Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 23 de janeiro de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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21-01-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/21-01-2023.htm 20-01-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/20-01-2023.htm 19-01-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/19-01-2023.htm 18-01-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/18-01-2023.htm 17-01-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/JANEIRO/17-01-2023.htm
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O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet)
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Mercadores expulsos do templo. Quadro de Giovanni Paolo. Pannini. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
Maquete artística ao ar livre no Museu de Israel, em Jerusalém. Mostra como era o Segundo Templo à época de Jesus. Foi destruído pelas tropas romanas sob comando de Tito. Foto: Margarida Lopes de Araújo
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Muro Ocidental, também chamado de Muro das Lamentações, é a única parede que restou do antigo Templo de Jerusalém. Foto Ismael Gobbo |
Viver como se não houvesse amanhã |
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O destino de todos os seres vivos é a morte. Morrem flores, plantas, bichos, gente. Até mesmo as estrelas, que nascem em uma explosão de luz, chegam à finitude. Morremos um pouco todos os dias. Cada anoitecer nos relembra que mais um dia se passou em nossa vida. E isso nos deveria ser um alerta para os rumos que damos à existência. Mas por que a morte nos assusta de tal forma? O sábio se prepara para morrer. Mas para a maioria dos seres humanos, a simples menção da palavra morte é um trauma. Não falamos de morte, como se falar disso pudesse atraí-la. No entanto, preparar-se para morrer é útil. Necessário mesmo. Não se trata de uma atitude mórbida, mas de naturalidade perante o ciclo que rege a vida. Naturalidade? Sim, pois em nossa vida a morte é uma certeza. Podemos até não saber quando e onde ela virá, mas virá certamente. Países, idiomas e crenças são diferentes. Mas, paradoxalmente, a grande certeza que nos une a todos é de que um dia nosso corpo estará morto. Por isso, vale a pena pensar de modo positivo na morte. Preparar-se para esse momento inevitável. A psiquiatra suíça Elizabeth Kübler-Ross narra, em seus diversos livros, o sofrimento das pessoas que não se prepararam para morrer ou para dizer adeus aos parentes e amigos. A médica - que se tornou famosa no mundo inteiro por seus trabalhos junto a pacientes terminais - observou que a maioria das pessoas traz pendências, assuntos não resolvidos e traumas que eclodem na hora da morte. É que não costumamos refletir sobre a nossa própria morte. Sempre a imaginamos muito distante. E, por isso, vamos adiando a resolução de pendências que poderiam ser solucionadas agora, com calma. Portanto, vale a pena iniciar uma preparação. Quer uma fórmula simples? Viva como se fosse o seu último dia. Faça o bem, seja amável e gentil. Não deixe para amanhã as palavras de afeto, os gestos de amor. Diga à família o quanto você a ama. Deixe os papéis em ordem, os assuntos encaminhados. Se há mágoas, esqueça, perdoe. Vire a página. Se há assuntos por resolver, esclareça, converse. Enfim, resolva. Não deixe espaço para que um dia você lamente não ter falado na hora certa. Viva a vida de forma simples e bela para que, ao encerrá-la, não haja muitos arrependimentos. O músico Renato Russo tinha uma frase síntese para essa atitude: É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Afinal, amanhã a morte pode ter vindo, silenciosa, bater à sua porta, ou da pessoa amada. E até o reencontro, então, poderá ser uma longa espera.
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Faça como o poeta Manuel Bandeira. Em um de seus mais inspirados poemas, Consoada, ele fala sobre o dia em que a morte chegará e vai encontrá-lo preparado. Quando a indesejada das gentes chegar, Talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: Alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer. (A noite com seus sortilégios). Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, A mesa posta, com cada coisa em seu lugar. Possamos, todos nós, aguardar a morte com a alma leve, a consciência em paz, um sorriso de dever cumprido pairando, suave, nos lábios pálidos. Quando essa hora chegar, o seu dia - a sua vida - terão sido bons? Pense nisso! Redação
do Momento Espírita.
Escute o áudio deste texto http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1598&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
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A senhorita Del Castillo em seu leito de morte. Óleo sobre tela de Marià Fortuny. Museu Nacional de Arte da Catalunha. Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo. |
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Morte de um camponês. Óleo sobre tela de Henry Lamb Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Henry_Lamb_-_Death_of_a_peasant_-_Google_Art_Project.jpg |
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Judas, á direita, retirando-se da Última Ceia. Pintura por Carl Bloch Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Judas_Iscariot#/media/File:The-Last-Supper-large.jpg
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“Ecce homo”. Pilatos apresenta Jesus à multidão. Óleo sobre tela por Antonio Ciseri. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eccehomo1.jpg
Na Bíblia, a única referência à esposa de Pilatos se encontra em Mateus 27:19, em que ela manda uma mensagem a seu marido pedindo a ele que não condene Jesus Cristo à morte, dizendo:
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A Luz. Foto Ismael Gobbo |
Nos domínios da voz |
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Sinal Verde. Lição nº 03. Página 15.
Observe como vai indo a sua voz, porque a voz é dos instrumentos mais importantes na vida de cada um. A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus próprios sentimentos. Fale em tonalidade não tão alta que assuste e nem tão baixa que crie dificuldade a quem ouça. Sempre aconselhável repetir com paciência o que já foi dito para o interlocutor, quando necessário, sem alterar o tom de voz, entendendo se que nem todas as pessoas trazem audição impecável. A quem não disponha de facilidades para ouvir, nunca dizer frases como estas: "Você está surdo?", "Você quer que eu grite?", "Quantas vezes quer que eu fale?" ou "Já cansei de repetir isso". A voz descontrolada pela cólera, no fundo, é uma agressão e a agressão jamais convence. Converse com serenidade e respeito, colocando-se no lugar da pessoa que ouve, e educará suas manifestações verbais com mais segurança e proveito. Em qualquer telefonema, recorde que no outro lado do fio está alguém que precisa de sua calma, a fim de manter a própria tranqüilidade.
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador espírita Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
A conversação. Óleo no painel de Arnold Lakhovsky. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arnold_Lakhovsky_Conversation.png
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A palavra aos surdos-mudos. Óleo sobre tela por Oscar Pereira da Silva. Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo
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Registro. Palestra no Abrigo Ismaelneste domingo 22-01-2023. Araçatuba, SP |
A palestra neste domingo foi proferida pelo orador Fábio Cruz que desenvolveu o tema “Doação de órgãos na visão espírita”. Fotos: Ismael Gobbo.
Orador Fábio Cruz em palestra no Abrigo Ismael. Araçatuba, SP. Fotos: Ismael Gobbo |
Palestra no Centro Espírita Raymundo Mariano DiasBirigui, SP |
. 🎤 Palestra Presencial - Centro Espírita Raymundo Mariano Dias Rua Bandeirantes nº 183, Centro, Birigui - SP 🗓️ SEXTA-FEIRA - 27/01/2023
- às 20hs 🗣️ PALESTRANTE: Amine Galhego 🎼 HARMONIZAÇÃO: Ariane Bego À partir das 19h30min inicia o ❤️ATENDIMENTO FRATERNO❤️ À partir das 20:00hs inicia a 👧👦EVANGELIZAÇÃO Infantil e Pré-Mocidade. ⚠️ CUIDADOS 🙌🏻 Higiene das Mãos 🎥 A palestra também será transmitida pelas redes socias do C. E Raymundo Mariano Dias: . https://www.facebook.com/ceraymundomarianodias . Sejam Bem Vindos(as)!!!
(Recebido em email de C E Raymundo Mariano Dias [ceraymundomarianodias@gmail.com]) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento”. |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]. Bauru, SP) |
Palestra na Congregação Espírita Maria Benta São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
Casa Editora O Clarim Matão, SP |
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1º. Encontro de presidentes de Centros Espíritas do Oeste Paulista |
(Informação em email de Donizete Pinheiro, Marília, SP) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Federação Espírita do Paraná Curitiba |
ACESSE AQUI:
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USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo São Paulo |
Acesse aqui:
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CEERJ- Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro |
Acesse aqui: https://www.ceerj.org.br/portal/
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico XavierSão Paulo |
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Os “imortais” na senda literária; Paulo de Tarso. A vertente espiritual da montanha – Pré-lançamento; A obra literária de Chico Xavier em 37 reuniões de estudo; Curso sobre Evangelho – inscrições; Temas sobre dupla vista e caridade; “Papo de espírito” com Nakano; Ontem e hoje desde etapas das mocidades e recursos audiovisuais iniciais; Revista francesa histórica e com temas atuais; A violência
Artigo: - Os “imortais” na senda literária: http://grupochicoxavier.com.br/os-imortais-na-senda-literaria/
- Paulo de Tarso. A vertente espiritual da montanha – Pré-lançamento: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-a-vertente-espiritual-da-montanha-pre-lancamento/
-A obra literária de Chico Xavier em 37 reuniões de estudo: http://grupochicoxavier.com.br/a-obra-literaria-de-chico-xavier-em-37-reunioes-de-estudo/
Estudo do Evangelho: -Curso sobre Evangelho - inscrições: http://grupochicoxavier.com.br/curso-sobre-evangelho-inscricoes/
Vídeos: - Temas sobre dupla vista e caridade: http://grupochicoxavier.com.br/temas-sobre-dupla-vista-e-caridade/
- “Papo de espírito” com Nakano: http://grupochicoxavier.com.br/papo-de-espirito-com-nakano/
- Ontem e hoje desde etapas das mocidades e recursos audiovisuais iniciais:
Bibliografia: - Revista francesa histórica e com temas atuais: http://grupochicoxavier.com.br/revista-francesa-historica-e-com-temas-atuais/
Mensagem – A violência: http://grupochicoxavier.com.br/a-violencia/
o0o “É imprescindível esperar sempre o desenvolvimento dos princípios latentes do bem, ainda mesmo quando o mal transitório estenda raízes em todas as direções” – Emmanuel. (Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 94. FEB) o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX (Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Revista eletrônica semanal O ConsoladorLondrina, PR |
Acesse aqui:
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HOMENAGEM
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Manoel Francisco Pedroso (21/03/1883 - 23/01/1959) |
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Biografia elaborada por Manoel Francisco Pedroso, filho de José Francisco Pedroso e de D. Cecília Pedroso, nasceu no dia 21 de março de 1883, em São João da Ribeira, Almagreira, Portugal. Casou-se com D. Joaquina de Jesus Pedroso, também portuguesa, em terras lusitanas. Ambos imigraram para o Brasil em 30/11/1915, ainda sem filhos, rumando para o sudoeste mineiro, fixando-se em Guaxupé, onde passaram a desenvolver atividade comercial. Conseguiram o visto definitivo em 02/09/1939. D. Joaquina, que foi uma parteira famosa, embora tivesse ficado grávida por cinco vezes, sofreu os revezes de igual número de abortos. Mas a alegria acabou chegando com o nascimento do filho Manoel Francisco Pedroso Filho, em Guaxupé, que viria a ser médico conceituado e de renome na cidade de Araçatuba. Criaram também a menina Tereza Monteiro, uma afilhada que perdera a mãe, Dona Maria da Luz, portuguesa e viúva do Sr. Antônio Monteiro. Além de Tereza, que mais tarde tornou-se a Senhora José Colaferro, também seus outros seis irmãos ficaram por algum tempo sob a tutela de meus avós, até serem convenientemente encaminhados para lares de pessoas honestas, seus padrinhos ou parentes. O primeiro trabalho de Manoel, quando chegou a Araçatuba, foi o de assentar dormentes para a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil -N.O.B, em cuja empresa, no Hospital “Francisco Barbosa”, seu filho exerceria a profissão de médico. Tempos depois, abriria um estabelecimento de “secos e molhados”, conhecido como “Casa Luzitana”, situado na rua Oswaldo Cruz, 103, onde hoje está situado o Hotel Itapura, que também foi obra por ele edificada. Através de seus esforços e muito trabalho, ao lado da batalhadora companheira Joaquina, vovô Manoel conseguiu alcançar uma situação financeira tranquila. Passou a dedicar-se apenas à compra de cereais, como café, arroz, feijão, cebola e batatas, deixando-os depositados na Máquina Boa Vista, à Rua Bandeirantes, nº 5, que era propriedade do seu compadre José Ferreira Batista. Com o passar dos tempos seu filho “Neco”, como era carinhosamente tratado em família, precisava continuar seus estudos fora de Araçatuba, tendo em vista que aqui não havia o curso ginasial. Encaminhou-o para o Ateneu Paulista, em Campinas, onde esteve entre 1930 e 1932, ao lado do amigo Damião, filho de Manoel Ferreira Damião, que mais tarde tornou-se advogado; de Joaquim Geraldo Corrêa, o “Zizinho”, filho de Sebastião Guimarães Corrêa, e José Ferreira Batista Júnior. Em 1934, Pedrosinho estuda no Colégio São Bento e, depois, ingressa como acadêmico da Faculdade de Medicina da Escola Paulista, de onde sairia médico. Vovô era, para mim, uma pessoa muito especial, sempre muito bem posto, elegante, dono de um grande coração, que gostava de cultivar a generosidade para com os seus semelhantes. O seu ponto fraco talvez fosse a excessiva confiança naqueles que o cercavam. Essa postura fez com que amargasse muitos prejuízos financeiros, só não sucumbindo porque vovó, uma criatura mais dura, de personalidade mais forte, experiente no convívio diário com pessoas de todas as índoles e condições sociais, segurava as rédeas e lhe evitava mais sérios aborrecimentos. Para o neto Manoel, o avô foi o ponto de partida, o esteio da família Pedroso: “a ele e aos nossos pais devemos tudo aquilo que hoje somos”. Para Nair, sua nora, o sogro foi como que um segundo pai, sempre prestativo, ajudando-a a cuidar dos filhos para que pudesse realizar os seus afazeres, inclusive ensinando-a a dirigir automóveis. Conta-nos, Dona Maria de Nazareth, filha do Sr. Vicente Antônio, que muito trabalhou como carpinteiro para meu avô: “Teve uma ocasião que meu pai estava passando por uma situação financeira muito difícil, quase a ponto de perder tudo. Tal não aconteceu porque “seo” Manoel o socorreu com empréstimo em dinheiro. O sr. Pedroso e a D. Joaquina eram pessoas bondosas que não olhavam a quem faziam o bem”. Manoel era considerado como um patriarca entre os portugueses, a ponto de nenhum deles tomar qualquer decisão importante sem antes buscar a sua orientação segura e cheia de bondade. Na Santa Casa, onde mais tarde seu filho foi diretor e provedor, é considerado benemérito da capela, muito ajudando na sua construção. Prestou, também, relevantes serviços junto à Associação Comercial.
O Espiritismo Vovô e vovó professavam a religião católica. Conheceram o Espiritismo quando papai, que cursava o segundo ano de medicina, começou a conviver com grave problema em uma das vistas. Apesar de todos os exames laboratoriais feitos, não se descobria a causa da doença, com o caso piorando a cada dia e já trazendo pânico para papai e para meus avós. Foi quando uma pessoa amiga indicou para minha avó, em São Paulo, um centro espírita, dizendo que deviam fazer uma consulta espiritual. Receberam uma orientação para prosseguirem fazendo os exames médicos, sem desânimo, porque a causa não tardaria a ser descoberta. Com efeito, dias após, em nova tentativa, o exame detectou uma doença hereditária grave que, logo tratada, devolveu a saúde para papai e a tranquilidade para toda a família. A partir de então, na companhia de grandes amigos, como Waldomiro Matheus da Silva, Antônio Freitas de Menezes e Vicente Antônio, passaram a frequentar as sessões que eram realizadas na casa de D. Carmen, uma espírita da vizinha cidade de Coroados-SP. Nos idos de 1940 começaram a ir ao Centro Espírita “Amor e Caridade”, dirigido por D. Linda e Sr. João Dias de Almeida, assim como faziam dezenas de espíritas de Araçatuba, utilizando-se, inicialmente, da velha “jardineira” que fazia o trajeto pela perigosa e empoeirada estrada do Guatambu. Ali, viveram momentos inesquecíveis, ao lado de D. Olinda Marques, que, através de Manoel, se tornou espírita, de D. Ávila Alves, a conhecida “Lili”, e seu esposo Alberto, Abilio Fernandes da Silva, Vitor Mota e tantos outros. É D. Lili quem nos presta algumas informações subsidiárias à respeito da personalidade de meus avós, tanto no movimento espírita como fora dele: “O Sr. Manoel e D. Joaquina formavam um casal extremamente simpático, com o qual mantivemos um excelente relacionamento. Na minha vida pessoal, fui assistida por D. Joaquina que, com toda a sua habilidade e conhecimentos, promoveu o parto de meu filho Arary. Na vida espírita, lembro-me da assiduidade com que compareciam às reuniões, todos os sábados, à noite, no Centro Espírita “Amor e Caridade”, em Birigui, sendo inúmeras as vezes em que me ofereceram “carona” para ir ou voltar, naquela Casa Espírita, onde, até hoje, tenho participado. O Sr. Manoel foi um espírita muito convicto e firme”.
Centro Espírita “Bezerra de Menezes” No movimento espírita de Araçatuba, Manoel Francisco Pedroso participou no C. E. “Bezerra de Menezes”, desde quando este funcionava na Rua das Flores s/nº, atual Rua Fundador Vicente Franco. A sua grande atuação naquela casa, onde é considerado como grande benemérito, se deu quando, a partir de 1949, se cogitou da construção da nova sede, que até hoje funciona na Rua Oscar Rodrigues Alves, 152, cuja planta foi apresentada em reunião realizada em 1950. Em 1952, na condição de primeiro-tesoureiro, foi indicado como diretor da Comissão de Construção, que era presidida por seu velho amigo Antônio Freitas de Menezes. Na eleição de 04/03/1953, foi reeleito tesoureiro com amplos poderes para providenciar tudo aquilo que fosse necessário para o perfeito andamento das obras. Não economizou bens materiais e esforço pessoal para que aquele grande prédio fosse erguido no menor espaço de tempo possível, conforme está anotado na ata da assembléia de 28/09/1953: “... colaboração eficiente, segura e competente do Sr. Manoel Francisco Pedroso, que não vacilou em aumentar a sua contribuição, colocando o seu carro, gasolina e o seu trabalho, não aceitando, se lhe pagasse os gastos feitos, independente de outros donativos, já feitos e a fazer, se necessário for...” Em 23/11/57, foi eleito segundo-tesoureiro. Todavia, poucos meses depois, ele seria acometido por um câncer no intestino, que lhe faria padecer por mais de um ano. Pedia para ser operado pelo filho, Dr. Pedroso, mas este, ainda que com toda sua perícia, era desaconselhado por grandes médicos da Faculdade de Medicina de São Paulo, que anteviam a morte do pai na própria mesa de cirurgia em consequência dos problemas cardíacos que há tempos carregava. Manoel Francisco Pedroso desencarnou em Araçatuba-SP, em sua casa, na Rua Tiradentes, 92, no dia 23 de janeiro de 1959, às 21h, sendo sepultado no Cemitério da Saudade.
(Copiado de : http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/manoel_francisco_pedroso.htm ) |
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Manoel Francisco Pedroso Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Dona Joaquina, esposa de Manoel Francisco Pedroso. |
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Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes. Araçatuba, SP. Foto de arquivo de Ismael Gobbo. |
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Santa Casa de Araçatuba. Imagem do acervo da Câmara Municipal de Araçatuba.
“... Na Santa Casa, onde mais tarde seu filho foi diretor e provedor, é considerado benemérito da capela, muito ajudando na sua construção...” Leia o texto da biografia de Manoel Francisco Pedroso nesta postagem de autoria de Maria Cecília Bertoletti Pedroso.
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O sempre lotado Centro Espírita “Amor e Caridade de Birigui, SP, fundado por Dona Linda Dias de Almeida e seu esposo João Dias de Almeida aos . Foto do acervo do Centro Espírita “Amor e Caridade”, Birigui, SP. O Sr. Manoel Francisco Pedroso foi freqüentador do CEAC desde a década de 1940.
Leia biografia de João Dias de Almeida Leia biografia de Dona Linda Dias de Almeida |
Amor Infinito Servindo com Deus |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi. Bauru, SP) |
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