Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 21 de janeiro de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

       

          https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/21-01-2023.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

20-01-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/20-01-2023.htm 

19-01-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/19-01-2023.htm

18-01-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/18-01-2023.htm   

17-01-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/17-01-2023.htm

16-01-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/16-01-2023.htm  

 

                     

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/DEZEMBRO/01-12-2021_arquivos/image002.jpg

 

O escriba ficou para tentar Jesus. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Scribe_Stood_to_Tempt_Jesus_(Le_scribe_se_leva_pour_tenter_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MAIO/22-05-2021_arquivos/image016.jpg

Os pobres gratos. Óleo sobre tela de Henry Ossawa Tanner 

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Thankful_Poor,_1894._Henry_Ossawa_Tanner.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/27-03-2019_arquivos/image015.jpg

Prece do “Pai Nosso”. Aquarela de James Tissot

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/Brooklyn_Museum_-_The_Lord%27s_Prayer_%28Le_Pater_Noster%29_-_James_Tissot.jpg

 

 

 

Vitrine do mundo

 

O menino caminhava ao lado de sua avó por movimentada avenida. Estava de férias e reservara aquele dia para o passeio há muito combinado com a gentil senhora.

Já haviam observado diversas vitrines, quando uma em especial chamou-lhes a atenção. Tratava-se de uma loja de brinquedos.

O menino ficou encantado. Havia brinquedos dos mais variados tipos, coloridos, eletrônicos e de tabuleiro. Ele não sabia para qual deles olhar primeiro.

Andava eufórico de um extremo ao outro da vitrine, chamando a atenção da avó para esse e aquele brinquedo.

A bondosa senhora, percebendo a alegria, disse que ele poderia escolher um entre os brinquedos expostos para que ela o presenteasse.

Ansioso, o menino observou mais uma vez todas as opções.  Sentindo-se ainda bastante indeciso, pediu à avó que o auxiliasse na escolha. Gentilmente, ela começou a lhe dar sugestões.

Nesse momento, o menino avistou, no lado oposto da rua, outro menino, encolhido sob uma marquise. Suas roupas estavam muito sujas e os pés, descalços.

Tomado de compaixão, chamou a atenção da senhora para aquele menino e, segurando nas macias mãos da avó, disse-lhe: Vovó, ao invés de comprarmos um brinquedo caro para mim, poderíamos usar esse dinheiro para levarmos aquele menino para almoçar conosco. O que a senhora acha?

A avó, tomada de surpresa pelo gesto nobre do neto, mais do que depressa concordou com ele e, juntos, foram convidar o menino para almoçar.

Rumaram os três para uma deliciosa refeição, não sem antes comprar roupas para aquela criança cujo futuro era tão incerto.

Através de uma longa conversa, a senhora descobriu que ele era órfão e, desde a morte de seus pais, estava nas ruas, passando pelas mais diversas necessidades.

Sendo assim, ela o levou para um abrigo de menores, não deixando de visitá-lo, com seu neto, periodicamente, dando-lhe atenção e amor.

*   *   *

O mundo é para nós uma grande vitrine. Nele, vemos expostas das coisas mais sublimes até as mais repugnantes.

Encontramos da mais alta filosofia, das mais impressionantes obras de arte, dos mais belos gestos humanitários até a violência gratuita, os preconceitos, o desrespeito pela vida humana.

Temos tudo ao nosso dispor. O que nos diferencia é a escolha que fazemos diante de tantas opções. Podemos optar pela guerra ou escolher a paz. Optar pelo tratamento cordial ou pelo desprezo mesquinho.

Podemos, ainda, escolher auxiliar alguém através de um gesto caridoso ou fingirmos que as dores do mundo não fazem parte do nosso cabedal de responsabilidades.

Nossas escolhas são capazes de mudar vidas, estabelecer rumos, abrandar corações, curar feridas. São elas que definem o que somos. Nós somos o produto de nós mesmos.

Nas palavras do autor irlandês Clive Lewis: Cada vez que você faz uma escolha, está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era antes.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita.
Em 20.1.2023.

 

Escute o áudio deste texto

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3617&stat=0

 

 

(Copiado do site Feparana)

Órfãos. Óleo sobre tela por Thomas Benjamin Kennington.

Imagem/fonte: 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Thomas_Benjamin_Kennington_-_Orphans.jpg

 

George Muller de Bristol por Arthur T. Pierson; Nova York; The Baker and Taylor Company; 1899

https://en.wikipedia.org/wiki/New_Orphan_Houses,_Ashley_Down    

 

The New Orphan Houses, Ashley Down, comumente conhecido como Muller Homes, era um orfanato no distrito de Ashley Down, no norte de Bristol. Eles foram construídos entre 1849 e 1870 pelo evangelista prussiano George Müller para mostrar ao mundo que Deus não apenas ouviu, mas respondeu à oração. As cinco casas abrigavam 2.050 crianças ao mesmo tempo e cerca de 17.000 passaram por suas portas antes de os prédios serem vendidos para o Bristol City Council em 1958.

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/New_Orphan_Houses,_Ashley_Down

 

Desenho de linha do No 1 New Orphan House. 1860.  Autor: William Elfe Tayler

https://en.wikipedia.org/wiki/New_Orphan_Houses,_Ashley_Down   

LEIA E VEJA MAIS NO LINK

 

 

Conquista íntima

 

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Rumo Certo. Lição nº 19. Página 75.

 

Todos os estados enfermiços da alma se assemelham, no fundo, aos estados enfermiços do corpo, solicitando remédio adequado que lhes patrocine a cura.

E a impaciência que tantas vezes gera rixas inúteis é um deles, pedindo o específico da calma que a desterre do mundo íntimo.

Como, porém, obter a serenidade, quando somos impulsivos por vocação ou por hábito?

Justo lembrar que assim como nos acomodamos, obedientes, para ouvir o professor trazido a ensinar-nos, é forçoso igualmente assentar a emotividade, na carteira do raciocínio, a fim de educá-la, educando-nos; e, aplicando os princípios de fraternidade e de amor que abraçamos, convidaremos os nossos próprios sentidos à necessária renovação.

Feito isso, perceberemos que todo instante de turvação ou desequilíbrio, é instrumento de teste para avaliação de nosso próprio aproveitamento.

Aprenderemos, por fim, que, diante da crítica, estamos convocados à demonstração de benevolência; diante da censura, é preciso exercer a bondade; à frente do pessimismo, somos induzidos a cultivar a esperança; ante a condenação, somos indicados à bênção; e que, renteando com quaisquer aparências do mal, é imperioso pensar no bem, dispondo-nos a servi-lo.

Entregando-nos com sinceridade a semelhantes exercícios de compreensão e tolerância, estaremos em aula profícua, para a aquisição de valores eternos no terreno do espírito.

É assim que, em matéria de paciência, se a paciência nos foge, urge reconhecer que, perante as circunstâncias mais constrangedoras da vida, estamos, todos nós, no justo momento de conquistá-la.

 

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador espírita Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

 

Retrato da Escadaria da Paciência. Óleo sobre tela de Vincent van Gogh.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Van_Gogh_-_Bildnis_Patience_Escalier2.jpeg

O paciente Jó. Óleo sobre tela por Gerard Seghers.

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gerard_Seghers_-_The_Patient_Job_-_WGA21132.jpg

 

 

 

A obra literária de Chico Xavier em 37 reuniões de estudo

 

 

A Literatura Psicográfica de Chico Xavier – Fases e Repercussões é o tema do novo curso que do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – Eduardo Carvalho Monteiro, em formato on-line.

Sob a coordenação de Antonio Cesar Perri de Carvalho e participação de Célia Maria Rey de Carvalho e Flávio Rey de Carvalho, este curso é composto por 37 encontros,sempre às terças-feiras, no período de 28 de fevereiro a 28 de novembro de 2023, das 20h às 21h30, pela plataforma Google Meet.

Este curso é gratuito e integra a programação anual da Diretoria de Cultura e Estudos Espíritas (DCEE), do CCDPE-ECM,.

As inscrições podem ser feitas emhttps://forms.gle/xbuA5XkgQNz1zsyQ7. Mais informações pelo WhatsApp 11 – 94262-5620 ou pelo e-mailcursos@ccdpe.org.br.

Temática

“A cada reunião será enfocado uma fase da obra de Chico Xavier”, informaCesar Perri, ressaltando que, como conviveu “com Chico por muitos anos, com visitas frequentes,pude acompanhar seu trabalho de perto. O objetivo é transmitir aos participantes o que ouvi diretamente do próprio Chico, suas orientações, seus trabalhos, a interface com o meio espírita e muitos outros aspectos, sem idolatrias ou messianismo”.

Entre os temas destacam-se os momentos iniciais da mediunidade de Chico Xavier e os primeiros livros por ele psicografados, em especial Parnaso de Além Túmulo, Cartas de uma Morta; e Palavras do Infinito.

O programa segmenta-se em autores e respectivas fases. Humberto de Campos, Emmanuel, André Luiz e Meimei. Além disso, serão apresentadas as obras de recomendações e apoio de autoria conjunta de Emmanuel e André Luiz; e as cartas familiares, compreendendo a tônica das mensagens, os estudos e as comprovações sobre a identidade espiritual, as repercussões e os filmes e peças de teatro derivados desse trabalho realizado pelo médium mineiro.

Parcerias e relacionamento de Chico Xavier com outros médiuns é mais um item da pauta, e inclui Mirabelli, Yvonne Pereira, Peixotinho, Waldo Vieira, Arigó e Divaldo Pereira Franco, assim como José Herculano Pires, seja em parcerias diversas, seja em análises de Herculano Pires sobre as obras de Chico Xavier.

Entrevistas gerais de Chico Xavier publicadas em livros;entrevistas para os programas televisivos Pinga-Fogo; pesquisas acadêmicas e análises sobre a obra, traduções de livrospara diversos idiomas;biografias escritas sobre o médium; e instituições e associações criadas sob influência de Chico Xavier completam a programação que, na última reunião enfocará os reconhecimentos da obra de Chico Xavier em âmbito nacional e internacional. 

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As inscrições podem ser feitas em https://forms.gle/xbuA5XkgQNz1zsyQ7;

Mais informações pelo WhatsApp 11 – 94262-5620 ou pelo e-mail cursos@ccdpe.org.br

 

DE:

Diretoria de Cultura e Estudos Espíritas do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo Carvalho Monteiro, de São Paulo

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com])

 

 

Pensamento”

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda.

 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]. Bauru, SP)

 

 

Paulo de Tarso, a vertente espiritual da montanha

 Pré-lançamento


A Casa Editora O Clarim, de Matão (SP), iniciou a pré-venda, lançamento do novo livro Paulo de Tarso, a vertente espiritual da montanha, de autoria de Antonio Cesar Perri de Carvalho.

O livro já se encontra em pré-venda, com desconto de 30%, pelo link: 

https://www.oclarim.com.br/paulo-de-tarso-a-vertente-espiritual-da-montanha/p

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“Os estudos sobre Paulo de Tarso, de pesquisadores bíblicos e de acadêmicos de várias áreas, inclusive Carl Gustav Jung, são analisados com base na visão espírita. Especialistas no Novo Testamento reconhecem e valorizam as Epístolas de Paulo como os primeiros registros completos sobre os albores do cristianismo, sendo fonte de inestimável valor histórico. O objetivo é estimular estudos sobre o marcante vulto do cristianismo e seus textos, que representam uma seta indicativa para a caminhada ao longo de um flanco dessa escalada numa ótica espiritual e espírita e, sem dúvida, para superação da “montanha” de cada um de nós”.

            “O autor publicou pela Casa Editora O Clarim: Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo, Cristianismo nos séculos iniciais. Aspectos históricos e visão espírita, e, Emmanuel. Trajetória espiritual e atuação com Chico Xavier. Também é autor de livro sobre Chico Xavier, publicado por outra editora”.

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Casa Editora O Clarim

Matão, SP

Caso não esteja visualizando, acesse o preview aqui.

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Imagem sem descrição.

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O ser e o existir na visão espírita

 

Marcus De Mario

 

Na procura pela definição da própria vida, um embate fervoroso tem sido travado pelos pensamentos materialista e espiritualista, pela ciência e pela religião.
Quem somos? De onde viemos? O que estamos fazendo aqui? Para onde vamos? Somos ou não uma alma? Existe vida depois da morte? Por que sofremos? Seremos plenamente felizes? Deus existe? Como explicar o Universo? Outros planetas são habitados?
Precisamos de respostas que nos convençam plenamente através do pensamento lógico, racional, sem ferir o bom senso. Estas respostas estão no Espiritismo.

 


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A Prisioneira: mistérios
e nuances do amor

 

Maria Ap. Grespan Arita, João Manoel (Espírito)

 

Em uma época longínqua, na Normandia, as tradições de um povo alicerçavam os valores familiares. Conceitos e, sobretudo, preconceitos guiavam as decisões de uma sociedade predominantemente patriarcal, relegando os sentimentos a segundo plano.
Nesse difícil contexto de desafios familiares, a misteriosa presença de uma donzela, protegida, constantemente vigiada e que não pode mostrar-se em público, chama a atenção de um jovem, que busca entender esse novo sentimento que desponta em sua alma.
Assim como nossos mais sinceros desejos, que mistérios e surpresas se escondem atrás daquele véu branco?

 


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Obsessão em 100 respostas

 

Rogério Miguez

 

Influenciações entre os Espíritos, encarnados ou desencarnados, benéficas ou maléficas, sempre existiram, acompanhando o caminhar da Humanidade. Estamos sujeitos inclusive a autoinfluenciações, dificultando a nossa própria evolução. As maléficas são o maior problema, visto que a obsessão espiritual — não aquela entendida pela Medicina clássica — é uma enfermidade moral quase generalizada, grassando sem quartel nos quatro cantos do mundo; uma verdadeira epidemia.  Diante de tal quadro, esta obra conversa intimamente com o leitor por meio de 100 perguntas e respostas, abordando diversos e importantes aspectos relacionados a este delicado tema.

 


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Juventude Interrompida - Relatos e alertas dos jovens do além

 

Diversos autores, Rossandro Klinjey (prefácio)

 

Com prefácio de Rossandro Klinjey, "Juventude Interrompida" nos brinda com vinte e uma cartas de jovens que desencarnaram precocemente e relatam suas histórias de vida e chegada no plano espiritual através da mediunidade. Cada carta é correlacionada a um tema como: aborto, dependência de álcool, doenças cármicas, fatalidades, drogas, suicídio e violência familiar, que é contextualizado a cada capítulo sob a luz da Doutrina Espírita. Um livro recheado de alertas e esperança para jovens e adultos! Não há tempo perdido e que viver aqui na Terra é uma dádiva, mesmo que só se descubra isso "tempos depois".

 


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Velhice: fase de
regeneração do espírito

 

Abel Glaser e Adriana Glaser, Cairbar Schutel (Espírito)

 

Um convite à reflexão sobre este decisivo período — o último estágio material do encarnado — que reserva inesperados aprendizados e deve nos preparar para um retorno harmônico à espiritualidade.
Entre mensagens teóricas, relatos e histórias de alguns moradores de Alvorada Nova, aborda temas como evolução, fases da vida, trabalho, materialismo, sexo, rugas, solidão, lógica do envelhecimento, doenças, asilo, luto e regeneração. É um estímulo à busca da almejada felicidade no convívio com idosos e em nossa própria velhice, quando rugas contam ou contarão histórias e passos lentos refletem ou refletirão firmeza e vivência interior.
A velhice é um presente inconteste.

 


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Gênese da Alma

 

Cairbar Schutel

 

O orgulho humano cavou um abismo intransponível entre o reino hominal e o reino animal. A falta de estudo, de observação, e a ignorância presunçosa permitiram o destaque do homem, classificando-o como ser à parte da Criação. A alma não poderia deixar de ter o seu começo, o seu nascimento no reino animal, nos seres da criação, onde passou por todas as transformações indispensáveis ao seu progresso. Sendo a imortalidade da alma uma lei natural, este livro mostra também que os animais sobrevivem à morte do corpo físico, conservando suas individualidades. Mostra que não há o que não está submetido à Lei da Evolução, decretada pelos desígnios de Deus.

 


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1º. Encontro de presidentes de

Centros Espíritas do Oeste Paulista

 

 

(Informação em email de Donizete Pinheiro, Marília, SP)

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
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Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

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 USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo

São Paulo

 

Acesse aqui:

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CEERJ- Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

 

Acesse aqui:

https://www.ceerj.org.br/portal/

 

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

A Violência

 

            Genericamente, por violência, tomamos a atitude agressiva, desconcertante, que produz choque e gera re­ceios.

            Sob este aspecto, a violência se espraia por todos os quadrantes da Terra, ameaçando a integridade física, mo­ral e social da Humanidade, convocando os estudiosos do comportamento a encontrar a gênese dessa atual nefasta epidemia...

            Sempre houve violência no Mundo; porém, não gene­ralizada como hoje.

            Antes era exercida pela prepotência dos dominadores de povos e pelas castas que se permitiam privilégios absur­dos, espoliando e afligindo os fracos que se lhes submetiam, inermes.

            Se considerarmos, porém, mais atentamente, os fato­res criminógenos que levam a criatura a delinquir, vitima­da pela violência, identificaremos os estados da insatisfa­ção íntima, dos distúrbios da emotividade, aliciados aos graves fatores socioeconômicos de alarmante gravidade.

            Esta violência, no entanto, que é alucinação, desequilíbrio psíquico, chama a atenção, estarrece...

            Outra forma de violência há,danosa e mais grave, portanto, merecendo maior investimento, a fim de ser bloqueada ou anulada nas suas nascentes virulentas, propiciadoras daquela que estruge nas avenidas elegantes e nos logradouros miseráveis do mundo, aviltando e des­truindo.

            Porque lesa os centros do sentimento humano, passa despercebida ou dissimulada, ocultando-se nos sorrisos da desfaçatez e da impiedade aplaudidas pelos interesses subalternos, nos recintos das ilusões douradas, onde muitos se locupletam.

            A presença, na sociedade, de velhinhos em desvalimento, sem albergue nem amparo; a negação do direito de mínimo socorro à saúde a centenas de milhões de enfer­mos; o desinteresse pela falta de pão e água, o incontestá­vel e crescente número de seres em condições sub-humanas; o abandono a que se encontram relegadas incalculá­veis legiões de menores carentes; a tremenda escassez de oportunidade para a educação de menores em formação da personalidade são um libelo vigoroso de acusação, constituindo a mais torpe forma de violência contra o homem, em desrespeito à inalienável condição de criatura, que as Leis e os cidadãos dominantes desprezam e abando­nam, impondo, na escravidão da ignorância que se esta­belece, apenas superlativas, injustas e ingratas...

            Coexistirem o luxo e a miséria, a abundância e a escassez, o excesso e a ausência, gerando a indiferença dos primeiros pelos segundos, negando-se aqueles a entende­rem os últimos, isto é fator preponderante e característico do estado de primitivismo em que transita o progresso, na Terra, longe dos valores éticos, únicos capazes de tornar a vida digna de ser vivida e o homem menos lobo do homem, irmão, portanto, do seu próximo.

            Ultrajados pelo desdém dos poderosos, que lhes negam a oportunidade de fruir o mínimo das condições humanas, aliás, reconhecidas, essas condições, pelos governos detodos os países ditos civilizados, arrogam-se, na infelici­dade em que se rebolcam o dever de tomar pela força o que lhes é negado pelo egoísmo.

            O problema básico da violência é o desamor humano, matriz da avareza e da insensibilidade de que se revestem os falsamente ditosos.

            Quando se compreenda a necessidade de leis mais justas, objetivando atender e amparar os fracos e oprimi­dos, antes que mais esmagá-los e esquecê-los; quando a bondade se voltar para o auxílio fraternal; quando o amor sensibilizar as mentes e os corações, que se volverão para a retaguarda, distendendo oportunidades de serviço e apoio, modificar-se-á a paisagem moral terrena, porque, incidin­do nos fatores causais da miséria, realiza a terapia preven­tiva contra o mal, desaparecendo a violência oculta, e a que explode na desdita e na dor cederá terreno à con­fraternização e ao trabalho dignificante que impulsionarão a marcha ascensional da Terra e dos homens, para o estágio de mundo melhor e mais feliz.

            O antídoto para qualquer tipo de violência é sempre o amor, tal como o estímulo aos estados agressivos decorre do egoísmo.

            Herança nefasta dos instintos que predominam na natureza animal do homem, a violência se diluiráà medi­da em que se sobreponha a sua natureza espiritual, que é a presença do Pai Criador ínsita em todos os seres.

            Benedita Fernandes

 

Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no Centro Espírita "Caminho da Redenção", em Salvador, no dia 18/12/1980:

- Divulgada pela União Municipal Espírita de Araçatuba (folheto, 1981). Publicada no jornal Flama Espírita, de Uberaba, de 24/10/1981;

- No livro: Franco, Divaldo Pereira. Terapêutica de emergência. 1.ed. Cap. 12. Salvador: LEAL. 1983;

- Nos livros: Carvalho, Antonio Cesar Perri. Dama da caridade. 2.ed. São Paulo: RADHU. 1987. P.89-91;Carvalho, Antonio Cesar Perri. Benedita Fernandes. A dama da caridade. 1.ed. Araçatuba: Cocriação. 2017. P.115-117;

- Fernandes, Benedita (Trad. J.E.) La violence. Revue spirite. 165 Anée. 4.Trim.P. 35-36. 2022.

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]  e do GEECX)

 

 

Amélie Gabrielle Boudet

(23-11-1795 / 21-01-1883)

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Amélie Gabrielle Boudet

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AMÉLIE GABRIELLE BOUDET Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, aos 2 do Frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 23 de Novembro de 1795. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a . classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos. Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. “Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem. O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna! Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o . de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire. Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.” Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, quer partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. No cemitério de Montmartre, onde, com simplicidade, aos 2 de Abril se realizou o sepultamento dos despojos do mestre, comparecia uma multidão de mais de mil pessoas. Discursaram diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, e por último o Sr. E. Muller, que logo no princípio do seu elogio fúnebre ao querido extinto assim se expressou: “Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.” Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. Desejando os espiritistas franceses perpetuar num monumento o seu testemunho de profundo reconhecimento à memória do inesquecível mestre, consultaram nesse sentido a viúva, que, sensibilizada com aqueles desejos humanos mas sinceros, anuiu, encarregando desde logo uma comissão para tomar as necessárias providências. Obedecendo a um desenho do Sr. Sebille, foi então levantado no cemitério do Père-Lachaise um dólmen, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto, em bronze, de Kardec. Esta nova morada dos despojos mortais do Codificador foi inaugurada em 31 de Março de 1870 , e nessa ocasião o Sr. Levent, vice presidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou, a pedido de Madame Allan Kardec, em nome dela e dos amigos. Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos plano futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andassem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranqüilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mesma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunirse ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, que também no Mundo todo. Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito as instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez de espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida velhinha tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. Compreensível, pois, era a consternação que atingiu a família espírita em todos os quadrantes do globo. De acordo com o seus próprios desejos, o enterro de Madame Allan Kardec foi simples e espiriticamente realizado, saindo o féretro de sua residência, na Avenida e Vila Ségur n. 39, para o Père-Lachaise, a 12 quilômetros de distância. Grande multidão, composta de pessoas humildes e de destaque, compareceu em 23 de Janeiro às exéquias junto ao dólmen de Kardec, onde os despojos da velhinha foram inumados e onde todos os anos, até à sua desencarnação, ela compareceu às solenidades de 31 de março. Na coluna que suporta o busto do Codificador foram depois gravados, à esquerda, esses dizeres em letras maiúsculas: AMÈLIE GABRIELLE BOUDET – VEUVE ALLAN KARDEC – 21 NOVEMBRE 1795 – 21 JANVIER 1883. No ato do sepultamento falaram os Srs. P.G. Leymarie, em nome de todos os espíritas e da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, Charles Fauvety, ilustre escritor e presidente da “Sociedade Científica de Estudos Psicológicos”, e bem assim representantes de outras Instituições e amigos, como Gabriel Delanne, Cot, Carrier, J. Camille Chaigneau, poeta e escritor, Lecoq, Georges Cochet, Louis Vignon, que dedicou delicados versos à querida extinta, o Dr. Josset e a distinta escritora, a Sra. Sofia Rosen-Dufaure, todos fazendo sobressair os reais méritos daquela digna sucessora de Kardec. Por fim, com uma prece feita pelo Sr. Warroquier, os presentes se dispersaram em silêncio. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado. No improviso do Sr. P.G. Leymarie, este relembrou, em traços rápidos, algo da vida operosa da veneranda extinta, da sua nobreza d'alma, afirmando, entre outras coisas, que a publicação tanto de O Livro dos Espíritos, quanto da Revue Spirite, se deveu em grande parte à firmeza de ânimo, à insistência, à perseverança de Madame Allan Kardec. Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras. Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p.  51

 

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amelie-Gabrielle-Boudet.pdf)

 

 

Académie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280)

Thais, França.

Câmara Municipal, agora Academia de Artes. Prédio construído em 1882/1883 e inaugurado em 10-08-1884.

Em Thiais nasceu Amelie Gabrielle Boudet esposa de Allan Kardec.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiais#/media/File:Acad%C3%A9mie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280).jpg

A

Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet.

Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial

Imagem copiada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg

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Túmulo em forma de dólmen druida de Allan Kardec e de sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, no

Cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parede de trás do dólmen de Allan Kardec e de

sua esposa e colaboradora  Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise. Foto Ismael Gobbo

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Fachada do Palácio Garnier.  Ópera Nacional de Paris.. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo.

 

 

 

Anatomia da dor

 

Sidney Fernandes

 

Sidney Fernandes

Parte 3

O PERISPÍRITO E O CÍRCULO BRANCO

 

O corpo é o segundo invólucro do espírito. O primeiro é o perispírito, de natureza mais ou menos etérea, segundo o mundo em que o espírito habita e a sua categoria. Esse corpo astral é o transmissor das sensações que vêm do exterior, captadas pelo corpo material e recebidas pelo espírito. É também o intermediário entre o que provém do espírito e se manifesta pelo corpo. Em suma: o espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa.

Dada a sua natureza fluídica, o perispírito não se encontra isolado, em compartimento estanque. Essa propriedade lhe atribui a capacidade de irradiar-se em torno do corpo e criar uma atmosfera que o pensamento e a vontade podem ampliar mais ou menos, de acordo com nível evolutivo do espírito. Isso lhe confere a possibilidade de superar distâncias e transmitir impressões e intuições.

Onde queremos chegar?

Sendo um dos elementos constitutivos do ser, o perispírito desempenha papel fundamental nos fenômenos mentais, emocionais, fisiológicos e também patológicos do homem.

Dessa forma, podemos concluir que, quando cientistas e médicos levarem em conta, como antecipava Sócrates, a influência da parte espiritual do homem, darão um grande passo e novos horizontes lhes serão abertos. Com novos entendimentos a respeito da anatomia do ser vítima da dor, poderão fazer diagnósticos mais precisos, novas descobertas de causas das moléstias, bem como encontrarão novas formas de preveni-las e combatê-las.

O círculo branco

Aos seis anos recebi as primeiras noções da vida além da morte e da justiça divina, por intermédio de Dona Rosinha, voluntária, catequizadora, que ministrava aulas de religião, uma vez por semana, na escola que eu frequentava.

Segundo sua crença, com o nascimento do corpo nascia também a alma, que seria representada por um círculo branco. Cada pecado cometido nesta vida corresponderia a um ponto negro a macular irremediavelmente aquele círculo.

A pior parte veio quando ela informou que, se na nossa morte tivéssemos muitos pontos escuros na alma, iríamos para o inferno, para sempre. Nem preciso lhe descrever, caro leitor, o apavoramento que tomou aquele grupo de pirralhos. Com certeza, nenhum de nós era santo e tinha a consciência pesada pelas artes cometidas durante aqueles longos seis anos de vida. Mas, ficar no inferno eterno? Para sempre? Era uma coisa que não entrava em nossas pequenas cacholas.

No meu livro Ser feliz é uma arte, cito o episódio e defendo Dona Rosinha, entendendo que ela nos transmitiu o que havia aprendido, era a sua verdade. A Doutrina Espírita— que conheci quatro anos mais tarde, aos dez anos de idade — veio me ensinar que aquelas noções de penas eternas representavam a negação da vontade de Deus.

Aqui faço uma pausa para isentar a bondosa voluntária católica, que nos visitava semanalmente, de qualquer responsabilidade a respeito das informações que nos passava.

Se bem observar, nas próximas linhas o amigo leitor concluirá que a Dona Rosinha não estava totalmente errada.

CONTINUA NA PARTE 4

 

 

(Recebido em email de Sidney Fernandes. Bauru, SP)

 

 

Amor Infinito

Servindo com Deus

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi. Bauru, SP)

 

 

 

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