, cheia de altruísmo, A unir-nos mais fraternos em sua diretriz.
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2023/01/02/federacao-espirita-brasileira-139-anos/) |
Programação do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal |
Exms Senhores,
As nossas mais cordiais saudações. O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai comemorar no dia 3 de Janeiro de 2023, 20 anos de actividade ininterrupta e filantrópica, em prol da comunidade. Nesse sentido, durante o mês de Janeiro teremos 4 convidados de outros locais de Portugal, que efectuarão conferências espíritas nas Caldas da Rainha, no CCE, com entradas livres e gratuitas.
No dia 6 de Janeiro de 2023, 6ª feira, pelas 21h00, teremos uma conferência subordinada ao tema "Nós e os outros", com Reinaldo Barros, de Olhão, professor de Belas Artes, músico, cartoonista, pintor, conferencista, fazendo uma abordagem psicosocial e espiritual da Humanidade.
Depois da conferência, teremos a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas.
Cordialmente
CCE
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com - E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
Homenagem a Pelé, com admiração de Chico Xavier |
Na manhã do dia 31/12/2022, a Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes, transmitiu uma homenagem a Pelé. Cesar Perri relatou a histórica partida de futebol no Maracanã, que compareceu em 1971, quando Pelé se despediu da seleção brasileira e em seguida comentou resposta de Chico Xavier no programa Pinga-Fogo do mesmo ano em que expressou sua admiração ao futebolista. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=Rm9PK7Tsmjo
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
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Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
GEPAR. Informes de janeiro de 2023. Niterói, RJ Clique todas informações no link abaixo |
ACESSE NESTE LINK: https://www.gepar.org.br/so/69OLayULy?languageTag=pt&cid=9279d831-9ad6-4aa3-bb56-3361c1dffa22
(Recebido em email de Gepar [gepar@gepar.org.br]) |
GEPAR. Informes de janeiro de 2023. Niterói, RJ Clique todas informações no link abaixo |
ACESSE NESTE LINK: https://www.gepar.org.br/so/69OLayULy?languageTag=pt&cid=9279d831-9ad6-4aa3-bb56-3361c1dffa22
(Recebido em email de Gepar [gepar@gepar.org.br]) |
Palestra no Centro Espírita Raymundo Mariano Dias Birigui, SP |
. .🎤 Palestra Presencial - Centro Espírita Raymundo Mariano Dias Rua Bandeirantes nº 183, Centro, Birigui - SP 🗓️ SEXTA-FEIRA -
06/01/2023 - às 20hs 🗣️ PALESTRANTE: Osvaldo Lutero Barbosa 🎼 HARMONIZAÇÃO: Jéssica
Valareto À partir das 20hs inicia a 👧👦EVANGELIZAÇÃO Infantil e Pré-Mocidade. . 🙌🏻 Higiene das Mãos 🎥 A palestra também será transmitida pelas redes socias do C. E Raymundo Mariano Dias: . https://www.facebook.com/ceraymundomarianodias . Sejam Bem Vindos(as)!!!
(Recebido em email de C E Raymundo Mariano Dias [ceraymundomarianodias@gmail.com]) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”. Gratidão |
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Informe Luz Espírita Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Gepar - Alteração no horário palestra de 2ª Feira |
(Recebido em email de Gepar [gepar@gepar.org.br]) |
1º. Encontro de presidentes de Centros Espíritas do Oeste Paulista |
(Informação em email de Donizete Pinheiro, Marília, SP) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Federação Espírita do Paraná Curitiba |
ACESSE AQUI:
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UEP- União Espírita Paraense Belém |
Acesse aqui:
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FEA- Federação Espírita Amazonense Manaus |
Acesse aqui:
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Central Espírita Mexicana |
Acesse aqui: https://www.facebook.com/CentralEspiritaMexicana/
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Revista eletrônica semanal O Consolador Londrina, PR |
Acesse aqui:
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Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier São Paulo |
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As expectativas de novo ano; Admiração de Chico Xavier por Pelé; Boletim de notícias; Natal e ante o objetivo; Paulo de Tarso absolvido pelo Imperador e as últimas epístolas; Carta de Ano Novo
Artigo – As expectativas de novo ano: http://grupochicoxavier.com.br/as-expectativas-de-novo-ano/
Notícias: -Admiração de Chico Xavier por Pelé: http://grupochicoxavier.com.br/admiracao-de-chico-xavier-por-pele/
http://grupochicoxavier.com.br/boletim-de-noticias/
Vídeos: http://grupochicoxavier.com.br/natal-e-ante-o-objetivo/
-Paulo de Tarso absolvido pelo Imperador e as últimas epístolas: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-absolvido-pelo-imperador-e-as-ultimas-epistolas/
Mensagem –Carta de Ano Novo: http://grupochicoxavier.com.br/carta-de-ano-novo-8/
o0o “Ano Novo é também a renovação de nossa oportunidade de aprender, trabalhar e servir” - Emmanuel..
(Xavier, Francisco Cândido.Espíritos diversos. Vida e caminho. São Bernardo do Campo: GEEM).
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
HOMENAGEM
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Emília Santos (01/01/1896 – 26/09/1964) |
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Emília Santos Imagem do arquivo de Ismael Gobbo
Biografia elaborada por: Antonio Cesar Perri de Carvalho Emília Santos nasceu em 01/01/1896, na cidade de Santa Maria da Vitória, BA, e desencarnou aos 26/09/1964, em Araçatuba, SP. Era filha de João Luiz dos Santos e Joana Ferreira de Souza e manteve-se solteira. Em Araçatuba, assinou a ata de fundação da Aliança Espírita “Varas da Videira”, em 1943. Na mesma época, tornou-se colaboradora de Benedita Fernandes, na Associação das Senhoras Cristãs. Após a desencarnação desta, em 1947, passou a ser colaboradora mediúnica assídua do Centro Espírita “Amor e Caridade”, na vizinha e muito próxima cidade de Birigüi. Emília Santos vendia confecções para mesa, cama e vestimentas, em sua residência e, muitas vezes, a domicílio, utilizando as tradicionais charretes que eram típicas em Araçatuba. Era extremamente caridosa. Atendia muitas pessoas que a procuravam em Araçatuba, atrás de uma palavra de conforto, de orientação e em busca de um passe. Tinha por hábito realizar peregrinações semanais, distribuindo lanches a famílias carentes. Durante os anos 50, organizava lanches por ocasião da data natalícia de seu pai (“dia de São João”) e no Natal, distribuindo-os em casas assistenciais, cadeia e Santa Casa de Araçatuba. João Luiz dos Santos, pai de Emília Santos, viveu no século passado no interior da Bahia, onde foi ligado à política. Era o espírito comunicante mais freqüente pela mediunidade de sua filha. Como se dizia naquela época, era o mentor. Naturalmente, esteve envolvido na orientação do grupo que se formou e que originou as instituições logo citadas. Em alguns momentos de sua vida, procurou dar aulas de Espiritismo para crianças. Há artigos esporádicos de sua autoria na imprensa espírita, como “Amor Fraternal”, no “Mensageiro do Órfão”, de São Manoel, de 15/10/1943. Tivemos a oportunidade de conhecê-la no decorrer do ano de 1958, na residência do casal Irma e Francisco Martins Filho. Aos 30 de dezembro de 1959, juntamente com Rolando Perri Cefaly deu início, em sua residência, ao Grupo de Estudos Evangélicos “João Luiz dos Santos”, funcionando às sextas-feiras. Àquela época lia-se com muito interesse cada novo livro psicográfico de Chico Xavier que era lançado. Acompanhado de minha genitora e tios, tive oportunidade, ainda criança, de freqüentar essas reuniões desde o início. Ao final, habitualmente ela servia um jantar de confraternização. Aos 7 de outubro de 1960 foi uma das fundadoras – juntamente com Rolando Perri Cefaly, Josefina Perri Cefaly de Carvalho, Walter Perri Cefaly e Pedro Perri – da Instituição “Nosso Lar”, no Jardim Planalto em Araçatuba, exercendo o cargo de vice-presidente. Esta Instituição foi inaugurada em 1961 e, no ano seguinte, teve um desdobramento em outro bairro, a Casa Transitória. Nas duas dependências, atuava no atendimento de pessoas necessitadas, atuava como médium psicofônica e passista e ministrava aulas de evangelização. Deu início às Aulas de Moral Cristã Neio Lúcio, funcionando aos domingos pela manhã, antes da reunião pública da Instituição “Nosso Lar”. Estimulou a fundação da Mocidade Espírita “Irma Ragazzi Martins”. Nestas duas últimas atividades é que iniciamos, por convite dela, nossas ações espíritas. Após a sua desencarnação foi homenageada, tendo seu nome designado a Casa da Sopa “Emília Santos”, inaugurada na data de seu aniversário no ano de 1966. Durante a campanha para a edificação desta obra assistencial, foi impresso o opúsculo “Gotas Espirituais”, compilação de frases espíritas, preparado pelo sr. José Rubens Braga da Silva. Na mesma época, a antiga rua “R” onde se localiza a Instituição “Nosso Lar’, no Jardim Planalto, também recebeu seu nome. (*) Ver também biografia de Rolando Perri Cefaly
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/emilia_santos.htm) |
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Dona Emília Santos, na extrema direita, com dirigentes e colaboradoras da Associação das Senhoras Cristãs, fundada por dona Benedita Fernandes (1883-1947). Foto por volta do ano 1950. Acervo da Associação das Senhoras Cristãs Benedita Fernandes. |
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Quadro de dona Emília Santos. Óleo sobre tela José Rosa de Almeida (“Maklé). Foto: Ismael Gobbo. |
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Dona Emilia Santos ministrando aula de evangelização no Catecismo “Neio Lúcio” em 1962. Ao lado de dona Emilia o Sr. Abilio Fernandes da Silva. Foto do acervo da Instituição Nosso Lar. |
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Dona Emilia Santos na Instituição Nosso Lar acompanhando a distribuição de sopa que era servida logo após o término das palestras das 10 hs. Foto do acervo da Instituição Nosso Lar. |
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Instituição Nosso Lar. Abílio Fernandes da Silva, Paulinho Perri, Rolando Perri Cefaly, D. Emilia Santos; d. Bebé e a filha Antonieta. Arquivo da Instituição Nosso Lar..
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Mocidade Espírita “Irma Ragazzi Martins” na Instituição Nosso Lar. Ano de 1966. Foto do acervo da Instituição Nosso Lar |
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Inauguração da Casa da Sopa Emília Santos no ano de 1966. Foto do acervo da Instituição Nosso Lar. |
Leon Denis (01-01-1846 / 12-04-1927) |
Léon Denis nasceu numa aldeia chamada Foug, situada nos arredores de Tours, em França, a 1º de Janeiro de 1846, numa família humilde. Cedo conheceu, por necessidade, os trabalhos manuais e os pesados encargos do lar. Desde os seus primeiros passos neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar em brincadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias, conseguindo assim, com esforço próprio desenvolver a sua inteligência. Tornou-se um autodidata sério e competente.
Aos dezoito anos tornou-se representante comercial da empresa onde trabalhava, fato que o obrigava a viagens constantes, situação que se manteve até a sua reforma e manteve ainda depois por mais algum tempo. Adorava a música e sempre que podia assistia a uma ópera ou concerto. Gostava de dedilhar, ao piano, árias conhecidas e de tirar acordes para seu próprio devaneio. Não fumava, era quase exclusivamente vegetariano e não fazia uso de bebidas fermentadas. Encontrava na água a sua bebida ideal.
Era seu hábito olhar com interesse, para os livros expostos nas livrarias. Um dia, ainda com dezoito anos, o chamado acaso fez com que a sua atenção fosse despertada para uma obra de título inusitado. Era O Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Dispondo do dinheiro necessário, comprou-o e, recolhendo-se imediatamente ao lar entregou-se com avidez à leitura. O próprio Denis disse:
Nele encontrei a solução clara, completa e lógica, acerca do problema universal. A minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou a minha indiferença e as minhas dúvidas.
O ano de 1882 marca, em realidade, o início do seu apostolado, durante o qual teve que enfrentar sucessivos obstáculos: o materialismo e o positivismo que olhavam para o Espiritismo com ironia e risadas e os crentes das demais correntes religiosas, que não hesitavam em aliar-se aos ateus, para o ridicularizar e enfraquecer. Léon Denis, porém, como bom paladino, enfrenta a tempestade. Os companheiros invisíveis colocam-se ao seu lado para o encorajar e exortá-lo à luta.
Coragem, amigo, - diz-lhe o espírito de Jeanne - estaremos sempre contigo para te sustentar e inspirar. Jamais estarás só. Meios ser-te-ão dados, em tempo, para bem cumprires a tua obra.
A 2 de novembro de 1882, dia de Finados, um evento de capital importância produziu-se na sua vida a manifestação, pela primeira vez, daquele Espírito que, durante meio século, haveria de ser o seu guia, o seu melhor amigo, o seu pai espiritual - Jerônimo de Praga - que lhe disse: Vai meu filho, pela estrada aberta diante de ti. Caminharei atrás de ti para te sustentar.
A partir de 1910, a visão de Léon Denis foi, dia a dia, enfraquecendo. A operação a que se submetera, dois anos antes, não lhe proporcionara nenhuma melhora, mas suportava, com calma e resignação, a marcha implacável desse mal que o castigava desde a juventude. Aceitava tudo com estoicismo e resignação. Jamais o viram queixar-se. Todavia, bem podemos avaliar quão grande devia ser o seu sofrimento. Apesar disso, mantinha volumosa correspondência. Jamais se aborrecia; amava a juventude e possuía a alegria da alma. Era inimigo da tristeza. O mal físico, para ele, devia ser bem menor do que a angústia que experimentava pelo fato de não mais poder manejar a pena. Secretárias ocasionais substituíam-no nesse ofício. No entanto, a grande dificuldade para Denis, consistia em rever e corrigir as novas edições dos seus livros e dos seus escritos. Graças, porém, ao seu espírito de ordem e à sua incomparável memória, superava todos esses contratempos, sem molestar ou importunar os amigos.
Após a Primeira Grande Guerra, aprendeu braille, o que lhe permitiu fixar no papel os elementos de capítulos ou artigos que lhe vinham ao espírito, pois, nessa época da sua vida, estava, por assim dizer, quase cego.
Em março de 1927, com oitenta e um anos de idade, terminara o manuscrito que intitulou de O Gênio Céltico e o Mundo Invisível. Nesse mesmo mês, a Revue Spirite publicava o seu derradeiro artigo.
Terça-feira, 12 de abril de 1927, pelas treze horas, respirava Denis com grande dificuldade. A pneumonia atacava-o novamente. A vida parecia abandoná-lo, mas o seu estado de lucidez era perfeito. As suas últimas palavras, pronunciadas com extraordinária calma, apesar da muita dificuldade, foram dirigidas à sua empregada Georgette: É preciso terminar, resumir e... concluir. Fazia alusão ao prefácio da nova edição biográfica de Kardec. Nesse preciso momento, faltaram-lhe completamente as forças, para que pudesse articular outras palavras. Às 21:00 horas o seu Espírito alou-se. O seu semblante parecia ainda em êxtase.
As cerimônias fúnebres realizaram-se a 16 de abril. A seu pedido, o enterro foi modesto e sem o ofício de qualquer Igreja confessional. Seu corpo está sepultado no cemitério de La Salle, em Tours.
Dentre os grandes apóstolos do Espiritismo, a figura exponencial de Léon Denis merece referência toda especial, principalmente em vista de ter sido o continuador lógico da obra de Allan Kardec. Podemos afiançar mesmo que constitui tarefa sumamente difícil tentar biografar essa grande vida, dada a magnitude de sua missão terrena, na qual não sabemos o que mais salientar: a sua personalidade contagiante, o bom senso de que era dotado, a operosidade no trabalho, a dedicação ímpar aos seus semelhantes e o acendrado amor que devotava aos ideais que esposava.
Léon Denis foi o consolidador do Espiritismo. Não foi apenas o continuador de Allan Kardec, como geralmente se pensa. Denis tinha unia missão quase tão grandiosa quanto a do Codificador. Cabia-lhe desenvolver os estudos doutrinários, continuar as pesquisas mediúnicas, impulsionar o movimento espírita na França e no Mundo, aprofundar o aspecto moral da Doutrina e, sobretudo, consolidá-la nas primeiras décadas do Século.
Léon Denis foi cognominado o APÓSTOLO DO ESPIRITISMO e, pela magnífica atuação desenvolvida, pela palavra escrita e falada, em favor da nova Doutrina foi, também, o seu Consolidador. O filósofo do Espiritismo, de acentuadas qualidades morais, dedicou toda uma longa vida à defesa dos postulados que Kardec transmitira nos livros do Pentateuco Espírita, O aspecto moral da Doutrina, os princípios superiores da Vida, a instrução, a família, mereceram dele cuidados extremos e, por isso mesmo, sua vida de provações, exemplo de trabalho, perseverança e fé, é um roteiro de luz para os espíritas, diremos mais, para os homens de bem de todos os tempos.
Em palavras de confiança e fé, ele mesmo resumiu assim a missão que viera desempenhar em favor de uma nobre causa: Consagrei esta existência ao serviço de uma grande causa, o Espiritismo ou Espiritualismo moderno, que será certamente a crença universal, a religião do futuro.
A sua bibliografia é bastante vasta e composta de obras monumentais que enriquecem as bibliotecas espíritas. Deve-se a ele a oportunidade ímpar que os espíritas tiveram de ver ampliados novos ângulos do aspecto filosófico da Doutrina Espírita, pois as suas obras, de um modo geral, focalizam numerosos problemas que assolam os homens, e também a sempre momentosa questão da sobrevivência da alma humana em seu laborioso processo evolutivo. Léon Denis imortalizou-se na gigantesca tarefa de dissecar problemas atinentes às aflições que acometem os seres encarnados, fornecendo valiosos subsídios no sentido de lançar novas luzes sobre a problemática das tribulações terrenas, deixando de lado os conceitos até então prevalecentes para apresentá-la aureolada de ensinamentos altamente consoladores, hauridos nas fontes inesgotáveis da Doutrina dos Espíritos.
Dedicando-se ao estudo aprofundado do Espiritismo, em seu tríplice aspecto de ciência, filosofia e religião, demorou-se com maior persistência na abordagem do seu aspecto filosófico. Concomitantemente com os seus profundos estudos nesse campo, também deu a sua contribuição, valiosa, na abordagem e estudo de assuntos históricos, fornecendo importantes subsídios no sentido de esclarecer as origens celtas da França e no tocante ao dramático episódio do martírio de Joana D'Arc, a grande médium francesa. Seus estudos não pararam aí; ele preocupou-se sobremaneira com as origens do Cristianismo e o seu processo evolutivo através dos tempos.
Dentre as suas múltiplas ocupações, foi presidente de honra da União Espírita Francesa, membro honorário da Federação Espírita Internacional, presidente do Congresso Espírita Internacional, realizado em Paris, no ano de 1925. Teve também a oportunidade de dirigir durante longos anos, um grupo experimental de Espiritismo, na cidade francesa de Tours.
A sua atuação no seio do Espiritismo foi bastante diversa daquela desenvolvida por Allan Kardec. Enquanto o Codificador exerceu suas nobilitantes atividades na própria capital francesa, Léon Denis desempenhou a sua dignificante tarefa na província. A sua inusitada capacidade intelectual e o descortino que tinha das coisas transcendentais fizeram com que o movimento espírita francês, e mesmo mundial, gravitasse em torno da cidade de Tours. Após a desencarnação de Allan Kardec, essa cidade tornou-se o ponto de convergência de todos os que desejavam tomar contato com o Espiritismo, recebendo as luzes do conhecimento, pois, inegavelmente, a plêiade de Espíritos que tinha por incumbência o êxito do processo de revelação do Espiritismo, levou ao grande apóstolo toda a sustentação necessária a fim de que a nova doutrina se firmasse de forma ampla e irrestrita.
Enquanto Kardec se destacou como uma personalidade de formação universitária, que firmou seu nome nas letras e nas ciências, antes de se dedicar às pesquisas espíritas e codificar o Espiritismo, Léon Denis foi um autodidata que se preparou em silêncio, na obscuridade e na pobreza material, para surgir subitamente no cenário intelectual e impor-se como conferencista e escritor de renome, tornando-se figura exponencial no campo da divulgação doutrinária do Espiritismo. Denis possuía uma inteligência robusta, era um Espírito preclaro, grande orador e escritor, desfrutando de apreciável grau de intuição. Referindo-se a ele, escreveu o seu contemporâneo Gabriel Gobron: Ele conheceu verdadeiros triunfos e aqueles que tiveram a rara felicidade de ouvi-lo falar a uma assistência de duas ou três mil pessoas, sabem perfeitamente quão encantadora e convincente era a sua oratória.
Denis jamais cursou uma academia oficial, entretanto, formou-se na escola prática da vida, na qual a dor própria e alheia, o trabalho mal retribuído, as privações heroicas ensinam a verdadeira sabedoria, por isso dizia sempre: Os que não conhecem essas lições, ignoram sempre um dos mais comovedores lados da vida. Com o concurso de sua inteligência invulgar furtar-se-ia à pobreza, mas ele preferiu viver nela, pois em sua opinião era difícil acumular egoisticamente para si aquilo que ele recebia para repartir com os seus semelhantes.
Com idade bastante avançada, cego e com uma constituição física relativamente fraca, vivia ainda cheio de tribulações. Nada disso, entretanto, mudava o seu modo de proceder Apesar de todas essas condições adversas, a todos ele recebia obsequioso. Desde as primeiras horas da manhã ditava volumosa correspondência, respondendo aos apelos das inúmeras sociedades que fundara ou de que era presidente honorário. Onde quer que comparecesse, ali davam-lhe sempre o lugar de maior destaque, lugar conquistado ao preço de profunda dedicação, perseverança e incansável operosidade no bem.
São de sua autoria: Cristianismo e Espiritismo (FEB) Em 19.10.2012.
Um artigo bastante curioso, publicado somente em A Centelha, em 1945, revista espírita há muito extinta, traz as apreciações do pesquisador Canuto Abreu sobre seu encontro em janeiro de 1922 com Léon Deis na cidade de Tours, França. Veja a seguir:
O que ficou mais gravado na minha memória foi nosso primeiro encontro. Fui a Tours no dia 6 de janeiro de 1922. A velha cidade francesa estava sombria e as luzes das ruas acesas, apesar de pleno dia. O frio era intenso. Quando o auto destacou barulhento à porta de casa, na Place des Arts, 19, estava uma senhora a entrar. Parou a ver quem chegava e foi minha gentil introdutora. Conquanto informado por uma carta de Jean Meyer duma próxima visita minha, Léon Denis não me aguardava naquele dia. De propósito cheguei a Tours sem outro aviso para não dar ao venerando mestre o incômodo de me esperar em dia certo.
A casa estava com algumas visitas. Falava-se alto lá dentro, como em controvérsia. A senhora, que me fez entrar a seu lado, deixou-me à entrada com mademoiselle Georgette, dedicada caseira de Denis. E, enquanto esta me ajudava a despir o sobretudo, ela varou a sala vizinha para me anunciar. A conversa animada cessou de súbito. Um moço alto e magro espiou à porta. Logo outro senhor apareceu, vindo ao meu encontro. Quando acompanhado por ele entrei na sala da palestra, surgiu diante de mim um velho de longas barbas, tendo ao lado a mesma senhora que me fizera entrar na casa. Eu esperava um homem forte, alto, altivo, de bigode à Clemanceau e pince-nez. Assim minha imaginação o fazia, pelo retrato em busto que ele me enviara em 1915.
Ali estava porém um homem de estatura meã, delicado de corpo, de longas barbas brancas em flâmula de duas pontas, cabeça meio pendida para a frente e para o coração. Estendeu-me a destra com um sorriso acolhedor. Avancei comovido ao seu encontro. Foi estreito e afetuoso o amplexo que me deu. Lembro-me que meu coração batia fortemente e sua barba roçava meu rosto quando ele disse distintamente: - Mon cher ami! Antes e depois desse encontro ouvi de muitos lábios a mesma expressão de amizade tão comum na França. Nenhuma, entretanto, ficou gravada tão indelevelmente na minha lembrança. Sentado a seu lado depois das apresentações aos presentes, conversamos longamente. Era ele o mais indagador. Inquiria, perguntava, interpelava. Levou o assunto para a doutrina espírita no Brasil. Sua divulgação, seu caráter cristão, suas curas notáveis. Citou nomes amigos: Leopoldo Cirne, João Lourenço de Souza, Antonio Alves da Fonseca... Perguntou se Guillon Ribeiro descendia de franceses. Quando lhe disse que Depois da morte, traduzido por Lourenço Souza já estava no quinto milheiro, ele prontamente me retificou. Sabia bem quanto andava a edição de seus livros no Brasil, porque recebia exemplares toda vez que uma aparecia. Acrescentou que na França a 55ª edição já havia sido lançada e no prelo se encontrava a décima de O grande enigma.
- Estou agora fazendo a revisão das últimas páginas de O problema do ser [do destino e da dor]. Eu o arrumei, extraordinariamente, com um estudo retrospectivo de tudo quanto apareceu de Allan Kardec para cá. Espero ter sido quase completo.
- E tem em vista publicar alguma obra nova?
- Sim, se Deus me der vida. Trabalho em diversos assuntos. Terminei O Espiritismo e a arte, que será publicado seguidamente pela Revue Spirite. Estou agora escrevendo sobre o Espiritismo e o Socialismo.
- São assuntos palpitantes, que os brasileiros estimarão muitíssimo.
A admirável operosidade de Léon Denis
Verdadeiro apóstolo, nunca deixou de escrever, de falar, de propagar, de praticar. Trabalhou incessantemente até o fim. Para se ter uma ideia da sua operosidade, basta recordar o que foram seus últimos dias, sua derradeira semana. O inverno de 1927 foi muito rigoroso e Léon Denis quase não saía de casa. Quando o fazia, era para ir à tipografia.
Trabalhava pela manhã na coordenação e redação de seu novo livro: O gênio céltico e o mundo invisível, ansioso por terminá-lo. Ao entrar a primavera, começou a receber as primeiras provas, que sua secretária mademoiselle Baumard lia em voz alta e corrigia de acordo com ele. Com o pressentimento de estar próxima a sua passagem, exigia da secretária trabalho mais intenso e rápido.
"Tenho pressa", explicava. Começaram, porém, os íntimos a perceber que ele decaía fisicamente. Georgette, quando o ajudava a mover-se dum ponto para outro, notava que estava mais lerdo, mais trêmulo, mais irritadiço.
No dia 5 de abril, ao deixar a casa, a secretária sentiu a mão do mestre febril e comunicou discretamente a Georgette sua preocupação. No dia 6 pela manhã o encontrou aparentemente bem disposto. Ouviu e corrigiu provas até o almoço. Principiou a comer alegremente, como de hábito, mas de repente engasgou-se e tossiu.
Qualquer coisa o incomodava na garganta. Após curto intervalo, tentou novo bocado e teve dificuldade de engoli-lo. Desistiu do almoço e levantou-se um tanto preocupado, aparentando calma. Andou pela sala, tossindo de vez em quando, arrumando a garganta, que teimava em arder.
Sentindo falta de ar, foi até a janela e inspirou lentamente uma boa porção. Por trás dele as duas senhoras viam que ele sofria. Era conveniente avisar o médico. Georgette propôs-se-lhe chamar logo o facultativo. "Deixe-se disso" foi a réplica. "Estou apenas resfriado; uma pequena gripe de primavera. Ela sempre me vem pela garganta". O dia todo passou deprimido e febril, mas trabalhando. Cada vez tinha mais pressa de findar a revisão da obra em prova. A noite foi de vigília para Georgette. No dia seguinte principiaram cedo as visitas de amigos. Sabiam que era imprópria a hora, pois o mestre trabalhava pela manhã. Mas estavam todos preocupados. Apesar da febre, do ardor da garganta, da dificuldade em beber e comer, teimou em trabalhar e não quis nem médico nem remédio. À noite sentiu-se mal. Não teve sossego. Cedo chegou o médico. Após o exame, recomendou-lhe permanecesse no leito e se medicasse "para sarar logo". Mas aos íntimos, o doutor se mostrou reservado no diagnóstico. "Por enquanto uma traqueíte e bronquite. E depois?"
Apesar de deitado, Denis continuou a ouvir a leitura das provas e a corrigi-las. Na sexta-feira, 8, quando Mlle Baumard chegou, lá o encontrou de pé, preparado para o trabalho. Recebeu amigos, dizendo-lhes achar-se melhor. Georgette o desmentia em segredo a todos. Notava-se francamente o acabrunhamento do mestre. Quando o médico saiu, revelou aos de casa que era uma angina. No sábado, Denis não conseguiu erguer-se do leito. A secretária recusou-se amavelmente trabalhar junto dele. O médico verificou tratar-se duma pneumonia. Foi um dia horrível para o doente e para todos. Mas o trabalho de revisão continuava, pois assim queria ele. No domingo, primeiro da semana santa, já ninguém duvidava do próximo desfecho. Respirava com dificuldade, gemia um pouquinho, tinha dores. Percebeu que estava desprendendo-se. Todavia procurava reanimar os que o rodeavam.
Falando com dificuldade, mas completando sempre o pensamento, pedia que a secretária "andasse" com o trabalho. Vendo a seu lado Gaston Luce silencioso e triste, disse-lhe com um sorriso: - Ça ne vaut pas Montmartre, hein Luce? Referia-se ao banquete que, em Paris se realizava após o encerramento do Congresso Espírita, e durante o qual, como um ídolo, Denis fora o centro das atenções dos crentes que haviam acorrido ao concílio. Continuando a conversar, contou algumas passagens de sua vida, entre as quais uma anedota quando visitara o Caíde de Cabilia, no deserto. "Você me disse que pretende escrever alguma coisa a meu respeito. Não se esqueça dessa anedota", disse a Gaston. No dia 10, seu estado era desesperador. Mas pediu-lhe trouxessem o jornal La Depêche e solicitou a Madame Chauvigné lhe lesse alguma coisa. Sua preocupação máxima era, contudo, o livro cujas provas ainda não estavam todas corrigidas. Por fim, a secretária declarou terminada a tarefa! Foi um alívio imenso para o doente. Chamou Gaston Luce e lhe recomendou: "Que esse livro saia à sua honra, sim Luce?". Respondeu o discípulo: "Esteja tranquilo, mestre, ele está acabado. Fique descansado. Não se incomode mais. Eu darei o último passo". Replica Denis: "Mas ainda não está finda a biografia de Allan Kardec!" Respondeu Luce: "Sim, já está" Era uma informação incerta, dada para tranquilizá-lo. Mas Denis sorriu, incrédulo: "Vamos! Escreva logo. Em que ponto estávamos! Ah! Recordo-me. Vamos continuar agora"!
Dois dias depois, na manhã de 12 de abril de 1927, Léon Denis começa a se desprender do corpo físico. Mademoiselle Baumard tem nas suas as mãos do agonizante, que não cessa de lhe dar recomendações... pelo futuro da doutrina espírita.
Acervo
Correio Fraterno - edição 129, setembro 1981.
(Texto copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=745)
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Léon Denis (1870) Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9on_Denis#/media/File:L%C3%A9on_denis_1870.jpg |
Léon Denis Imagem/fonte: http://aron-um-espirita.blogspot.com.br/2015/07/a-problematica-da-juventude-na-obra-de.html |
Algumas das obras de Léon Denis |
Catedral Saint Gatien de Tours, França. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tours_Cathedral_Saint-Gatian.jpg |
Vista panorâmica de Tours. Óleo sobre tela de Pierre-Antoine Demachy Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Demachy_-_vue_panoramique_de_Tours.jpg |
Amor Infinito Agindo saberás |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP) |
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