Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 27 de março de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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Amor e renúncia |
Livro Boa Nova FEB Do livro Boa Nova Ditado pelo espírito Humberto de Campos Médium Francisco Cândido Xavier FEB
O manto da noite caía de leve sobre a paisagem de Cafarnaum, e Jesus, depois de uma das grandes assembléias populares do lago, se recolhia à casa de Pedro em companhia do apóstolo. Com a sua palavra divina havia tecido luminosos comentários em torno dos mandamentos de Moisés; Simão, no entanto, ia pensativo como se guardasse uma dúvida no coração. Inquirido com bondade pelo Mestre, o Apóstolo esclareceu: — Senhor, em face dos vossos ensinamentos, como deveremos interpretar a vossa primeira manifestação, transformando a água em vinho, nas bodas de Caná? Não se tratava de uma festa mundana? O vinho não iria cooperar para o desenvolvimento da embriaguez e da gula? Jesus compreendeu o alcance da interpelação e sorriu. — Simão — disse ele —, conheces a alegria de servir a um amigo? Pedro não respondeu, pelo que o Mestre continuou: — As bodas de Caná foram um símbolo da nossa união na Terra. O vinho, ali, foi bem o da alegria com que desejo selar a existência do Reino de Deus nos corações. Estou com os meus amigos e amo-os a todos. Os afetos d’alma, Simão, são laços misteriosos que nos conduzem a Deus. Saibamos santificar a nossa afeição, proporcionando aos nossos amigos o máximo da alegria; seja o nosso coração uma sala iluminada onde eles se sintam tranqüilos e ditosos. Tenhamos sempre júbilos novos que os reconfortem, nunca contaminemos a fonte de sua simpatia com a sombra dos pesares! As mais belas horas da vida são as que empregamos em amá-los, enriquecendo- -lhes as satisfações íntimas. Contudo, Simão Pedro, manifestando a estranheza que aquelas advertências lhe causavam, interpelou ainda o Mestre, com certa timidez: — E como deveremos proceder quando os amigos não nos entendam, ou quando nos retribuam com ingratidão? Jesus pôs nele o olhar lúcído e respondeu: — Pedro, o amor verdadeiro e sincero nunca espera recompensas. A renúncia é o seu ponto de apoio, como o ato de dar é a essência de sua vida. A capacidade de sentir grandes afeições já é em si mesma um tesouro. A compreensão de um amigo deve ser para nós a maior recompensa. Todavia, quando a luz do entendimento tardar no espírito daqueles a quem amamos, deveremos lembrarnos de que temos a sagrada compreensão de Deus, que nos conhece os propósitos mais puros. Ainda que todos os nossos amigos do mundo se convertessem, um dia, em nossos adversários, ou mesmo em nossos algozes, jamais nos poderiam privar da alegria infinita de lhes haver dado alguma coisa!... E com o olhar absorto na paisagem crepuscular, onde vibravam sutis harmonias, Jesus ponderou, profeticamente: — O vinho de Caná poderá, um dia, transformar-se no vinagre da amargura; contudo, sentirei, mesmo assim, júbilo em sorvê-lo, por minha dedicação aos que vim buscar para o amor do Todo Poderoso. Simão Pedro, ante a argumentação consoladora e amiga do Mestre, dissipou as suas derradeiras dúvidas, enquanto a noite se apoderava do ambiente, ocultando o conjunto das coisas no seu leque imenso de sombras.
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Muito tempo ainda não decorrera sobre essa conversação, quando o Mestre, em seus ensinos, deixou perceber que todos os homens, que não estivessem decididos a colocar o Reino de Deus acima de pais, mães e irmãos terrestres, não podiam ser seus discípulos. No dia desses novos ensinamentos, terminados os labores evangélicos, o mesmo apóstolo interpelou o Senhor, na penumbra de suas expressões indecisas: — Mestre, como conciliar estas palavras tão duras com as vossas anteriores observações, relativamente aos laços sagrados entre os que se estimam?! Sem deixar transparecer nenhuma surpresa, Jesus esclareceu: — Simão, a minha palavra não determina que o homem quebre os elos santos de sua vida; antes exalta os que tiverem a verdadeira fé para colocar o poder de Deus acima de todas as coisas e de todos os seres da criação infinita. Não constitui o amor dos pais uma lembrança da bondade permanente de Deus? Não representa o afeto dos filhos um suave perfume do coração?! Tenho dado aos meus discípulos o título de amigos, por ser o maior de todos. “ O Evangelho — continuou o Mestre, estando o Apóstolo a ouvi-lo atentamente — não pode condenar os laços de família, mas coloca acima deles o laço indestrutível da paternidade de Deus. O Reino do Céu no coração deve ser o tema central de nossa vida. Tudo mais é acessório. A família, no mundo, está igualmente subordinada aos imperativos dessa edificação. Já pensaste, Pedro, no supremo sacrifício de renunciar? Todos os homens sabem conservar, são raros os que sabem privar-se. Na construção do Reino de Deus, chega um instante de separação, que é necessário se saiba suportar com sincero desprendimento. E essa separação não é apenas a que se verifica pela morte do corpo, muitas vezes proveitosa e providencial, mas também a das posições estimáveis no mundo, a da família terrestre, a do viver nas paisagens queridas, ou, então, a de uma alma bem-amada que preferiu ficar, a distância, entre as flores venenosas de um dia!... “ Ah! Simão, quão poucos sabem partir, por algum tempo, do lar tranqüilo, ou dos braços adorados de uma afeição, por amor ao Reino que é o tabernáculo da vida eterna! Quão poucos saberão suportar a calúnia, o apodo, a indiferença, por desejarem permanecer dentro de suas criações individuais, cerrando ouvidos à advertência do céu para que se afastem tranqüilamente!... Como são raros os que sabem ceder e partir em silêncio, por amor ao Reino, esperando o instante em que Deus se pronuncia! Entretanto, Pedro, ninguém se edificará, sem conhecer essa virtude de saber renunciar com alegria, em obediência à vontade de Deus, no momento oportuno, compreendendo a sublimidade de seus desígnios. Por essa razão, os discípulos necessitam aprender a partir e a esperar onde as determinações de Deus os conduzam, porque a edificação do Reino do Céu no coração dos homens deve constituir a preocupação primeira, a aspiração mais nobre da alma, as esperanças centrais do espírito!... Ainda não havia anoitecido. Jesus, porém, deu por concluídas as suas explicações, enquanto as mãos calosas do apóstolo passavam, de leve, sobre os olhos úmidos.
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Dando o testemunho real de seus ensinamentos, o Cristo soube ser, em todas as circunstâncias, o amigo fiel e dedicado. Nas elucidações de João, vemo-lo a exclamar: - "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; tenho-vos chamado amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai!" E, na narrativa de Lucas, ouvimo-lo dizer, antes da hora extrema: - "Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão." Ninguém no mundo já conseguiu elevar, à altura em que o Senhor as colocou, a beleza e a amplitude dos elos afetivos, mesmo porque a sua obra inteira é a de reunir, pelo amor, todas as nações e todos os homens, no círculo divino da família universal. Mas, também, por demonstrar que o Reino de Deus deve constituir a preocupação primeira das almas, ninguém como ele soube retirar-se das posições, no instante oportuno, em obediência aos desígnios divinos. Depois da magnífica vitória da entrada em Jerusalém, é traído por um dos discípulos amados; negam-no os seus seguidores e companheiros; suas idéias são tidas como perversoras e revolucionárias; é acusado como bandido e feiticeiro; sua morte passa por ser a de um ladrão. Jesus, entretanto, ensina às criaturas, nessa hora suprema, a excelsa virtude de retirar-se com a solidão dos homens, mas com a proteção de Deus. Ele, que transformara toda a Galiléia numa fonte divina; que se levantara com desassombro contra as hipocrisias do farisaísmo do tempo; que desapontara os cambistas, no próprio templo de Jerusalém, como advogado enérgico e superior de todas as grandes causas da Verdade e do bem, passa, no dia do Calvário, em espetáculo para o povo, com a alma num maravilhoso e profundo silêncio. Sem proferir a mais leve acusação, caminha humilde, coroado de espinhos, sustentando nas mãos uma cana imunda à guisa de cetro, vestindo a túnica da ironia, sob as cusparadas dos populares exaltados, de faces sangrentas e passos vacilantes, sob o peso da cruz, vilipendiado, submisso. No momento do Calvário, Jesus atravessa as ruas de Jerusalém, como se estivesse diante da Humanidade inteira, sem queixar-se, ensinando a virtude da renúncia por amor do Reino de Deus, revelando por essa a sua derradeira lição.
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O gigantesco e belo quadro “As Bodas de Cana” de Paolo Veronese. Museu do Louvre, Paris, França. Fotos Ismael Gobbo |
Cena retratando Jesus e a transformação da água em vinho. Quadro em igreja de Caná, Israel. Foto Ismael Gobbo
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Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Pintura por Felix Louis Leullier Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:PalmSunday_FelixLouisLeullier.jpg
De acordo com os evangelhos, antes de entrar em Jerusalém, Jesus estava hospedado em Betânia. O Evangelho de João afirma que ele ficou ali nos seis dias antes da Pessach (a Páscoa judaica). De lá, ele enviou dois discípulos a uma aldeia que "está em frente de vós" para que buscassem um jumento que estaria ali amarrado e que nunca fora montado. Se questionados, deveriam responder que o Senhor precisava do animal, mas que ele seria devolvido[1][2][3]. Jesus então montou no jumento e se dirigiu a Jerusalém, com os três evangelhos sinóticos em acordo de que os discípulos forraram o animal com suas capas para tornar a montaria mais confortável. Em Marcos e João, a entrada ocorre num domingo, com Mateus e Lucas não especificando a data[1]. Em Lucas 19:41, conforme Jesus se aproxima de Jerusalém, ele olha para a cidade e chora por ela (no evento conhecido como em latim: Flevit super illam), já prevendo o sofrimento a que passará a cidade[1][3]. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Entrada_triunfal_em_Jerusal%C3%A9m
(Na visão Espírita Jesus era dotado da faculdade de Dupla Vista. Veja em A Gênese, cap. XIV))
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O Beijo de Judas. Óleo sobre tela por Nicolai Wilhelm Marstrand. Imagem/fonte:
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Jesus é pregado na cruz (XI estação da Via Sacra). Obra de Cândido Portinari exposta na Paróquia Bom Jesus da Cana Verde, Batatais, SP. Foto Ismael Gobbo |
Ensinando a cooperar |
Na nobre tarefa de educar os filhos, é muito comum vermos os pais pouparem as crianças e jovens de colaboração na manutenção da organização e limpeza do lar. Não nos passará pela mente, em realidade, que os pequenos ou jovens devam, quando não houver necessidade, ser postos para que realizem trabalhos pesados, que lhes absorvam as horas de estudo e aprimoramento de si mesmos. Invocamos as possibilidades de aprenderem a arte de auxiliar, de prestar colaboração, o que, a cada dia, se torna mais raro. São muitas as mães que se transformam em serviçais de seus filhos, não para que cresçam, mas, para que se encharquem nos caldos de terrível egoísmo, sem que aprendam, nos dons do amor, a se fazerem úteis. Onde o problema de ensinar-se aos pequenos a esticar a cama donde se levantaram? Onde a dificuldade de fazer-lhes atender a essa ou àquela pequena higiene doméstica? Onde a impossibilidade de que aprendam a pregar um botão ou costurar uma bainha? Como ignorar que é importante para os jovens lavar ou passar uma peça do vestuário, para si ou para alguém que precise? Por que tanto constrangimento em ensinar ao jovem, rapaz ou moça, a passar um café ou preparar um arroz, considerando-se a honra da cooperação fraterna? Identificamos muitos filhos que se tornaram incapazes pelos caminhos, em razão da displicência ou descaso dos que lhes deviam educação. Não os deveremos preparar para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não os mutile, desnecessariamente. * * * Pensemos na educação que estamos oferecendo aos nossos filhos, em como os devemos educar para o mundo. O lar é a primeira escola. É onde serão aprendidos todos os valores. Da mesma forma que nos esmeramos para oferecer a melhor educação escolar aos nossos filhos, lembremos de ofertar-lhes a educação cristã, plantando neles a semente da cooperação. Os membros de uma família devem se sentir incentivados a se ajudarem mutuamente, sempre que necessário. * * * Evoquemos o Divino Mestre, na carpintaria do Pai, cooperando. Coloquemos a luz do Evangelho em seus corações sem deixarmos, contudo, de lhes ocuparmos as mãos, ainda que seja nos pequenos afazeres domésticos ou da oficina, pois ajudar no trabalho do bem, onde quer que ele apareça, é também evangelização. Redação do Momento Espírita, com base
Escute o áudio deste texto http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3015&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
Nosso Salvador sujeito a seus pais em Nazaré. Óleo sobre tela 1847. Foto de uma pintura de John Rogers Herbert. Copiado de : https://en.wikipedia.org/wiki/John_Rogers_Herbert
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Jesus em casa com a família. Óleo sobre tela de Sir John Everett Millais. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_John_Everett_Millais_002.jpg
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José, o carpinteiro. Óleo sobre tela de Georges de La Tour Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_the_Carpenter
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Nos instantes difíceis |
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Respostas da Vida. Lição nº 19. Página 70.
Nas dificuldades do dia a dia, esqueça os contratempos e siga em frente, recordando que Deus esculpiu em cada um de nós a faculdade de resolver os nossos próprios problemas. A vida é aquilo que você deseja diariamente. A renovação autêntica tem de começar em nós mesmos. Você prepara o caminho para quaisquer ocorrências pensando em torno delas. A palavra é porta de entrada para as suas realizações. Carregar ressentimentos é bloquear os seus próprios recursos. Encolerizar-se é dinamitar o seu próprio trabalho. Não sofra hoje pela neurose que talvez lhe venha comprovar a compreensão e a resistência, em futuro remoto. Os problemas existirão sempre em redor de nós e apesar de nós. Olvide ofensas e desgostos, tribulações e sombras e
continue trabalhando quanto puder no bem de todos, recordando que o tópico
mais importante de seu caminho será sempre servir.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio “Tonhão”, de Belo Horizonte, MG) |
Estrada em Areado, MG. Foto Ismael Gobbo |
Dama da Caridade em pintura de Jean-Baptiste Greuze. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Greuze_-_La_Dame_de_charit%C3%A9.jpg |
"Uma paisagem de aldeia com a distribuição de pão aos pobres" óleo sobre tela. Imagem/fonte: |
Desencarnação da querida companheira de ideal espírita Suzuko Hashizume em São Paulo em 24-03-2023. |
Prezado Ismael, Obrigada por sua mensagem. Tia Suzuko faleceu ontem, dia 24/03 em São Paulo, em decorrência de agravamento de uma infecção. Debilitada por tratamentos contra um câncer que estava sendo tratado, teve complicações que não puderam ser superadas. Para nosso consolo, esteve amparada pela família em todos os momentos, e fez sua passagem em paz, de forma tranquila e sem dor. No anexo seguem as informações sobre o velório. Cordialmente, Helena Hashizume.
DEUS ABENÇOE NOSSA QUERIDA COMPANHEIRA DE IDEAL ESPÍRITA SUZUKO HASHIZUME QUE RETORNOU À ESPIRITUALIDADE ONDE PROSSEGUIRÁ TRABALHANDO COMO SEMPRE. ISMAEL GOBBO. ]
**************************** LEIA: FOCALIZANDO O TRABALHADOR ESPÍRITA SUZUKO HASHIZUME. ACESSE AQUI: http://ismaelgobbo.blogspot.com/.../focalizando-o...
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VISITA DO PSICÓLOGO E ESCRITOR DR. ALBERTO VILLOLDO, DOS EE. UU. QUANDO HERNANI E SUZUKO FORAM RECEPCIONÁ-LO NO AEROPORTO DE BAURU. SUZUKO DESENCARNOU EM 24-03-2023 EM SÃO PAULO. DEUS A ABENÇOE NO RETORNO À ESPIRITUALIDADE. |
SUZUKO, DR. HERNANI GUIMARÃES ANDRADE E CHICO XAVIER NO IBPP. SUZUKO DESENCARNOU EM 24-03-2023 EM SÃO PAULO. DEUS A ABENÇOE NO RETORNO À ESPIRITUALIDADE.
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Atividades no Projeto Chico Xavier neste sábado 25-03-3023 Araçatuba, SP |
Como ocorre todos os sábados, inúmeras atividades são desenvolvidas no Projeto Chico Xavier. Prece de abertura, preparo de sacolas de mantimentos que são distribuidas, preparo de refeição que é servida no final dos trabalhos, aulas de evangelização para crianças e jovens, palestra que neste sábado foi proferida pelo orador Reginaldo Teixeira de Sá. Pode-se notar que a sede do Projeto Chico Xavier vem passando por reformas que a deixa que vez mais bela. Parabéns!!!
(Fotos de Émerson Gratão) |
Registro. Palestra neste domingo no Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Com boa presença de público o Abrigo Ismael na manhã deste domingo 26-03-2023, as 9 horas, contou com a presença do orador Nelson Santos da Casa do Caminho que proferiu ótima palestra. Fotos: Ismael Gobbo
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Palestra com Sandra Fiore de Araraquara, SP, no Centro Espírita Missionários da Luz em Pirassununga, SP. |
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UNIFESP- NUSE. Ciclo de palestras sobre Saúde e Espiritualidade. Orador Prof. Décio Iandoli Junior. |
Palestra do Dr. Décio Iandoli Jr. em 29 de março de 2023!!!! Não percam!!!!
(Recebido em email de sandra claro [claro.unifesp@gmail.com]) |
Informe Luz Espírita Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Jornal Mundo Maior Acesse no link |
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Palestras no Centro Espírita Allan Kardec Penápolis, SP |
(Informações de João Marchesi Neto) |
Curso de Iniciação ao Espiritismo. C.E. Maria Benta. São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
GEPAR- Campanha de Páscoa Niterói, RJ |
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1º. Congressinho Espírita de Marília Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Live com Otaciro Rangel. “A didática de O Livro dos Médiuns” Use Intermunicipal de Marília |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Romances espíritas: consolo, emoção e aprendizado! Casa Editora O Clarim. Matão, SP |
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XII Seminário Espírita Catarinense- Presencial Florianópolis |
O CEECAL, que no passado,
utilizou a arte, como o teatro, como meio de
(Recebido em email de Regina Bachega [vrcd2008@gmail.com]) |
Jornal Verdade e Luz Use Intermunicipal de Ribeirão Preto |
CLIQUE AQUI: http://www.verdadeeluz.netribeirao.com/index.html#p=1
(Com informações de Sonia Regina Gobi) |
FEESP. Renato Prieto em Chico Xavier em Pessoa |
(Com informação de Jorge Rezala) |
18º Encontro Amigos da Boa Nova São Paulo |
Vem aí um dos encontros espíritas mais aguardados do últimos anos: O 18º Encontro Amigos da Boa Nova.
Dia 17 de junho, sábado, das 9h às 17h, no Teatro Santo Agostinho, ao lado do metrô Vergueiro, em São Paulo.
Um encontro repleto de conhecimento, emoção e afeto, tratando sobre um tema essencial para uma vida mais plena e com significado: FELICIDADE: A CHAVE PARA SUA JORNADA
Com a presença de um grande time de palestrantes: Dr. Sérgio Felipe de Oliveira; Dr. Aldeniz Leite; Dr. Ildo Rosa; Dr. Antonio Carlos Tarquinio; Tânia Carvalho e José Carlos de Lucca.
E ainda momento musical com as cantoras Paula Zamp e Kethelin Cocchi e a apresentação de um espetáculo produzido especialmente pela Companhia de Teatro AMO para o evento.
Garanta já o seu ingresso: www.mundomaior.com.br Sócios do Clube Amigos, tem valor especial
(Recebido em email de Erika Silveira - FEAL [erika.silveira@feal.com.br]) |
Palestras programadas na Comunidade Espírita Seara de Luz Bilac, SP |
(Informação da Comunidade Espírita Seara de Luz. Bilac, SP) |
Fraternidade Terceiro Milênio São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
Programa Despertando Consciências Homenagem a Chico Xavier. Rádio Ilumina. Aracajú, Sergipe |
Ismael amigo boa tarde.
Apesar de já ter enviado pelo whatsapp, estou enviando novamente aqui pelo e-mail para melhor facilitar a sua parte. Agradeço a sua prestimosa atenção. Qualquer coisa estamos ào seu dispor. Fraterno abraço aacompanhado de paz e luz.
(Recebido em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com]) |
Café com Kardec. Roda de conversa com Donizete Pinheiro e a equipe da USE Intermunicipal de Marília. Marília, SP |
(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”. |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FERGS- Federação Espírita do Rio Grande do Sul Porto Alegre |
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FEC- Federação Espírita Catarinense Florianópolis |
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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José Petitinga (02-12-1866 / 25-03-1939) |
Nascido no dia 2 de dezembro de 1866 e desencarnado a 25 de março de 1939.
Cabe a José Florentino de Sena, mais conhecido por José Petitinga, a glória de fazer Espiritismo organizado no Estado da Bahia, tornando- se um dos espíritas de maior projeção naquele Estado.
Consta que freqüentara e abandonara, em sua mocidade, por falta de recursos econômicos, um curso acadêmico. Era, no entanto, um homem dotado de sólida cultura geral, sendo notáveis suas lides jornalísticas, literárias e espíritas. Na qualidade de poeta, jornalista, contabilista e lingüista, era sobejamente estimado em sua época; como sertanista sabia recolher da Natureza virgem os grandes ensinamentos da vida. Grande conhecedor da nossa flora medicinal, jamais regateava a sua terapêutica de emergência a quantos dele se socorriam nas muitas viagens que fazia ao longo do Rio São Francisco.
Era zeloso cultor do vernáculo, ao ponto de merecer de César Zoma - político, latinista e orador baiano, a seguinte afirmação: "Não Bahia, em conhecimentos de latim, eu, e de português, o Petitinga".
Com 21 anos de idade leu "O Livro dos Espíritos", e ulteriores estudos e perquirições levaram- no a fundar, na cidade de Juazeiro, o "Grupo Espírita Caridade", onde foram recebidas, através do conceituado médium Floris de Campos Neto, belas e incentivadoras mensagens da entidade espiritual que assinava "Ignotus".
Indo, em 1912, para a cidade do Salvador, Petitinga reviveu em sua residência, o "Grupo Espírita Caridade", aí reunindo companheiros realmente dedicados à Doutrina dos Espíritos e isentos do personalismo desagregador. Convidado, logo após, a participar do "Centro Espírita Religião e Ciência", que passava por uma fase de declínio, ele tudo fez para restaurá-lo. Mesmo com os poderes extraordinários que a Assembléia Geral lhe outorgou, tudo foi em vão.
Notando que a decadência daquela sociedade se devia em parte à falta de unidade doutrinária, à ausência de uma direção geral, Petitinga pensou, então, em fundar uma sociedade orientadora do movimento espírita no Estado, o que conseguiu materializar no dia 25 de dezembro de 1915, quando, em histórica reunião realizada na sede do "Grupo Espírita Fé, Esperança e Caridade", instalou a UNIÃO ESPÍRITA BAIANA, hoje transformada em Federação Espírita do Estado da Bahia.
No início a União Espírita Baiana não tinha sede em lugar definido, transferindo- se várias vezes de local, até que nasceu, cresceu e vingou a idéia da aquisição de sede própria, tão necessária à tranqüilidade dos dirigentes daquele movimento divulgador do Espiritismo. Em 4 de julho de 1920, a Diretoria recebia plenos poderes para trabalhar naquela direção e, em 3 de outubro do mesmo ano, foi solenemente inaugurada a sede própria situada no histórico Terreiro de S. Francisco (hoje Praça Padre Anchieta n.o. 8), onde funciona até o presente.
José Petitinga nasceu na fazenda denominada "Sítio da Pedra", margem direita do Rio Paraguaçu, termo de Monte Cruzeiro, Comarca de Amargosa, no Estado da Bahia, e desencarnou na cidade de Salvador. Era filho de Manoel Antônio de Sena e Maria Florentina de Sena.
Jornalista com brilhante atuação em diversas publicações da época, poeta elogiado por Sílvio Romero, Múcio Teixeira, Teotônio Freire e outros literatos de renome, orador fluente e ilustrado, José Petitinga se constituiu de direito e de fato, o centro de convergência do movimento espírita naquele Estado, que teve as primícias da propaganda doutrinária em nosso país. Sua figura, misto de humildade e austeridade, tornou- se popular naquela velha capital, infundindo respeito e consideração até aos próprios adversários da Doutrina Espírita.
São de sua autoria os livros de poesias "Harpejos Vespertinos", "Madressilvas" e "Tonadilhas", obras essas que mereceram grandes elogios de vários jornais importantes da época, inclusive do "Jornal do Comércio", do Rio de Janeiro. O nome Petitinga foi usado como pseudônimo, nos primeiros artigos que escreveu, para fugir à censura paterna e de seus patrões, que não admitiam que um rapazola se metesse em lutas políticas, desafiando com sua preclara inteligência tradicionais políticos da época. Colaborou assiduamente em vários jornais e publicações de Nazaré, Amargosa, Juazeiro, Salvador e outras cidades.
Em face da popularidade do pseudônimo, pelo qual passou a ser conhecido em todo o mundo, resolveu adotá-lo como sobrenome, em substituição ao "Florentino de Sena", fazendo, para tanto, declaração pública através de Cartório.
José Petitinga, exemplo fiel de perseverança e trabalho, presidiu a União Espírita Baiana até a data da sua desencarnação, dando tudo de si -- material e espiritualmente -- para o engrandecimento daquela tradicional instituição e para a difusão do Espiritismo naquele grande Estado brasileiro.
Grandes Vultos do Espiritismo
(Copiado do site Feparana) |
Vista de Salvador, província da Bahia em 1875. Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador
O grande vulto José Petitinga realizou trabalhos importantes ao movimento espírita na cidade de Salvador, capital da Bahia. |
Vista do Porto de Salvador no século XIX. Óleo sobre tela de Giuseppe Leone Righini. Imagem/fonte:
O grande vulto José Petitinga realizou trabalhos importantes ao movimento espírita na cidade de Salvador, capital da Bahia. |
Antônio Pagan |
Antonio Pagan Foto/fonte: Obra de Vultos. Volume 1.
Biografia elaborada por: Cláudio Roberto Pagan BREVE INTRODUÇÃO Nesta pequena síntese biográfica de Antônio Pagan, procuraremos, embora de maneira pálida e incompleta, traçar um esboço de sua fecunda existência entre nós, toda ela voltada à exemplificação do bem em seu mais elevado sentido, guiado pelo Evangelho de Jesus Cristo, socorrendo de maneira carinhosa, desinteressada, sincera e continuada todos aqueles que o buscavam, notadamente os portadores de “problemas” de ordem espiritual. Foi e é um espírito que, a exemplo de tantos outros, Deus enviou ao mundo para servir de facho seguro aos seus rebentos na direção dos valores elevados que a alma humana deve almejar, objetivando renovação e elevação, cumprindo o inexorável ditame da lei de progresso, que nos impele a progredir continuamente. O mundo sempre teve o condão de, através das lutas e provações, propiciar aos seus visitantes o necessário burilamento. A dor sempre caminhou ombro a ombro com os homens, assim como as paixões que podem desviá-lo da rota segura previamente traçada. Reiteradamente, através da sucessão das existências, o espírito humano é instigado ao recomeço, retornando à Terra, às vezes em situação mais dolorosa, mas sempre sob as vistas de Jesus, que nela conta com valorosos soldados do bem a seu serviço. Nesta gama de colaboradores fiéis, não temos dúvidas que Antônio Pagan se insere como uma figura insigne, especialmente pelo que fez em Araçatuba, cidade na qual se converteu em um dos principais líderes do movimento espírita. Sincero, enérgico, carinhoso, jovial, sempre objetivou a melhoria do próximo. Seu exemplo dignificante, fecundo, digno de ser imitado, sua persistência no bem e na luta pela expansão do Evangelho de Jesus, através das boas obras, é de domínio público. Nunca se furtou em levar o lenitivo a quem necessitado estivesse, sobretudo aos que padeciam sob dores físicas ou morais, no leito das provas e expiações. Possa ele perdoar-nos a inexpressividade desta homenagem, e que Jesus, através de seus benfeitores espirituais, o ilumine sempre e que tenha, a todo instante, a oportunidade bendita de servir com o seu amor fecundo, qualidade que nunca lhe faltou na romagem terrena. Antônio Pagan nasceu em Villaga, Província de Vicenza, Itália, em 25 de março de 1885. O IMIGRANTE No final o século XIX, a Itália, sob o governo do rei Humberto I, atravessava grave crise econômica, que levou a população a grande miséria e fomentou movimentos anarquistas. Por isso, grandes contingentes imigratórios buscaram países que incentivavam a imigração, como foi o caso do Brasil. Assim, a família Pagan deixa Villaga, partindo para Gênova, onde toma o navio Caffaro, que os desembarca no porto de Santos, em 4 de dezembro de 1895, indo para Santa Rita do Passa Quatro. Naquela cidade do interior de São Paulo, a família buscou a zona rural, passando a trabalhar como lavradores nas fazendas do Dr. Martinho: Santa Rosa e Pau Alto, na Vila Bonfim, onde, paralelamente, Antônio Pagan aprendeu o ofício de carpinteiro. Antônio Pagan casou-se com 22 anos, em 19 de janeiro de 1907, com a senhora Angela Dameto Pagan, passando a residir na zona urbana de Santa Rita do Passa Quatro. Muda-se, ainda naquele ano, para Ribeirão Preto, indo residir na casa n.º 21 da Rua Amazonas, onde nasceram seus filhos Guerino Pagan, Maria Pagan, Ricardo Pagan, Idalina Pagan, Roberto Pagan e Armando Pagan. Permaneceu naquela cidade por 18 anos, sempre exercendo a sua profissão na oficina de Joaquim Santeri, na Rua Saldanha Marinho. No ano de 1927 nascem-lhe as filhas gêmeas: Zulmira Pagan e Palmira Pagan, ocasião em que conhece a Doutrina Espírita, que professaria por todos os demais dias de sua existência, até a desencarnação. Com dificuldades em Ribeirão Preto, foi convidado pelo seu concunhado Ernesto Trentim a mudar-se para Araçatuba. Sai de Ribeirão Preto, em direção a Araçatuba, em 17 de março de 1928, nela chegando no dia 20 do mesmo mês. Em 1929 nasce seu filho Flávio Pagan, no bairro rural da Jacutinga e, em 1932, a filha Dirce Pagan. ANTÔNIO PAGAN ESPÍRITA Católico desde o berço e até os 42 anos, era um assíduo freqüentador da Igreja, constando, inclusive, que tenha participado de atos litúrgicos. Em 1927, residindo em Ribeirão Preto, começou a ter freqüentes “ataques epilépticos”, cuja cura não encontrou na medicina terrena. Sofrendo do problema por mais de três anos, buscou a doutrina espírita por indicação do doutor Orestes, médico da cidade. A doutrina recebeu-o de braços abertos; nela obteve a “cura”; de suas fileiras jamais se afastou e, ao que se sabe, já em Ribeirão Preto chegou à presidência de um centro espírita. Descortinou-se-lhe o facho da Nova Revelação. Conheceu, pelo Espiritismo, a existência do mundo espiritual; inspirado na própria cura, cerrou fileiras na obra do Cristo, do qual tornou-se um baluarte. Estudou de maneira sistemática as obras codificadas por Allan Kardec, e seu insofismável talento no trato com os espíritos desencarnados, aliado à ilibada moral Cristã que possuía, o tornaria respeitadíssimo no meio espírita pelos anos seguintes, sobretudo em Araçatuba. LABORES NO MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA – 1928 a 1965 Desde que chegou a Araçatuba, em 20 de março de 1928, Antônio Pagan realizou reuniões de estudo e prática do Espiritismo, em âmbito domiciliar, que perduraram até 1940, quando se deu a fundação do Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, do qual foi o primeiro presidente eleito. Antônio Pagan presidiu a reunião que fundou aquele Centro Espírita, realizada na residência de Cezar Proteti, na Rua Barão do Rio Branco, 41, na noite do dia de 17 de outubro de 1940. As reuniões logo passaram a ser realizadas em prédio próprio, construído em regime de mutirão, na Rua das Flores, s/n, atual Fundador Vicente Franco, em terreno doado por Cezar Proteti. Na assembléia de fundação, foi empossada a l.ª Diretoria do C. E. Dr. Bezerra de Menezes, que ficou assim constituída: Presidente, Antonio Pagan; Vice-Presidente, Carlos Carli; Primeiro Secretário, Santiago G. Lopes; Segundo Secretário, Herculano França; Primeiro Tesoureiro, Rosa Proteti; SegundoTesoureiro, Assumpta Proteti; Bibliotecário, Antonio Proteti; Procurador, Antonio Barbosa Sobrinho e Diretor Assistente, Gregório Mangabeira. Naquela oportunidade, foi elaborado e aprovado o estatuto, que, nas finalidades, preconizava o estudo e a prática dos ensinos contidos no Evangelho de Jesus e nas obras codificadas por Allan Kardec, constando, também, reuniões em prol dos sofredores encarnados e desencarnados, com posto mediúnico e receitista. O regimento interno foi aprovado em janeiro de 1941, discriminando as reuniões e as obrigações dos médiuns, diretores, e que público deveria freqüentar cada tipo de reunião. A tônica versa sempre sobre a responsabilidade dos dirigentes e médiuns, a prática desinteressada e o estudo como elemento indispensável na prática mediúnica, objetivando dar segurança ao médium e eficaz atendimento aos que buscam o centro. Foi reeleito, em 5 de outubro de 1941, para o mandato que se encerraria no primeiro domingo de outubro de 1942. Na ata, encontramos a seguinte anotação, cuja transcrição achamos digna de menção: “ficou deliberado, por unanimidade, que, desde já, se considerasse empossada a nova diretoria, uma vez que a maioria dos membros foram reeleitos para os cargos que vinham desempenhando. Comunicada, em seguida, por ofício, à autoridade policial local, a constituição da nova diretoria” Acreditamos que, naquela ocasião, havia vigilância sobre as atividades dos espíritas, motivo pelo qual a autoridade policial mantinha-se informada relativamente aos componentes do Centro. Em 12 de março de 1942, realizou-se assembléia extraordinária para recomposição da diretoria do Centro, em decorrência do advento de nova legislação para os estrangeiros. Como se pode notar, a eleição foi antecipada, sendo eleito presidente Ricardo Pagan, sucedendo a seu pai, e como segunda-secretária, Matilde Anderline, a futura esposa de Ricardo. Na assembléia extraordinária, realizada em 9 de outubro de 1942, Antônio Pagan desligou-se, através de ofício, do quadro de associados do C.E. Bezerra de Menezes. FUNDAÇÃO DO GRUPO FAMILIAR Desligando-se do Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, Antônio Pagan continuou a realizar reuniões em sua casa, posteriormente transferindo-as para um pequeno salão nos fundos. Somente por volta do ano de 1947, edificou-se, no local onde se encontra o atual prédio, na Rua Rintaro Takahashi, 81, um salão de alvenaria onde se realizavam as reuniões doutrinárias, e aulas de evangelização infantil aos domingos. Este Grupo Familiar, que contava com enorme participação de espíritas de Araçatuba, muito cresceu, como se pode atestar presentemente. O prédio atual foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1966, após decorridos nove meses da desencarnação de Antônio Pagan. LAR DE MENORES – PARTICIPAÇÃO NA FUNDAÇÃO Antônio Pagan, representando o Grupo Espírita Familiar, participou ativamente da fundação da União Assistencial Espírita de Araçatuba – U.A.E.A., juntamente com outros representantes de sociedades espíritas locais, já que, em suas finalidades, a entidade visava criar campo de trabalho assistencial às casas espíritas da cidade que a ela se filiassem. E foi com o respaldo das entidades espíritas de Araçatuba e do Poder Público que, em 17 de agosto de 1958, foi lançada a pedra fundamental da obra almejada – “Lar Espírita de Menores”, dois meses após a assembléia que criou a U.A.E.A., realizada e presidida pelo Dr. Orlando Ayrton de Toledo, no dia 5 de junho. Nas primeiras reuniões do conselho, cuja participação era de cinco elementos por entidade filiada, o Sr. Antônio Pagan e mais os confrades Cezar Eduardo Cecato, Moacir Fernandes, Edite Lima e Aurélio Luiz de Oliveira, representavam o Grupo Espírita Pagan, sendo que, na primeira diretoria fizeram parte: Aurélio Luiz de Oliveira, como Segundo-Secretário, e, Cézar Eduardo, como Segundo-Tesoureiro. A partir de então, o Grupo Espírita Pagan sempre se manteve presente e solidário na iniciativa, emprestando, na medida das possibilidades, o apoio incondicional à causa cujo crescimento, em todos os sentidos, é motivo de muito orgulho para o movimento espírita. Foi, sem dúvida, uma semente lançada em solo bom e bem preparado. Germinada, contou com mãos que a protegessem e, tornada adulta, manancial sublime de socorros aos que se abrigaram em sua generosa e acolhedora fronde. OUTROS REGISTROS Consta, de inúmeras atas, sua grande participação nos movimentos jovens de Araçatuba, desde os primeiros anos da década de 50, emprestando apoio às iniciativas, participando de campanhas assistenciais que, inclusive culminaram com a fundação do já mencionado Lar Espírita de Menores, uma idéia que partiu da Mocidade Espírita de Araçatuba (entidade autônoma no movimento espírita de Araçatuba) e das entidades filiadas. Igualmente, participou da UME (União Municipal Espírita), que pugnava pela unificação do movimento espírita local, coordenado pela UNIME (União Intermunicipal Espírita), hoje USE’s Municipal e Regional (União das Sociedades Espíritas). UM GRANDE LÍDER ATÉ O FIM Contatando-se com pessoas que conviveram com Antônio Pagan, em todos os locais por onde palmilhou, em Araçatuba, nenhum desconhece a sua boa vontade e esmero em atender a todos os necessitados. Não tinha hora para socorrer alguém. Era comum vê-lo em charretes, acompanhado de médiuns, para ir visitar algum doente, especialmente os obsediados, em seus lares. Seu concurso valioso era tão amiudadamente requisitado, que, na Oficina de Antonio Crivelini (um dos fundadores da Aliança Espírita Varas da Videira), onde trabalhava como carpinteiro, tinha autorização expressa para sair a qualquer hora que fosse requisitado no atendimento dos enfermos. Muitos achavam-no enérgico e disso fomos testemunhas oculares. Todavia, ao lado do rigor, era muito bem humorado, sorridente, jovial e irradiava simpatia. Nunca as pessoas saíam magoadas, mesmo a despeito de sua sinceridade ao falar, porque sentiam que seu esforço era muito grande no despertar da consciência de cada um para o melhor . Era profundo conhecedor da Doutrina e extremamente talentoso no trato com os desencarnados. Sua força moral irresistível era o alicerce seguro na doutrinação, e daí os bons resultados que colhia e faziam-no muito respeitado e visto como um líder digno de ser seguido. Sua energia sempre visava ao despertamento, chamando a atenção dos freqüentadores para que fossem assíduos e estudiosos. E, assim, prosseguiu até o dia 30 de maio de 1965, quando, contando 80 anos de idade, foi chamado ao aprisco do Senhor, portando uma missão maravilhosamente bem cumprida. Foi homenageado pelo poder público, que atribuiu seu nome a uma das ruas da cidade, localizada no Jardim das Palmeiras, através do Decreto n.º 271, de 20/09/1974, e a um Conjunto Habitacional contruído na zona oeste de Araçatuba. Essas homenagens são das mais justas, pelos relevantes serviços prestados à comunidade, tanto no campo profissional como por ter se constituído em um dos maiores líderes do movimento espírita de Araçatuba; um soldado de valor inestimável no exército do Senhor, amigo fiel das horas difíceis, mestre competente e figura humana admirável, revestida das mais significativas qualidades morais, os requisitos indispensáveis para se amealhar bons colaboradores, dedicados e fiéis, como ele sempre o conseguiu. Já idoso e prevendo a desencarnação, chamou alguns dos participantes para que tomassem as rédeas da sua obra fecunda. Foi atendido pelo seu filho Armando Pagan e inúmeros outros colaboradores, que não se furtaram a trabalhar sob a influência de seu espírito bondoso que se faz presente em todos os instantes, incentivando, fortalecendo e abençoando. UMA OBRA FECUNDA QUE CRESCEU O Grupo Espírita da Fraternidade, sucessor do Grupo Espírita Pagan, continua crescendo sobre as sólidas bases lançadas pelo seu patrono Antônio Pagan. Localiza-se na Rua Rintaro Takahashi, 81. Suas reuniões de estudo sistematizado das obras da Doutrina Espírita distribuem-se pelos vários dias da semana: Mediúnicas privativas, às terças-feiras; curso “Vida em Família”, às quartas-feiras; estudo da Mediunidade COEM, às quintas-feiras; explanação evangélica, fluidoterapia e evangelização infantil, às sextas-feiras; Mocidade, aos sábado, ás 16h; e, uma vez por mês, visita fraterna ao Sanatório Benedita Fernandes. Em 1989, foi criado um núcleo de Assistência Social, localizado no Jardim Iporã, na Rua Jean Pierre Brulharte, 450, funcionando todos os sábados, com curso “Vida em Família”, explanação evangélica, fluidoterapia, evangelização infantil e distribuição de pão e leite. Às segundas-feiras, desenvolve-se o curso de corte costura e, dentro em breve, será introduzido o curso de alfabetização de adultos. É uma entidade que participa ativamente do movimento unificacionista de Araçatuba e região, através das USE’s Municipal e Regional. CONCLUSÃO Como já dizíamos na introdução, é-nos impossível prestar homenagem a Antônio Pagan à altura de seus méritos. Resta-nos, tão somente, rogar a Jesus que sua obra frutifique cada vez mais e que possamos, através das nossas boas ações, propiciar momentos de alegria verdadeira ao grande seareiro, porquanto como preceitua o evangelho, as obras falam mais alto aos corações. Que Deus o ampare e Jesus o ilumine, sempre na edificação do bem – a única preocupação que teve em sua vida e que soube honrar e dignificar para exemplo de todos nós.
(Texto copiado de
Antonio Pagan. Imagem/fonte: Livro Obra de Vultos, volume I. |
Estação ferroviária preservada em Santa Rita do Passa Quatro, cidade onde Antonio Pagan residiu ao chegar da Itália. Foto: Ismael Gobbo. |
Antonio Pagan, sentado, em primeiro plano, de terno escuro, na palestra de Eurípedes de Castro, promovida pela UMEA- União Municipal Espírita de Araçatuba, em 15 de agosto de 1949. |
João José Dorociaki |
Ele completaria 68 anos, no dia 18 de abril de 2021, mas a todos surpreendeu partindo, repentinamente, vitimado por um ataque cardíaco fulminante, por volta das 18h, do dia 25 de março.
Casado, pai de cinco filhos, avô de sete netos.
Participou da Juventude Espírita André Luiz, no Centro Espírita Caminheiros do Bem, em Campo Mourão/PR.
Logo se destacou pelo seu interesse em conhecer a Doutrina Espírita.
Rapidamente, integrou-se às atividades desenvolvidas no Centro Espírita e estreitou laços com muitos dos dirigentes das diversas atividades.
A característica mais evidente de seu comportamento sempre foi a sua dedicação ao estudo da Doutrina, à Causa e à Casa Espírita.
Foi um dos fundadores da Sociedade Espírita Meimei, em 2 de setembro de 1984.
Atualmente, nessa Sociedade, era membro do Conselho Diretor, do Conselho Doutrinário, palestrante e coordenador de grupos de estudo.
Na 11ª União Regional Espírita – URE, sediada em Campo Mourão, era membro do Conselho Doutrinário, palestrante, multiplicador do Curso de Qualificação da Mediunidade, coordenador do Curso de Dirigentes de Grupos de Estudos, em conjunto com a Associação Espírita de Maringá - AMEM.
Na Federação Espírita do Paraná, era membro do Conselho Federativo Estadual – CFE, do Comitê de Assuntos Econômico-Financeiros – CAEF e colaborador da Área de Estudos do Espiritismo - AEE.
Jovem e na madureza, continuava sendo um entusiasta de todas as ações que facilitasse a aprendizagem.
Guardamos a certeza de que novas tarefas haverá de abraçar no plano espiritual.
Neusa Ciriaco Coppola Foto: Jackson Adriano Ferreira
(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=3011) |
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Bibliografia: -Paulo de Tarso. A vertente espiritual da montanha: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-a-vertente-espiritual-da-montanha-2/
Mensagem –Bênção de Deus: http://grupochicoxavier.com.br/bencao-de-deus/
o0o “[...] pelo ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado” – Emmanuel. (Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. nº 70. FEB).
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
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