Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 23 de novembro de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                 

         https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/23-11-2023.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

            http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

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Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

22-11-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/22-11-2023.htm

21-11-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/21-11-2023.htm

20-11-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/20-11-2023.htm

18-11-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/18-11-2023.htm 

17-11-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/17-11-2023.htm

 

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 1 - 1858

 

 

Macbeth vê o fantasma de Banquo. Pintura por Théodore Chassériau

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Banquo.jpg

 

 

Banquo, é um personagem de William Shakespeare   Macbeth . Na peça, ele é inicialmente um aliado para Macbeth (ambos são generais no exército do rei) e eles encontram as Três Bruxas juntas. Depois de profetizar que Macbeth se tornará rei, as bruxas dizem a Banquo que ele não será o próprio rei, mas que seus descendentes serão. Mais tarde, Macbeth, em sua ânsia de poder, vê Banquo como uma ameaça e o matou; Filho de Banquo, Fleance, escapa. O fantasma de Banquo retorna em uma cena posterior, fazendo com que Macbeth reaja com alarme durante uma festa pública. (Wikipédia).

 

 John Dee e Edward Kelly evocam um espírito

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Dee_and_Edward_Keeley.jpg

 

John Dee e Edward Kelley usando um ritual de círculo mágico para invocar um espírito em um cemitério da igreja .

 

O Cavaleiro Sem Cabeça Perseguindo Ichabod Crane. Óleo sobre tela por  Jhon Quidor.. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Quidor_-_The_Headless_Horseman_Pursuing_Ichabod_Crane_-_Google_Art_Project.jpg

 

 

Ichabod Crane é um personagem fictício e protagonista da breve história de Washington Irving ,

The Legend of Sleepy Hollow ", publicada pela primeira vez em 1820.  (Wikipedia)

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a7/Vel%C3%A1zquez_-_Esopo_%28Museo_del_Prado%2C_1639-41%29.jpg

Esopo em óleo sobre tela de Diego Velázquez

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vel%C3%A1zquez_-_Esopo_(Museo_del_Prado,_1639-41).jpg

 

 

Sem nos acostumarmos

 

Acontece sem que nos demos conta...

São fatos, imagens, acontecimentos que se tornam rotina e nos habituamos a eles.

Acostumamo-nos com o trânsito complicado das rodovias ou com a calmaria das ruas em que residimos.

Acostumamo-nos com o roteiro que fazemos para o trabalho, e o realizamos, de forma quase mecânica.

Não prestamos atenção ao entorno, à paisagem que se modificou, ao novo outdoor postado bem em frente ao semáforo, à casa velha que foi demolida.

Acostumamo-nos às atividades diárias que se reprisam: cuidar dos filhos, zelar pela moradia, pelo trabalho profissional.

Acostumamo-nos às buzinas impacientes em dias de engarrafamento no trânsito, aos motoristas que não respeitam o limite de velocidade.

Mas existem detalhes significativos que, mesmo que se repitam centenas de vezes, não deveríamos simplesmente nos habituarmos com eles.

Nunca deveríamos nos habituar porque podemos levantar ao raiar do dia em condições de ir trabalhar.

São tantos presos em seus leitos, limitados no seu deslocamento, impedidos de sair do próprio lar.

A bênção da saúde, das energias que permitem nos transportarmos ao local onde trabalhamos, onde conquistamos nosso sustento, deve ser motivo de agradecimento diário.

Da mesma forma, não há por que nos acostumarmos com as belezas da vida.

Afinal, cada entardecer é especial. A cada dia somos brindados com o espetáculo sem igual do por do sol, ao longo dos milhares de dias de nossa existência.

Termos a oportunidade de ver o céu se colorindo de matizes diferentes ao final de cada dia, é algo que não podemos ter como de pouco significado.

Termos alguém para abraçar, sejam os pais, o cônjuge, um filho, um amigo, qualquer ser amado é algo que nos cabe celebrar.

Postarmos a alma em gratidão quando temos a chance de estreitar nos braços aqueles a quem amamos, que nos amam, não é trivial. É gratificante.

Mesmo que eles estejam sempre ali, próximos, ao nosso alcance e que nos vejamos com frequência, celebremos cada abraço, agradecendo a oportunidade feliz de querermos bem e sermos queridos por alguém.

Tantas outras coisas que nos parecem tão sem importância. Mas são especiais, particularmente quando somos privados delas.

A oportunidade de termos um teto, uma cama confortável, cobertores para os dias frios.

As refeições compartilhadas com a família, todos os dias. Refeições entremeadas de risos, por vezes até de alguns pequenos desentendimentos.

Desfrutarmos de um dia de sol para brincar com os filhos, com o cachorro, ou simplesmente descansar.

São tantas coisas especiais que a vida, generosamente, nos oferece e que devemos valorizar.

Devem ser recebidas, de cada vez, como algo a ser celebrado, intensamente valorizado.

A vida é especial, cheia de presentes, surpresas e alegrias.

Lembremos disso a cada dia, a cada amanhecer, a cada entardecer, até nos recolhermos para o repouso.

E, nesse sentimento de gratidão por tanto que a vida nos oferece, elevemos nossos pensamentos ao Criador, em louvor a Ele, que nos criou e nos sustenta por amor.

Redação do Momento Espírita
Em 22.11.2023

 

 

(Copiado de FEPARANA http://www.momento.com.br/pt/index.php )

O Semeador. Óleo sobre tela de Vincent van Gogh

Imagem/fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_Sower.jpg   

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JULHO/12-07-2018_arquivos/image013.jpg

O sol anunciando um novo dia em paisagem típica do Paraná. Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

Refeição festiva em família. Óleo sobre tela de Jan Steen

Imagem/fonte:

https://en.m.wikipedia.org/wiki/File:Jan_Steen_-_%27Festive_Family_Meal%27,_c._1674,_oil_on_canvas,_Louvre.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/13-05-2019_arquivos/image011.jpg

Manhã de sol. Foto Ismael Gobbo.

File: Brooklyn Museum - Fin du travail (O fim do dia de trabalho) - Jules Breton.jpg

O fim do dia de trabalho. Óleo sobre tela de Jules Breton.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Fin_du_travail_(The_End_of_the_Working_Day)_-_Jules_Breton.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JULHO/29-07-2019_arquivos/image054.jpg

Por do sol visto da Pedra do Arpoador na direção da Praia de Ipanema. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

 

 

Evangelização

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Coletânea do Além. Lição nº 66. Página 145.

 

Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.

Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O Espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida.

Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um sol de espiritualidade.

Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.

A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma esfera superior.

Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.

A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo condu-lo aos mais elevados planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.

A grande necessidade, ainda e sempre, é a da Evangelização Íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.

Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo Evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, também asseverou “tornai a vossa cruz e segui-me!...”, esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.

Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer.

É preciso renovar-se.

Não basta apreender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.

 

 

 (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/19-11-2018_arquivos/image015.jpg

Jesus em tela bordada por Alexandra Herrmann (imagem cedida por Oceano Vieira de melo)

 

(Colaboração recebido em email de Leopoldo Zanardi

 

Arquivo: Museu do Brooklyn - Jesus ensina o povo à beira-mar (Jésus enseigne le peuple près de la mer) - James Tissot - global.jpg 

Jesus ensino o povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Teaches_the_People_by_the_Sea_(J%C3%A9sus_enseigne_le_peuple_pr%C3%A8s_de_la_mer)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

Sem título

O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec. Uma das cinco obras básicas do Espiritismo.

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Cristo carregando a cruz. Óleo sobre tela de Sebastiano del Piombo  Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Piombo_cristo_cruz_prado.jpg 

 

 

Informe Luz Espírita

Acesse no link:

 

CLIQUE AQUI:

https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

 

Nota:

A arte e o audiovisual na obra de Chico Xavier

 

Na noite do dia 21 de novembro, o tema “a arte e o audiovisual na obra de Chico Xavier”, foi desenvolvido no curso virtual do CCDPE, com exposição feita por Oceano Vieira de Melo, apresentando imagens e gravações históricas. Oceano é um especialista com várias produções nessa área, contribuindo com o movimento espírita. Em seguida, houve diálogos.

Foi disponibilizada ao grupo, mensagem do ator Renato Prieto aos participantes desse curso do CCDPE, obtida por Lismar Franklin, integrante do curso e amiga pessoal do ator.

O encontro virtual foi coordenado por Cesar Perri e Pedro Nakano. Com essa reunião foi concluída a programação do curso “Literatura psicográfica de Chico Xavier”, estudo a distância oferecido pelo Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo, de São Paulo, desde março, com coordenação de Cesar Perri.

Link da mensagem de Renato Prieto (pelo Facebook):

https://www.facebook.com/100000766509452/videos/1080893656416082

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Palestra o  Centro Espírita Discípulos de Jesus

Rubiácea, SP

 

 

 

 

(Informação de Émerson Gratão)

 

 

Jornal Mundo Maior

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(Recebido em email de

jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com])

 

 

33º Edição do concurso de poesia com temática espírita


A Arte Poética Castro Alves, com apoio da Fundação Espírita André Luiz, promove  o  33º  Concurso de Poesia com Temática Espírita.
A divulgação e leitura das poesias premiadas será realizada o dia 25 de novembro de 2023, sábado, às 15h pelo Facebook da Rádio Boa Nova,  em clima de grande festa,.
Com apresentação  de José Damião e Guiomar Santana, da Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior; declamação de uma poesia de Castro Alves pelo jornalista Altamirando Carneiro, presidente da Arte Poética Castro Alves, que  informará sobre a importância  do concurso, promovido ininterruptamente, há 33 anos.
Prestigie a arte que eleva o espírito. Acompanhe a apresentação do 33º Concurso de Poesia com Temática Espírita
Dia: 25 de novembro, sábado, 15h



Local: Facebook da Rádio Boa Nova

 

 

 

(Recebido em email de Jose Damiao [damiao2373@gmail.com])

 

 

Mensagem de Dona Benedita Fernandes

"Tive fome e me destes de comer"

 

Que o Senhor Jesus nos abençoe.

A fome não espera. Felizes são aqueles que estendem as mãos para alimentar os famintos. O momento é grave na Terra. Aqueles que já despertaram para a verdade do servir, estejam a postos para o trabalho socorrista. Recursos não faltarão aos que se disponham no trabalho no porvir. As Casas que serão transformadas em distribuidoras de recursos, também irão funcionar como hospitais para os famintos da alma. 

E o socorro não faltará.

O sol já desponta no horizonte e cabe a nós, Servidores de Jesus, levantar e servir.

A paz visitará e fará habitação nos corações dos marcados com o sinal de Servos Fiéis na grande obra socorrista que vem.

Deus nos fortaleça.

 

Benedita Fernandes

 

(mensagem recebida por Hélio Ribeiro, no Centro Espírita Francisco Cândido Xavier, em Itatiaia, RJ, em 19/11/23, durante a Caravana Chico Xavier, organizada pela Casa de Batuíra, de São Gonçalo).

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]  e do GEECX)

 

 

Conferência Espírita no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha. Portugal

 

 

Exms Senhores OCS,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com Catarina Fernandes, subordinada ao tema "Que (falta de) Educação?", na próxima 6ª feira, 24 de Novembro de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita.

Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas. 

   

Cordialmente,

 

    CCE

 

 

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Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: ccespirita@gmail.com
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/  

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

 

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´Palestra no C.E. Menino Jesus

Bauru, SP

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]

 

 

Eleição da Nova Diretoria do Abrigo Ismael –

FOI REMARCADA PARA 26 DE NOVEMBRO DE 2023

 

 

(Informação de Milene Gratão)

 

 

Nota:

Filme para exibir a obra do bem

 

BENEDITA: UMA HEROÍNA INVISÍVEL. O LEGADO DA SUPERAÇÃO, é um filme (docudrama) para exibir a obra do bem e gerar bilheteria às obras do bem. Trailer já disponível do filme. As exibições em circuito alternativo ocorrem mediante agendamentos. Podem ser em: sala de cinema, espaço cultural, teatro e na Casa Espírita. O percentual da venda de ingressos fica para os promotores locais. Quer saber como exibir e viabilizar recursos extras para a instituição? Entre em contato com Sirlei Nogueira: WA 18 99709.4684.

Acesso ao trailer:

https://youtu.be/-hiCaJBJVao

 

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com])

 

 

Palestras: Instituição Beneficente Nosso Lar - IBNL –

novembro 2023. São Paulo, capital

 

Saudações de paz e saúde meu caro Ismael Gobbo.

Segue em anexo a programação de palestras do mês de novembro da Instituição Beneficente Nosso Lar - IBNL. Se possível peço a sua gentileza de divulgar a programação em suas páginas.

Abraço fraterno,

Clodoaldo de Lima Leite 

Presidente voluntário da IBNL 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br])

 

 

Palestras no Centro Espírita Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

(Informação de João Marchesi Neto)

 

 

‘Nosso Lar 2 - Os Mensageiros’ ganha primeiro trailer

https://mcusercontent.com/b29a68975391d8be9fde4648f/images/03b69f67-f1be-fb1b-7788-3be81bb72674.png


‘Nosso Lar 2 - Os Mensageiros’ ganha primeiro trailer
Dirigida por Wagner de Assis, sequência do longa de sucesso chegará aos cinemas em 25 de janeiro de 2024

18 de Set, 23 | Comunicação FEB

 

https://mcusercontent.com/b29a68975391d8be9fde4648f/images/a064da85-716b-09cd-bed1-804229661689.jpg

 

Texto: Assessoria Atômica

"Nosso Lar 2 - Os Mensageiros", novo filme da franquia que levou mais de 4 milhões de pessoas aos cinemas em 2010, dirigido e roteirizado por Wagner de Assis, acaba de ganhar seu primeiro trailer. Com produção da Cinética Filmes, em coprodução com Star Original Productions e distribuição da Star Distribution, o longa traz uma história de amor e perdão e reflete sobre o verdadeiro valor da fé e os sacrifícios que as pessoas fazem em nome dela. Baseado no best-seller “Os Mensageiros”, de Chico Xavier, lançado pela Federação Espírita Brasileira, o filme estreia nos cinemas de todo o Brasil em 25 de janeiro de 2024.
Fotos aqui.

A história do filme acompanha o médico André Luiz (Renato Prieto), que se junta a um grupo de espíritos mensageiros da cidade espiritual Nosso Lar, liderados por Aniceto (Edson Celulari), na missão de ajudar a salvar projetos de vidas que estão prestes a fracassar, entre eles Otávio (Felipe de Carolis), médium que não cumpriu com o planejado em sua missão, Isidoro (Mouhamed Harfouch), responsável por uma casa espírita que seria uma oficina espiritual na Terra, e Fernando (Rafa Sieg), empresário responsável pelo financiamento do projeto de criação da oficina espiritual na Terra.

O elenco traz outros grandes nomes: Fábio Lago, como o mensageiro Vicente; Vanessa Gerbelli, como Amanda, Julianne Trevisol como Isabel e Fernanda Rodrigues no papel de Isis. Ainda integram o time de estrelas Aline Prado, Nando Brandão, João Barreto, Letícia Braga e Camila Lucciola, além da participação especial de Othon Bastos, como governador da cidade espiritual, e Ju Colombo, uma das ministras da cidade espiritual. Iafa Britz, nome à frente da franquia “Minha Mãe É Uma Peça” e do primeiro filme da sequência “Nosso Lar”, também assina a produção.

 

https://mcusercontent.com/b29a68975391d8be9fde4648f/video_thumbnails_new/2c768630dfa7182d3d558e94d29638b5.png

Trailer oficial do filme Nosso Lar 2 - Os Mensageiros

 

Ficha técnica

Direção, Roteiro e Produção: Wagner de Assis
Produção: Iafa Britz
Produção Executiva: Richard Avila / Camila Medina
Direção de Fotografia: Lilis Soares
Direção de Arte: Ula Schliemann
Figurino: Reka Koves
Maquiagem: Juliana Mendes
Edição: Lívia Pimentel / Zeca Esperança
Trilha Sonora: Guto Graça Mello
Desenho de Som: PC Azevedo
Produtores Associados: Elizabeth Marinho / Luiz Augusto de Queiroz / Luis Erlanger
Produção: Cinética Filmes
Coprodução e Distribuição: Star Original Productions

 

Elenco

Edson Celulari
Fabio Lago
Aline Prado
Nando Brandão
Vanessa Gerbelli
Fernanda Rodrigues
Mouhamed Harfouch
Felipe de Carollis
Rafa Sieg
Ju Colombo
Julianne Trevisol
Letícia Braga
Maria Volpe
Thales Miranda
Renato Prieto como André Luiz
Participação Especial: Othon Bastos

 

Sobre o diretor Wagner de Assis

Wagner de Assis, carioca, é diretor, roteirista e produtor. Responsável pelos longas “A Cartomante”, “Nosso Lar”, “A Menina Índigo” e "Amor Assombrado”, “Ninguém é de Ninguém”, além da direção e roteiro da cinebiografia “Kardec”. Assina também a produção de documentários como “Os Transgressores” e “Que Geração é Essa?”. Foi autor de séries para TV como “Rondon, o grande-chefe” e autor-colaborador de novelas como “Além do Tempo” e “Espelho da Vida”, da TV Globo. É responsável pela empresa Cinética Filmes, fundada em 1997.

 

Sobre a Cinética Filmes

A Cinética Filmes foi fundada por Wagner de Assis em 1997. A produtora tem se destacado pela produção de filmes de longas-metragens e documentários. Dentre seus mais conhecidos projetos está o filme “Nosso Lar” que foi um sucesso de bilheteria, tendo alcançado um público de 1,6 milhão de espectadores em 10 dias de exibição, e, ao todo, foi visto por mais de 4 milhões de espectadores somente nos cinemas. Outros filmes recentes são “Ninguém é de Ninguém”, da obra de Zíbia Gasparetto, “A Menina Índigo” e “Amor Assombrado”.

Atualmente, estão em fases diferentes de produção "Emmanuel, a cinebiografia de um espírito" e "The Fox Sisters", biografia das irmãs pioneiras do espiritualismo nos EUA, além dos documentários que serão lançados em breve: “Cidade Maravilhosa”, "Photochart, a história de J.Ricardo" e “Em Busca de Cinderela”.

 

FEB Cinema

Lançado em abril de 2022, o selo FEB Cinema foi pensado com este propósito: trazer para o cotidiano a leitura espírita pelas diversas telas, promovendo o entretenimento, o consolo, a reflexão e o conhecimento.

O selo, que é uma ponte entre produtores, distribuidores e o catálogo de mais de 600 livros que a FEB preserva, tem como objetivo central a divulgação do Espiritismo por meio da adaptação destes títulos para as mídias audiovisuais. Ou seja, atuamos dentro do que nos compete no campo dos direitos autorais das obras sob a nossa tutela. Conheça o site:
febcinema.febnet.org.br

 

Contatos para imprensa

Mayara Paz
Coordenadora de Comunicação FEB e FEB Cinema
comunicacao@febnet.org.br
 

 

 

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(Recebido em email de Federação Espírita Brasileira [comunicacao@febnet.org.br])

 

 

XVII Jornadas de Cultura Espírita do Oeste no Centro de Congressos de C. da Rainha. Caldas da Rainha,  Portugal

Exms Srs

As nossas mais cordiais saudações.
Junto enviamos a Circular nº 1, relativamente às XVII Jornadas de Cultura Espírita do Oeste, a terem lugar no Centro de Congressos de C. da Rainha, em 23 e 24 de Março de 2024.

com amizade, ao dispor,

CCE

 

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Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: ccespirita@gmail.com
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

                                               

 

Atividades do DECE - Departamento de Cultura Espírita da Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, capital

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br])

                                               

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
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Redes Sociais da FEB no TOP 3 iBest

 

Instagram/FEB_Oficial concorre na categoria Religiões e Crenças

Está no ar a última etapa do prêmio iBest, uma seleção de perfis nas redes sociais com maior impacto e alcance de conteúdo original no país. Pela primeira vez, o perfil no Instagram FEB_oficial foi selecionado para participar do concurso, finalizando a penúltima etapa em primeiro lugar na categoria Religiões e Crenças

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Resultado diário de planejamento, estratégias e dedicação, a linha do tempo nas redes sociais da FEB busca promover reflexões sobre a Doutrina Espírita, dentro dos princípios do Espiritismo de Estudo, Prática e Difusão, baseada nas obras de Allan Kardec e no Evangelho do Cristo. 

Premiação

No ar desde 1996, o prêmio iBest seleciona e analisa sites e perfis na internet, reconhecendo iniciativas e pioneirismo na rede. A cerimônia da premiação será realizada no São Paulo Expo nos dias 29 e 30 de janeiro de 2024, durante o iBest Influencer Experience

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União entre os espíritas | Ep. 40 – Podcast Espiritismo em Pauta

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2023/11/22/redes-sociais-da-feb-no-top-3-ibest/)

 

 

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O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

top1

 

União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

O Pensamento” - Vol 2

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento-vol-2

WhatsApp- Editora

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com])

 

 

Amélie Gabrielle Boudet

(23-11-1795 / 21-01-1883)

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Amélie Gabrielle Boudet

Imagem internet

AMÉLIE GABRIELLE BOUDET Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, aos 2 do Frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 23 de Novembro de 1795. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a . classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos. Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. “Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem. O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna! Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o . de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire. Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.” Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, quer partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. No cemitério de Montmartre, onde, com simplicidade, aos 2 de Abril se realizou o sepultamento dos despojos do mestre, comparecia uma multidão de mais de mil pessoas. Discursaram diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, e por último o Sr. E. Muller, que logo no princípio do seu elogio fúnebre ao querido extinto assim se expressou: “Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.” Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. Desejando os espiritistas franceses perpetuar num monumento o seu testemunho de profundo reconhecimento à memória do inesquecível mestre, consultaram nesse sentido a viúva, que, sensibilizada com aqueles desejos humanos mas sinceros, anuiu, encarregando desde logo uma comissão para tomar as necessárias providências. Obedecendo a um desenho do Sr. Sebille, foi então levantado no cemitério do Père-Lachaise um dólmen, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto, em bronze, de Kardec. Esta nova morada dos despojos mortais do Codificador foi inaugurada em 31 de Março de 1870 , e nessa ocasião o Sr. Levent, vice presidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou, a pedido de Madame Allan Kardec, em nome dela e dos amigos. Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos plano futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andassem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranqüilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mesma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunirse ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, que também no Mundo todo. Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito as instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez de espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida velhinha tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. Compreensível, pois, era a consternação que atingiu a família espírita em todos os quadrantes do globo. De acordo com o seus próprios desejos, o enterro de Madame Allan Kardec foi simples e espiriticamente realizado, saindo o féretro de sua residência, na Avenida e Vila Ségur n. 39, para o Père-Lachaise, a 12 quilômetros de distância. Grande multidão, composta de pessoas humildes e de destaque, compareceu em 23 de Janeiro às exéquias junto ao dólmen de Kardec, onde os despojos da velhinha foram inumados e onde todos os anos, até à sua desencarnação, ela compareceu às solenidades de 31 de março. Na coluna que suporta o busto do Codificador foram depois gravados, à esquerda, esses dizeres em letras maiúsculas: AMÈLIE GABRIELLE BOUDET – VEUVE ALLAN KARDEC – 21 NOVEMBRE 1795 – 21 JANVIER 1883. No ato do sepultamento falaram os Srs. P.G. Leymarie, em nome de todos os espíritas e da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, Charles Fauvety, ilustre escritor e presidente da “Sociedade Científica de Estudos Psicológicos”, e bem assim representantes de outras Instituições e amigos, como Gabriel Delanne, Cot, Carrier, J. Camille Chaigneau, poeta e escritor, Lecoq, Georges Cochet, Louis Vignon, que dedicou delicados versos à querida extinta, o Dr. Josset e a distinta escritora, a Sra. Sofia Rosen-Dufaure, todos fazendo sobressair os reais méritos daquela digna sucessora de Kardec. Por fim, com uma prece feita pelo Sr. Warroquier, os presentes se dispersaram em silêncio. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado. No improviso do Sr. P.G. Leymarie, este relembrou, em traços rápidos, algo da vida operosa da veneranda extinta, da sua nobreza d'alma, afirmando, entre outras coisas, que a publicação tanto de O Livro dos Espíritos, quanto da Revue Spirite, se deveu em grande parte à firmeza de ânimo, à insistência, à perseverança de Madame Allan Kardec. Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras. Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p.  51

 

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amelie-Gabrielle-Boudet.pdf)

 

 

Académie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280)

Thais, França.

Câmara Municipal, agora Academia de Artes. Prédio construído em 1882/1883 e inaugurado em 10-08-1884.

Em Thiais nasceu Amelie Gabrielle Boudet esposa de Allan Kardec.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiais#/media/File:Acad%C3%A9mie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280).jpg

A

Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet.

Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial

Imagem copiada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg

IMG_2802

Túmulo em forma de dólmen druida de Allan Kardec e de sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, no

Cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parede de trás do dólmen de Allan Kardec e de

sua esposa e colaboradora  Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise. Foto Ismael Gobbo

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Fachada do Palácio Garnier.  Ópera Nacional de Paris.. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo.

 https://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/06-05-2019_arquivos/image014.jpg

Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

O belo e famoso bairro de Montmartre visto de cima da Basílica do Sacré-Coeur. Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Lázara Máxima da Cunha
(17/06/1914 - 23/11/1984)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/20-04-2021_arquivos/image049.jpg

Lázara Máxima da Cunha

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

Biografia elaborada por
 Ruth Aparecida da Cunha

Dona Edwiges Luciana de Farias Cesário, confreira que viveu os momentos áureos do movimento espírita de Araçatuba, ao lado de muitos pioneiros, foi uma das que sugeriu a indicação do nome de Lázara Máxima da Cunha para figurar entre os trabalhadores homenageados na presente obra. São delas as palavras:

“Conheci a amiga Lázara por volta de 1950, quando, juntas, freqüentávamos a União Espírita “Paz e Caridade” e pude testemunhar, por longos anos, a grandeza d’ alma que possuía a nossa querida biografada. Iniciada no Espiritismo, anos antes, pelas mãos de Gedeão Fernandes de Miranda, que a socorreu nos momentos difíceis por que passava, esteve ao lado de Benedita Fernandes, na Associação das Senhoras Cristãs, e freqüentou, por algum tempo, as reuniões que eu realizava em minha própria casa. Nunca desenvolveu faculdade mediúnica e isso não a incomodava, pois sempre dizia “Já que não posso prestar a caridade servindo aos nossos irmaõzinhos desencarnados, sirvo ao meu próximo pelas outras formas que me forem possíveis”. E, assim, ela dedicava todo o seu tempo disponível, sobretudo no Abrigo Ismael, ajudando a dar banhos nas velhinhas, colaborando na higienização do local, participando das reuniões administrativas, enfim, servia sem cessar e sem olhar a quem. Era um coração nobre e generoso. Apenas para ilustrar sua estirpe de alma nobre, destaco a caridade que praticou para comigo mesma: No ano de 1955, eu possuía duas recém-nascidas gêmeas, ocasião em que Lázara amamentava seu bebê, o filho Hélio. Como eu tinha pouco leite, foi Lázara quem serviu de ama-de-leite para as minhas meninas, deslocando-se de sua casa, na Rua Coelho Neto, até o Abrigo Ismael, para amamentar minhas filhas, uma prova eloqüente de que a vocação de Lázara era a de praticar a caridade e o amor ao próximo de forma indistinta, divisas que a fizeram admirada e, por isso mesmo, merecedora da lembrança que lhe é feita nesta obra, como um grande exemplo a ser seguido por todos nós”.

 

As Origens

Lázara Máxima da Cunha nasceu em Campo Grande-MS, no dia 17 de junho de 1914.

Seus pais foram Sebastião Máximo de Arantes e Dona Theodora Isabel de Jesus e teve os seguintes irmãos: Antônio, Antonieta, Benedita e Maria.

Quando tinha seis anos de idade, a família veio para Araçatuba, indo residir na zona rural, nas proximidades de Santo Antônio do Aracanguá, em pequeno sítio adquirido por Sebastião Máximo.

Casou-se com Antônio Manoel da Cunha, já falecido, em 4 de outubro de 1932, e tiveram os filhos: Ruth; Jane; Dimas, já falecido; Celina; Célia; Rachel; Hélio; e os filhos adotivos, Antônio e Maria. Criou também três netas que ficaram órfãs: Shirley, Taís e Scheila.

Lázara foi criada em ambiente católico, pois os país eram assíduos freqüentadores da Igreja.

 

O Espiritismo

O ingresso de Lázara nas fileiras espíritas deu-se, como ocorre em grande parte dos casos, pela dor.

No ano de 1935, ela deu à luz uma criança prematura, com o parto se transcorrendo de forma traumática e lhe causando intensa e grave hemorragia. Paralelamente aos problemas físicos que enfrentou no período de gestação, foi acometida de distúrbios psicológicos, cuja explicação colhida no Espiritismo, diagnosticava a ocorrência de encarniçada perseguição espiritual, uma obsessão atroz que lhe minava qualquer capacidade de resistência e defesa.

Contava meu pai que, na ocasião em que o processo obsessivo de mamãe se agravara, num daqueles pavorosos acessos em que o agressor espiritual deixa a vítima totalmente à sua mercê, ameaçava agredir-me violentamente. Minha tia, apavorada, clamou por socorro, despertando meu pai que dormia numa rede. Com o alarido, apareceram quatro homens que, a muito custo, conseguiram retirar-me de seus braços.

Mamãe ficou internada por alguns dias, até que um daqueles homens que a socorreu e que era espírita, perguntou ao papai se ele não queria levá-la ao Abrigo Ismael, dizendo que o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda, que era o dirigente daquela casa, tinha plenas condições de curá-la do processo obsessivo de que estava sendo vítima.

Dias depois, teve novo acesso, foi acorrentada e levada até o Sr. Gedeão, que pediu aos condutores assustados que a desprendessem das amarras, tendo os mesmos relutado diante da ferocidade em que Lázara se encontrava, totalmente desfigurada, com os cabelos desgrenhados, soltando gritos e ameaças para todos os ­lados.

Renovando a ordem e se responsabilizando pelos resultados, a paciente foi solta diante de Gedeão, que, proferindo preces e conversando com a entidade, fez com que o quadro fosse se alterando, embora o processo demandasse algum tempo. O fato é que minha mãe se acalmou, foi confortada juntamente com papai e, a partir de então, começou a freqüentar o Abrigo Ismael, onde permaneceu até o ano de 1983, quando precisou ir a São Paulo, a fim de se submeter a tratamento de saúde, lá permanecendo até a desencarnação, ocorrida no dia 23 de novembro de 1984.

O fato é que, depois de esclarecida e encaminhada aquela entidade, minha mãe permaneceu internada em hospital por algum tempo, para se restabelecer da saúde física abalada e da tristeza pela perda da criança que ela tanto queria, e partiu renovada para o seu trabalho nas fileiras espíritas.

 

Labores no Movimento Espírita

Restabelecida e devidamente equilibrada, mamãe se integrou às atividades doutrinárias e assistenciais no Abrigo Ismael, contando com o apoio do Sr. Gedeão e de Ivan de Albuquerque, que por lá aparecia freqüentemente para conversar com o sábio e bondoso dirigente, na casa do qual almoçava quase todos os domingos, com a finalidade de sorver suas preciosas lições acerca da doutrina espírita.

No ano de 1940, participou ativamente de campanhas visando arrecadar fundos para o Abrigo Ismael, juntamente com Maria de Souza, D. Rosinha, D. Rita, Júlio Monteguado Pinheiro; D. Maria, esposa de Gedeão, e o próprio Gedeão.

Foi amiga pessoal de Benedita Fernandes, à qual ajudou nos trabalhos desenvolvidos pela Associação das Senhoras Cristãs, no Sanatório e na Casa da Criança.

De 1943 a 1953, participou ativamente de peças teatrais ensaiadas no Abrigo Ismael, também para arrecadar contribuições pró-manutenção da casa, junto a companheiros como Júlio Monteagudo Pinheiro; Antônio Manoel da Cunha, seu marido; D. Rita Lopes; Tiago Lopes, que era quem escrevia, ensaiava e coordenava as peças; D. Olímpia, esposa de Tiago; D. Rosinha; Dulce Castilho, e também, Ismael Castilho, o exímio declamador, que, com seu talento, também participava das apresentações.

Aquelas peças teatrais, ocorridas em um período muito salutar do nosso movimento, foram um grande sucesso tanto em Araçatuba como nos bairros rurais por onde ela se apresentava, como na Jacutinga, Prata e Engenheiro Taveira. Além da finalidade de arrecadar fundos para uma entidade que passava por tantas dificuldades, foi uma atividade que conseguiu manter um clima de muita fraternidade e união entre os espíritas da cidade. Também eram realizadas apresentações de “sapateado”, acompanhadas de musica flamenga, onde participavam, além desta biógrafa, também Isolina e Ilda, respectivamente, sobrinha e filha de Júlio Monteagudo, e Iracema.

Lázara foi uma excelente evangelizadora para as velhinhas assistidas no Abrigo Ismael e assídua colaboradora na arrecadação e distribuição de gêneros alimentícios, nas campanhas desenvolvidas pela equipe do Professor Lauro Bitencourt, Brasil Nogueira, Julio Monteagudo Pinheiro e outros. Era ela também quem ajudava a dar banho e cortar unha e cabelos das pacientes internadas.

Caridosa por excelência, entre 1950 a 1959, auxiliou de forma decidida uma família de nove filhos e uma viúva, que perdera o marido, além de ceder às famílias carentes, por diversas vezes , algumas casas de sua propriedade.

 

 

(Copiado de:

 http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/lazara_maxima_cunha.htm)

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Lázara Máxima da Cunha e o esposo Antônia.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Foto antiga do Abrigo Ismael com cooperadores e assistidos. Lázara é a que traz a filha Ruth nos braços.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Sr Gedeão Fernandes Miranda na homenagem que lhe foi prestada em 1975 pela União Espírita

Paz e Caridade de Araçatuba. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1, na sua biografia.

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Júlio Monteagudo Pinheiro. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2 em sua biografia.

 

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Fachada da União Espírita Paz e Caridade e Abrigo Ismael na década de 1960.

Imagem do arquivo da União Espírita Paz e Caridade.

 

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Em primeiro plano o Sr. Francisco Martins Filho tendo ao fundo o Sr. Francisco Gratão

Foto do arquivo da União Espírita “Paz e Caridade”

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Lauro Bittencourt

Imagem do livro Obra de Vultos volume 1.

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Dona Benedita Fernandes, na estrema esquerda de pé, e o casal Maria Bogalho  e

Manoel Clemente Gonçalves ao seu lado foram muito amigos de Gedeão Fernandes de Miranda.

Foto do arquivo do Hospital Benedita Fernandes, Araçatuba, SP. 

 

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com])

 

 

 

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