Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quarta-feira, 11 de outubro de 2023. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 1 - 1858 |
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(Texto copiado de Febnet)
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Descrição Alemão: Uma vista aérea de Dibbesdorf Data 11 de junho de 2006, 12:36:21 Fonte de trabalho próprio Autor D. Dettmer Imagem/Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dibbesdorf.JPG
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Primeiro Castelo de Braunschweig, construído por Hermann Korb em 1718, incendiado em 1830. Brunswick, Alemanha: Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Braunschweig_Brunswick_Korb-Schloss_vor_1830.jpg |
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Charles I, Duque de Brunswick-Wolfenbuttel. Imagem/fonte:
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Direito dos filhos? |
São muitas as almas que andam sós pela Terra. Corações que, depois de longa convivência amorosa, veem partir o esposo ou a esposa rumo à Espiritualidade. Nos primeiros dias, a saudade machuca dolorosamente. Vão-se os dias, e a criatura tenta se recompor. Renova hábitos, estabelece uma nova rotina de vida. Afinal, agora está só. Antes, quando chegava do trabalho, sabia que um cafezinho o esperava. A esposa, sempre atenta, conhecia-lhe todos os horários e desejos. Antes, os domingos eram recheados de alegrias. Saíam os dois, filhos crescidos e casados, a passeio. Andavam pelo parque, iam a um restaurante, ao templo, ao cinema, ao teatro. O retorno para casa era sempre o momento do aconchego. Do perfume da presença amada. Agora, tudo está vazio. Parece que o próprio mobiliário perdeu o significado. A cadeira era importante porque ali sentava o amado. A cama se fazia confortável porque ele estava ali, ao lado. Tudo tinha significado especial. Agora, tudo está frio. As horas se arrastam e não há muita diferença entre os dias da semana, os feriados, a hora de dormir, da refeição. Então, um coração afetuoso se aproxima. Coloca flores na janela do coração ferido. Tem uma conversa agradável. Também está só e sabe o que é isso. Então se esmera em ofertar o ombro para que a solidão possa chorar, a mão para aquecer o sentimento. A pouco e pouco, um sentimento vai brotando e amadurecendo. As duas almas almejam ficar juntas. Desejam compartilhar aqueles momentos de amparo um ao outro, momentos em que cada qual se sente feliz, amparado. É quase um retorno ao antes, embora não haja substituição no sentimento. É uma nova perspectiva de vida. Um amanhecer. Um reinício. Florescem esperanças, o sorriso volta a enfeitar o rosto, as rugas da tristeza cedem espaço. E o casal se prepara para viver junto. Casar-se. Nesse momento, os filhos de um e de outro se revoltam. Ninguém substituirá nossa mãe! Ninguém tomará o lugar de nosso pai! E quem disse que alguém toma o lugar de alguém? É uma outra pessoa, um outro viver. Filhos egoístas os que assim se arvoram a impedir que o pai ou a mãe tenha uma nova oportunidade de viver com alegria. Afinal, nas noites de solidão, eles estão com o velho pai ou se encontram em viagem com sua própria esposa e filhos? Quando as lágrimas brotam abundantes, pela ausência tão sentida, eles estão ali para fazer companhia? Todos os dias? Todas as horas? Antes de ajustarem suas idas ao show, ao passeio, às férias, eles recordam de indagar se o pai ou mãe gostaria de acompanhá-los? Ou mesmo, há lugar para ele ou ela? Sim, eles visitam o pai ou a mãe, pela manhã do domingo, nas noites de sábado, telefonam, lancham juntos vez ou outra. Acreditam que isso baste para quem vive só, depois de anos de aconchego matrimonial? Que direito têm de exigir a solidão, em nome de uma pretensa fidelidade ao que partiu? Acaso, quando eles decidiram se casar, sair do lar, alcançar vitórias na carreira, seus pais os impediram? Não ficaram felizes com sua felicidade? Que direito esse dos filhos de impedir que pais viúvos se casem novamente, no intuito de se sentirem melhor? Quem ama, não aprisiona, não coloca obstáculos à felicidade do outro. Portanto, aquele que partiu, com certeza, está abençoando a alma generosa que se aproxima para amparar e auxiliar o amor que ficou na Terra. Por isso tudo, meditemos a respeito e refaçamos nossa forma de pensar, de agir, com esses nossos queridos pais maduros, idosos, velhinhos. Deixemo-los viver. Deixemo-los usufruir outra vez da felicidade conjugal. E veremos, logo mais, o riso voltar à face, a alegria de viver movimentar-se nas veias, enfim, tudo voltar a ser motivo de vida. Pensemos nisso! Redação do Momento Espírita.
. Escute o áudio deste texto http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6971&stat=0
(Copiado do site Feparana) |
Jésus Gonçalves e a primeira esposa, d. Theodomira, em foto com dedicatória datada de 1926 Foto do acervo particular de Jandyra Gonçalves da Silva
LEIA AQUI: https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JULHO/12-07-2022.htm
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Enteados e filhos de Jésus Gonçalves. Neréia e Ligia, filhas do primeiro casamento de Theodomira. Jaime, Jandyra, Helena e Carlos, filhos de Jésus e Theodomira Família exemplar.
LEIA AQUI: https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JULHO/12-07-2022.htm
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Lembrando Allan Kardec
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Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Doutrina Escola. Lição nº 05. Página 29. Mensagem recebida em 22.09.1942. Lida aos 03.10.1942, durante a 3ª Concentração Espírita de São Paulo, no Ginásio do Pacaembu.
Depois de se dirigir aos numerosos missionários da Ciência e da Filosofia, destinados à renovação do pensamento do mundo no século XIX, o Mestre aproximou-se do abnegado João Huss e falou, generosamente: - Não serás portador de invenções novas, não te deterás no problema de comodidade material à civilização, nem receberás a mordomia do dinheiro ou da autoridade temporal, mas deponho-te nas mãos a tarefa sublime de levantar corações e consciências. A assembléia de orientadores das atividades terrestres estava comovida. E ao passo que o antigo campeão da verdade e do bem se sentia alarmado de santas comoções, Jesus continuava. - Preparam-se os círculos da vida planetária a grandes transformações nos domínios do pensamento. Imenso número de trabalhadores no mundo, desprezando o sentido evolucionário da vida, crê na revolução e nos seus princípios destruidores, organizando-lhe movimentos homicidas. Em breve, não obstante nossa assistência desvelada, que neutralizará os desastres maiores, a miséria e o morticínio se levantarão no seio de coletividades invigilantes. A tirania campeará na Terra, em nome da liberdade, cabeças rolarão nas praças públicas em nome da paz, como se o direito e a independência fossem frutos da opressão e da morte. Alguns condutores do pensamento, desvairados de personalismo destruidor, convertem a época de transição do orbe em turbilhão revolucionário, envenenando o espírito dos povos. O sacerdócio organizado em bases econômicas não pode impedir catástrofe. A Filosofia e a Ciência intoxicaram as próprias fontes de ação e conhecimento!... É indispensável estabelecer providências que amparem a fé, preservando os tesouros religiosos da criatura. Confio-te a sublime tarefa de reacender as lâmpadas da esperança no coração da humanidade. O Evangelho do Amor permanece eclipsado no jogo de ambições desmedidas dos homens viciosos!... Vai, meu amigo. Abrirás novos caminhos à sagrada aspiração das almas, descerrando a pesada cortina de sombras que vem absorvendo a mente humana. Na restauração da verdade, no entanto, não esperes os louros do mundo, nem a compreensão de teus contemporâneos. Meus enviados não nascem na Terra para serem servidos, mas por atenderem às necessidades das criaturas. Não recebem palmas e homenagens, facilidades e vantagens terrestres, contudo, minha paz os fortalece e levanta-os, cada dia... Muitas vezes, não conhecem senão a dificuldade, o obstáculo, o infortúnio, e não encontram outro refúgio além do deserto. É preciso, porém, erigir o santuário da fé e caminhar sem repouso, apesar de perseguições, pedradas, cruzes e lágrimas!... Ante a emoção dos trabalhadores do progresso cultural do orbe terrestre, o abnegado João Huss recebeu, a elevada missão que lhe era conferida, revelando a nobreza do servo fiel, entre júbilos de reconhecimento. Daí a algum tempo, no albor do século XIX, nascia Allan Kardec em Lyon, por trazer a divina mensagem. Espírito devotado, jamais olvidou o compromisso sublime. Não encontrou escolas de preparação espiritual, mas nunca menosprezou o manancial de recursos que trazia em si mesmo. E, como se quisera demonstrar que as fontes do profetismo devem manar de todas as regiões da vida para sustentáculo e iluminação do espírito eterno, embora no quadro dos grandes homens do pensamento, estimou desferir os primeiros vôos de sua missão divina na zona comum onde permanece a generalidade das criaturas. Consoante a previsão do Cristo, a Revolução Francesa preparara com sangue o império das guerras napoleônicas. Enquanto os operários da cultura moderna lançavam novas bases ao edifício do progresso mundial, o grande missionário, sem qualquer preocupação de recompensa ou exibicionismo, dá cumprimento à tarefa sublime. E foi assim que o século XIX, que recebeu a navegação a vapor, a locomotiva, a eletrotipia, o telégrafo, o telefone, a fotografia, o cabo submarino, a anestesia, a turbina a vapor, o fonógrafo, a máquina de escrever, a luz elétrica, o sismógrafo, a linotipo, o radium, o cinematógrafo e o automóvel, tornou-se receptor da Divina Luz da Revivescência do Evangelho. O discípulo dedicado rasgou os horizontes estreitos do ceticismo e o plano invisível encontrou novo canal a fim de projetar-se no mundo, atenuando-lhe as sombras densas e renovando as bases da fé. Alguns dos companheiros de luta espiritual, embora em seguida às hostilidades do meio, recebiam aplausos do mundo e proteção de governos prestigiosos, mas emissário de Jesus, no deserto das grandes cidades, trabalhava em silêncio, suportando calúnias e zombarias, vencendo dificuldades e incompreensões. Ao fim da laboriosa tarefa, o trabalhador fiel triunfara. Em breve, a Doutrina Consoladora dos Espíritos iluminava corações e consciências, nos mais diversos pontos do globo. É que Allan Kardec, se viera dos círculos mais elevados dos processos educativos do mundo, não esquecera a necessidade de sabedoria espiritual. Discípulo eminente de professores consagrados, como Pestalozzi, não esqueceu a ascendência do Cristo. Trabalhador no serviço da redenção, compreendeu que não viera à Terra por atender a caprichos individuais e sim aos poderes superiores da vida. Sua exemplificação é um programa e um símbolo. Conquistando a auréola dos missionários vitoriosos, não se incorporou à galeria dos grandes do mundo, por que apenas indicasse o caminho salvador à humanidade terrestre. Allan Kardec não somente pregou a doutrina consoladora; viveu-a. Não foi um simples codificador de princípios, mas um fiel servidor de Jesus e dos homens.
(Texto recebido do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Jan Hus Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus
Jan Hus , nascido Jan Husinec ( / h ʊ s / ; [1] Checa: [janeiro ɦus] ( ouvir ) ; . C 1369 - 06 de julho de 1415), [2] às vezes anglicizado como John Hus ou John Huss , e referiu em textos históricos como Iohannes Hus ou Johannes Huss , foi um teólogo e filósofo tcheco que se tornou reformador de igrejas e inspirador do hussitismo , um predecessor essencial do protestantismoe uma figura seminal na Reforma Boêmia . Depois de John Wycliffe , o teórico da reforma eclesiástica, Hus é considerado o segundo reformador de igreja, como ele viveu antes de Lutero , Calvino e Zwingli . Seus ensinamentos tiveram forte influência sobre os estados da Europa Ocidental, mais imediatamente na aprovação de uma denominação religiosa boêmia reformada e, mais de um século depois, em Martin Luther . [3] Hus era um mestre, reitor e reitor [4] na Universidade Charles , em Praga . Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus |
O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG Em Lião nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec, aos 3 de outubro de 1804. |
Castelo de Yverdon-les-Bains. Suiça. Local onde funcionou o instituto de Pestalozzi onde Allan Kardec estudou. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/Yverdon-les-Bains_Castle.jpg |
Pestalozzi com órfãos em Stans. Foi o grande mestre do codificador do Espiritismo, Allan Kardec Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Pestalozzi#/media/File:Pestalozzi.jpg |
Na mensagem Lembrando Allan Kardec, do espírito Irmão X (Humberto de Campos), psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, acima transcrita, aquele afirma que Allan Kardec teria sido a reencarnação de Jan Hus por ação do próprio Cristo Jesus. Vale a pena estudar a vida e a obra de Jan Hus e a de Allan Kardec para fazer-se a comparação de forma técnica, independente da faixa religiosa. No meio espírita e fora dele é perfeitamente possível desenvolver esse trabalho. Matérias para mestrado, doutorado, pós doutorado, etc... Os espíritos deram as informações que são passíveis de serem comprovadas cientificamente. Kardec sempre trabalhou nessa linha. Veja tambem o artigo abaixo transcrito: Jan Huss: 600 anos de desencarnação, de Enrique Eliseo Baldovino. (Ismael Gobbo).
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Jesus em óleo sobre tela de Maria Tereza Braga e Allan Kardec (Wikipédia)
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Jan Huss: 600 anos de desencarnação |
Enrique
Eliseo Baldovino
No dia 6 de julho de 1415 foi queimado vivo, em Constança (Germânia, futura Alemanha), o mártir Jan Huss, célebre pensador, sacerdote e reformador tcheco, nascido no ano de 1369,1 em Husinec ou Hussinecz, reino da Boêmia (hoje República Tcheca), reino que, à época, formava parte do Sacro Império Romano-Germânico. O precursor da Reforma nasceu sob o reinado do imperador Carlos IV e sob o pontifi cado de Gregório XI, alguns anos antes do grande cisma do Ocidente, que se pode encarar como uma das sementes do hussitismo. Segundo o costume da Idade Média, Jan Huss, foi assim chamado porque nasceu em Hussinecz, pequeno burgo situado ao sul da Boêmia, no distrito de Prachen, nas fronteiras da Baviera. Filho de pais camponeses, Jan Huss completou o seu curso na Universidade de Praga, onde se formou em Teologia (1394), em Artes (1396) e em Filosofi a (1396), fazendo-se bastante conceituado nos meios universitários. Como escritor, deu também sua grande contruibuição na fi xação da ortografi a e na reforma da língua literária tcheca. Alguns livros de sua autoria, que sobreviveram até os nossos dias, nos idiomas latim, francês, tcheco e inglês são, entre outros: Questio de indulgentiis (1412), Explication de la foi (1412), De ecclesia (1413), Explication des saints évangiles (1413), Ortografie Česká (1857), The letters of John Hus (1904) etc. Seguidor do reformador John Wycliffe Huss foi ordenado sacerdote em 1400 e, no ano seguinte, ocupou o cargo de reitor da Universidade de Praga, quando se aproximou da obra do reformador inglês John Wycliffe (c.1328-1384), passando a considerar-se teologicamente seu discípulo, juntamente com Jerônimo de Praga (1379-1416), seguidor de Huss. Em 1401, tornou-se pregador da capela de Belém, em Praga (capital do reino da Boêmia), e tinha o apoio do arcebispo. Jan Huss foi confessor da rainha Sofia (1376-1425), esposa do rei Venceslau. Huss, como Wycliffe, não aceitava a supremacia papal, mas apenas a pessoa do Cristo – e não Pedro – como chefe e cabeça da Igreja, considerando o Evangelho “única lei”. Seu pensamento sobre a Igreja era influenciado fortemente por Agostinho e tinha, a respeito do clero e sua relação com a propriedade, pontos de vista semelhantes aos dos valdenses. (Sobre os valdenses, leia-se A caminho da luz, o item As advertências de Jesus, cap. 18, livro ditado pelo Espírito Emmanuel ao médium Chico Xavier, Editora FEB.) As críticas de Jan Huss ao clero foram aos poucos evidenciando sua simpatia para com a doutrina de Wycliffe (que traduziu a Bíblia para o seu idioma nacional, a fim de pô-la ao alcance do povo), e a oposição cresceu contra Huss, sendo ele excomungado em 1410. O resultado disso foi um grande tumulto popular em Praga, quando Huss, com o apoio do rei Venceslau (1361-1419) e do povo, foi festejado como patriota e herói nacional, por ser contrário ao tráfico das indulgências, à política guerreira do Papa e à sua infalibilidade. Novamente excomungado, teve que se afastar de Praga. A despeito das garantias de um salvo-conduto para comparecer ao Concílio de Constança (1414), foi encarcerado por vários meses numa prisão infecta, sendo condenado e queimado vivo nessa cidade, onde enfrentou a morte com grande coragem, tendo sido humilhado antes com o despojamento das vestes sacerdotais, tão logo lhe puseram na cabeça uma coroa ridícula de papel, onde escreveram a injuriosa alcunha de “heresiarca”. Huss ainda vivia quando os seus livros foram queimados, perpetrando-se um triste auto-de-fé de suas obras (em 9/10/1861 fizeram o mesmo com os livros de Kardec, no Auto-de-fé de Barcelona, mas não conseguiram queimá-lo vivo!), as quais foram publicadas, postumamente, primeiro em Nuremberg, em 1558, e séculos depois em Praga (1903-1908, Obras completas do mestre Jan Huss), em oito volumes. Naqueles tempos de grande intolerância, Jan Huss foi considerado o 1º mártir da liberdade religiosa, dezesseis anos antes que a heroína francesa Joana d’Arc (1412-1431) fosse queimada viva por essa mesma intolerância religiosa, e mais de cem anos antes que outro célebre reformador, o teólogo alemão Martinho Lutero (1483-1546), apresentasse suas 95 Teses, em 1517. Os hussitas Os seguidores de Jan Huss foram os hussitas, que tentaram impor ao país as doutrinas do reformador, combinando-as com um sentimento de forte nacionalismo tcheco, antialemão. Além da morte de Huss, que provocou ressentimentos e revoltas na Boêmia, mais dois fatores influíram na revolução que convulsionou o país: a proibição de que o povo tcheco exercesse o culto religioso, segundo suas próprias crenças e o martírio na fogueira de Jerônimo de Praga (30/5/1416), fiel discípulo de Huss. Jan Huss também é considerado um precursor da Reforma protestante. Os hussitas aliaram-se aos luteranos no século XVI. A rebelião de 1618 dos hussitas contra a dinastia dos Habsburgos católicos deu início à Guerra dos Trinta Anos, sendo a Boêmia recatolicizada depois de sua derrota (1621). Os tchecos, porém, permaneceram nacionalistas e anticlericais – o que foi decisivo na luta secular que travaram contra os Habsburgos católicos e na conquista da sua independência, em 1918. Jan Huss e Allan Kardec Segundo o distinto pesquisador espírita Canuto Abreu, a notícia de Jan Huss ter reencarnado como Allan Kardec veio em 1857, através da psicografia da médium Ermance Dufaux.2 Notemos, assim, a modéstia e a humildade de Kardec, que nunca se referiu em vida a este fato. A preciosa fonte dessa notável informação estava, em 1921, na Livraria de Leymarie, onde o Dr. Canuto a copiara. Em 1925, passou para o arquivo da Maison des Spirites, tendo sido destruída pelos alemães em 1940 durante a invasão de Paris. Sim, esta profunda revelação é digna de destaque: o ilustre codificador Allan Kardec foi a reencarnação do pregador Jan Huss, mártir da fé e reformador da língua do seu país, como lexicógrafo emérito, sendo igualmente um eminente tradutor ao idioma tcheco. O paralelo entre as duas personalidades é realmente notável. Observemos também o período exato de 500 anos entre a data de nascimento de Huss e a de desencarnação de Kardec. Como professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, o futuro Allan Kardec, além de preclaro educador, foi também tradutor de livros para diferentes idiomas, entre os quais se destaca: Les trois premiers livres de Télémaque en allemand (Paris: Bobée et Hingray Éditeurs, 1830), como oportunamente escrevemos nas páginas de Reformador.³ Como Kardec, foi o grande codificador da Doutrina dos Espíritos, que plasmou, de forma missionária, os elementos da emancipação e regeneração da humanidade. O mesmo Espírito, na sua autêntica vivência cristã em ambas as personalidades, teve grande intimidade com a mensagem de Jesus e o Novo Testamento, sendo o Espiritismo, desse modo, o Cristianismo Redivivo. Há vários séculos, portanto, que esse Espírito de escol, além de se destacar por alavancar o progresso geral da Terra, vem se doando através do martírio, no generoso auxílio a todos pela vivência das elevadas propostas filosóficas, científicas e religiosas, em nome de Jesus, abordando também, em vida, as questões ortográfico-gramaticais e o importante quesito das traduções, com a mestria que lhe é peculiar. A mensagem do Espírito Jan Huss Lemos, na Revista Espírita de setembro de 1869, o artigo Precursores do Espiritismo – Jan Huss, uma comunicação mediúnica desse Espírito elevado, datada de 14 de agosto de 1869 e ditada em Paris,4 após ter sido evocado por um dos médiuns da Société Parisienne des Études Spirites. Os continuadores de Kardec na direção da Revue Spirite registraram o seguinte, antes de transcrever a mensagem do Espírito Huss e depois de terem publicado algumas notícias biográficas dele, por ocasião das comemorações dos 500 anos de nascimento do grande reformador (1369-1869), notícias seguidas por uma instrução do Espírito Allan Kardec (três dias depois, em 17/8/1869), de relevante importância doutrinária: Evocado por um de nossos médiuns, o Espírito Jan Huss deu a seguinte comunicação, que nos apressamos em mostrar aos nossos leitores, bem como uma instrução do Sr. Allan Kardec sobre o mesmo assunto, porque nos parecem bem caracterizar a natureza do homem eminente, que se ocupou com tanto ardor, desde o século quinze, a preparar os elementos da emancipação e da regeneração filosóficos da humanidade.4 (Paris, 14 de agosto de 1869) A opinião dos homens pode dispersar-se momentaneamente, mas a justiça de Deus, eterna e imutável, sabe recompensar, quando a justiça humana castiga perdida pela iniquidade e pelo interesse pessoal. Apenas cinco séculos – um segundo na eternidade – se passaram desde o nascimento do obscuro e modesto trabalhador e já a glória humana, à qual ele não se prende mais, substituiu a sentença infamante e a morte ignominiosa, incapazes de abalar a firmeza de suas convicções.4 Como és grande, meu Deus, e como é infinita a tua sabedoria! Sob o teu sopro poderoso minha morte tornou-se um instrumento de progresso. A mão que me feriu alcançou, com o mesmo golpe, os terríveis erros seculares de que se encharcou o espírito humano. Minha voz encontrou eco nos corações indignados pela injustiça de meus algozes, e meu sangue, derramado como um orvalho benfazejo sobre um solo generoso, fecundou e desenvolveu nos espíritos adiantados de meu tempo os princípios da eterna verdade. Eles compreenderam, refletiram, analisaram, trabalharam e, sobre bases informes, rudimentares das primeiras crenças liberais, edificaram, na sucessão das eras, doutrinas filosóficas verdadeiramente generosas, profundamente religiosas e eternamente progressivas. […]4 (Grifos nossos.) E, mais adiante, o mesmo Espírito Huss continua sua profunda mensagem, fazendo um paralelo entre suas antigas crenças – que defendeu com heroísmo até sua morte na fogueira –, com as verdades novas, descobertas como Espírito imortal: Aos que me pediam uma retratação, respondi que só renunciaria às minhas crenças diante de uma doutrina mais completa, mais satisfatória, mais verdadeira. Pois bem! desde esse tempo meu Espírito se engrandeceu; encontrei algo melhor do que havia conquistado e, fiel aos meus princípios, repeli sucessivamente o que minhas antigas convicções tinham de errôneo, para acolher as verdades novas, mais largas, mais consentâneas com a ideia que eu fazia da natureza e dos atributos de Deus. Espírito, progredi no espaço; voltando à Terra, progredi também. Hoje, voltando novamente à pátria das almas, estou na fila da frente ao lado de todos os que, sob este ou aquele nome, marcham sincera e ativamente para a verdade e se dedicam, de coração e de espírito, ao desenvolvimento progressivo do espírito humano.4 Obrigado a todos os que reverenciam em minha personalidade terrestre a memória de um defensor da verdade; obrigado, sobretudo, aos que sabem que, acima do homem há o Espírito, libertado pela morte dos entraves materiais, a inteligência livre que trabalha de acordo com as inteligências exiladas, a alma que gravita incessantemente para o centro de atração de todas as criações: o infinito, Deus! Jan Huss 4 (Grifos nossos.) A mensagem do Espírito Allan Kardec Logo após a comunicação do Espírito Jan Huss, os continuadores do codificador transcreveram a mensagem do Espírito Allan Kardec,5 da qual registramos somente alguns trechos, deixando aos leitores o cuidado de a estudarem de modo mais aprofundado, ao compulsarem diretamente as páginas históricas da Revista Espírita: (Paris, 17 de agosto de 1869) […] – A tribo, ou se quiserdes, a nação, o universo avançam em idade e as balizas se multiplicam, semeando aqui e ali os princípios de verdade e de justiça que serão a partilha das gerações que chegam. Essas balizas esparsas são os precursores; eles semeiam uma ideia, desenvolvem-na durante sua vida terrena, vigiam-na e a protegem no estado de Espírito, e voltam periodicamente através dos séculos para trazerem seu concurso e sua atividade ao seu desenvolvimento. Tal foi Jan Huss e tantos outros precursores da filosofia espírita. […] Jan Huss encontrou no Espiritismo uma crença mais completa, mais satisfatória que suas doutrinas e o aceitou sem restrição. – Como ele, eu disse aos meus adversários e contraditores: “Fazei algo melhor e me reunirei a vós.”5 O progresso é a eterna lei dos mundos, mas jamais seremos ultrapassados por ele, porque, do mesmo modo que Jan Huss, sempre aceitaremos como nossos os princípios novos, lógicos e verdadeiros que cabe ao futuro nos revelar. Allan Kardec (Grifos nossos.)5 Precursor da filosofia espírita O respeito de Kardec por Huss já era grande (chegou a chamá-lo “um dos precursores da filosofia espírita”), apesar de essa admiração ser silenciosa e discreta, desde a sua encarnação como codificador, conforme podemos constatar nas páginas da Revista Espírita de dezembro de 1868, item V, intitulado Comissão Central,6 ao ser abordada a Constituição transitória do Espiritismo, quando o mestre de Lyon registrou para a posteridade: Às atribuições gerais da comissão serão anexados, como dependências locais: 1º – Uma biblioteca, onde se encontrem reunidas todas as obras que interessem ao Espiritismo e que possam ser consultadas no local, ou cedidas para leitura fora; 2º – Um museu, onde se achem colecionadas as primeiras obras de arte espírita, os trabalhos mediúnicos mais notáveis, os retratos dos adeptos a quem a causa muito deva pelo devotamento que tenham demonstrado, os dos homens a quem o Espiritismo renda homenagem, embora estranhos à Doutrina, como benfeitores da humanidade, grandes gênios missionários do progresso etc. […] 6 (Grifos dos originais.) Neste ponto Kardec coloca a seguinte Nota de sua autoria, que visa esclarecer os belos objetos de arte que já faziam parte do futuro museu do Espiritismo: O futuro museu já possui oito quadros de grande dimensão, que só esperam um local conveniente; verdadeiras obras-primas, especialmente executadas em vista do Espiritismo, por um artista de renome, que generosamente os doou à Doutrina. É a inauguração da arte espírita, por um homem que alia à fé sincera o talento dos grandes mestres. Em tempo hábil faremos a sua descrição detalhada. (Grifos nossos.) Após a desencarnação de Allan Kardec, os seus continuadores na Revue Spirite revelaram finalmente o nome desses quadros,7 bem como o do artista de renome (o Sr. Monvoisin) que os executou: Estes oito quadros compreendem: o retrato alegórico do Sr. Allan Kardec; o Retrato do autor; três cenas espíritas da vida de Joana d’Arc, assim designadas: Joana na fonte, Joana ferida e Joana sobre a sua fogueira; o Auto-de-fé de Jan Huss; um quadro simbólico das Três Revelações e a Aparição de Jesus entre os apóstolos, após sua morte corporal. […] (Destaque nosso.) Jesus, João Huss e Allan Kardec Em belíssima mensagem que se encontra em Reformador de setembro de 1978,8 o Espírito Humberto de Campos, através do mediunato de Chico Xavier, registra o momento sublime em que Jesus se dirige a Jan Huss, antes de reencarnar como Allan Kardec, numa assembleia de Espíritos elevados, no plano espiritual, planejando o século XIX sob as diretrizes do Cristo: Depois de se dirigir aos numerosos missionários da Ciência e da Filosofia, destinados à renovação do pensamento do mundo no século XIX, o Mestre aproximou-se do abnegado Jan Huss e falou, generosamente: Não serás portador de invenções novas, não te deterás no problema de comodidade material à civilização, nem receberás a mordomia do dinheiro ou da autoridade temporal, mas deponho-te nas mãos a tarefa sublime de levantar corações e consciências. A assembleia de orientadores das atividades terrestres estava comovida. E ao passo que o antigo campeão da verdade e do bem se sentia alarmado de santas emoções, Jesus continuava: […] É indispensável estabelecer providências que amparem a fé, preservando os tesouros religiosos da criatura. Confio-te a sublime tarefa de reacender as lâmpadas da esperança no coração da humanidade. O Evangelho do Amor permanece eclipsado no jogo de ambições desmedidas dos homens viciosos!… Vai, meu amigo. Abrirás novos caminhos à sagrada aspiração das almas, descerrando a pesada cortina de sombras que vem absorvendo a mente humana. Na restauração da verdade, no entanto, não esperes os louros do mundo, nem a compreensão dos teus contemporâneos. […] Ante a emoção dos trabalhadores do progresso cultural do orbe terreno, o abnegado Jan Huss recebeu a elevada missão que lhe era conferida, revelando a nobreza do servo fiel, entre júbilos de reconhecimento. Daí a algum tempo, no albor do século XIX, nascia Allan Kardec em Lyon, por trazer a divina mensagem. Espírito devotado, jamais olvidou o compromisso sublime. […] […] Ao fim da laboriosa tarefa, o trabalhador fiel triunfara. Em breve, a doutrina consoladora dos Espíritos iluminava corações e consciências, nos mais diversos pontos do globo. […] Allan Kardec não somente pregou a doutrina consoladora; viveu-a. Não foi um simples codificador de princípios, mas um fiel servidor de Jesus e dos homens. (Grifos nossos em todos os parágrafos.) Homenagem e conclusão Honra, pois, a esse Espírito de escol, seja na roupagem de Allan Kardec ou na de Jan Huss (o vocábulo Huss significa, em tcheco, pato ou ganso). Acerca deste último vulto lembramos com gratidão os 600 anos do seu martírio, em prol da Verdade, homenageando-o e recordando as palavras emocionadas do mártir ao ser queimado vivo na fogueira de Constança, o qual reencarnará como Allan Kardec, o célebre codificador da Doutrina Espírita: “Hoje assais um pato, mas dia virá em que o cisne de luz voará tão alto que vossas labaredas não mais o alcançarão”. Depois de dizer essas proféticas palavras, as chamas ardem e lhe cobrem o corpo. O valente pregador tcheco implora perdão pelo ato infame dos seus inimigos e continua orando a Deus, entregando-se a Ele de corpo e alma. Queimaram o seu corpo, mas não as suas ideias, pelas quais lutava o bom combate para reformar profundamente os maus costumes e os abusos eclesiásticos; também não conseguiram queimar o Ideal Superior que o guiou na procura e defesa da Verdade. O local da sua morte é marcado até hoje com uma pedra memorial; suas cinzas foram atiradas nas águas do rio Reno, e na praça central de Praga erigiram, em sua homenagem, uma imponente estátua, monumento impressionante que faz jus à sua Vida e Obra, a fim de perpetuar-lhe o legado e a memória através dos tempos. Ninguém mais se lembra dos seus algozes… Jan Huss vive e viverá para sempre no sentimento coletivo da humanidade, como verdadeiro símbolo do início de uma Nova Era. REFERÊNCIAS: 1 ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. Encyclopædia Britannica do Brasil. São Paulo e Rio de Janeiro, 1989. 20 volumes. 11.565 p., ilus. Editor: Antonio Houaiss. HUS (Jan), v. XI, p. 5.915. 2 IMBASSAHY, Carlos. A missão de Allan Kardec. 2. ed. Curitiba, PR: FEP, 1988. pt. I, cap. João Huss, p. 43. 3 BALDOVINO, Enrique Eliseo. O professor Rivail também foi tradutor. Reformador, ano 125, n. 2.139, p. 39(245)- 40(246), jun. 2007. 4 KARDEC, Allan. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 12, n. 9, p. 372-374, set. 1869. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Precursores do Espiritismo – Jan Huss. 5 ____. ____. Mensagem do Espírito Allan Kardec, p. 374-375. 6 ____. ____. ano 11, n. 12, p. 525-526, dez. 1868. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Constituição Transitória do Espiritismo, it. 5; Nota de Allan Kardec, n. 56. 7 ____. ____. ano 12, n. 6, p. 250, jun. 1869. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Museu do Espiritismo. 8 XAVIER, Francisco C. Lembrando Allan Kardec. Pelo Espírito Humberto de Campos. Reformador, ano 96, n. 1.794, p. 25(293)-26(294), set. 1978.
(Artigo da revista O Reformador da FEB. Copiado de http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/destaque/jan-huss-600-anos-de-desencarnacao/) |
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Enrique Eliseo Baldovino autografando. |
Nosso amigo querido Enrique Eliseo Baldovino desencarnou aos 13 de fevereiro de 2019 e nos deixou verdadeiras preciosidades com sua competência e bondade. Nosso abraço e reconhecimento Baldovino. Continue nos ajudando como você sempre fez. Ismael Gobbo.
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Palestra no Centro Espírita Discípulos de Jesus Rubiácea, SP |
(Informações de Émerson Gratão) |
Workshop de Evangelização - 11-11-2023 Marília, SP |
(Informações recebidas de Simone Shorane) |
Nota: No Centro União, valorização da vida e visita a mostra sobre Chico Xavier |
O Centro Espírita União, de São Paulo, em sua reunião pública na noite do dia 09 de outubro, contou com palestra presencial de Cesar Perri que abordou o tema “Valorização da vida”. A sra. Nena Galves, fundadora do Centro, integrou a mesa, que foi coordenada por Alex Coelho. Em seguida, o expositor autografou seus livros, inclusive o recente “Paulo de Tarso. A vertente espiritual da montanha” (edição da Casa Editora O Clarim). Estava acompanhado de filho e nora, que visitaram a mostra de documentos e objetos de Chico Xavier, em dependências do Centro.
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Conferência espírita no Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal. |
Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com Francisco Reis, subordinada ao tema "Leis Morais: o quê, para quê?", na próxima 6ª feira, 13 de Outubro de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita. Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas. Estão abertas as inscrições para o curso de Espiritismo (livre e gratuito) bem como grupo de Educação Espírita juvenil (+ 6 anos), ambos com início dia 7 de Outubro de 2023, pelas 15h00.
Cordialmente,
CCE
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])
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Palestra pública no Abrigo Ismael. Oradora Marilene Riquena Araçatuba, SP |
(Recebido em email de Milene Gratão [milene.gratao@ata.hojemais.com.br]) |
Jornal Momento Espírita do CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse no link: |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Jornal-Momento-Esp-outubro.pdf
(Informações em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
Remanso pede ajuda. Transporte escolar Niterói, RJ |
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Cada viagem é uma jornada de esperança! Imagine dar a uma criança a chance de chegar à escola, de sorrir a cada nova manhã a caminho do conhecimento. Hoje, estamos pedindo sua ajuda para garantir que nossos pequenos heróis tenham acesso à educação. Com sua doação, podemos fornecer o transporte escolar que eles merecem. Junte-se a nós nessa viagem de generosidade e faça a diferença em um futuro brilhante! Voce pode fazer sua doação através do link abaixo:
https://www.kickante.com.br/vaquinha-online/transporte-escolar-no-remanso
Atenciosamente,
Não deseja mais receber nossos Boletins de Notícias? Cancelar Assinatura (Recebido em email de Remanso Fraterno [secretaria@sef.org.br]) |
Palestras públicas na Seara Espírita A Caminho do Mestre. Birigui, SP |
(Informação de João Marchesi) |
Palestras no C.E. Raymundo Mariano Dias Birigui, SP |
Calendário de palestras do Centro Espírita Raymundo Mariano Dias para o mês de OUTUBRO, Presencial na Rua Bandeirantes n° 183, bairro Centro, Birigui - SP, e pelas redes sociais do C.E RaymundoMarianoDias: . YouTube: https://www.youtube.com/ceraymundomarianodias . Facebook : https://www.facebook.com/ceraymundomarianodias . https://www.facebook.com/people/Raymundo-Mariano-Dias/100008311216008 . . Seja bem vindo(a)!
(Informação de João Marchesi) |
Informe Luz Espírita N° 246 - Terça-feira, 3 de outubro, 2023 Acessse no link: |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Atividades do DECE - Departamento de Cultura Espírita da Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, capital |
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Programação das Palestras do Nosso Lar em outubro de 2023 São Paulo, capital |
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
50ª. Feira do Livro Espírita de Ribeirão Preto, SP |
(Copiado de https://www.facebook.com/useribeirao/?locale=pt_BR) |
Evangelização Infantil no Abrigo Ismael. Manhã de domingo as 9 horas |
(Copiado de https://www.facebook.com/hashtag/crian%C3%A7asespiritualizadas) |
7º simpósio de medicina e espiritualidade Grupo Espírita Allan Kardec de Luxemburgo |
Bonjour à tous, Le groupe spirite Allan Kardec de Luxembourg-asbl a le grand plaisir de vous inviter à son 7ème symposium de médecine et spiritualité qui aura lieu le samedi 21 octobre 2023 de 14:30 à 18:30. L'adresse Konviktsgaart Résidence Grande-Duchesse Charlotte. 11, av. Marie-Thèrese. L- 2132 Luxembourg, voir annexe. Espérant vous voir nombreux !
Zelina P.
Olá pessoal, O grupo espírita Allan Kardec de Luxemburgo-asbl tem o grande prazer de convidá-lo para o seu 7º simpósio de medicina e espiritualidade que acontecerá no sábado, 21 de outubro de 2023, das 14h30 às 18h30. O endereço Konviktsgaart Residence Grã-Duquesa Charlotte. 11, Av. Maria Teresa. L-2132 Luxemburgo, ver anexo. Esperando ver muitos de vocês!
Zelina P.
(Traduzido pelo Google)
(Texto recebido em emails de nascimento zelina [allankardeclux@yahoo.fr] e de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
Casa Editora O Clarim Matão, SP |
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ACESSE:
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Live com Denise Lino Use Intermunicipal de Marilia |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com]) |
Convite para o seminário - Ciência, medicina e espiritualidade República Tcheca e a Eslováquia |
Pozvánka na seminář - Věda, medicína a spiritualita Drazí přátelé, velice nás těší, že se nám znovu pro náš seminář na téma Věda, medicína a spiritualita podařilo získat brazilské lékaře z lékařsko-spiritistické asociace AME Brazil, a že po delší přestávce zapříčiněné pandemií opět přijedeme do Čech a na Slovensko. Naší hosté: Dr. Ana Catarina LOUREIRO Lékařka, nefroložka Téma: Deprese: nepřítel našeho šťastného bytí
Mag. Gelson L. ROBERTO Psycholog, Jungovský analytik Téma: Sebepoznání a celistvé zdraví: harmonizace podosobností
PRAHA: 17.10.2023 / 18:00-20:00 hod. Český svaz vědeckotechnických společností, Novotného lávka 5, staré město | sál č. 418
BRNO: 18.10.2023 / 18:00-20:00 hod. Kulturní informační centrum Radnická 2-10 | Freskový sál
BRATISLAVA: 19.10.2023 / 18:00-20:00 hod. Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28 | sál č. 271 Další údaje o naší říjnové akci naleznete v oznámení v příloze. Prosíme a děkujeme za pomoc při zveřejnění naší akce za pomoci internetových medií (Facebook, WhatsApp, Instagram aj.) S přáním všeho dobrého Přátelé ze spolku Alla Kardec Vídeň
TRADUÇÃO PELO GOOGLE- Ismael Gobbo.
Convite para o seminário - Ciência, medicina e espiritualidade Caros amigos, estamos muito satisfeitos por mais uma vez termos conseguido trazer médicos brasileiros da associação médico-espírita AME Brasil para nosso seminário sobre o tema Ciência, Medicina e Espiritualidade, e que após uma pausa mais longa causada pela pandemia, estaremos vindo para a República Tcheca e a Eslováquia novamente. Nossos convidados: dr. Ana Catarina LOUREIRO médico, nefrologista Tema: Depressão: a inimiga da nossa felicidade M.Sc. Gelson L. ROBERTO Psicóloga, analista junguiana Tema: Autoconhecimento e saúde holística: harmonização das subpersonalidades PRAGA: 17.10.2023 / 18h00-20h00 Associação Tcheca de Sociedades Científicas e Técnicas, Novotného lávka 5, Cidade Velha | Hall nº 418 BRNO: 18.10.2023 / 18:00-20:00 Centro de informação cultural Radnická 2-10 | salão de afresco BRATISLAVA: 19.10.2023 / 18:00-20:00 Cultus Ružinov, a.s. Ružinovská 28 | Hall nº 271 Mais informações sobre nosso evento de outubro podem ser encontradas no anúncio em anexo. Pedimos e agradecemos a sua ajuda na divulgação do nosso evento através dos meios de comunicação da internet (Facebook, WhatsApp, Instagram, etc.) Com os melhores votos Amigos da associação Allan Kardec Viena
(Email deVAK Skupiny CZ SK <vak.czsk@gmail.com>, a mim repassado pelo email de Regina Bachega) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Pela Paz do Mundo |
Em tempos em que nossos corações e mentes clamam por paz, trazemos consolo e explicações da Espiritualidade diante de nossos anseios.
742. Qual a causa que leva o homem à guerra? KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Brasília: FEB, 2021. p. 326.
743. A guerra desaparecerá um dia da face da Terra? KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Brasília: FEB, 2021. p. 326. (Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2023/10/10/pela-paz-no-mundo-2/) |
FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique aqui:
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FERGS- Federação Espírita do Rio Grande do Sul Porto Alegre |
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FEC- Federação Espírita Catarinense Florianópolis |
Acesse aqui:
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 2 |
Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento-vol-2 WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
GEPAR - 32º. Aniversário – Programação-Mês de Outubro Niterói, RJ |
Acesse: https://www.gepar.org.br/so/78OhSFt49?languageTag=pt&cid=063abb0a-5eb4-472f-bed5-1f483bdd94ea
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Jornal Correio Espírita |
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Homenagem |
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Pedro de Camargo (Vinicius) (07-05-1878 / 11-10-1966) |
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Pedro de Camargo (Vinicius) Imagem: O Clarim
Nascido no dia 7 de maio de 1878, na cidade de Piracicaba, Estado de S. Paulo, e desencarnado no dia 11 de outubro de 1966, na cidade de São Paulo.
Não se pode fazer o esboço histórico do Espiritismo no Estado de S. Paulo, na primeira metade do presente século, sem levar em consideração a personalidade inconfundível de Pedro de Camargo, mais conhecido pelo pseudônimo de Vinícius.
Os seus primeiros anos de escolaridade foram feitos no Colégio Piracicabano, educandário de orientação metodista, de fundação norte- americana. A diretora do estabelecimento era então a missionária Martha H. Watts, de quem Pedro de Camargo guardou sempre as mais caras recordações e grande admiração. São dele as seguintes palavras extraídas de um artigo que escreveu por ocasião da desencarnação daquela missionária, ocorrida nos Estados Unidos: "Sempre que se oferecia ensejo de inocular princípios de virtude e regras de moral, era quando se mostrava admirável, comprovando a rara e excepcional competência de que fora dotada para exercer tão sublime missão.
Eu bem me lembro que perto de Miss Watts ninguém era capaz de mentir ou dissimular; as traquinadas e travessuras, escondidas cautelosamente, eram- lhe fielmente narradas quando nos interpelava, tal o império que sobre nós sabia exercer, sem jamais usar para isso de outro meio que não a força do bem e o devotamento com que praticava seu sagrado sacerdócio.
Muito lhe deve a sociedade piracicabana; muito lhe devem seus ex- alunos; muito lhe devo eu.
Os princípios salutares de moral que me ministrou, assim como os conselhos elevados que me dispensou com tanto carinho e solicitude durante minha infância, repercutem- me ainda na alma como uma voz amiga que me dirige os passos, e por isso, ao saber que ela já não mais vive na Terra, rendo- lhe este preito de homenagem, simples e singelo, porém sincero e verdadeiro, como que desfolhando sobre a campa da querida mestra umas pétalas humildes que em seguida o vento arrebatará, mas cujo tênue perfume chegará até ela, levando- lhe o penhor de minha gratidão pelo muito que de suas benfazejas mãos recebi."
Durante muitos anos, Pedro de Camargo presidiu a Sociedade de Cultura Artística, de Piracicaba, tendo a oportunidade de levar para lá famosos artistas.
Jamais teve tendência para a política. Chegou a assumir uma cadeira de Vereador, na Câmara Municipal de Piracicaba, eleito por indicação do extinto Partido Republicano. Como não quisesse "seguir outra disciplina que não fosse a do dever, e ouvir outra voz que não a da razão e da consciência", dizia ele mais tarde -- esse critério não serviu ao Partido, por isso não o quiseram mais.
Os estudos blíblicos eram metódicos no Colégio Piracicabano, de maneira que Pedro de Camargo se tornou um dos maiores entusiastas dessa matéria, tornando- se mais tarde uma das maiores autoridades no trato da exegese evangélica.
No ano de 1904, foi fundada em Piracicaba a primeira instituição espírita da cidade, com o nome de Igreja Espírita Fora da Caridade não há Salvação. Dentre os seus fundadores salientava- se a figura veneranda de João Leão Pitta. O funcionamento dessa tradicional instituição acarretou a esse pioneiro uma série de perseguições movidas por inspiração de outras entidades religiosas, chegando ao ponto de não conseguir nem mesmo um emprego, tão necessário para o amparo de sua família, a qual ficou mais de um ano na eminência de completo desamparo.
Um ano mais tarde, em 1905, Pedro de Camargo interessou- se pelo Espiritismo, uma vez que nele encontrou a solução para tudo aquilo que constituía incógnitas em seu Espírito. Tomando conhecimento do que sucedia com Leão Pitta, prontamente o empregou em sua loja de ferragens e, como segundo passo, desfez a secção de armas de fogo que representava apreciável fonte de renda em seu estabelecimento comercial.
Durante cerca de trinta anos, Pedro de Camargo desenvolveu, em sua cidade natal, profícuo e intenso trabalho de divulgação das verdades evangélicas à luz da Doutrina Espírita. Nessa época passou a adotar o pseudônimo de Vinícius; suas preleções eram estenografadas e logo em seguida largamente difundidas, fazendo com que sua fama se propagasse por toda a circunvizinhança.
No ano de 1938, transferiu seu domicílio para a cidade de S. Paulo. Ali substituiu o confrade Moreira Machado na presidência da União Federativa Espírita Paulista e, juntamente com Thietre Diniz Cintra, fundou uma escola para evangelização da infância e juventude, tendo para tanto elaborado normas e diretrizes para esse gênero de educação.
Em 1939 tornou- se um dos diretores do Programa Radiofônico Espírita Evangélico do Brasil, levado ao ar, diariamente, através da Rádio Educadora de S. Paulo. Em 31 de março de 1940, quando a União Federativa Espírita Paulista fundou a Rádio Piratininga, emissora de cunho nitidamente espírita, Vinícius foi eleito seu diretor- superintendente e, em companhia de outros valores do Espiritismo paulista, orientou aquela emissora e seu programa espírita diário até o ano de 1942.
Nessa época Vinícius já havia se integrado na Federação Espírita do Estado de S. Paulo, tornando- se um dos seus conselheiros e ali introduzindo as suas "Tertúlias Evangélicas", realizadas todos os domingos de manhã, com apreciável assistência que invariavelmente superlotava o seu salão.
Durante muitos anos, foi delegado da Federação Espírita Brasileira, em S. Paulo, representando- a em todas as solenidades onde a sua presença se fazia necessária.
Quando a Federação Espírita do Estado de S. Paulo, em março de 1944, lançou o seu órgão "O Semeador", Vinícius foi designado seu diretor- gerente, cargo que desempenhou durante mais de uma década, emprestando àquele jornal a sua costumada cooperação.
Em outubro de 1949, em companhia de Carlos Jordão da Silva, integrou a representação do Estado de S. Paulo junto ao II Congresso Espírita Pan- americano, conclave de grande repercussão que se realizou no Rio de Janeiro. No ensejo desse acontecimento, reuniram- se na antiga Capital Federal várias representações de entidades espíritas de âmbito estadual, as quais, numa feliz gestão, conseguiram materializar o sonho de muitos seareiros espíritas, criando o Conselho Federativo Nacional e assinando o célebre Pacto Áureo de Unificação. Pedro de Camargo foi um dos signatários desse importante instrumento de pacificação espírita nacional, no dia 5 de outubro de 1949.
Vinícius foi assíduo colaborador de numerosos órgãos espíritas. De sua bibliografia destacamos os livros: "Em torno do Mestre", "Na Seara do Mestre", "Nas Pegadas do Mestre", "Na Escola do Mestre, "O Mestre na Educação", e "Em Busca do Mestre", obras de marcante relevância no campo da divulgação evangélico- doutrinária.
A sua ação se fez sentir vigorosamente quando se cogitou da fundação de uma instituição educacional espírita. Lutou durante muitos anos por esse ideal. Exultou- se com a fundação do Educandário Pestalozzi, na cidade de França, entretanto, o seu sonho concretizou- se quando da fundação do "Instituto Espírita de Educação", do qual foi presidente. No âmbito desse instituto foi fundado o "Externato Hilário Ribeiro", em cuja direção permaneceu até o ano de 1962.
A par de todas essas atividades, Pedro de Camargo ocupava assiduamente as tribunas das instituições espíritas, principalmente as da Capital do Estado, tornando- se um dos oradores mais requisitados e o que sempre conseguia atrair maior assistência. Homem dotado de ilibado caráter, comedido em suas atitudes e de moral inatacável, tornou- se, de direito e de fato, verdadeira bandeira do movimento espírita. Quando seu nome figurava à testa de qualquer realização, esta infundia confiança e respeito, dada a indiscutível projeção do seu nome e a sua qualidade de paladino das causas boas e nobres.
Vinícius também teve notória atuação no campo da assistência social espírita, situando, entretanto, em primeiro plano o trabalho em prol do esclarecimento evangélico- doutrinário, imprescindível à iluminação interior dos homens.
Grandes Vultos do Espiritismo
(Texto copiado do site Feparana) |
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Publicação da revista Reformador informando a desencarnação de Pedro de Camargo (Vinicius). Copiado de: https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=27471 |
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Pacto Áureo: 68 anos de avanços na unificação do Movimento EspíritaLEIA A MATÉRIA COM FOTOS NO SITE: https://www.uemmg.org.br/noticias/pacto-aureo-68-anos-de-avancos-na-unificacao-do-movimento-espirita Vemos a foto de Pedro de Camargo (Vinicius) |
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Livro “Em torno do Mestre”. Autor: Vinícius |
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Rio Piracicaba. Piracicaba, SP. Cidade natal de Pedro de Camargo (Vinicius). Foto Ismael Gobbo |
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Pedro de Camargo (Vinicius) se tornou espírita por influência de João Leão Pitta. Imagem internet |
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João Leão Pitta |
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G.E. Fora da Caridade não há Salvação, fundado por João Leão Pitta. Piracicaba, SP Imagem/fonte: http://www.usepiracicaba.com.br/institucional/casa-espirita?id=20 |
HOMENAGEM
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Natal Drigo |
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Natal Drigo Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.
Biografia elaborada por: Dulce Lima Nobre Moço Nascido em 11 de outubro de 1913, em Igarassu, SP, Natal Drigo sempre foi um batalhador. Era filho de Santo Drigo e de dona Ana Drigo. Casou-se, em 1935, com dona Alice Savaglia Drigo, que lhe foi companheira dedicada e amorosa, incentivadora das boas obras. Tiveram dois filhos: Francisco Carlos Savaglia Drigo e Vera Alice Drigo Lodi. Mudando-se para Promissão, SP, ali trabalhou durante 19 anos no Banco Comercial, onde fez inúmeros amigos. Mais tarde, transferindo-se para Araçatuba, SP, trabalhou, durante 30 anos, no Frigorífico T. Maia, onde foi Diretor-Financeiro. Tomando conhecimento da Doutrina Espírita, sentiu-se empolgado pelos seus ensinamentos e não mais descansou. Aproximou-se da União Assistencial Espírita de Araçatuba, em 1982, na época em que se cogitava da construção do Centro Espírita “Casa do Caminho”, situado na Avenida da Saudade, 1801, que foi inaugurado em 18 de setembro de 1983. Sua ajuda foi extremamente importante para essa iniciativa, bem como decisiva para a implantação da Casa da Sopa, que hoje tem o seu nome. Chegou a plantar uma roça de milho, cuja renda foi inteiramente revertida para a construção da Casa da Sopa. Providenciou todo o mobiliário e os utensílios necessários ao seu funcionamento, tornando-se, então, seu principal mantenedor, até seu desencarne, em 1.º de janeiro de 1989. Após sua partida, a viúva, Dona Alice Drigo, vem contribuindo regularmente para o funcionamento da Casa da Sopa. Natal Drigo sempre esteve preocupado com os pobres, especialmente com as crianças. Sua atividade e carinho sempre estiveram presentes no “Lar de Menores”, da União Assistencial Espírita de Araçatuba, onde foi muito amado pelas crianças, funcionários e diretores. Diariamente, visitava o “Lar”, levando balas, doces e guloseimas para as crianças, sempre buscando inteirar-se das dificuldades da Casa. Juntamente com os diretores da União Assistencial, era ombro amigo e companheiro dedicado, sempre atencioso e preocupado em amenizar as dificuldades vigentes. Foi Segundo Tesoureiro da União Assistencial Espírita de Araçatuba, em 1985, e, depois, durante dois mandatos sucessivos, de 1986 a 1987, ocupou o cargo de Vice-Presidente. Lembrando o texto evangélico, podemos dizer que Natal Drigo foi um dos “trabalhadores da última hora” na Vinha do Senhor, deixando a marca do seu coração amoroso e incansável por onde passou. Hoje, na Pátria Espiritual, é um dos vanguardeiros da Instituição a que tanto amou e serviu, embora por tão pouco tempo.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/natal_drigo.htm)
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Natal Drigo Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
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Trem da NOB no páteo do Frigorífico T. Maia. Araçatuba, SP. Foto do acervo da Câmara Municipal de Araçatuba.
O Sr. Natal Drigo trabalhou como Diretor Financeiro do Frigorífico T. Maia por trinta anos. |
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Lar Espírita de Menores na União Assistencial Espírita de Araçatuba. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
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Natal Drigo distribuindo sopa na Casa do Caminho na União Assistencial Espírita de Araçatuba. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1. |
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Natal Drigo o terceiro a partir da esquerda com outros membros da diretoria da União Assistencial Espírita de Araçatuba. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.
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HOMENAGEM
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Elias Nemer Elias (11/10/1913 – 14/05/1966) |
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Elias Nemer Elias Imagem do livro Obra de Vultos, volume2.
Biografia elaborada por Nasceu aos 11 de outubro de 1913 em Aquidauana (MS), filho de Nemer Elias e de Nur Nahau Elias, ambos sírios. Desencarnou em Araçatuba aos 14 de maio de 1966. Era membro de tradicional família de comerciantes em Araçatuba. Nesta cidade, era proprietário de casa comercial de tecidos e de camisaria. Casou-se em Bauru (S.P.) com Sebastiana da Silva Elias e tiveram três filhos. Após tornar-se espírita, transformou-se em dedicado colaborador de várias atividades. Participou da fundação da Mocidade Espírita de Araçatuba, aos 4 de maio de 1952, oportunidade em que se realizava um “festival” na sede do Centro Espírita Varas da Videira. Elias foi eleito o primeiro presidente desta Mocidade que, como era comum na época, era autônoma, isto é, tinha personalidade jurídica própria. A partir de 1954, esta Mocidade transferiu seu local de reunião para a sede do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes, então com uma sede nova recém inaugurada. Naquela época, em geral, as Mocidades Espíritas eram os locais em que havia estudo de Doutrina Espírita, pois esta atividade não era comum nos Centros, mais afeitos a reuniões mediúnicas e a atividades assistenciais. A Mocidade Espírita de Araçatuba sempre foi integrada aos movimentos regionais e interestaduais, sendo a base para Araçatuba sediar confraternizações de jovens, como a IV Concentração de Mocidades Espíritas da Noroeste do Estado de São Paulo (COMENOESP), de caráter regional, em 1959, e a XV Concentração de Mocidades Espíritas do Brasil Central e Estado de São Paulo (COMBESP), reunindo jovens de alguns Estados, em 1962. Em 1956, nessa Mocidade, surgiu o projeto de criação da União Assistencial Espírita de Araçatuba, contando com o pronto apoio de Ricieri Punhali e da família Dall’Oca. Elias era o presidente da Mocidade Espírita de Araçatuba quando aconteceu a fundação da U.A.E.A., aos 5 de junho de 1958, tendo como um dos departamentos o Lar Espírita de Menores, sendo sua inauguração efetivada em 1964. Elias teve empenho nas ações de unificação das instituições espíritas, movimento que surgiu na época, à vista da fundação da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, em 1947, e da criação do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira em 1950. Presidiu os órgãos da U.S.E. de âmbitos local e regional. Assim, foi escolhido presidente da União Municipal Espírita de Araçatuba, órgão da U.S.E., exercendo o mandato de 1952 a 1955, e foi presidente do 12º Conselho Regional Espírita, órgão regional da U.S.E., em 1953. Nesse ínterim, Elias foi presidente da Aliança Espírita Varas da Videira, de 3/9/1956 a 3/2/1958. Durante muitos anos Elias também dirigiu reuniões na União Espírita Paz e Caridade. Conheci Elias Nemer Elias não só na sua camisaria, à rua Osvaldo Cruz, na liderança de sucessivas campanhas para doação de sangue, através da antiga campanha da “Colsan” e, principalmente, na residência de meu tio Pedro Perri, de quem era grande amigo. Embora entrando continuadas dificuldades de ordem material, Elias mantinha seu entusiasmo e dedicação por várias causas nobres. Elias foi maçom atuante, membro da Loja Maçônica Tupi e um dos fundadores da Loja Maçônica Moderna, aos 29/6/1962, ambas em Araçatuba. O atuante cidadão araçatubense foi homenageado, com seu nome designando uma praça, no Jardim Nova York, defronte à Loja Maçônica Moderna.
(Copiado de |
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Elias Nemer Elias Imagem do livro Obra de Vultos, volume2. |
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Vista aérea da Igreja Matriz de Aquidauana, MS. Em 1938. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Igreja_Matriz_Aquidauana_1938.jpg
Elias Nemer Elias nasceu na cidade de Aquidauana, MS, no dia 11 de outubro de 1913. Leia a biografia acima. |
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A construção do prédio da Aliança Espírita “Varas da Videira”, no início dos anos de 1950.
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Centro Espírita “ Dr.Bezerra de Menezes”. Araçatuba, SP. Foto do arquivo de Ismael Gobbo
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Elias, em sala do pré-primário, que era dirigido pela professora Judith Machareth , nas dependências do Centro Espírita Bezerra de Menezes. À esquerda, sua esposa dona Sebastiana e a nora Dea. |
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Prédio quando em construção da União Assistencial Espírita de Araçatuba na Av. da Saudade. Foto do acervo da União Assistencial Espírita de Araçatuba.
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Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
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