Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 27 de novembro de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/27-11-2023.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
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Os últimos 5 emails enviados |
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24-11-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/24-11-2023.htm 23-11-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/23-11-2023.htm 22-11-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/22-11-2023.htm 21-11-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/21-11-2023.htm 20-11-2023 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/20-11-2023.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 1 - 1858 |
(Texto copiado do site Febnet) |
Ilha dos Mortos. Óleo sobre tela por Arnold Böcklin Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arnold_B%C3%B6cklin_-_Die_Toteninsel_I_(Basel,_Kunstmuseum).jpg |
Vinheta do Livro dos Mortos de Hunefer. Cerimônia de Abertura da Boca. Museu Britânico, Londres, Reino Unido. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Opening_of_the_mouth_ceremony_(cropped).jpg
Leia mais no link. |
Grande acervo de papiros egípcios com exemplares de “Livro dos Mortos” composições escritas e ilustradas que eram colocados nos sarcófagos junto com as múmias. Museu Egípcio de Turim, Itália. Foto Ismael Gobbo. |
Trecho do Livro dos Mortos do escriba Nebqued, que viveu sob o reinado do faraó Amenophis III , da 18ª. dinastia. Nebqued acompanhado pela mãe Amenemheb e pela mulher Merit estão diante de Osiris, deus dos mortos. Departamento de antiguidades egípcias do Museu do Louvre, Paris, França. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Egypt_bookofthedead.jpg |
Isso é possível? |
Algumas falas de Jesus nos soam estranhas, mesmo depois de dois milênios transcorridos. Por exemplo, Amai os vossos inimigos continua sendo algo que parece impossível. Como podemos amar a quem nos faz mal, a quem nos maltrata, a quem tem prazer em nos causar problemas? No entanto, devemos convir que se o Mestre de Nazaré prescreveu, é possível. Foi com um casal simpático que aprendemos um interessante exercício para chegarmos a esse amor. Dizia o seu Eduardo, não é um amor amorzão. É um amorzinho de quem não deseja o mal para os outros. É um tipo de paciência com o erro do outro, sem querer o mal para ele. Para a esposa, que andava com muita raiva da vizinha, ele disse que conhecia uma técnica de aprender a amar. Ante a surpresa dela, explicou: Primeiro, é preciso amar a nós mesmos. Ninguém que não se ama compreende o que é amar os outros. Isso é fácil, interrompeu Joaquina. Parece fácil, mas não é. Amar a si mesmo não é praticar o egoísmo. É descobrir o que nos faz felizes de verdade. Às vezes, é ir contra os nossos próprios desejos, em benefício de um equilíbrio mais saudável. Ah, tá, disse ela, impaciente. E depois? Aí é hora de amar quem nos ama. O esforço é pequeno e gratificante. Num instante a gente percebe o quanto faz bem. Se a pessoa ama a gente, a gente num minuto ama de volta. Porém, nem sempre demonstramos. Às vezes, a gente ama muito, mas demonstra pouco. Como a gente sabe que ama o outro, ficamos pensando que o outro sabe disso. Mas demonstrar o amor pelo outro é uma forma muito eficiente de melhorar as relações. É mais que um "Eu te amo". É um carinho, um gesto, um abraço, um cumprimento, um sorriso. Joaquina ficou pensativa: Amar a si... Amar a quem nos ama... E quando é que vem a história do inimigo? Depois de amar quem nos ama, devemos exercitar o amor por quem nos é indiferente: nem a gente ama, nem sente raiva. É um exercício de descobrir o que o outro tem de bom e aprender a conhecer para criar relações. É uma boa oportunidade de fazer amigos, de conhecer pessoas e de aumentar o nosso círculo de pessoas queridas. É como um treino para o sentimento. A gente vai treinando como amar as pessoas, descobrindo quem elas são e criando laços de amizade verdadeira. Começa na conversa trivial, depois a gente vai falando de coisas importantes, de pessoas, de nós mesmos. Quando a gente vê, é capaz de sorrir e de chorar na companhia desses novos amigos. Aí o amor está feito. Às vezes, isso leva a vida toda. Por fim, quando o coração está forte, partimos para o amor aos que consideramos nossos inimigos. Para isso é preciso compreender que se trata de uma verdadeira disposição de ajudá-los a se tornarem melhores. Por isso, o coração deve estar treinado no amor, para a gente ajudar de verdade. - Frisou Eduardo. * Importante que compreendamos que todos somos filhos de Deus. Uns erramos mais e outros erramos menos. Contudo, um dia, diante da imortalidade inevitável, todos seremos Espíritos puros. Então, vamos reconhecer a bondade uns dos outros. Que tal tentarmos esse exercício? Redação do Momento Espírita, com base no artigo
(Copiado de FEPARANA http://www.momento.com.br/pt/index.php ) |
Cristo coroado de espinhos. Óleo sobre tela de Matthias Stom. Imagem/fonte: |
Dirk Willems salva seu perseguidor nesta gravura da edição de 1685 do Martyrs Mirror Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems
Dirk Willems (falecido em 16 de maio de 1569; também conhecido como Durk Willems ) foi um anabatista martirizado holandês que é mais famoso por escapar da prisão, mas depois voltar para resgatar seu perseguidor - que havia caído no gelo fino enquanto perseguia Willems - para então ser recapturado, torturado e morto por sua fé. Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems
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Resposta de Tiradentes. Óleo sobre tela de Leopoldino Faria. Imagem/fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Resposta_de_Tiradentes.jpg
Retrata a "Resposta de Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes". Essa tela foi encomendada pela Câmara Municipal de Ouro Preto, no final do século XIX, para homenagear "Tiradentes, o Mártir da Inconfidência", como passou a ser retratado após à Proclamação da República. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Resposta_de_Tiradentes.jpg
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Acreditar e Agir |
Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra Acreditar e no outro, Agir. Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito Acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito Agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. Então, o barqueiro disse ao viajante: Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: Agir e Acreditar. Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. Agir e Acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré. * * * Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do jugo inglês. Tinha também uma estratégia: a não-violência. Sua autoconfiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mas também agiu com segurança. Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou e agiu. E superou a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro. Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender os nativos, no mais completo anonimato. Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular. * * * E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs? Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade. Lembre-se que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: Agir e Acreditar. * * * Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos: Verifique se os caminhos que irá percorrer não estarão invadindo a propriedade de terceiros; Se as águas que deseja navegar estão protegidas dos calhaus da inveja, do orgulho, do ódio; E, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo. Depois de tomar todas essas precauções, siga em frente e boa viagem. Redação do Momento Espírita, com base
em texto veiculado
(Copiado de FEPARANA http://www.momento.com.br/pt/index.php ) |
Busto de Ghandi na Plaza Sicilia, em Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo
Leia sobre Mahatma Gandhy https://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi
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Estátua de Madre Teresa de Calcutá. Catedral Metropolitana de São Sebastião. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo
Anjezë Gonxhe Bojaxhiu M.C. (Skopje, 26 de agosto de 1910 — Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida como Madre Teresa de Calcutá ou Santa Teresa de Calcutá, foi uma religiosa católica de etnia albanesa naturalizada indiana, fundadora da congregação das Missionárias da Caridade, cujo carisma é o serviço aos mais pobres dos pobres[2] por meio da vivência do Evangelho de Jesus Cristo. Em 2015, a congregação fundada por ela contava com mais de 5 mil membros em 139 países.[3] Por seu serviço aos pobres, tornou-se conhecida ainda em vida pelo codinome de "Santa das Sarjetas". Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcut%C3%A1
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Dr. Albert Schweitzer. Imagem/fonte:
LEIA AQUI: |
O Evangelho |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Coletânea do Além. Lição nº 52. Página 118.
Entre a Manjedoura e o Calvário, guarda-se a lição eterna do Cristo. Na primeira, ergue-se a humildade, clarificando o caminho dos homens; no segundo, erguem-se a esperança e a resignação na Providência Divina. Nesses dois capítulos, imensos pela sua expressão simbólica, encerra-se todo o monumento de filosofias do Cristianismo. Vinte séculos decorreram. Os primeiros mártires da fé edificaram as bases da doutrina do Crucificado sobre a face do mundo. Uma luz poderosa irradiava-se da cruz, iluminando as estradas da evolução em todo o Planeta. Todos os deuses do politeísmo romano desapareceram dentro do novo conhecimento da verdade. A poesia grega, que ainda era a fonte essencial da inspiração do mundo, teve as suas bases regeneradas pela doce lição da Divina Vítima. Mas, a ambição de domínio sobrepõe-se ao sacrifício e ao martírio. O imperialismo romano não tardou a se manifestar, travestido nas mitras episcopais e a grande lição do Calvário foi esquecida, no abismo das exterioridades religiosas. A má-fé e o embuste rodearam o Evangelho, enegrecendo-lhe as páginas, e a figura luminosa do Cristo foi adaptado por todas as filosofias, por todas as escolas e interesses particulares. O Evangelho serviu de instrumento para lutas e morticínios. Os homens, tocados de egoísmo e ambição, procuraram torcer-lhe os ensinos, como se estes se constituíssem de textos de leis humanas e falíveis. Raros corações entenderam o “amai-vos” da lição imorredoura do Sublime Enviado. E o resultado da grande incompreensão é presentemente vivido pela vossa época de supremas angústias. Será, talvez, ociosa a vós outro nossa insistência no exame da civilização em curso, falha de valores espirituais. Acresce notar, porém, que o nosso esforço deve caracterizar-se pelo trabalho de encaminhar a luz divina ao vosso entendimento. O mundo, na atualidade, experimenta transições angustiosas e rudes. Para a culminância da luta desde crepúsculo de civilização, as corridas armamentistas, no Planeta, custa às nações fabulosas fortunas por dia, ignorando-se, na estatística exata, os elementos despendidos na educação do povo e na assistência às massas. No entanto, os políticos, os falsos sacerdotes e todos os cientistas da Terra, enganam-se em suas ingratas cogitações. A direção do orbe pertence a Jesus, cuja mão divina permanece no leme, apesar da escuridão da noite e não obstante a força destruidora da procela. Os grandes gênios da Espiritualidade Superior reúnem-se no Infinito, examinando o curso dos humanos destinos, e, enquanto lembrais, em vossa assembleia humilde, o vulto luminoso da cruz, prepara-se no ilimitado um novo dia para o conhecimento terrestre. O Cristianismo marcou uma era diferente e os séculos futuros viverão à claridade de uma outra luz que, em breve, raiará nos horizontes da Terra, para o coração aflito e sofredor da humanidade.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg |
Preparação da execução de Jan Hus. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus
Jan Hus ou João Huss (Husinec, 1369 — Constança, 6 de julho de 1415) foi um pensador e reformador religioso[1]. Ele iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. O seus seguidores ficam conhecidos como os Hussitas. Ele foi executado em 1415 - foi queimado vivo e morreu cantando um cântico [cântico de Davi" Jesus filho de Davi tem misericórdia de mim] Um precursor do movimento protestante (ver: Reforma Protestante), a sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel na história literária checa. Também é responsável pela introdução do uso de acentos na língua checa por modo a fazer corresponder cada som a um símbolo único. Hoje em dia a sua estátua pode ser encontrada na praça central de Praga, a Praça da Cidade Velha, em checo Staroměstské náměstí. Na sua morte profetizou: “ podem matar o ganso, mas daqui a 100 anos Deus suscitará um cisne que não poderão queimar. (Isso foi 102 anos antes de Martinho Lutero apregoar na igreja de Wittenberg as 95 teses, que deu início a Grande Reforma Protestante. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus |
Auto de fé de Barcelona com queima de livros espíritas aos 9 de outubro de 1861. Imagem/fonte: https://useece.blogspot.com.br/2011/10/onde-ocorreu-o-auto-de-fe-de-barcelona.html |
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo
Por informações da espiritualidade Allan Kardec foi a reencarnação de Jan Huss http://bibliadocaminho.com/ocaminho/txavieriano/livros/Doe/Doe05.htm
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Nota: Revue spirite – de Kardec a nossos dias |
A Revue spirite, fundada por Kardec em 1858, prossegue sendo editada, desde 2010 por Le Mouvement Spirite Francophone-LMSF. Na edição do 3º trimestre de 2023, o editor Jean-Paul Evrard reafirma a fidelidade à histórica revista fundada pelo Codificador e destaca a divulgação de atividades da francofonia, independentemente das fronteiras terrestres. Reitera homenagens a Roger Perez e Nestor Masotti por terem passado tal responsabilidade ao LMSF. Nesse número, a matéria de capa “Reflexão filosófica em torno dos exercícios espirituais”, considera as variedades deles de acordo com preferências culturais, os preceitos de Jesus e que o “Espiritismo propõe uma base filosófica e uma metodologia baseada na razão e na ciência”, lembra também “a promoção do amor, da caridade e da fraternidade”, e “deixa cada seguidor livre para praticar os exercícios espirituais que melhor lhe convêm”. Fato marcante nessa edição é o início de publicação conjunta com a União Espírita Belga, trazendo a parte inicial de artigo sobre a história do movimento espírita belga. A Revue spirite traz matéria sobre “a depressão, a doença do século, apresentando indicações para a prevenção e superação”. Há artigo sobre perispírito e prosseguem as análises sobre obras de Chico Xavier, como A vida triunfa, de estudos sobre mensagens familiares assinadas por vários espíritos, e, a obra Pão nosso, do espírito Emmanuel. Há informação que os vídeos das conferências do Congresso Medicina e Espiritualidade se encontram disponíveis no canal do You Tube “Médecine et Spiritualité”. Já se divulga o 24º Simpósio para a Francofonia, programado para o Castelo de Wégimont, 11-12 de maio de 2024, com o tema central “Crescimento interior; remédio para as dores da humanidade”. Informações: E-mail: info@lmsf.org; (Resenha Cesar Perri)
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Nota: Palestra “a vida futura” e confraternização |
Na reunião vespertina no dia 21 de novembro no Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, Afonso Moreira proferiu palestra presencial e transmitida pela internet sobre o tema “a vida futura”, com base no cap. II de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. O expositor tem ativa atuação em grupos interreligiosos da cidade de São Paulo. A reunião foi coordenada por Inês Bareia Peres e contou com apresentação de canto por Sandro Salas. Esse Grupo mantém atividades diárias em vários horários. Na tarde do dia 23 de novembro, após as reuniões, houve confraternização do grupo dirigido por Alcina Ribas, para comemoração dos aniversários do mês, de Lúcia e Glória Martins Miranda. Acesse a palestra pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=o5pFaAfxk-s&t=965s
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Nota: Filme toca corações e favorece obras do bem |
BENEDITA: UMA HEROÍNA INVISÍVEL. O LEGADO DA SUPERAÇÃO, é um filme (docudrama) para exibir a obra do bem e gerar bilheteria às obras do bem. Entre os participantes do filme, Divaldo Pereira Franco comentou nessa época de lançamento do filme: “Com imensa alegria recebi sua mensagem e exulto com o êxito do trabalho sobre a amada Missionária. Faço votos que ele toque muitos corações que buscam a felicidade” (out./23). O trailer do filme está disponível e já há vários locais programados para exibição no final de novembro e início de dezembro. As exibições em circuito alternativo ocorrem mediante agendamentos. Podem ser em: sala de cinema, espaço cultural, teatro e na Casa Espírita. O percentual da venda de ingressos fica para os promotores locais. Quer saber como exibir e viabilizar recursos extras para a instituição? Entre em contato com Sirlei Nogueira: WA 18 99709.4684. Acesso ao trailer:
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Palestra na sede da C.E. Maria Benta São Paulo, capital |
(Informação de Jorge Rezala) |
Informe Luz Espírita Acesse no link: |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Jornal Mundo Maior Acesse no link |
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(Recebido em email de jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com]) |
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(Recebido em email de Casa Editora O Clarim [propaganda@oclarim.com.br]) |
´Palestra no C.E. Menino Jesus Bauru, SP |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com] |
Nota: Filme para exibir a obra do bem |
BENEDITA: UMA HEROÍNA INVISÍVEL. O LEGADO DA SUPERAÇÃO, é um filme (docudrama) para exibir a obra do bem e gerar bilheteria às obras do bem. Trailer já disponível do filme. As exibições em circuito alternativo ocorrem mediante agendamentos. Podem ser em: sala de cinema, espaço cultural, teatro e na Casa Espírita. O percentual da venda de ingressos fica para os promotores locais. Quer saber como exibir e viabilizar recursos extras para a instituição? Entre em contato com Sirlei Nogueira: WA 18 99709.4684. Acesso ao trailer:
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Palestras: Instituição Beneficente Nosso Lar - IBNL – novembro 2023. São Paulo, capital |
Saudações de paz e saúde meu caro Ismael Gobbo. Segue em anexo a programação de palestras do mês de novembro da Instituição Beneficente Nosso Lar - IBNL. Se possível peço a sua gentileza de divulgar a programação em suas páginas. Abraço fraterno, Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário da IBNL
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
‘Nosso Lar 2 - Os Mensageiros’ ganha primeiro trailer |
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XVII Jornadas de Cultura Espírita do Oeste no Centro de Congressos de C. da Rainha. Caldas da Rainha, Portugal |
Exms Srs As nossas mais cordiais saudações. com amizade, ao dispor, CCE
www.cceespirita.wordpress.com
- E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
Atividades do DECE - Departamento de Cultura Espírita da Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, capital |
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Redes Sociais da FEB no TOP 3 iBest |
Instagram/FEB_Oficial concorre na categoria Religiões e CrençasEstá no ar a última etapa do prêmio iBest, uma seleção de perfis nas redes sociais com maior impacto e alcance de conteúdo original no país. Pela primeira vez, o perfil no Instagram FEB_oficial foi selecionado para participar do concurso, finalizando a penúltima etapa em primeiro lugar na categoria Religiões e Crenças. Caso você siga, curta ou simpatize com o trabalho desenvolvido nas redes da FEB, deixe seu voto clicando aqui.Resultado diário de planejamento, estratégias e dedicação, a linha do tempo nas redes sociais da FEB busca promover reflexões sobre a Doutrina Espírita, dentro dos princípios do Espiritismo de Estudo, Prática e Difusão, baseada nas obras de Allan Kardec e no Evangelho do Cristo. PremiaçãoNo ar desde 1996, o prêmio iBest seleciona e analisa sites e perfis na internet, reconhecendo iniciativas e pioneirismo na rede. A cerimônia da premiação será realizada no São Paulo Expo nos dias 29 e 30 de janeiro de 2024, durante o iBest Influencer Experience. Conheça nossos Canais onlineConvidamos você a também conferir diariamente o atualizado e vasto material para estudo, reflexão e edificação oferecidos pela FEB por meio dos canais sociais: Portal da FEB: febnet.org.br FEBtv FEB Editora União entre os espíritas | Ep. 40 – Podcast Espiritismo em Pauta
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2023/11/22/redes-sociais-da-feb-no-top-3-ibest/) |
FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique aqui:
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FERN- Federação Espírita do Rio Grande do Norte Natal |
Acesse aqui:
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FEEC- Federação Espírita do Estado do Ceará Fortaleza |
Acesse aqui:
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 2 |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento-vol-2 WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier Boletim semanal – Ano IX |
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Significado da palavra consolador; A arte e o audiovisual na obra de Chico Xavier; Filme toca corações e favorece obras do bem; Paulo de Tarso em “Espiritismo e Mediunidade”; Palestra a vida futura e confraternização; Privações, reencarnação, laços familiares; Revue spirite de Kardec a nossos dias; Influências ocultas Artigo: -Significado da palavra consolador: http://grupochicoxavier.com.br/significado-da-palavra-consolador/
Notícias: – A arte e o audiovisual na obra de Chico Xavier:
http://grupochicoxavier.com.br/a-arte-e-o-audiovisual-na-obra-de-chico-xavier/
Vídeos: - Filme toca corações e favorece obras do bem: http://grupochicoxavier.com.br/filme-toca-coracoes-e-favorece-obras-do-bem/
– Paulo de Tarso em “Espiritismo e Mediunidade”: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-de-tarso-em-espiritismo-e-mediunidade/
– Palestra a vida futura e confraternização: http://grupochicoxavier.com.br/palestra-a-vida-futura-e-confraternizacao/
– Privações, reencarnação, laços familiares:
http://grupochicoxavier.com.br/privacoes-reencarnacao-lacos-familiares/
– Bibliografia: -Revue spirite de Kardec a nossos dias: http://grupochicoxavier.com.br/revue-spirite-de-kardec-a-nossos-dias/
Mensagem: – Influências ocultas: http://grupochicoxavier.com.br/influencias-ocultas/
o0o “Não olvides que, além da morte, nossas mãos exibem os sinais da nossa passagem pela Terra”– Emmanuel.
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 179. FEB)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita Londrina,PR |
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Ricieri Punhali |
Ricieri Punhali Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.
Biografia elaborada por: Melêdi Dall’Oca e Wanda Dall’Oca Tozetti Poucos homens têm tão ricas referências para uma biografia e de tão variadas fontes sociais como Ricieri Punhali. Tanto isto é verdade que, trinta e oito dias depois do seu desencarne, pelo Decreto n.º 258/72, teve seu nome destacado pela Prefeitura Municipal de Araçatuba para instituir a rua que faz frente ao Lar de Menores da União Assistencial Espírita dessa cidade, a fim de “homenagear aqueles que deram uma parcela de sua existência em favor do progresso de Araçatuba”. No caso de Ricieri, trata-se de progresso no seu sentido mais real: respeito a todos os homens, como cidadãos com iguais direitos à vida, bandeira honrosamente levantada e defendida por Ricieri, durante toda sua existência. Dr. FURQUIM Decorridos dois anos após seu desencarne, o ex-prefeito Aureliano Valadão Furquim, em sua crônica no Jornal “A Comarca”, salienta que só o ideal alcança realizações humanas, aliadas aos mais árduos sacrifícios e afirma: “Ricieri tinha o seu ideal: construir a casa para as crianças desprotegidas de Araçatuba”. Já o texto de seu amigo Antônio Bombonatti, publicado na edição de “A Comarca”, de 24/12/88, em carinhosa linguagem, complementa: “sem dinheiro, mas com muita força de vontade, conseguia, graças à sua popularidade, arrecadar os tijolos e o que era preciso para a obra.” A amizade se assenta na identificação de ideais e a popularidade no reconhecimento público da nobreza desses ideais. Amizade, força de vontade e popularidade levaram-no a alcançar seus nobres objetivos de vida. MENINO POBRE Terceiro filho de uma família de seis irmãos (quatro homens e duas mulheres), Ricieri descendia de sitiantes pobres da região de Brodosqui, onde nasceu em 04/09/1910, filho de José Punhali e Auzônia Manfrinatti Punhali. Menino ainda, foi engajado como ajudante de pedreiro, tão pequeno que nem podia erguer a caçamba. Colocado na escola, dela fugia sempre. Relata Antônio Bombonatti: “Não foi por falta de escola, mas, por motivo que não sei explicar, não aprendi a ler”. Na verdade, sabia, pois, sem nunca ter estudado a Doutrina Espírita, trazia a certeza das vidas sucessivas e, em sua humildade, sempre demonstrara reconhecer-se espírito endividado. Tanto é verdade que seu apelido entre os amigos era “Béstia”, que, em italiano, significa alimária, animal irracional. Foi, durante toda a vida, um analfabeto; contudo, adulto, foi sempre um líder: na família, no serviço de pedreiro-construtor e em todo tipo de iniciativa a que se propunha. Mais tarde, reconhece para a esposa: “A cabeça não ajuda e isso é bom. Com estudo eu seria um cão. Tenho que ajustar, é freio”. Quando uma pessoa da família quis alfabetizá-lo, submeteu-se a poucas aulas. Sua esposa contava que essa tentativa de livrá-lo do analfabetismo deixou-o muito aborrecido, enraivecido mesmo, angustiado. Entretanto, nas construções que fazia, quase sempre fugia às plantas dos engenheiros, com melhores resultados do que se as seguisse. Aos 25 anos, casou-se com Matilde Dall’Oca; aos 27, morrendo-lhe o pai, torna-se cabeça da família, a qual dirigiu com carinho e grande dose de renúncia pessoal. Favorece, ao longo dos anos, a independência econômica dos três irmãos (Batista, Rino e Alfredo) e casa as duas irmãs (Ida e Olga). Logo após haver se casado, é procurado pelos donos da primeira bucharia da cidade, que lhe imploram para ficar com ela, pois, por motivos pessoais, não conseguem dirigi-la. Temeroso, mas movido pelo interesse de ajudar e disposto para o trabalho, adquire-a e lança-se, com toda a família, ao árduo serviço, das quatro horas da manhã até a noite, dia após dia, por anos seguidos. Nos fins de tarde, ouvia-se, pelas ruas da cidade, a buzina de seu carrinho de bucheiro que oferecia os miúdos de boi (fígado, bucho, rabada, etc.). BENEDITA FERNANDES Certo dia, viu-se cercado por meninos pobres, apiedou-se e pediu a um deles: “Menino, chame sua mãe.” Era ela, a conhecida Benedita Fernandes, a mãe dos pobres. Deu-lhe os miúdos que sobravam naquele dia, repetiu o gesto no outro, no outro e nunca mais parou de dar, nos seis anos em que foram donos da bucharia. Com a venda da bucharia, volta a ser pedreiro, agora pedreiro-construtor. Participou das construções da sede social do Araçatuba Clube e do edifício da Santa Casa. A cidade deve a ele a construção do primeiro sobrado, conhecido como Sobradinho Barroso, demolido na década de setenta. NO LITORAL Certa feita, passou oito meses em Bertioga, no litoral santista, onde veio a descobrir, afastado do local, uma terra boa para reboque. Construiu tantas casas que perdeu a conta. Gostava, não se cansava de ver o nascer e o pôr-do-sol no mar. Era bom pescador, amava a natureza, os pássaros e as crianças. Na ceva, entre amigos, entristecia-se por ver caçarem passarinhos. Sempre rodeado de crianças, prometia-lhes, mostrando a Lua: “Já estou arranjando o ônibus, vamos pra Lua. Quem quer ir comigo?” Havia sempre muitos interessados. Anos depois, o homem lá chegava, provando que o que ele dizia não era impossível. Isto ele fez com mais de uma geração. Em uma ocasião, o filho de um amigo que, quando criança, acreditara nas suas promessas, já moço, casado, disse-lhe: “A mim você levou na conversa, agora está levando também meu filho...” Na Terra, teve sempre muitos e bons amigos. Certa vez, mais de cinqüenta deles, reunidos na ceva, fizeram-lhe uma surpresa, no dia do seu aniversário. Onde ia, fazia amigos, era festa certa. ESPÍRITA Era espírita dadivoso, fraterno e humilde. Não freqüentou senão algumas reuniões mediúnicas na Aliança Espírita “Varas da Videira”, isto até o dia em que, por seu intermédio, houve uma psicofonia consciente. O ineditismo do fato e a dúvida, por julgar serem suas as idéias, levaram-no a afastar-se sem se interessar pelas explicações doutrinárias para o acontecido, deixando de freqüentar as reuniões. Era auxiliado por amigos espirituais, e sobre isso, não tinha dúvida. Dizia: “O Ângelo Bombonati está sempre comigo, ele, muitas vezes, me ajuda no serviço”. Tinha um amigo especial, muito chegado, Pedro Perri. Um dia, na ceva, estando o filho do caseiro com febre alta, Pedro o provocou: “Você, que é espírita, vai lá curar o menino”. “Eu?”, estranhou o Ricieri, contudo chamou a mãe do garoto e disse-lhe: “Você tem fé? Pede a Deus pelo seu filho”. Ele, na sua simplicidade quase cabocla, rogou ao Pai, junto ao menino. A febre cedeu e a criança veio a sarar. A partir desse fato, Pedro começou a se interessar pelo Espiritismo. Ricieri abria mão do seu conforto sempre que fosse preciso para auxíliar alguém. Talvez, por intuição de que partiria logo para o mundo espiritual, em 1968, propôs à sua esposa, com a desencarnação de seu sogro, dar assistência à viúva, sua sogra, indo residir, nos três últimos anos de sua vida, na Rua Afonso Pena, 427. A DOENÇA Tinha medo de sofrer; de morrer, não. Em São José do Rio Preto, vendo o médico indeciso em lhe dar o diagnóstico desalentador, disse-lhe: “Pode dizer, doutor, é câncer, eu sei, é meu.” No Rio de Janeiro, procurando tratamento, alentado pela certeza da imortalidade, afirmava que não ia morrer, dizendo que ninguém morre, só morre o corpo. O que o penalizava era ver tantas crianças com a sua enfermidade. Ali, no Rio contou com a assistência médica, carinhosa e humana do Doutor Lourival Perri Chefaly, cancerologista. Também este idealista, veio a desencarnar, cinco anos depois, pela mesma doença. SEU SONHO Anos antes, numa reunião informal de espíritas, brotou a idéia da construção de uma casa para abrigar crianças desamparadas, que veio a ser o Lar Espírita de Menores de Araçatuba. Ricieri quis começar logo a construção. Tinha pressa. Achou uma pequena chácara, meio formada e gostou do lugar. E o dinheiro? Duzentos mil cruzeiros. Não teve dúvida, contou com o aluguel de um ano, adiantado, do sobrado geminado ao seu e pagou a primeira parcela, o restante foi pago com campanhas encabeçadas por ele. O então proprietário da chácara, Sr. Armando Gotardi, fez a sua doação abatendo o preço do terreno para cento e cinqüenta mil cruzeiros. Alguns familiares seus não apoiavam a idéia e tentaram mesmo desestimulá-lo. Com os amigos, pôde sempre contar, principalmente alguns, como Mílton Gotardi, que doou toda a madeira necessária. Fazia, durante a semana, campanha para poder pagar os serventes, no sábado. Às vezes preocupava-se, mas depois vinha feliz, contando que havia arranjado o dinheiro. Como certa vez, relata Antônio Bombonatti: “Ricieri não sabia mais o que fazer; eis que chega em um carro de luxo, o genro do Cocapieler, morador em São Paulo, dizendo: Eu soube que você estava em dificuldades, por isso, paguei sua conta no banco e trouxe dinheiro para o pagamento da turma. Casos como este aconteceram bastante”. Era o Alto interferindo. Além de preocupar-se com o lado econômico, orientava a construção e também trabalhava – freqüentemente pegava na pá e na colher. Para a aquisição do telefone, foi sua a primeira doação. A MORATÓRIA No Rio, depois de operado do pulmão, teve, num culto familiar uma informação através do médium presente, Divaldo Pereira Franco: “Seu mal não tinha cura, porém recebera uma moratória: sua vida fora prolongada um pouco mais”(1). Bastava-lhe isso. Voltou a Araçatuba e ao trabalho. Faltava-lhe completar as obras do esgoto do Lar. Somente ele sabia o que estava faltando para a ligação com a rede pública de esgoto. Cavaram um largo subterrâneo, tão profundo que, de fora, era difícil mesmo visualizá-lo trabalhando. Trabalhava de joelhos. De casa à obra, caminhava a distância de dois mil metros, diariamente, indo e vindo, sem nunca pensar em pedir “carona”, tal era a sua abnegação e determinação, até que enfim pôde dizer: “Agora estou satisfeito!” A partir daí, a doença se agrava. Os amigos o visitavam, vinham confortá-lo e saíam confortados por ele. Na hora de sua partida, pediu: “Chamem o Pedro!”. Não foi preciso, Pedro Perri já estava chegando, ele que, segundo sua esposa Belks, dizia não ter coragem suficiente para uma visita. Assim, cercado por familiares e amigos, partiu Ricieri para a Pátria Espiritual, em 26/11/l971. Este foi o Ricieri, homem que jamais guardou rancor de alguém, foi ótimo marido, teve muitos amigos e que, sem nunca conseguir ser pai, teve muitos, muitos filhos, os filhos do coração, por quem lutou uma vida inteira.
(*) Ver também biografia de Matilde Dall’Oca Punhali. (1) Veja detalhes e a relação com Benedita Fernandes, no capítulo “As Sobras”, de “Dama da Caridade”, autoria de Antonio Cesar Perri de Carvalho.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/ricieri_punhali.htm)
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Ricieri Punhali Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
Matilde Dall´Oca Punhali, em 1978. Esposa de Ricieri Punhali.
Leia a biografia de Matilde Dall´ Oca Punhali. Acesse aqui: |
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Monumento em homenagem aos trabalhadores da construção. Córdoba, Argentina. Foto Ismael Gobbo |
Ricieri Punhali em pescaria no rio Tietê. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
Ricieri Punhali e a família Dall´Oca toveram grande participação na União Assistencial Espírita de Araçatuba que dirigia o Lar Espírita de Menores na Av. da Saudade. Foto do acervo da União Assistencial Espírita de Araçatuba.
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Matilde com o esposo Ricieri Punhali no Corcovado em maio de 1971. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
Pedro Perri, um dos amigos mais próximos de Ricieri Punhali. Imagem do acervo da família Perri. |
Assista palestra de Ana Jaicy Guimarães falando sobre Ricieri Punhali “UMA LIÇÃO PARA NÃO SER ESQUECIDA” ACESSE AQUI: https://www.youtube.com/watch?v=FSsoDMDD8qM
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Dona Benedita Fernandes Imagem do arquivo do Hospital Benedita Fernandes
Dona Benedita Fernandes “A Dama da Caridade”, foi muito amiga de Ricieri Punhali, o bucheiro que legava “as sobras” para o lar por ela dirigido. Consta que ao desencarnar Ricieri teria sido recebido na pátria espiritual por Dona Benedita Fernandes. |
Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
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