Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 01 de maio de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Biografia de Allan Kardec1 Autor: Henri Sausse |
Conclusão da postagem da Biografia de Allan Kardec • A pedido dos espíritas de Lyon e de Bordeaux, Allan Kardec fez, em setembro e outubro, uma longa viagem de propaganda semeando por toda parte a boa-nova e prodigalizando conselhos, mas somente aos que lhos pediam; o convite feito pelos grupos lioneses estava subscrito por quinhentas assinaturas. Uma publicação especial deu conta dessa viagem de mais de seis semanas durante a qual o mestre presidiu a mais de cinquenta reuniões em vinte cidades, onde por toda parte foi alvo do mais cordial acolhimento e se sentiu feliz por verificar os imensos progressos do Espiritismo. A respeito das viagens de Allan Kardec, como certas influências hostis houvessem espalhado o boato de que eram feitas a expensas da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, sobre cujo orçamento igualmente ele sacava de antemão todos os seus gastos de correspondência e de manutenção, o mestre rebateu, assim, essa falsidade: Várias pessoas, sobretudo na província, haviam pensado que os gastos com essas viagens corriam por conta da Sociedade de Paris. Vimo-nos forçados a refutar esse erro quando a ocasião se apresentou. Aos que pudessem ainda partilhar dessa opinião, lembramos o que foi dito em outra circunstância (número de junho de 1862), que a Sociedade se limita a prover as despesas correntes e não possui reservas. Para que pudesse formar um capital, teria de visar o número; é o que não faz, nem quer fazer, pois seu objetivo não é a especulação e o número nada acrescenta à importância de seus trabalhos. Sua influência é toda moral e o caráter de suas reuniões dá aos estranhos a ideia de uma assembleia grave e séria. Eis o seu mais poderoso meio de propaganda. Assim, não poderia ela custear semelhante despesa. Os gastos de viagem, como todos os necessários às nossas relações com o Espiritismo, são cobertos por nossos recursos pessoais e por nossas economias, acrescidos do produto de nossas obras, sem o que nos seria impossível acudir a todas as despesas consequentes à obra que empreendemos. Dizemos isto sem vaidade, unicamente em homenagem à verdade e para edificação dos que imaginam que entesouramos. Em 1862 Allan Kardec fez também aparecer uma Refutação às críticas contra o espiritismo no ponto de vista do materialismo, da ciência e da religião.10 Em abril de 1864 publicou a Imitação do evangelho segundo o espiritismo, com a explicação das máximas morais do Cristo, sua aplicação e sua concordância com o Espiritismo. O título dessa obra foi depois modificado, e é hoje O evangelho segundo o espiritismo. Aproveitando-se da época das férias, Allan Kardec fez em setembro de 1864 uma viagem a Antuérpia e a Bruxelas. Expondo aos espíritas belgas o seu modo de ver acerca dos grupos e sociedades espíritas, recorda o que já havia dito em Lyon, em 1861: “Vale mais, portanto, haver em uma cidade cem grupos de dez a vinte adeptos, em que nenhum se arrogue a supremacia sobre os outros, do que uma única sociedade que a todos reunisse. Esse fracionamento em nada pode prejudicar a unidade dos princípios, desde que a bandeira é uma só e que todos se dirigem para um mesmo fim.” As sociedades numerosas têm sua razão de ser sob o ponto de vista da propaganda, mas, quanto aos estudos sérios e continuados, é preferível constituírem-se grupos íntimos. No dia 1o de agosto de 1865, Allan Kardec fez aparecer uma nova obra — O céu e o inferno ou a Justiça divina segundo o espiritismo, na qual são mencionados numerosos exemplos da situação dos Espíritos, no mundo espiritual e na Terra, e as razões que motivaram essa situação. Os admiráveis êxitos do Espiritismo, seu desenvolvimento quase incrível, criaram-lhe inúmeros inimigos e, à proporção que ele se foi engrandecendo, aumentou, também, a tarefa de Allan Kardec. O mestre possuía uma vontade de ferro, um poder de combatividade extraordinários; era um trabalhador infatigável; de pé, em qualquer estação, desde às 4h30min, respondia a tudo, às polêmicas veementes dirigidas contra o Espiritismo, contra ele próprio, às numerosas correspondências que lhe eram dirigidas; atendia à direção da Revista espírita e da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, à organização do Espiritismo e ao preparo das suas obras. Esse excesso físico e intelectual esgotou-lhe o organismo, e repetidas vezes os Espíritos precisam chamá-lo à ordem, a fim de obrigá-lo a poupar a saúde. Ele, porém, sabe que não deve durar mais que uns dez anos ainda:
10 N.E.: Allan Kardec, no livro Viagem espírita em 1862, revela ter desistido da ideia de publicar o opúsculo que anunciara um ano antes (Revista espírita, dezembro de 1861) e que seria intitulado Refutação às críticas contra o espiritismo no ponto de vista do materialismo, da ciência e da religião.
numerosas comunicações o preveniram desse termo e lhe anunciaram mesmo que a sua tarefa não seria concluída senão em nova existência, que sucederia a breve trecho à sua próxima desencarnação; por isso ele não quer perder ocasião alguma de dar ao Espiritismo tudo o que pode, em força e vitalidade. Em 1867 faz uma curta viagem a Bordeaux, Tours e Orléans; em seguida põe novamente mãos à obra, para publicar, em janeiro de 1868, A gênese, os milagres e as predições segundo o espiritismo. É das mais importantes esta obra, porque constitui, sob o ponto de vista científico, a síntese dos quatro primeiros volumes já publicados. Allan Kardec ocupa-se, em seguida, de um projeto de organização do Espiritismo, por meio do qual espera imprimir mais vigor, mais ação à filosofia de que se fez apóstolo, procurando desenvolver-lhe o lado prático e fazer-lhe produzir seus frutos. O objeto constante das suas preocupações é saber quem o substituirá em sua obra, porque sente que o desenlace está próximo; e a constituição que elabora tem precisamente por fim prover às necessidades futuras da Doutrina Espírita. Desde os primeiros anos do Espiritismo, Allan Kardec havia comprado, com o produto das suas obras pedagógicas, 2.666 m2 de terreno na avenida Ségur, atrás dos Inválidos. Tendo essa compra esgotado os seus recursos, ele contraiu com o Crédit Foncier um empréstimo de 50.000 francos para fazer construir nesse terreno seis pequenas casas, com jardim; alimentava a doce esperança de recolher-se a uma delas, na Vila Ségur, e torná-la-ia, depois da sua morte, asilo, a que se pudessem recolher na velhice os defensores indigentes do Espiritismo. Em 1869 a Sociedade Espírita era reconstituída e tornada sociedade anônima, com o capital de 40.000 francos, dividido em quarenta ações, para a exploração da livraria, da Revista espírita e das obras de Allan Kardec. A nova sociedade devia instalar-se no dia 1o de abril, à rua de Lille, no 7. Allan Kardec, cujo contrato de arrendamento na passagem Sainte--Anne estava quase a terminar, contava retirar-se para a Vila Ségur, a fim de trabalhar mais ativamente nas obras que lhe restava fazer e cujo plano e documentos se achavam já reunidos. Estava, pois, em todos os preparativos de mudança de domicílio, quando a 31 de março a doença de coração que o minava surdamente pôs termo à sua robusta constituição e, como um raio, o arrebatou à afeição dos seus discípulos. Essa perda foi imensa para o Espiritismo, que via desaparecer o seu fundador e mais poderoso propagandista, e lançou em profunda consternação todos os que o haviam conhecido e amado. Hippolyte-Léon-Denizard Rivail — Allan Kardec — faleceu em Paris, rua e passagem Sainte-Anne, 59, 2a circunscrição e mairie de La Banque, em 31 de março de 1869, com 65 anos, sucumbindo da ruptura de um aneurisma. Unânimes sentimentos acolheram a dolorosa notícia, e numerosíssima concorrência acompanhou ao Père-Lachaise,11 sua derradeira morada, os despojos mortais daquele que fora Allan Kardec, daquele que, através dos tempos, brilhará como um meteoro fulgurante na aurora do Espiritismo. Quatro orações foram proferidas à beira do túmulo do mestre: a primeira, pelo Sr. Levent, em nome da Sociedade Espírita de Paris; a segunda, pelo Sr. Camille Flammarion, que não fez somente um esboço do caráter de Allan Kardec e do papel que cabe aos seus trabalhos no movimento contemporâneo, mas ainda, e sobretudo, um exame da situação das ciências físicas, no ponto de vista do mundo invisível, das forças naturais desconhecidas, da existência da alma e da sua indestrutibilidade. Em seguida, tomou a palavra o Sr. Alexandre Delanne, em nome dos espíritas dos centros afastados; e, depois, o Sr. E. Muller, em nome da família e dos seus amigos, dirigiu ao morto querido os últimos adeuses. A senhora Allan Kardec tinha 74 anos por ocasião da morte de seu esposo. Sobreviveu-lhe até 1883, ano em que, a 21 de janeiro, se extinguiu, com 89 anos, sem herdeiros diretos. Erraria quem acreditasse que, em virtude dos seus trabalhos, Allan Kardec devia ser uma personagem sempre fria e austera. Não era, entretanto, assim. Esse grave filósofo, depois de haver discutido pontos mais difíceis da Psicologia e da Metafísica transcendental, mostrava-se expansivo, esforçando-se por distrair os convidados que ele frequentemente recebia na Vila Ségur; conservando-se sempre digno e sóbrio em suas expressões, sabia adubá-las com o nosso velho sal gaulês em rasgos de causticante e afetuosa bonomia. Gostava de rir com esse belo riso franco, largo e comunicativo, e possuía um talento todo particular em fazer os outros partilharem do seu bom humor.
11 N.E.: Ver Reformador de abril de 1957, p. 93.
Todos os jornais da época se ocuparam da morte de Allan Kardec e procuraram medir-lhe as consequências. Eis aqui, a título de lembrança, o que a esse respeito escrevia o Sr. Pagès de Noyez, no Journal de Paris, de 3 de abril de 1869: Aquele que por tão longo tempo ocupou o mundo científico e religioso sob o pseudônimo de Allan Kardec, chamava-se Rivail e morreu na idade de 65 anos. Vimo-lo deitado num simples colchão, no meio da sala das sessões a que há tantos anos ele presidia; vimo-lo com o semblante calmo como se extinguem aqueles a quem a morte não surpreende e que, tranquilos quanto ao resultado de uma vida honesta e laboriosamente preenchida, imprimem como que um reflexo da pureza de sua alma sobre o corpo que abandonaram. Resignados pela fé em uma vida melhor, e pela convicção da imortalidade da alma, inúmeros discípulos tinham vindo lançar um derradeiro olhar àqueles lábios descorados que, ainda na véspera, lhes falavam a linguagem da Terra. Mas eles recebiam já a consolação de além-túmulo: o Espírito Allan Kardec veio dizer-lhes quais haviam sido as suas comoções, quais as suas primeiras impressões, quais, dos que o haviam precedido no além-túmulo, tinham vindo ajudar-lhe a alma a desprender-se da matéria. Se “o estilo é o homem”, aqueles que conheceram Allan Kardec em vida não podem deixar de ficar emocionados pela autenticidade dessa comunicação espírita. A morte de Allan Kardec é notável por uma coincidência estranha. A Sociedade fundada por esse grande vulgarizador do Espiritismo acabava de desaparecer. Abandonado o local, retirados os móveis, nada mais restava de um passado que devia renascer sobre novas bases. No fim da última sessão, o presidente fizera as suas despedidas; preenchida a sua missão, retirava-se da luta cotidiana, para se consagrar inteiramente ao estudo da Filosofia espiritualista. Outros, mais jovens — intrépidos — deveriam continuar a obra e, fortes por sua virilidade, impor a verdade por sua convicção. Para que referir os detalhes da morte? Que importa o modo por que se partiu o instrumento, e por que consagrar uma linha a esses fragmentos de ora em diante mergulhados no turbilhão imenso das moléculas? Allan Kardec morreu na sua hora própria. Com ele terminou o prólogo de uma religião vivaz, que, irradiando todos os dias, cedo terá iluminado toda a humanidade. Ninguém melhor que ele podia conduzir a bom termo essa obra de propaganda, à qual era necessário sacrificar as longas vigílias que alimentam o espírito, a paciência que educa com o correr do tempo, a abnegação que afronta a estultícia do presente, para não ver senão a irradiação do futuro. Allan Kardec terá, com suas obras, fundado o dogma pressentido pelas mais antigas sociedades. Seu nome, apreciado como o de um homem de bem, está há muito tempo vulgarizado pelos que creem e pelos que receiam. É difícil praticar o bem sem chocar os interesses estabelecidos. O Espiritismo destrói muitos abusos, reanima muitas consciências doloridas, dando-lhes a certeza da prova e a consolação do futuro. Os espíritas choram hoje o amigo que os deixa, porque o nosso entendimento, por assim dizer, material, não se pode submeter a essa ideia de transição; pago, porém, o primeiro tributo a essa inferioridade do nosso organismo, o pensador ergue a cabeça e através desse mundo invisível, que ele sente existir além do túmulo, estende a mão ao amigo, que já não existe, convencido de que o seu Espírito nos protege sempre. O presidente da Sociedade Espírita de Paris está morto, mas o número de adeptos cresce todos os dias, e os corajosos, os quais pelo respeito ao mestre se deixavam ficar no segundo plano, não hesitarão em se evidenciarem, por bem da Grande Causa. Esta morte, que o vulgo deixará passar indiferente, não deixa de ser, por isso, um grande fato para a humanidade. Não é mais o sepulcro de um homem, é a pedra tumular enchendo esse imenso vácuo que o materialismo cavara aos nossos pés e sobre o qual o Espiritismo esparge as flores da esperança. Um ponto sobre o qual não atraí a vossa atenção, mas que devo assinalar, é a caridade verdadeiramente cristã de Allan Kardec; dele se pode dizer que a mão esquerda ignorou sempre o bem que fazia a direita, e que esta ainda menos conheceu os botes que à outra atiravam aqueles para quem o reconhecimento é um fardo excessivamente pesado. Cartas anônimas, insultos, traições, difamações sistemáticas, nada foi poupado a esse intrépido lutador, a essa alma grande e varonil que penetrou integralmente na imortalidade. O despojo mortal de Allan Kardec repousa no Père-Lachaise, em Paris, sob modesta lápide erigida pela piedade dos seus discípulos; é aí que se reúnem todos os anos, desde 1869,12 os adeptos que têm guardado fidelidade à memória do mestre e conservam preciosamente no coração o culto da saudade. E já que um sentimento análogo nos reúne hoje, repitamos bem alto, minhas senhoras, meus senhores: Honra! Honra e glória a Allan Kardec!13 Henri Sausse 12 N.E.: Ver Reformador de abril de 1957, p. 93. 13 N.T.: Conservamos no presente trabalho a forma de conferência que lhe deu o autor, lendo-a por ocasião da solenidade com que os espíritas de Lyon celebraram, a 31 de março de 1896, o 27o aniversário do decesso de Allan Kardec.
(Copiado de O Que é o Espiritismo, no site FEBNET: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/o-que-e-o-espiritismo.pdf). |
O Evangelho Segundo o Espiritismo em edição de 1876. Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5684250g.texteImage
Em abril de 1864 publicou a Imitação do evangelho segundo o espiritismo, com a explicação das máximas morais do Cristo, sua aplicação e sua concordância com o Espiritismo. O título dessa obra foi depois modificado, e é hoje O evangelho segundo o espiritismo.
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Livro O Céu e oInferno. Copiado de https://pt.wikiversity.org/wiki/Ficheiro:Le_Ciel_et_l%27Enfer_Kardec.jpg |
Allan Kardec Capa de: A gênese segundo o espiritismo. Edição de 1868. Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gen%C3%A8se_selon_le_spiritisme.jpg |
Retrato de Allan Kardec publicado na revista L'Illustration em 1869. Este artigo de imprensa comentava a morte do filósofo espírita. Data 10 de abril de 1869. Autor: A. Gilbert, J. Robert Imagem/fonte: https://pt.wikisource.org/wiki/Ficheiro:Allan_Kardec_L%27Illustration_10_avril_1869.jpg
Hipollyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec- nasceu em Lião, França, em 03 de outubro de 1804 e faleceu em Paris em 31 de março de 1869. |
Imagem copiada de: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b8452934z.item
Camille Flammarion foi um dos que discursaram junto ao túmulo de Allan Kardec quando do seu sepultamento no Cemitério de Montmartre em 2 de abril de 1869. Posteriormente seus despojos foram transferidos para o Cemitério Pére Lachaise em 29 de março de 1870.
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Busto de Allan Kardec no túmulo onde está sepultado. Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Foto: Ismael Gobbo.
Em 29 de março de 1870, os despojos de Kardec foram exumados e transferidos do Cemitério Montmartre para o Cemitério Père-Lachaise. A inauguração do belo dólmen do Père Lachaise se deu às duas horas da tarde do dia 31. Na comovente solenidade, falaram os eminentes vultos do espiritismo da França: Levent, Desliens, Leymarie e Guilbert.
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Sobre o túmulo de Allan Kardec assim se expressa Jacques Barozzi autor do “Guide des Cimetières Parisiens” - “Guia dos Cemitérios Parisienses”
“Fundador da Doutrina Espírita e autor do Livro dos Espíritos. Sua sepultura é a mais visitada e a mais florida do Père Lachaise”.
"Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".
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Turista orando no túmulo de Allan Kardec. No dia 31 de março de 2019, completam-se 150 anos da sua desencarnação. Cemitério Père Lachaise, Paris, França, Foto Ismael Gobbo.
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Maldade perpétua |
Há quem acredite na existência de demônios. Segundo a concepção mais comum, são seres voltados eternamente ao mal. Teriam até sido anjos, no pretérito remoto. Entretanto, por conta de uma rebelião contra Deus, foram expulsos do céu. Trata-se de uma crença respeitável e talvez até necessária, em certo período da História humana. Mas não resiste ao crivo da razão. A Criação Divina é perfectível e está em contínuo avanço. Gradualmente, os costumes se renovam, os pensamentos se aperfeiçoam e os sentimentos se purificam. O retrocesso é estranho às leis divinas. Nenhum ser genuinamente bom cansa da bondade e passa a cometer atos cruéis. O contrário é que se dá. A maldade, sim, cansa, inclusive pela cota de sofrimentos e desgostos que necessariamente causa. O mal perpétuo, como destino de uma criatura, desmentiria a inteligência e a bondade do Criador. Assim, todos cometem erros no processo de aprendizado. Mas todos se recompõem, mais cedo ou mais tarde. Os gênios perversos das tradições religiosas são apenas Espíritos, iguais aos que animam os homens de hoje. Basta que alguém adote conscientemente a crueldade por trilha de ação para assemelhar-se a eles. Observe as lágrimas dos órfãos e das viúvas, ao desamparo. Há quem as faça correr. Repare nos apetrechos de guerra, estruturados para assaltar populações indefesas. Há quem os organize. Medite nas indústrias do abortamento. Há quem as garanta. Reflita nos mercados de entorpecentes. Há quem os explore. Essas verdades acusam a Humanidade toda. A condição moral da Terra é o reflexo coletivo dos que nela habitam. Todos têm acertos e desacertos. Todos possuem sombra e luz. Consciências encarnadas em desvario fazem os desvarios da esfera humana. Consciências desencarnadas em desequilíbrio geram os desequilíbrios da esfera espiritual. Justamente por isso, o Evangelho assevera: Ninguém entrará no reino de Deus sem nascer de novo. Já o Espiritismo acentua: Nascer, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei. Isso quer dizer que ninguém consegue desertar da luta evolutiva. É preciso seguir vigilante no serviço do próprio burilamento e no auxílio ao progresso do próximo. Certamente um dia o amor puro liquidará os infernos de dor e incompreensão. Mas tal só se dará quando todas as inteligências transviadas estiverem sublimadas pela força da educação. Educar-se e ao semelhante é tarefa de cada homem que sonha com um amanhã melhor. Pense nisso. Redação do Momento Espírita, com base
no
Escute o áudio deste texto: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2311&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
Jesus falando com Nicodemos. Obra de William Brassey Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Nicodemus#/media/File:William_Brassey_Hole_Nicodemus.jpg
Nicodemos Nicodemos (em grego: Νικόδημος) viveu no século I, foi um fariseu e contemporâneo de Jesus Cristo. Defendeu-o perante o Sinédrio e sepultou-o. Atribuem-lhe um evangelho apócrifo, outrora chamado de Atos de Pilatos.[1] Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicodemos
No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8)
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Pedra que encima o dólmen de Allan Kardec no Cemitério Père Lachaise em Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo
Dizeres: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”
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Sentimento, idéia e ação |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Mãos Unidas. Lição nº 39. Página 124.
Adulterar significa tisnar, viciar, mentir... E nenhuma falta dessa espécie é mais lamentável que aquela de nossa deserção diante das Leis de Deus. Não podemos olvidar, por isto, que toda negação do bem começa em nosso íntimo, transformando-se, logo após, em idéia, para exteriorizar-se, em seguida, no campo da ação. Desse modo, podemos atender à justa autocrítica, analisando as nossas tendências ocultas e retificando os próprios hábitos, compreendendo que os nossos sentimentos fecundam, em nosso prejuízo, os resultados que nos caracterizam a marcha. É assim que temos a preguiça sustentando a ignorância e a ignorância nutrindo a miséria... A malícia gerando a crueldade e a crueldade formando o crime... A suspeita criando a maledicência e a maledicência armando a calúnia... A disciplina criando o trabalho e o trabalho presidindo o progresso... A bondade plasmando a cooperação e a cooperação construindo a beneficência... O amor inspirando a renúncia e a renúncia garantindo a felicidade... Não te esqueças, dessa forma, de que em ti mesmo se levanta o cárcere de sofrimento a que te aprisionas ou se ergue o ninho de bênçãos em que te preparas à frente de glorioso porvir. Não basta te convertas em censor de consciências alheias para que o reequilíbrio do mundo se faça, vitorioso. É indispensável a nossa própria defesa contra o assalto das trevas, consoante o ensinamento da Revelação Divina, que recomenda vigiarmos o coração por situar-se nele o manancial das forças de nossa vida.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”. Belo Horizonte, MG) |
Parábola dos talentos. Óleo no painel de Willem de Poorter Imagem/fonte:
LEIA SOBRE A PARÁBOLA DOS TALENTOS https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus%2025%3A14-30&version=NVI-PT |
Parábola dos Trabalhadores na Vinha. Óleo no painel de Rembrandt. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_dos_Trabalhadores_na_Vinha LEIA SOBRA A PARÁBOLA NESTE LINK |
Atenção: Festival da Terra adiado |
O Festival da Terra, previsto para os dias 10 e 11 de junho na sede da FEB, em Brasília, foi adiado. Nova data, ainda para este ano, será informada em momento oportuno. Em breve traremos mais informações e também a programação completa.
(Informação de https://www.febnet.org.br/portal/2023/04/29/atencao-adiado-o-festival-da-terra/) |
Registro. Atividades no Projeto Chico Xavier Araçatuba, SP |
Na tarde deste sábado 29-04-2023, no Projeto Chico Xavier, onde aconteceu um dia de confraternização com gincanas pelas crianças da evangelização, palestras de Maria José Isique e de Osvaldo Magro Filho e servidas as refeições.
(Com informações e fotos de Émerson Gratão) |
Registro. Palestra no Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Às 9 horas da manhã deste domingo, 30-04-2023, o orador Vladimir Vitoriano da Silva, desenvolveu o tema alusivo à pergunta e resposta 459 de O Livro dos Espíritos: “Influem os espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?”
(Informações e fotos de Fábio Cruz) |
Revista eletrônica semanal O Consolador Londrina, PR |
Clique aqui:
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Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
CLIQUE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol109.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [folha@espiritacaixeta.org.br]) |
Jornal Espírita de Getulina O Farol |
ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol109.pdf
(Recebido em email de Reinaldo Trombini Junior [inibmort@gmail.com]) |
Racismo em Kardec? é o novo lançamento da EVOC |
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Natural de Guanhães (MG), ele é formado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela Universidade Católica (PUC-MG) e reside em Belo Horizonte (MG). Aposentado como Fiscal de Tributos pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais, participa do movimento espírita desde julho de 1987, sendo um dos mais atuantes divulgadores do Espiritismo em nosso país, por meio, principalmente, de artigos e livros. Titular do site www.paulosnetos.net, tem 36 livros publicados, sendo oito no formato impresso e 28 no formato virtual, 23 deles publicados pela EVOC, incluindo o e-book ora lançado. O autor é um dos articulistas da revista O Consolador e integra também a equipe responsável pelas edições da EVOC, da qual é, desde 24 de junho de 2020, o Coordenador Editorial. A pesquisa realizada pelo autor que deu origem a este livro tem como objetivo provar que Allan Kardec, o insigne codificador do Espiritismo, jamais foi racista. Todos os que o têm nesse conceito – afirma o autor – só demonstram que não conhecem sua obra, seu pensamento e, pior ainda, nada sabem sobre anacronismo. Várias vezes, estudando suas obras, vemos Kardec argumentar, como é mostrado neste livro, que a reencarnação acabaria com os preconceitos de raça e de cor, que ele chegou a qualificar como algo “estúpido”. Obviamente, como é natural, Kardec utilizou-se do conhecimento científico de sua época para elaborar sua linha de raciocínio, mas deixou muito claro que mais importante do que o corpo físico é o Espírito que o habita, o qual, na sucessão das existências corporais, pode revestir corpos das mais diferentes etnias e cor da pele, fato que os espíritas que conhecem realmente a doutrina espírita sabem muito bem. Para mais informações sobre o conteúdo da obra, vale a pena aos interessados assistir ao vídeo da live que Artur Azevedo e Paulo Neto realizaram recentemente, o qual pode ser visto clicando neste link: https://www.youtube.com/watch?v=QwN2sVf10Ts O e-book, como ocorre com todas as publicações da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente. Para fazer o download, clique aqui: http://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Racismo_em_Kardec.pdf
Astolfo O. de Oliveira Filho Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [aoofilho@gmail.com])
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Programação de FEG- Fraternidade Espírita Gina São Paulo |
ENDEREÇO: Rua Mauro 76, Bairro Saúde. São Paulo
(Informação de Lu Abraão) |
22ª. Festac. Festa do “Amor e Caridade” Bauru, SP |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
Nosso Lar 2/ Confira o teaser |
Contagem regressiva! Venha conosco conferir o teaser do filme Nosso Lar 2 – Os mensageiros, com estreia prevista para 31 de agosto de 2023 nos cinemas de todo o país. Baseado no livro Os Mensageiros (FEB Editora), segunda obra da coleção A vida no mundo espiritual, ditado por André Luiz a Chico Xavier, o longa-metragem é dirigido por Wagner de Assis e estrelado por Renato Prieto, Edson Celulari e grande elenco. Uma produção Cinética Filmes, com apoio da Federação Espírita Brasileira e distribuição da Star Distribution Brasil.
ACESSE PARA CONFERIR O TEASER https://www.febnet.org.br/portal/2023/04/24/nosso-lar-2-confira-o-teaser/
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/) |
6º. Encontro Espírita de Inverno Poços de Caldas, MG |
(Informação de Sonira Giosa do C.E.União Fraternal Raul Cury (Poços de Caldas-MG) recebida em email de Domingos B. Rodrigues [domrodr99@gmail.com]) |
Live com Donizete Pinheiro As Obras de Emmanuel. Acessar no Youtube. |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com]) |
1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra pública no C.E. Luz e Verdade. Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra e Roda de Conversa. União Espírita João de Camargo. Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
1º. Congressinho Espírita de Marília. Roda de Conversa. G.E. Jesus de Nazaré. Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”. |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FEEMT- Federação Espírita do Estado de Mato Grosso Cuiabá |
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FEMS- Federação Espírita de Mato Grosso do Sul Campo Grande |
Acesse aqui:
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Filme de Zibia Gasparetto, encontro espírita e mais no Conexão FEAL |
ACESSE AQUI: https://marketing.feal.org.br/email/view/644be16021bdd934004607
(Recebido em email de Fundação Espírita André Luiz [relacionamento@amigosdaboanova.com.br]) |
Revendo a história do Espiritismo |
Sidney Fernandes
Da página 40 à página 71, Arthur Conan Doyle descreveu o episódio das Irmãs Fox, em sua magistral obra A História do Espiritualismo. A maioria desses fatos é sobejamente conhecida pelos estudiosos que se debruçam em todos os opúsculos que tratam do assunto. Dessa forma, para não sermos repetitivos, cingir-nos-emos a citar alguns não muito mencionados, para não alongarmos sobremaneira este despretensioso estudo. O humilde espírito de um mascate pode ter aberto uma passagem para a manifestação de mortos de todos os níveis que, a partir de 31 de março de 1848, tiveram acesso ao outro lado do véu, quando irromperam os incidentes de Hydesville, Estado de Nova Iorque. As testemunhas eram pessoas simples e os principais protagonistas eram de família de fazendeiros, de religião metodista, que se mudaram para a casa em 1847, já sabendo que aquela moradia gozava de má reputação. Naquele ano, uma tal senhora Lape já havia declarado ter visto a aparição de um homem de estatura mediana usando as mesmas roupas que mais tarde foram identificadas como sendo de Charles B. Rosma, o suposto mascate assassinado. Faça-se justiça quanto ao suposto pioneirismo dos arranhões que passaram a ocorrer a partir de 1848, pois os mesmos já haviam sido detectados na Inglaterra, em 1661, na residência da Sra. Mompesson, em Tidworth, e, mesmo antes, em 1520, em Oppenheim, Alemanha. Cerca de duzentas pessoas se reuniram em volta da casa da Família Fox, quando os fenômenos se intensificaram, sob as luzes das velas que testemunhavam movimentos de camas, cadeiras e abalos súbitos, detectados ao contato do solo. À medida que as notícias das manifestações se espalhavam, vizinhos acorriam em bandos. Chegaram a formar uma comissão de investigação, a fim de atestar a veracidade das maravilhas. Se, a princípio, os movimentos tornaram os Fox, da noite para o dia, celebridades, a repetição lhes trouxe quebra de privacidade e desconforto, inclusive para dormir. A falta de repouso chegou a quebrar o ânimo da Senhora Fox, que passou a se sentir doente. Muitas vezes lamentou, considerando infelicidade morarem naquela casa. Passou a ser impossível atenderem suas ocupações diárias. Para testar a veracidade das palavras do comunicante, a senhora perguntou a ele quantos filhos ela havia tido. A tiptologia mostrou que o espírito sabia mais da Senhora Fox do que ela mesma. O autor dos arranhões disse que ela havia tido sete filhos, informação por ela contestada, pois sua conta havia parado no número seis. Até que veio à sua mente que um havia morrido em tenra idade. Cinquenta e seis anos mais tarde... Somente em 23 de novembro de 1904, portanto, cinquenta e seis anos depois da irrupção inicial dos fenômenos de Hydesville, foi encontrado, por meninos de escola que brincavam na adega, o esqueleto do humano que havia sido morto na casa que passou a ser chamada de “A casa assombrada”, ou “Casa encantada”. Entre a terra e os escombros das paredes da adega, estavam a lata de mascate e os restos mortais sem dúvida pertencente àquele homem que havia sido assassinado no quarto leste da casa. O achado corroborou as declarações feitas sob juramento por Margaret Fox, em 11 de abril de 1848. Mais detalhes sobre o episódio de Hydesville poderão ser encontrados pelo caro leitor nos capítulos 4 e 5 do livro A História do Espiritualismo, de Arthur Conan Doyle.
-CONTINUA NA PARTE 6-
(Recebido em email de Sidney Fernandes 1948@uol.com.br, Bauru, SP)) |
Título: "Sra. Fish and the Misses Fox: The Original Mediums of the Mysterious Noises at Rochester Western, N.Y." As irmãs Fox (da esquerda para a direita: Margaret, Catherine e Leah) eram um trio de espiritualistas em meados do século XIX. Litografia após um daguerreótipo por Appleby, Rochester, NY. Fonte Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Copiado de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mrs._Fish_and_the_Misses_Fox_LCCN2002710596_(cropped).jpg |
Os médiuns espíritas são as Irmãs Fox. 1884. Milagres do século XIX, ou Espíritos e sua obra em todos os países da Terra: um compêndio histórico completo do grande movimento conhecido como "espiritismo moderno", Nova York: Publicado por William Britten: Lovell & Co, 1884. Autor: Emma Hardinge Britten. Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fox_sisters_mediums.png |
Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier São Paulo |
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Onde a raça, ul(trapaça); Comentários espirituais inéditos em Emmanuel; Falsos profetas e ocupações dos espíritos; Especial – Mensagem cinquentenária sobre criança em webtv; Saulo, Sadoque e Abigail; A vida de Meimei; Quem serve prossegue
Artigo: http://grupochicoxavier.com.br/onde-a-raca-ultrapaca/
- Comentários espirituais inéditos em Emmanuel: http://grupochicoxavier.com.br/comentarios-espirituais-ineditos-em-emmanuel/
- Falsos profetas e ocupações dos espíritos: http://grupochicoxavier.com.br/falsos-profetas-e-ocupacoes-dos-espiritos/
Vídeos: - Especial – Mensagem cinquentenária sobre criança em webtv: http://grupochicoxavier.com.br/especial-mensagem-cinquentenaria-sobre-crianca-em-webtv/
- Saulo, Sadoque e Abigail: http://grupochicoxavier.com.br/saulo-sadoque-e-abigail/
- A vida de Meimei: http://grupochicoxavier.com.br/a-vida-de-meimei/
Mensagem – Quem serve prossegue: http://grupochicoxavier.com.br/quem-serve-prossegue/
o0o “Dando-se a mão a um petiz, sem dúvida, pode-se alçá-lo à idade madura, a fim de fazê-lo progredir e marchar firme”–Benedita Fernandes (Página recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em Araçatuba-SP, em 24/4/1973, na residência dos pais de Cesar Perri. Incluída no livro Sementes de Vida Eterna, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Livraria Espírita Alvorada; Carvalho, Antonio Cesar Perri. Benedita Fernandes. A dama da caridade. Ed. Cocriação) o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Carmine Mirabelli (02-01-1889 / 30-04-1951) |
Carmine Mirabelli, também conhecido como Carlo Mirabelli ou Carlos Mirabelli (Botucatu, 2 de janeiro de 1889 – São Paulo, 30 de abril de 1951), foi um médium brasileiro de efeitos físicos.
Biografia: Filho primogênito de Luigi Mirabelli, um pastor protestante italiano e de Christina Scaccioto Mirabelli. O casal teve um outro filho, uma menina, Tereza Mirabelli Eugenio, nascida em 1891. Em poucos anos, entretanto, a mãe viria a falecer, fato de que Carmine viria a se ressentir, e que se acreditava que teria aumentado a sua sensibilidade. Fez os seus primeiros estudos no Grupo Escolar Cardoso de Almeida, em Botucatu, no Colégio São Luiz, em Itu, e no Colégio Cristóvão Colombo, em São Paulo. Nesta fase, certa feita, impressionou muito os seus professores e colegas ao dissertar sobre o tema "Evolução e Involução" em perfeito latim, embora não tivesse conhecimento do idioma. Em 22 de fevereiro de 1914, logo após a morte de seu pai, mergulhando a família em sérias dificuldades financeiras, Carmine ficou doente, aflorando uma extraordinária paranormalidade. Embora não fosse espiritualista, alegava ver os espíritos dos pais, de um tio, de sua sogra e de uma filha. Naquele mesmo ano, empregado da Companhia de Calçados Villaça, foi colhido de surpresa por estranhos fenômenos, hoje classificados como “Poltergeist”. Apenas na sua presença, com frequência, sapatos saltavam por si mesmos das prateleiras ou moviam-se como se fossem animados. Carmine não compreendia porque isso acontecia, mas muitos clientes assustados atribuíam os fenômenos ao “diabo”. Mirabelli foi acusado por populares de estar “possuído’ pelo “demônio”, tendo sido vítima de agressões nas ruas. A sua casa chegou a ser apedrejada por fanáticos religiosos. Em consequência desses fenômenos chegou a ser internado por dezenove dias no Asilo de Alienados do Juqueri, tendo sido constatado pelos Drs. Francisco Franco da Rocha e Felipe Aché que o paranormal tinha uma “energia nervosa” acima do normal. Com a ajuda de pesquisadores renomados dos fenômenos psíquicos, como o médico Dr. Alberto de Melo Seabra, Mirabelli se conscientizou da importância de seus dons psíquicos e decidiu se submeter a sessões espíritas experimentais. Carmine Mirabelli podia manifestar uma ampla gama de fenômenos, entre os quais a levitação, materialização e desmaterialização de objetos. Acredita-se que muitos deles resultavam de suas próprias forças psíquicas, sem o envolvimento de entidades espirituais. Mas também é sabido que Mirabelli conhecia alguns truques simples de prestidigitação. Embora na juventude o médium não conseguisse controlar os fenômenos - objetos voavam ao seu redor, atingindo-o e aos circunstantes em muitas ocasiões - quando ficou mais velho conseguia refrear o fluxo de suas energias psicobiofísicas, reduzindo os riscos. Em 1916, a imprensa de São Paulo voltou a sua atenção para os estranhos feitos do "Homem Misterioso". Em uma série de reportagens, com ampla repercussão popular, destacaram-se o Correio Paulistano (em defesa dos fenómenos) e A Gazeta (contra). Mirabelli fundou o Centro Espírita São Luiz, em 25 de agosto de 1917. Mirabelli atravessou quatro casamentos: · com Carmem Guerreiro, tiveram dois filhos, Diva Cristina Mirabelli e Luiz Mirabelli; · com Edméa de Paiva Magalhães, não tiveram filhos; · com Maria do Carmo Pinto Pacca, tiveram Regene Pacca Mirabelli; e · com a Prof. Amélia Loureiro, tiveram César Augusto Mirabelli. O médium foi encarcerado várias vezes acusado de exercício ilegal da Medicina, furto e também por perseguições políticas, mas mesmo detido, envolvia as pessoas com seus dons e sua generosidade. Era considerado muito eloquente e comunicativo, apreciava a natureza e gostava de fumar charutos e cachimbos. Mirabelli era portador de diabetes. Por muitos anos, só conseguiu dormir em quartos iluminados, uma vez que temia a ocorrência de fenômenos desagradáveis enquanto dormia. Por certa fase de sua vida Mirabelli chegou a cobrar por seus serviços mediúnicos, desagradando aos espíritas. Entretanto, Mirabelli não perdeu os seus dons com o avançar da idade. Existem relatos de que os seus fenômenos foram observados até 1950, poucos meses antes de sua morte. Faleceu vítima de acidente de trânsito, por atropelamento. Conduzido ao Hospital das Clínicas de São Paulo, veio a falecer sendo atestada a fratura do seu crânio como "causa-mortis". O corpo foi sepultado na tarde de 1 de maio de 1951 na campa 155 da quadra 27, no Cemitério São Paulo. Materializações de Destaque: O periódico O Estado de S. Paulo, em 18 de maio de 1916 cobriu a materialização, pelo médium, do espírito do ex-bispo da Diocese de São Paulo, D. José de Camargo Barros, em sessão ocorrida na cidade de Santos. Estiveram presentes médicos e oficiais da Força Pública de São Paulo. O Vanguarda, de fevereiro de 1933, abordou a materialização, pelo médium, do espírito de São Francisco de Assis. Outras materializações que chamaram a atenção à época, foram as dos espíritos de Giuseppe Parini e de Harune Arraxide.
Bibliografia · PALHANO JR., Lamartine. Mirabelli - Um Médium Extraordinário. · RIZZINI, Jorge. Kardec, Irmãs Fox e Outros. Capivari (SP): Editora EME, 1994. 194p. ISBN 8573531517 O médium Carmine Mirabelli. Santos, Brasil, 1926
(Copiado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Carmine_Mirabelli) |
REPUBLICAÇÃO EM HOMENAGEM |
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Eurípedes Barsanulfo (01-05-1880 / 01-11-1918. |
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Busto de Eurípedes Barsanulfo no Colégio Allan Kardec, Sacramento, MG. Foto Ismael Gobbo
Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1º de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou-se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre-escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou-se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu-se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto, converteu-se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer-lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando-o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famí1ias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou-se dele e abraçou-o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.
Grandes Vultos do Espiritismo
(Copiado do site Feparana)
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Dona Meca, mãe de Eurípedes |
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Eurídice Miltan Cunha, “Sinhazinha”, irmã de Eurípedes Barsanulfo e mãe de Heigorina Cunha |
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Colégio Allan Kardec. Sacramento, MG. Eurípedes Barsanulfo, á frente, e alunos. Imagem/fonte: http://www.casadamaepobre.org/wp/euripedes-barsanulfo/ |
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Colégio Allan Kardec e busto de Eurípedes Barsanulfo. Sacramento, MG. Fotos Ismael Gobbo |
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Importante obra de Corina Novelino: “Eurípedes O Homem e a Missão”. |
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Quartinho de Eurípedes. Sacramento, MG. Foto Ismael Gobbo |
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Túmulo de Euripedes Barsanulfo no cemitério de Sacramento, MG. Euripedes desencarnou no dia 1º. de novembro de 1918. Foto Ismael Gobbo |
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Festa dos 100 anos do Colégio Allan Kardec comemorado no dia do nascimento de Eurípedes Barsanulfo em 01-05-2007. Foto Ismael Gobbo |
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Festa dos 100 anos do Colégio Allan Kardec comemorado no dia do nascimento de Eurípedes Barsanulfo em 01-05-2007. Presença de Dra. Marlene Nobre sentada à esquerda de blusa rosa. Foto Ismael Gobbo |
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Festa dos 100 anos do Colégio Allan Kardec comemorado no dia do nascimento de Eurípedes Barsanulfo em 01-05-2007. Caminhando o jornalista, pesquisador e documentarista Oceano Vieira de Melo. Foto Ismael Gobbo |
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Festa dos 100 anos do Colégio Allan Kardec comemorado no dia do nascimento de Eurípedes Barsanulfo em 01-05-2007. Foto Ismael Gobbo |
Amor Infinito Inspire disciplina |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP) |
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