Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, terça-feira, 28 de março de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
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3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Pecado e punição |
Livro Boa Nova FEB Do livro Boa Nova; ditado pelo espírito Humberto de Campos e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier. Editora: FEB
Jesus havia terminado uma de suas pregações na praça pública, quando percebeu que a multidão se movimentava em alvoroço. Alguns populares mais exaltados prorrompiam em gritos, enquanto uma mulher ofegante, cabelos desgrenhados e faces macilentas, se aproximava dele, com uma súplica de proteção a lhe sair dos olhos tristes. Os muitos judeus ali aglomerados excitavam o ânimo geral, reclamando o apedrejamento da pecadora, na conformidade das antigas tradições. Solicitado, então, a se constituir juiz dos costumes do povo, o Mestre exclamou com serenidade e desassombro, causando estupefação aos que o ouviram: — Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra! Por toda a assembléia se fez sentir uma surpresa inquietante. As acusações morreram nos lábios mais exaltados. A multidão ensimesmava-se, para compreender a sua própria situação. Enquanto isso, o Mestre pôs-se a escrever no solo despreocupadamente. Aos poucos, o local ficara quase deserto. Apenas Jesus e alguns discípulos lá se conservavam, tendo ao lado a mulher a ocultar as faces com as mãos. Em dado instante, o Mestre Divino ergueu a fronte e perguntou à infeliz: — Mulher, onde estão os teus juízes? Observando que a pecadora lhe respondia apenas com o olhar reconhecido, onde as lágrimas aljofravam num misto de agradecimento e alegria, Jesus continuou: — Ninguém te condenou? Também eu não te condeno. Vai, e não peques mais. A infeliz criatura retirou-se, experimentando uma sensação nova no espírito. A generosidade do Messias lhe iluminava o coração, em claridades vivas que lhe banhavam a alma toda. Mas, enquanto a pecadora se retirava, presa de intensa alegria, os poucos discípulos que se encontravam junto do Senhor não conseguiam ocultar a estranheza que lhes causara o seu gesto. Por que não condenara ele aquela mulher de vida censurável aos olhos de todos? Não se tratava de uma adúltera? Nesse ínterim, João se aproximou e interrogou: — Mestre, por que não condenastes a meretriz de vida infame? Jesus fixou no discípulo o olhar calmo e bondoso e redargüiu: — Quais as razões que aduzes em favor dessa condenação? Sabes o motivo por que essa pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes que ela atravessou em sua vida? Ignoras o vulto das necessidades e das tentações que a fizeram sucumbir a meio do caminho. Não sabes quantas vezes tem sido ela objeto do escárnio dos pais, dos filhos e dos irmãos das mulheres mais felizes. Não seria justo agravar-lhe os padecimentos infernais da consciência pesarosa e sem rumo. — Entretanto - exclamou João, defendendo os princípios da lei antiga —, ela pecou e fez jus à punição. Não está escrito que os homens pagarão, ceitil por ceitil, os seus próprios erros? O Mestre sorriu sem se perturbar e esclareceu: — Ninguém pode contestar que ela tenha pecado; quem estará irrepreensível na face da Terra? Há sacerdotes da lei, magistrados e filósofos, que prostituíram suas almas por mais baixo preço; contudo, ainda não lhes vi os acusadores. A hipocrisia costuma campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento. João, o mundo está cheio de túmulos caiados. Deus, porém, é o Pai de Bondade Infinita que aguarda os filhos pródigos em sua casa. Poder-se-ia desejar para a pecadora humilde tormento maior do que aquele a que ela própria se condenou por tempo indeterminado? Quantas vezes lhe tem faltado pão à boca faminta ou a manifestação de um carinho sincero à alma angustiada? Raras dores no mundo serão idênticas às agonias de suas noites silenciosas e tristes. Esse o seu doloroso inferno, sua aflitiva condenação. É que, em todos os planos da vida, o instituto da Justiça Divina funciona, naturalmente, com seus princípios de compensação. “Cada ser traz consigo a fagulha sagrada do Criador e erige, dentro de si, o santuário de sua presença ou a muralha sombria da negação; mas, só a luz e o bem são eternos e, um dia, todos os redutos do mal cairão, para que Deus resplandeça no espírito de seus filhos. Não é para ensinar outra coisa que está escrito na lei - "Vós sois deuses!". Porventura, não sabes que a herança de um pai se divide entre os filhos em partes iguais? As criaturas transviadas são as que não souberam entrar na posse de seu quinhão divino, permutando-o pela satisfação de seus caprichos no desregramento ou no abuso, na egolatria ou no crime, pagando alto preço pelas suas decisões voluntárias. Examinada a situação por esse prisma, temos de reconhecer no mundo uma vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da traição aos seus próprios deveres. A Terra, portanto, pode ser tida como um grande hospital, onde o pecado é a doença de todos; o Evangelho, no entanto, traz ao homem enfermo o remédio eficaz, para que todas as estradas se transformem em suave caminho de redenção. “É por isso que não condeno o pecador para afastar o pecado e, em todas as situações, prefiro acreditar sempre no bem. Quando observares, João, os seres mais tristes e miseráveis, arrastando-se numa noite pejada de sombra e desolação, lembra-te da semente grosseira que encerra um gérmen divino e que um dia se elevará do seio da terra para o beijo de luz do Sol,” Terminada a explicação do Mestre, o filho de Zebedeu, deixando transparecer na luz do olhar a sua profunda admiração, pôs-se a meditar nos ensinamentos recebidos.
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Muito tempo ainda não transcorrera depois desse acontecimento, quando Jesus subiu de Cafarnaum para Jerusalém, acompanhado por alguns de seus discípulos. Celebravam-se festas tradicionais entre os judeus. O Messias chegou num sábado, sob a fiscalização severa dos espíritos rigoristas de sua época. Não foram poucos os paralíticos que o cercaram, ansiosos pelo benefício de sua virtude salvadora. Escandalizando os fanáticos, o Mestre curava e consolava, na sua jornada de gloriosa redenção. Explicando que o sábado fora feito para o homem e não o homem para o sábado, enfrentava sorridente as preocupações dos mais exigentes. Vendo tantos cegos e aleijados aglomerados à passagem, Tiago o interpelou: — Mestre, sendo Deus tão misericordioso, por que pune seus filhos com defeitos e moléstias tão horríveis?... — Acreditas, Tiago — respondeu Jesus — , que Deus desça de sua sabedoria e de seu amor para punir seus próprios filhos? O Pai tem o seu plano determinado com respeito à criação inteira; mas, dentro desse plano, a cada criatura cabe uma parte na edificação, pela qual terá de responder. Abandonando o trabalho divino, para viver ao sabor dos caprichos próprios, a alma cria para si a situação correspondente, trabalhando para reintegrar-se no plano divino, depois de se haver deixado levar pelas sugestões funestas, contrárias à sua própria paz. João compreendeu que a Palavra do Messias era a confirmação dos ensinamentos que já ouvira de seus lábios, na tarde em que a multidão exigia o apedrejamento da pecadora. Afastaram-se, em seguida, do Tanque de Betsaida cujas águas eram tidas, em Jerusalém, na conta de miraculosas e onde o Mestre fizera andar paralíticos, dera vista a cegos e limpara leprosos. Na companhia de Tiago e João, o Senhor encaminhou-se para o templo, onde um dos paralíticos que ele havia curado relatava o acontecido, cheio de sincera alegria. Jesus aproximou-se dele e, deixando entrever aos seus discípulos que desejava confirmar os ensinamentos sobre pecado e punição, falou-lhe abertamente, como se lê no texto evangélico de João: - "Eis que estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior."
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Desde que esses ensinos foram dados, novas idéias de fraternidade povoaram o mundo, com respeito aos transviados, aos criminosos e aos inimigos, atingindo a própria organização política dos Estados. O Império Romano vulgarizara os mais nefandos processos de regeneração ou de vingança. Escravos ignorantes eram pasto das feras, nos divertimentos públicos, pelas faltas mais insignificantes nas casas dos patrícios. Só de uma vez, trinta mil desses servos, a quem se negava qualquer bem do espírito, foram crucificados numa festa, próximo aos soberbos aquedutos da Via Apia. Os açoites humilhantes eram castigo suave. Entretanto, desde a tarde em que Jesus se encontrou com a pecadora em frente da multidão, um pensamento novo entrou a dominar aos poucos o espírito do mundo. A substância evangélica do ensino inolvidável penetrou o aparelho judiciário de todos os povos. A sociedade começou a compreender suas obrigações e procurou segregar o criminoso, como se isola um doente, buscando auxiliar-lhe a reforma definitiva, por todos os meios ao seu alcance. Os menores delinqüentes foram amparados pelas numerosas escolas de regeneração. Todo o sistema da justiça humana evolveu para os princípios da magnanimidade, e os juízes modernos, lavrando suas sentenças, sem nunca haverem manuseado o Novo Testamento, talvez ignorem que procedem assim por ter sido Jesus o grande reformador da criminologia.
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Jesus e a mulher adúltera. Estátua em mármore de Rodolfo Bernardelli (1884). Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Crucificações na Via Apia. Cena do filme Spartacus Imagem/fonte: http://spartacus.wikia.com/wiki/Crucifixion |
Estudo para Jesus em Cafarnaum (1885). Óleo sobre tela de Rodolpho Amoêdo Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo. Foto Ismael Gobbo |
Na estação invernosa |
O inverno é a estação mais fria do ano, desafiando, com suas características acentuadas, determinadas regiões do planeta. Temperaturas muito baixas, tempestades de neve, frio enregelante. Os animais, que hibernam, se abrigam em refúgios próprios e permanecem imóveis, a fim de conservarem a energia corporal, considerando que, nessa época, a comida é escassa. Aves voam milhares de quilômetros, migrando para regiões mais quentes. As abelhas se apinham na colmeia para suportar o frio com o calor umas das outras. As formigas se internam no lugar mais profundo do formigueiro e tampam a entrada com restos vegetais. O homem, igualmente, busca abrigo adequado a fim de vencer as investidas da estação invernosa. Em certas circunstâncias, precisa permanecer recluso, aguardando o amenizar das condições climáticas. Aventurar-se na neve, no gelo, nem pensar. Embora nos possa parecer interminável, como toda estação, o inverno é sazonal. Tem começo, meio e fim. Quando ele se vai, respiramos aliviados e, imediatamente, reformulamos nossa maneira de viver. De forma semelhante, agimos em nossas relações com o Pai Celeste. Quando o inverno do sofrimento nos visita, nós o buscamos como a cabana aquecida que nos haverá de abrigar. Existem muitas almas que apenas se recordam da necessidade do encontro com os emissários do Divino Mestre por ocasião do inverno rigoroso do sofrimento. Muitas se lembram do Salvador somente em hora de neblina espessa, de tempestade ameaçadora, de gelo pesado e compacto sobre o coração. Em momentos assim, o barco da esperança costuma navegar sem rumo, ao sabor das ondas revoltas. Os nevoeiros ocultam a meta e tudo, em torno do viajante da vida, tende à desordem e à desorientação. Nesses momentos, recorremos a Jesus, ao Pai, como se eles fossem criados de sobreaviso para nos atender. É quando nos lembramos de orar: quando estamos em apuro, quando as coisas da vida vão mal. Quando tudo vai bem, não achamos que seja necessário orar. Na calmaria, fechamos nosso coração. Importante aprendermos que manter contato com nosso Pai e Criador, não deve ser um expediente de última hora, em extrema necessidade. Orar não deve ser somente pedir. Deve nos constituir algo tão importante como respirar. É a respiração da alma. Orai sempre, recomenda o Apóstolo Paulo, ao escrever sua epístola aos companheiros da Tessalônica. É como dizer Respirai sempre. Nunca deixeis de respirar porque sem respiração não podereis viver. Dessa forma, não invoquemos a proteção celestial somente quando surgirem as avalanches na caminhada, quando a geada enregelar nossos corações. Filhos do amor do Pai permaneçamos conectados com Ele, todos os dias. A alma que ora cria uma abertura rumo ao infinito, porque está com fome e espera receber alimento de Deus. É indispensável, diz o benfeitor espiritual Emmanuel, procurar o Amigo Celeste ou aqueles que já se ligaram, definitivamente, ao Seu amor, antes dos períodos angustiosos, para que nos instalemos em refúgios de paz e segurança. Pensemos a respeito. Redação do Momento Espírita, com base
no cap. 66, do
Escute o áudio deste texto http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6855&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
Muita neve. Matheus Gobbo. Hitchin, Inglaterra. 5/2/2012
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Manhã com neve em Trafalgar Square. Londres, Reino Unido. Foto Ismael Gobbo
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Bola de neve. Cambridge, Reino Unido. Foto Ismael Gobbo
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Royal Albert Hall. Londres, Reino Unido. Foto Ismael Gobbo
Royal Albert Hall (em português, Salão Real Alberto) é um salão de espetáculos em South Kensington, Londres, capital do Reino Unido, com capacidade para quase 6.000 pessoas. Foi inaugurado a 29 de março de 1871 pela rainha Vitória, em memória do seu falecido consorte Alberto de Saxe-Coburgo-Gota.[1][2] Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Royal_Albert_Hall
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Palácio de Buckingham e seus jardins floridos. Londres, Reino Unido. Foto: Matheus Gobbo
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Esmolas esquecidas |
Pelo Espírito Scheilla. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Seguindo Juntos. Lição nº 14. Página 60.
Dá o que possas, como possas e quanto possas, em benefício dos outros, mas recorda sempre as esmolas esquecidas: O timbre de voz fraterna com quem ainda não te simpatizas; O sorriso acolhedor para a visita inesperada; O minuto de boa vontade no esclarecimento amigo; A simples conversação reconfortante com a pessoa, cuja presença te desagrada; O silêncio generoso ante a provocação daqueles que ainda não te compreendem; A insignificante gentileza na via pública; A referência construtiva em favor dos ausentes; O serviço singelo aos desconhecidos; A oração pelos adversários; A consideração para com os mais velhos; O amparo à criança; A ligeira visita aos doentes; O bilhete afetuoso ao irmão necessitado de bom ânimo; O carinho em casa; O socorro aos desalentados; A palavra otimista para quem te ouve; A leitura edificante; O respeito às situações que não conheces; O auxilio à natureza; A cooperação desinteressada no bem. Não te afastes do abençoado serviço a todos. Os pequeninos gestos
espontâneos da verdadeira fraternidade são alicerces seguros na construção do
Reino de Luz e Amor. (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Bonaparte visitanto as vítimas da peste de Jaffa. Óleo sobre tela por Antoine-Jean Gros Imagem/fonte:
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Cartão de Natal de Chico Xavier para sua irmã Cidália no ano de 1985. Reprodução do original por Ismael Gobbo |
Para visitar os doentes. Pintura de Cornelius De Wael. Imagem/fonte: |
UNIFESP- NUSE. Ciclo de palestras sobre Saúde e Espiritualidade. Orador Prof. Décio Iandoli Junior. |
Palestra do Dr. Décio Iandoli Jr. em 29 de março de 2023!!!! Não percam!!!!
(Recebido em email de sandra claro [claro.unifesp@gmail.com]) |
Informe Luz Espírita Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Jornal Mundo Maior Acesse no link |
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Curso de Iniciação ao Espiritismo. C.E. Maria Benta. São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
1º. Congressinho Espírita de Marília Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Live com Otaciro Rangel. “A didática de O Livro dos Médiuns” Use Intermunicipal de Marília |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Romances espíritas: consolo, emoção e aprendizado! Casa Editora O Clarim. Matão, SP |
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XII Seminário Espírita Catarinense- Presencial Florianópolis |
O CEECAL, que no passado,
utilizou a arte, como o teatro, como meio de
(Recebido em email de Regina Bachega [vrcd2008@gmail.com]) |
Jornal Verdade e Luz Use Intermunicipal de Ribeirão Preto |
CLIQUE AQUI: http://www.verdadeeluz.netribeirao.com/index.html#p=1
(Com informações de Sonia Regina Gobi) |
FEESP. Renato Prieto em Chico Xavier em Pessoa |
(Com informação de Jorge Rezala) |
18º Encontro Amigos da Boa Nova São Paulo |
Vem aí um dos encontros espíritas mais aguardados do últimos anos: O 18º Encontro Amigos da Boa Nova.
Dia 17 de junho, sábado, das 9h às 17h, no Teatro Santo Agostinho, ao lado do metrô Vergueiro, em São Paulo.
Um encontro repleto de conhecimento, emoção e afeto, tratando sobre um tema essencial para uma vida mais plena e com significado: FELICIDADE: A CHAVE PARA SUA JORNADA
Com a presença de um grande time de palestrantes: Dr. Sérgio Felipe de Oliveira; Dr. Aldeniz Leite; Dr. Ildo Rosa; Dr. Antonio Carlos Tarquinio; Tânia Carvalho e José Carlos de Lucca.
E ainda momento musical com as cantoras Paula Zamp e Kethelin Cocchi e a apresentação de um espetáculo produzido especialmente pela Companhia de Teatro AMO para o evento.
Garanta já o seu ingresso: www.mundomaior.com.br Sócios do Clube Amigos, tem valor especial
(Recebido em email de Erika Silveira - FEAL [erika.silveira@feal.com.br]) |
Palestras programadas na Comunidade Espírita Seara de Luz Bilac, SP |
(Informação da Comunidade Espírita Seara de Luz. Bilac, SP) |
Fraternidade Terceiro Milênio São Paulo |
(Com informação de Jorge Rezala) |
Programa Despertando Consciências Homenagem a Chico Xavier. Rádio Ilumina. Aracajú, Sergipe |
Ismael amigo boa tarde.
Apesar de já ter enviado pelo whatsapp, estou enviando novamente aqui pelo e-mail para melhor facilitar a sua parte. Agradeço a sua prestimosa atenção. Qualquer coisa estamos ào seu dispor. Fraterno abraço aacompanhado de paz e luz.
(Recebido em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com]) |
Café com Kardec. Roda de conversa com Donizete Pinheiro e a equipe da USE Intermunicipal de Marília. Marília, SP |
(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro) |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”. |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM
https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FERGS- Federação Espírita do Rio Grande do Sul Porto Alegre |
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FEC- Federação Espírita Catarinense Florianópolis |
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Revista eletrônica semanal O Consolador Londrina, PR |
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Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier São Paulo |
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165 anos da trajetória da Revue spirite; Cartas de uma morta em foco; Paulo de Tarso – exemplo de superação; Espíritos nos fenômenos da natureza e o valor da fé; Experiências de vida e memórias em “papo de espírito”; Paulo de Tarso – lançamento na Estação Benedita Fernandes; Paulo de Tarso. A vertente espiritual da montanha; Bênção de Deus
Artigo: - 165 anos da trajetória da Revue spirite: http://grupochicoxavier.com.br/165-anos-da-trajetoria-da-revue-spirite/
-Cartas de uma morta em foco: http://grupochicoxavier.com.br/cartas-de-uma-morta-em-foco/
Vídeos: -Paulo de Tarso – exemplo de superação: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-exemplo-de-superacao/
- Espíritos nos fenômenos da natureza e o valor da fé: http://grupochicoxavier.com.br/espiritos-nos-fenomenos-da-natureza-e-o-valor-da-fe/
- Experiências de vida e memórias em “papo de espírito”: http://grupochicoxavier.com.br/experiencias-de-vida-e-memorias-em-papo-de-espirito/
-Paulo de Tarso – lançamento na Estação Benedita Fernandes: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-lancamento-na-estacao-benedita-fernandes/
Bibliografia: -Paulo de Tarso. A vertente espiritual da montanha: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-a-vertente-espiritual-da-montanha-2/
Mensagem –Bênção de Deus: http://grupochicoxavier.com.br/bencao-de-deus/
o0o “[...] pelo ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado” – Emmanuel. (Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. nº 70. FEB).
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
165 anos da trajetória da Revue Spirite |
Antonio Cesar Perri de Carvalho (*) As nossas publicações na Revista Internacional de Espiritismo iniciaram-se há 50 anos (1973), mas já colaborávamos com o jornal O Clarim. No final de 1980 assumimos a seção “Periódicos estrangeiros” e, ao longo de mais de dez anos, redigimos resenhas mensais de periódicos que a redação da RIE nos enviava. Passamos a acompanhar acontecimentos espíritas dos países. Desde o início dos anos 1970 e depois em encargos espíritas envolvemo-nos em ações internacionais, originando várias anotações na RIE. Em maio de 1971, visitamos locais relacionados com o espiritismo em Paris, como a Maison desSpirites(rua Copernic, 8), próxima ao Arco do Triunfo. Na entrada, um folheto anunciava o programa mensal e aparecia Hubert Forestier como seu diretor, também da Revue Spirite. Ele desencarnou cinco meses depois. Após esse preâmbulo e a propósito dos 165 anos da revista fundada por Allan Kardec, julgamos oportunos alguns registros. O profícuo período da Revue Spirite sob administração do Codificador (1858-1869), é conhecido e há muitas traduções dessa coleção. Após a desencarnação de Kardec a revista foi dirigida por Pierre-Gaëtan Leymarie (1827-1901), fase em que ocorreram alterações na linha editorial, como o roustainguismo e a teosofia. Como discordância, no final da existência Amélie Boudet participou da fundação da União Espírita Francesa, liderada por Léon Denis, Alexandre e Gabriel Delanne, e, surgiu a revista Le Spiritisme. Simultaneamente, a Revue Spirite prosseguiu com os sucessores de Leymarie até a interrupção durante a 1a Guerra Mundial. Em 1916, com o apoio de Léon Denis, Jean Meyer (1855-1931) assumiu como diretor-proprietário da Revue, com a colaboração de Hubert Forestier (1901-1971) como editor-chefe e depois seu substituto. Houve interrupção durante a 2a Guerra Mundial, retornando em 1947 com o mesmo diretor. Em seguida à desencarnação de Forestier, em setembro de 1971, André Dumas (1908-1987) assumiu a direção da Revue. Dumas alterou o estatuto da União Espírita Francesa que passou a ser designada União Científica Francofônica para a Investigação Psíquica e o Estudo da Sobrevivência da Alma (USFIPES); em1977 a Revue foi substituída pela revista Renaître 2000, com linha editorial voltada à ciência, sem vinculações com religiosidade. Na seção “Periódicos estrangeiros” sintetizamos matérias da Renaîtredesde o final de 1980. Em 1985 Roger Perez fundou a União Espírita Francesa e Francofônica (USFF) e iniciou contenda para conquistar os direitos da Revue Spirite. Com o trâmite jurídico, Roger Perez e Louis Serré recuperaram os direitos e a Revue em 1987, depois de 12 anos de interrupção, circulou no 4o trimestre de 1989. Pelas dificuldades, eram impressões simples em “offset”. Tivemos oportunidade de manuseá-las. Novos rumos começam a surgir com a fundação do Conselho Espírita Internacional-CEI, em 1992. Roger foi um dos fundadores e um dos dirigentes. Por ocasião do 2o Congresso Espírita Mundial, promovido pelo CEI (Lisboa,1998), Roger, presidente da Union Spirite Française et Francophone (USFF), solicitou em público o apoio do CEI para se consolidar a RevueSpirite. Estávamos presentes como congressista e dois anos depois integramos a assessoria do secretário geral do CEI Nestor João Masotti na 7a Reunião Ordinária do CEI para as Américas e 1o Congresso Espírita dos Estados Unidos (Miami, 2000). Na oportunidade, o CEI aprovou a efetivação de um protocolo de parceria com a USFF para a edição da Revue Spirite a partir do 2o trimestre de 2001 e, progressivamente, também em português, espanhol e inglês.(1) A Comissão Executiva do CEI definiu estrutura editorial apoiada nas condições do CEI no Brasil. Nestor Masotti prestou marcante apoio com a participação da Casa Editora O Clarim (Matão,SP), que assumiu a diagramação e impressão. Passamos a integrar a comissão editorial e ficamos responsável pela intermediação entre a USFF e O Clarim, respectivamente, representados por Roger Perez e Christiane Brageul, e, Apparecido Belvedere. Surgiu a nova etapa da edição da Revue Spirite. No período de 30 de março a 1o de abril de 2001 comparecemos ao 4o Encontro da Coordenadoria de Apoio ao Movimento Espírita da Europa, em Berlim (Alemanha),representando Nestor Masotti, secretário geral do CEI.Nossa tarefa era lançar o exemplar da Revue na nova fase (2o trimestre de 2001).A reunião foi presidida por Roger Perez, coordenador deste órgão regional do CEI. Presentes representantes de vários países europeus, membros da Comissão Executiva do CEI eApparecido Belvedere, representando a Casa Editora O Clarim.(2) Após a regularização da edição francesa, surgiu a versão em espanhol,La Revista Espírita, dedicadamente elaborada por Luís Hu Rivas, colaborador do CEI. Durante anos também foi impressa em O Clarim e distribuída gratuitamente pelo CEI para instituições hispânicas. Em reunião da Coordenadoria do CEI-Europa (Paris, maio de 2004), Roger solicitou que informássemos sobre as edições da Revue em francês e em espanhol.(3) Um marco histórico da Revue ocorreu no 4o Congresso Espírita Mundial (Paris, outubro de 2004) para comemoração do Bicentenário de nascimento de Kardec. Houve distribuição gratuita de edições especiais com as mesmas matérias: em francês, La Revue spirite; em esperanto, Spiritismarevuo; em espanhol, La revista espírita; em inglês, The spiritist review. Fato marcante foi o lançamento em inglês de The Spiritist Magazine, durante o 2o Simpósio Espírita dos Estados Unidos (New York, 2008). Vanessa Anseloni assumiu a editoria e a responsabilidade de impressão nos Estados Unidos. Estivemos presentes representando o secretário geral do CEI Masotti.(4) A Revue foi se consolidando, mas Roger Perez tinha uma ideia muito definida. Na reunião do CEI no 5o Congresso Espírita Mundial (Cartagena, Colômbia, 2007), propôs que os direitos de propriedade da revista junto aos órgãos da França, fossem transferidos da USFF para o CEI. Antes de participarmos da 13a Reunião Ordinária do CEI (Liège, Bélgica, 2009), estivemos com Nestor Masotti, Charles Kempfe com nossa esposa Célia, em visita à União Espírita Francesa e Francofônica, em Tours, encontrando-nos com seus dirigentes Roger Perez e Christiane Brageul, definindo questões operacionais da Revue. No ano de 2011, Nestor Masotti concordou em transferir os direitos da Revue Spiritedo CEI para um comitê de redação composto por membros da França, Bélgica, Luxemburgo e da Província de Quebec (Canadá). Emseguida, Roger e Masottidefiniram a transferência daRevue Spiritepara Le MouvementSpiriteFrancophone(5), com informação na 15a Reunião Ordinária do CEI em Montreal (maio, 2012). Entre 2001 e 2009, a Revue Spirite foi impressa pela Casa Editora O Clarim e remetida à USFF em Tours; depois, no Canadá e Europa. Em 2020 venceu o registro do CEI na França da Revue Spiritee houve o depósito legal por Le MouvementSpiriteFrancophone. Atualmente, a Revue Spiriteé editada trimestralmente por Le MouvementSpiriteFrancophone, com excelentes qualidades de conteúdo e gráficas. Nos Editoriais, o editor Jean-Paul Évrard continuadamente faz homenagem a Roger Perez (1928-2019) e Nestor Masotti (1937-2014) pela cessão dos direitos dessa revista criada por Kardec.(6) Referências: 1) 7ème Reunion du C.S.I. La revuespirite. Année 144. N.47. 2ème Trim. 2001. P.30-32. 2) Expande-se o Espiritismo na Europa; Encontro com grupos espíritas alemães. Revista internacional de espiritismo. Ano LXXVI. N.4. Maio de 2001. P. 173-176. 3) Atividades do CEI na Europa. Reformador. Ano 122. N.2104. Julho de 2004. P.268-270. 4) Lançada nos Estados Unidos a Revista Espírita em inglês. Revista internacional de espiritismo. Ano LXXXIX. N.6. Julho de 2008. P.332. 5) Éditorial:Revue Spirite. Éd.Spéciale.Année 153. 2010; Année 154. 4ème Trim.2011. 6) Revue spirite. Acesso: www.revue-spirite.org; O autor foi presidente da FEB, da USE-SP e membro da Comissão Executiva do CEI. (Transcrito de: Revista Internacional de Espiritismo. Ano XCVIII. N.2. Março de 2023. p. 78-80). DE: http://grupochicoxavier.com.br/165-anos-da-trajetoria-da-revue-spirite/
Revue Spirite. Janeiro 1858. Revue Spirite Especial. Congresso Mundial Paris, 2004.
Revue Spirite, quarto trimestre 2022.
Lançamento em Berlim. Etapa apoio CEI 2001. Roger, Perri, Presidente da F.E. Portuguesa João Xavier Almeida.
Reunião CEI 2010 Nestor, Perri, Évrard, Charles.
Homenagem Editorial Nestor Masotti e Roger Perez.
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Francisco Graton |
Biografia elaborada por: Alaor Gratão e Celso Souto Francisco Graton nasceu em Ribeirão Preto, em 29 de março de 1906. Muito jovem ainda, com os pais Giacomo e Anna Daneluti, veio para Araçatuba, embalado pelo sonho do plantio de café, naqueles anos trinta conhecido como o “ouro verde”. Com igual propósito, aportou ali outra família, de que conheceu Carolina Rosseto, com quem Francisco se casaria pouco tempo depois. Foram residir na Fazenda Jangada, no vizinho município de Guararapes. A luta pelo cultivo da terra registrou a verdadeira saga desses filhos de imigrantes italianos. Com cinco anos de casados, nasceu o primogênito de Francisco e Carolina, que recebeu o nome de Dionisio. Foi esse menino, já desencarnado, quem presenciaria as cenas dolorosas de jagunços que pressionavam de todas as maneiras para que sua família abandonasse aquelas terras. E tantas foram as investidas, que acabaram se mudando para Araçatuba, fixando residência nas proximidades do Largo São Joaquim. Ali, aproveitando as férteis terras brejosas, começaram a plantar hortaliças e legumes, produtos que lhes garantiriam a sobrevivência. Em Araçatuba, nascem os outros filhos do casal: Moacir, Alaor e Célio, este último já desencarnado. Francisco Graton adquiriu uma carroça, tendo obtido da Rede Ferroviária Federal o que pode se chamar “primeiro serviço terceirizado” ocorrido em Araçatuba, graças a um contrato que lhe permitia o transporte diário de lenha, utilizada nas caldeiras das bombas a vapor, que, dentre outras tarefas, alimentavam as caixas d’ água elevadas existentes no pátio da ferrovia. Duas destas caixas, excelentemente preservadas, ainda podem ser vistas na Avenida dos Araçás. Exerceu também a função de carroceiro de praça, no famoso ponto da Rua Rangel Pestana. O ENCONTRO COM A DOUTRINA Nos idos de 1938, viu-se envolvido por estranhas manifestações, sendo aconselhado a buscar ajuda em um Centro Espírita. Quem assim relata é Maria Luzia da Silva, a Dona Nenê, hoje a mais antiga freqüentadora da União Espírita Paz e Caridade (Abrigo Ismael). Na ocasião, Nenê já freqüentava o Abrigo, quando apareceu Francisco Graton, em companhia de Rita Lopes, para participar das sessões espíritas dirigidas por Júlio Monteagudo Pinheiro, então presidente da casa. Segundo Nenê, rapidamente emergiu a tarefa mediúnica de Francisco Graton. A psicofonia consciente, bem definida, permitiu-lhe, desde logo, integrar a equipe de médiuns que ali trabalhava. Simultaneamente, despontou-lhe o interesse pelo trabalho voluntário, em que, como dedicado serviçal, assumiu tarefas humildes: limpeza do salão e organização dos livros da biblioteca. Embora tivesse pouca instrução escolar, o interesse pelos livros rendeu-lhe o cargo de bibliotecário por muitos anos. O tempo passava, novas diretorias surgiam, e lá estava Francisco Graton, sempre firme e espargindo alegria em seu posto. Cada vez mais consciente de suas tarefas, buscava voluntariamente expandi-las, através do atendimento carinhoso aos inúmeros necessitados que o buscavam ou eram conduzidos até sua casa. Por volta de 1952, com estrutura melhor definida, o Abrigo Ismael ampliou seu atendimento aos necessitados, realizando trabalho de assistência às famílias, fornecendo gêneros alimentícios básicos, roupas, calçados e material escolar. Nessa época, Francisco Graton já havia deixado a profissão de carroceiro, para tornar-se charreteiro de praça, uma atividade que fez casar perfeitamente com aquelas outras tantas que desenvolvia no Abrigo Ismael. Nas suas corridas de charrete, comunicativo como era, incentivava os fregueses a tornarem-se colaboradores da Instituição, o que lhe possibilitava, quase diariamente, descarregar do veículo os excelentes resultados da sua companha permanente, representados por expressivas doações materiais. E isso sem nada comprometer as demais atividades assumidas no Abrigo que tanto amava. Com a chegada dos anos 60, mobilizou-se ampla reestruturação nas atividades existentes. E o crescimento exigiu a incorporação de novos trabalhadores, como Joaquim Castilho, Brasil Nogueira, Lauro Bittencourt e Francisco Martins Filho. Todavia, nada mudava para Francisco Graton, que se somou aos novos companheiros para ampliar ainda mais sua participação, o que ocorreu com o engajamento do irmão José Carlos Carvalho, um médium clarividente que o acompanharia em nova atividade assistencial promovida pela Instituição. Com efeito, a nova diretoria de então resolveu criar, no Abrigo Ismael, uma farmácia para oferecer aos carentes e necessitados amostras grátis de medicamentos prescritos pelos médicos. Francisco Graton e José Carlos formaram uma dupla perfeita para percorrer os consultórios médicos. E já não mais precisavam da charrete do Graton, porque José Carlos possuía um carro, o que facilitava enormemente a lida dos dois trabalhadores. Munidos de sacolas, iniciavam a peregrinação distribuindo-as nos consultórios e marcando datas para retorno. A farmácia jamais ficou desabastecida e, assim, a medicação arrecadada era suficiente tanto para atender as irmãs idosas internadas no Abrigo Ismael como para serem distribuídas aos demais necessitados que batiam às portas da farmácia. Toda essa faina em prol da assistência aos necessitados jamais afastou o Sr. Graton da tarefa mediúnica na qual sempre se portou com firmeza e responsabilidade. Por esse tempo, o seu filho Célio foi levado a freqüentar sessões mediúnicas, onde, pela intervenção espiritual, curou-se de forte estado amnésico de que era portador. No decorrer dos anos 80, juntamente com os filhos, levava uma vida material bastante tranqüila na indústria de móveis que possuíam, o que lhe possibilitava direcionar maiores recursos ao Abrigo, que, à época, empreendia grande reforma nas suas instalações. E foi assim, através de Francisco Graton, que o Abrigo reequipou sua nova cozinha e mobiliou todo o refeitório e parte dos salões sociais. Os companheiros mais novos de casa ainda puderam conhecer a tenacidade e dedicação do “velho” Graton. Uma de suas pitorescas tiradas foi dita em tom de brincadeira à companheira de ideal Izaura Miranda Pedro: “Olha! Quem partir primeiro terá de recepcionar o que chegar depois!” Graton partiu primeiro; Izaura, pouco depois. Sua desencarnação ocorreu em 24 de julho de 1988, após breve período acamado com alterações bronco-respiratórias. E a tarefa que executava foi igualmente interrompida, uma vez que o ânimo do companheiro José Carlos arrefeceu-se com a partida do companheiro querido. Hoje, do plano Espiritual, são chegadas notícias do seu profundo interesse pelos trabalhos que se realizam no Abrigo Ismael. Com desvelado carinho, Francisco Graton tem intercedido, nas esferas superiores, rogando assistência dos emissários espirituais para que ajudem a manter coesa e cada vez mais fortalecida a equipe de trabalho que, na Terra, prosseguem nas atividades das quais, com tanto amor e carinho, teve a honra de participar.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/francisco_graton.htm) |
Francisco Graton Copiado do livro Obra de Vultos, volume 1. |
Francisco Graton, participando de evento no Abrigo Ismael, em 1943, junto a residentes, crianças da Evangelização e da Escola Pública Municipal que ali funcionava. Copiado do livro Obra de Vultos, volume 1. |
Sr, Francisco Graton e esposadona Carolina. Acervo da familia Gratão. |
O casal Francisco e Carolina Gratão com os filhos na inauguração de novo prédio da fábrica de móveis. Foto do acerto da família Gratão. |
Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
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