Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 26 de agosto de 2024.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                                  

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No Blog onde é  postado diariamente:

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Os últimos 5 emails enviados     

 

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24-08-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/AGOSTO/24-08-2024.htm

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21-08-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/AGOSTO/21-08-2024.htm

20-08-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/AGOSTO/20-08-2024.htm  

 

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 3 - 1860

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

Pintura que representa Lázaro, o leproso da parábola de "O rico e Lázaro", da Bíblia

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:L%C3%A1zaro_leproso.jpg

Ilustração de Lázaro na porta do homem rico. Pintura por Fedor Bronnikov.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fedor_Bronnikov_007.jpg

Quadro intitulado “O homem rico no inferno”. Aquarela por James Tissot.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Bad_Rich_Man_in_Hell_(Le_mauvais_riche_dans_l%27Enfer)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

 

A Parábola do rico e  Lázaro

Acesse: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Lucas+16%3A19-31&version=ARC

 

Delphine de Girardin

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k205333v/f4.image

 

Ela nasceu em Aachen e batizou Delphine Gay . Sua mãe, a conhecida Madame Sophie Gay , criou-a no meio de uma brilhante sociedade literária. Sua prima era a escritora Hortense Allart . [1] Gay publicou dois volumes de miscelânea, Essais poetiques (1824) e Nouveaux Essais poétiques (1825). Uma visita à Itália em 1827, durante a qual ela foi entusiasticamente recebida pelos letrados de Roma e até coroada na capital, produziu vários poemas, dos quais o mais ambicioso foi Napoline (1833).

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Delphine_de_Girardin

 

 

Lettres parisiennes por Madame Émile de Girardin. Delphine de Girardin (1804- 1855)

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k6378135w.texteImage

Obra em francês no link

Gravura do Busto de Madame de Girardin por Edmond Lévéque.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Delphine_Gay-buste-03.jpg

Hugues Felicité Robert de Lamennais em óleo sobre tela por Ary Scheffer

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hugues_Felicit%C3%A9_Robert_de_Lamennais.PNG

 

 

Hughes Félicité Robert de Lamennais (Saint-Malo19 de junho de 1782 - Paris27 de fevereiro de 1854), foi um filósofo e escritorpolítico francês.[1]

Nascido em uma família de armadores de Saint-Malo, foi educado por seu irmão João e tornou-se padre[1] escritor brilhante, tornou-se uma figura influente e controversa na história da Igreja católica francesa. Juntamente com seu irmão Jean, concebeu a ideia de reviver o Catolicismo Romano como uma chave para a regeneração social. Chegaram a esboçar um programa de reforma, sob o título "Reflexão do estado da Igreja…", no ano de 1808.

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Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais

 

Paris vista do Cemitério Père Lachaise, à leste da cidade. Óleo sobre telapor  Louise-Joséphine Sarazin de Belmont

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Belmont_-_Paris_vu_des_hauteurs_du_P%C3%A8re_Lachaise.jpg

 

 

 

Papa Gregório XVI desautorizou as opiniões de Lamennais na Encíclica "Mirari vos", em Agosto de 1831. Não houve uma citação específica a ele e nem a seu jornal, mas tão somente uma censura implícita a ambos. Inicialmente, Lamennais suspendeu a distribuição do jornal, submetendo-se; mais tarde deixou a Igreja e defendeu a própria posição na obra "Paroles d'un croyant" (Palavras de um crente), condenada explícitamente na Encíclica "Singulari nos", em Julho de 1834, sendo citados tanto o autor quanto a obra.

Incansável, ele se devotou à causa do povo, colocando sua pena a serviço do Republicanismo e do Socialismo. Escreveu obras como "O Livro do Povo" (1838), "Os afazeres de Roma" e "Esboço de uma Filosofia". Chegou a ser condenado à prisão mas, já em 1848 foi eleito para a Assembleia Nacional, aposentando-se em 1851.

Por ocasião de sua morte, não desejando se reconciliar com a Igreja, foi sepultado em uma cova de indigente.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais

 

 

Uma gota de água

 

Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d'água?

Sim, uma pequena gota d'água equilibrando-se na ponta de um frágil raminho...

Com graciosidade, a gotícula desafia a lei da gravidade, balançando-se nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.

São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.

É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.

Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.

Um dia, um jornalista que a entrevistava lhe disse que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d'água no oceano.

E aquela pequena sábia mulher lhe respondeu: Sim, meu filho, mas sem essa gota d'água o oceano seria menor.

*   *   *

Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda, pois, sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...

Um aperto de mão, em meio à correria do dia a dia...

Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para não cair nas malhas do desespero...

Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.

Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.

Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.

O silêncio, frente a ignorância disfarçada de ciência...

A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.

Um olhar de ternura para quem pena na amargura.

Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d'água, que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.

Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a Humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.

Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...

Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...

Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...

Todas essas são atitudes que embelezam a vida.

E se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d'água no oceano, responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essas gotas o oceano de amor seria menor.

E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.

*   *   *

Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.

Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.

Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.

*   *   *

Pense nisso!

E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.

Lembre-se da minúscula gota d'água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.

E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d'água que, com insistência e perseverança, conseguem esculpir a mais sólida rocha.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita,
 v. 10, ed. FEP.
Em  24.8.2024.

 

 

  CLIQUE AQUI:

https://www.momento.com.br/pt/index.php

 

(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/index.php)

A rosa e as gotas d´água. Foto de Ismael Gobbo

DSC02145

Mar da Galiléia na região de Cafarnaum. Foto Ismael Gobbo

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/27-04-2017_arquivos/image012.jpg

Estátua de Madre Teresa de Calcutá. Catedral Metropolitana de São Sebastião.  Rio de Janeiro, Brasil.

Foto Ismael Gobbo

 

Anjezë Gonxhe Bojaxhiu M.C. (Skopje26 de agosto de 1910 — Calcutá5 de setembro de 1997), conhecida como Madre Teresa de Calcutá ou Santa Teresa de Calcutá, foi uma religiosa católica de etnia albanesa naturalizada indiana, fundadora da congregação das Missionárias da Caridade, cujo carisma é o serviço aos mais pobres dos pobres[2] por meio da vivência do Evangelho de Jesus Cristo. Em 2015, a congregação fundada por ela contava com mais de 5 mil membros em 139 países.[3] Por seu serviço aos pobres, tornou-se conhecida ainda em vida pelo codinome de "Santa das Sarjetas".

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcut%C3%A1

 

 

 

A vinda de Jesus

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: A Caminho da Luz.

Capítulo XII – A Manjedoura – Subitem 01.

Página 105.

 

A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.

Começava a era definitiva da maioridade espiritual da Humanidade terrestre, de vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.

Debalde os escritores materialistas de todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos fenômenos mediúnicos que o precederam.

As figuras de Simeão, Ana, Isabel, João Batista, José, bem como a personalidade sublimada de Maria, têm sido muitas vezes objeto de observações injustas e maliciosas; mas a realidade é que somente com o concurso daqueles mensageiros da Boa Nova, portadores da contribuição de fervor, crença e vida, poderia Jesus lançar na Terra os fundamentos da verdade inabalável.

 

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Savio, de Belo Horizonte, MG)

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9e/Visitaci%C3%B3n_de_Rafael.jpg

A Visitação.  Óleo sobre tela de Rafael..

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Visitation_(Raphael)

 

 

 

 

E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.
E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.

Lucas 1:39-45

Maria em uma cama, acompanhada por uma parteira. Alabastro policromado. Artista desconhecido. Inglaterra.

Copiado de: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/Nativity_alabaster_MNMA_Cl23755.jpg

Ciclo da vida de Jesus. Natividade. Obra de Mestre de Vyšší Brod, Mistr Vyšebrodský

Copiado de https://en.wikipedia.org/wiki/Nativity_of_Jesus_in_art

Apresentação de Jesus ao Templo. Óleo sobre tela de Jacopo Tintoretto.

Imagem/fonte:

  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Accedemia_-_Presentazione_di_Ges%C3%B9_al_tempio_del_Tintoretto.jpg

Madona e o menino. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bartolom%C3%A9_Esteban_Perez_Murillo_-_Madonna_and_Child_-_WGA16384.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/DEZEMBRO/16-12-2016_arquivos/image013.jpg

A Virgem e o Menino com Santa Ana e João Batista.  Desenho em carvão e giz sobre papel  por Leonardo da Vinci.

Imagem/fonte:

 https://en.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci#/media/File:Leonardo_da_Vinci_-_Virgin_and_Child_with_Ss_Anne_and_John_the_Baptist.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JULHO/25-07-2015_arquivos/image028.jpg

Jesus abençoa João Batista no deserto.

Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Dipinti_del_Moretto#/media/File:Moretto,_cristo_che_benedice_il_battista.JPG

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/SETEMBRO/14-09-2017_arquivos/image012.jpg

Deserto da Judéia na região de Massada. Israel. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JULHO/26-07-2018_arquivos/image013.jpg

Jesus em tela bordada por Alexandra Herrmann (imagem cedida por Oceano Vieira de melo)

 

(Colaboração recebido em email de Leopoldo Zanardi

 

 

LEIA O ARTIGO ABAIXO:

“Concepção de Maria segundo o Espiritismo”

Fonte: http://www.oconsolador.com.br/ano7/320/andre_luiz.html

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/SETEMBRO/09-09-2020_arquivos/image025.jpg

Quadro com o retrato de Maria, mãe de Jesus. Capa do Anuário Espírita 1986.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/09-05-2015_arquivos/image004.jpg

Jesus e sua mãe na fonte. Aquarela de James Tissot

                                                                                                        Imagem:

 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/Brooklyn_Museum_-_Jesus_and_his_Mother_at_the_Fountain_%28J%C3%A9sus_et_sa_m%C3%A8re_%C3%A0_la_fontaine%29_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

Sermão  da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

 

 

 

Registro. Projeto Chico Xavier.

Araçatuba, SP

 

Nesta sábado 24-08-2024 muitas atividades desenvolvidas como acontece toda semana. Prece de abertura, recolhimento  dos diversos alimentos para os inscritos, evangelização para crianças e jovens, passe aos interessados, palestra pela oradora Maria José Isique- tema “Gratidão”, jantar para todos os presentes. Informações e fotos recebidas de Émerson Gratão.

 

 

Nota:

Diálogo sobre estados de alma e “O Céu e o Inferno”

 

Na noite do dia 22 de agosto, Cesar Perri (São Paulo) fez uma exposição sobre o livro “O Céu e o Inferno” e os estados de alma entremeada de diálogos com Celso Victorelli (Guararapes) e participações de internautas. Essa live dialogada foi transmitida pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes, em parceria com Centros Espíritas de Guararapes, Biriguí e Araçatuba (SP) e Farroupilha (RS)

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=mju2ryxdRQo

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Palestra na C.E. Maria Benta

São Paulo, capital

 

(Informação de Amigos da Maria Benta e de Jorge Rezala)

 

 

[707-JornalMundoMaior] O ERRO.

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O erro.

 

 

Quem é que nunca fez nada de errado? Naturalmente, todos nós, algumas vezes na vida, cometemos erros, seja intencionalmente ou não. O erro faz parte do aprendizado.

 

Por trás de todo erro está a ignorância, o orgulho, ou o egoísmo. O ignorante erra por desconhecer, o orgulhoso por se julgar mais importante do que as demais pessoas e o egoísta por pensar somente em si.

 

O que caracteriza o erro não são os padrões sociais ou as diretrizes éticas estabelecidas, mas sim suas consequências sobre o indivíduo e a sociedade. O que torna algum gesto desacertado são os seus efeitos malignos.

 

Erramos quando nossos atos ferem alguém. Quando invadimos o direito à felicidade do próximo. Quando destruímos, ao invés de construir. Numa palavra, erramos sempre que geramos sofrimento para os outros ou para nós mesmos. Por estar vinculado ao sofrimento, vemos que o erro não é um bom negócio.

 

Entretanto, se formos sábios, saberemos tirar frutos dele. De uma forma muito especial, Deus sempre cuida para que, dos nossos equívocos, tiremos algo de bom. Isto acontece por meio da Lei de Causa e Efeito, que faz com que todo o bem, como todo o mal realizado retorne ao seu realizador.

 

No campo dos sofrimentos isto se chama expiação. Mas para tornar o processo menos penoso, podemos recorrer ao arrependimento e à reparação. Arrepender-se é, portanto, o primeiro passo na correção de um desatino.

 

Existem pessoas que só se arrependem dos seus erros quando estão colhendo as consequências. Quanto mais demoramos a nos arrepender, mais sofremos.

 

O arrependimento deve provocar um desejo de reparação, que consiste em fazer o bem a quem se havia feito mal. Mas nem todas as faltas implicam em prejuízos diretos e efetivos. Quer dizer, nem sempre teremos de expiar, ou sofrer.

 

Nesses casos, a reparação se opera fazendo-se o que deveria e foi negligenciado. Cumprindo deveres desprezados, missões não preenchidas. Quem tem sido orgulhoso, buscará tornar-se humilde. O rude procurará ser amável. O ocioso passará a ser útil e o egoísta, caridoso.

 

Costuma-se dizer que errar é humano. Nós poderíamos inverter o raciocínio dizendo que corrigir erros é que é humano, pois o homem não pode desprezar a sua fantástica capacidade de racionalização ao persistir em atitudes que somente o infelicitam.

 

Reconhece-se, então, o homem de bem pela capacidade com que ele substitui seus defeitos por virtudes superiores. Você sabia que os efeitos dos nossos atos se estendem, muitas vezes, para além da existência atual? Isso explica os sofrimentos atuais, cujas causas não se encontram no presente.

 

Várias vezes estamos recebendo hoje os efeitos de nossos atos de vidas passadas. Você sabia que nenhum Espírito atinge a perfeição, sem antes reparar os erros do seu caminho evolutivo? Por isso, hoje é o dia de fazer o melhor!

Redação do Momento Espírita.                                                                                                                     

 www.momento.com.br   

Jornal Mundo Maior 20:32Nenhum comentário:

 

 

(Recebido em email de

jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com])

 

 

XVII FEMEU. Festival de Musica Espírita de Uberaba

Uberaba, MG 

VEM AÍ A GRANDE FINAL DO XVII FEMEU – FESTIVAL DE MÚSICA ESPÍRITA DE UBERABA.

Dia 24 de agosto de 2024, às 19h, no Anfiteatro TURMALINA da UFTM (Rua Vigário Carlos Nº 100 – Abadia – Uberaba-MG).

Entrada Franca

Se apresentarão 15 músicas espíritas selecionadas dos estados de MG, SP, RJ, DF e ES.

Teremos ainda a apresentação especial de Carolina Medeiros da Paraíba com o Show CANTOS DO MEU SERTÃO – Um show musical que fala sobre resiliência, amor e felicidade através de canções embaladas em ritmos cheios de reflexão doutrinária, cultura e conexão espiritual.

Com transmissão ao vivo pelos canais do FEMEU.

Link Youtube: https://youtube.com/live/xIU_W3fQzWA?feature=share

Link Facebook: https://www.facebook.com/share/2C7EN1a2LPdb6PtM /

Instagran: @femeu.uberaba

Participe! Assista! Divulgue!

(Recebido em email de Luiz Carlos de Souza [luizcarlosdesouza1963@gmail.com])

 

 

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(Recedbido em email de Casa Editora O Clarim [propaganda@oclarim.disparoemktdenews.com])

 

 

Programação da FEESP- Federação Espírita do

Estado de São Paulo. São Paulo, capital

 

 

(Imagem de https://www.feesp.com.br/)

 

 

Palestra no Núcleo Espírita Miramez

Guarulhos, SP

 

 

(Recebido em email de gamaliel.andre@uol.com.br)

 

 

Jornal Momento Espírita. Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse no link abaixo

 

CLIQUE AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/08/Jornal-Momento-Esp-Agosto-24.pdf

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com])

 

 

Informe Luz Espírita

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

 

(Com informação de Domingos B. Rodrigues [domrodr99@gmail.com])

 

 

Mês especial da Instituição Beneficente Nosso Lar. Agosto/2024.

São Paulo, capital

Bom dia querido irmão Ismael!

 

O mês de agosto é um mês especial, mês em que a Instituição Beneficente Nosso Lar comemora 78 anos de sua fundação.

 

Setenta e oito anos colaborando na habilitação/reabilitação do espírito imortal com vistas à evolução/vitória em cada imersão do espírito no corpo físico. 

 

Anotem nas suas agendas:

No próximo final de semana, dias 3 e 4,  acontecerá a 40ª Feira de agosto, das 10h às 17h, conforme divulgação abaixo:

 

 

 

 

Segue também em anexo toda a programação de palestras.

 

Contaremos com algumas palestras comemorativas, sendo que uma delas, a do Rossandro Klinjey, que acontecerá na quarta-feira dia 14 de agosto às 20h, necessita de inscrição pelo link abaixo. 

Só será permitida a entrada através da inscrição.

 

 

Link para inscrição para a palestra do Rossandro Klinjey:

 

https://forms.gle/U1LD8grccSDcP5su7

 

Até lá!!!

Abraço fraterno, 

Clodoaldo de Lima Leite 

Presidente voluntário da IBNL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br])

 

 

 Mês Espírita Amigos do Discípulos. Agosto 2024.

Centro Espírita Discípulos de Jesus. Rubiácea, SP

 

(Recebido de Émerson Gratão)

 

 

34o. Concurso de Poesia com Temática Espírita

                                    
        A Arte Poética Castro Alves, com apoio da Fundação Espírita André Luiz, promove o 34o. Concurso de Poesia com Temática Espírita. 
        Os  interessados em participar devem enviar apenas uma poesia, de sua própria  autoria, para o e-mail: alta_carneiro@uol.com.br , informando o nome e sobrenome, telefone,   endereço completo (Rua ou  Avenida, Número, Cidade, Estado, CEP)
        As poesias devem ser enviadas até o dia 30 de setembro de 2024. 
        A divulgação das poesias vencedoras será realizada de modo virtual no dia 30 de novembro de 2024, (um sábado) às 15 horas, com apresentação de José Damião, Guiomar Sant`Anna e Vanessa Cavalcanti, da Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior.
        

 

(Recebido em email de  Jose Damiao [damiao2373@gmail.com])

 

 

Edição 117 da Folha Espírita Francisco Caixeta

Acessse no link

 

CLIQUE AQUI:

http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol117.pdf

 

 

(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [folha@espiritacaixeta.org.br])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

UEM- União Espírita Mineira

Belo Horizonte

 

Clique aqui:

https://www.uemmg.org.br/

 

 

 

 

FEEB- Federação Espírita do Estado da Bahia

 Salvador

 

CLIQUE AQUI:

https://feeb.org.br/

 

 

 

Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

O Pensamento” - Vol 1

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 1

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

WhatsApp- Editora - 

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com])

 

 

O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita.

Londrina, PR. Acesse No link

 

CLIQUE AQUI:

http://www.oconsolador.com.br/ano18/886/principal.html

 

 

 

Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano X. 5a semana de Agosto de 2024

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Chico Xavier em programas e família de Sílvio Santos; O céu e o inferno em canal do Rio de Janeiro; Serviço a prestar e o melhor a fazer; Visão espírita sobre céu e inferno; Epístolas de Paulo, autógrafos e comemorações de aniversário de Centro em São Paulo; Palestras, lançamento de livros e seminário em Recife; Civilização em crise na ótica espiritual; Curas

 

Artigo:

- Chico Xavier em programas e família de Sílvio Santos:

http://grupochicoxavier.com.br/chico-xavier-em-programas-e-familia-de-silvio-santos/

 

Vídeos:

- O céu e o inferno em canal do Rio de Janeiro:

http://grupochicoxavier.com.br/o-ceu-e-o-inferno-em-canal-do-rio-de-janeiro/

 

- Serviço a prestar e o melhor a fazer:

http://grupochicoxavier.com.br/servico-a-prestar-e-o-melhor-a-fazer/

 

- Visão espírita sobre céu e inferno:

http://grupochicoxavier.com.br/visao-espirita-sobre-ceu-e-inferno/

 

- Epístolas de Paulo, autógrafos e comemorações de aniversário de Centro em São Paulo:

 

http://grupochicoxavier.com.br/epistolas-de-paulo-autografos-e-comemoracoes-de-aniversario-de-centro-em-sao-paulo/

 

Notícias:

- Palestras, lançamento de livros e seminário em Recife:

http://grupochicoxavier.com.br/palestras-lancamento-de-livros-e-seminario-em-recife/

 

- Civilização em crise na ótica espiritual:

http://grupochicoxavier.com.br/civilizacao-em-crise-na-otica-espiritual/

 

Mensagem:

- Curas:

http://grupochicoxavier.com.br/curas/

 

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Trabalhe cada um com o material que lhe foi confiado, convicto de que o Supremo Senhor não atende, no problema de manifestações espirituais, conforme o capricho humano, mas, sim, de acordo com a utilidade geral – Emmanuel.

 

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 152. FEB)

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Despertar para servir

 

 

Sidney Fernandes

Se bem notarmos, muitos de nós, aqui da Terra, ainda estamos dormindo, deixando para pensar em Jesus somente nas situações emergenciais, esquecendo-nos de que o Cristo é o caminho.A providencial mensagem mediúnica, o toque da cura ou os supostos milagres são meios de que o Plano Maior se utiliza para o nosso despertamento, a fim de que retomemos o caminho do Senhor.

Com esse sono esquecemo-nos do autoaprimoramento e da nossa contribuição pessoal, ainda que modesta, em favor do bem comum, assemelhando-nos a mortos preciosamente adornados.

Para que saiamos dessa posição horizontal de ociosidade, de quando em quando generosos mensageiros divinos promovem verdadeiras operações de despertamento, por intermédio de mensagens consoladoras, que atestam a continuidade da vida, de curas através de portadores de faculdade mediúnica curativa, de fenômenos de efeitos físicos espetaculares ou ainda de doenças, feridas emocionais, experiências de quase morte ou de perplexidades filosóficas.

Esses movimentos objetivam o erguimento do homem que, infelizmente, ainda considera a proposta do Cristo uma panaceia, a ser utilizada somente nas emergências. Em muitos casos, as organizações espirituais conseguem captar o interesse das pessoas, inicialmente atraídas pelo fenômeno ou compelidas pela dor, mas que depois caem em si e passam a considerar essas ações motivadoras à retomada do caminho que Jesus nos ensinou e o Espiritismo reafirmou.

Raros seguiam o Cristo pela excelência de seus princípios. Faziam-no pela dor e pela curiosidade em torno de seus feitos. Essa procura do maravilhoso marcou o convívio dos homens com Jesus. O Divino Mestre sabia que seus extraordinários fenômenos iriam atrair a atenção dos homens e iriam perdurar por toda a história da humanidade.

No entanto, mais importante do que seus atos transcendentes foi a mensagem extraordinária de amor, que, sem desprezar o judaísmo e, ao mesmo tempo, lançando as sementes da razão que seriam plantadas pelo Espírito Verdade, alavancou a evolução de todo o planeta. Essa admirável mensagem foi a mesma que envolveu a manjedoura de profundo e contagiante magnetismo que atravessou séculos, tornando-se o símbolo da redenção humana.

 

(Recebido em email de Sidney Fernandes 4.8@uol.com.br)

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Quadro intitulado “Ressurreição da filha de Jairo”. Pintura de Paolo Veronese.

Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

Na visão Espírita  o fenômeno da ressurreição da filha de Jairo se enquadra como  possível caso de

catalepsia, letargia ou morte aparente.

 

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Discurso de Jesus com seus discípulos. Pintura guache sobre grafite em papel tecido cinza  de James Tissot.

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Imitation_of_Christ

 

 

  

Jacob Holzmann Netto

28-07-1934 / 26-08-1994

 

(Publicação da Feparana)

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/27-08-2021_arquivos/image060.jpg

Jacob Holzmann Netto

28-07-1934 / 26-08-1994

 
Jacob Holzmann Netto, filho de Epaminondas e Albina Holzmann, nasceu numa terça feira, às 10h30, no rigoroso inverno de Ponta Grossa, no dia 28 de julho de 1934. Era o terceiro filho do casal.

 

Passou a infância em Ponta Grossa, ao lado dos pais, irmãos, tios e primos.

 

Sua vida escolar iniciou-se na Escola de Aplicação, anexa à Escola de Professores de Ponta Grossa (1941 a 1944).

 

Mudou-se para a Capital do Estado e passou a freqüentar a Escola de Aplicação, anexa ao Instituto de Educação do Paraná para cursar a 5a. série do então Curso Primário, pois com dez anos de idade não poderia ingressar no Curso Ginasial. Concluiu o Primário em 1945.

 

Fez os cursos Ginasial e Colegial no Colégio Estadual do Paraná (1946 a 1952).

 

Obteve os seguintes títulos, em sua carreira:

 

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná - UFPR (1958) e Bacharel em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná (1972). Licenciado em Psicologia pela mesma Faculdade em 1972.

 

Foi agraciado com o Prêmio "Prof. Enéas Marques dos Santos", em 1954, ao ser o 1º colocado nos exames vestibulares da Faculdade de Direito da UFPR.

 

Recebeu o Prêmio "Des. Ernani Guarita Cartaxo", também em 1954, como o melhor aluno do 1º ano da Faculdade de Direito da UFPR; o Prêmio "Prof. Nelson Ferreira da Luz", em 1956, como melhor aluno do 3º ano da Faculdade de Direito da UFPR; o Prêmio "Prof. Athos Moraes Vellozo", em 1958 como melhor aluno do 5º ano da Faculdade de Direito da UFPR e o Prêmio "Teixeira de Freitas", nos anos de 1955, 1956, 1957 e 1958, como melhor aluno da Cadeira de Direito Civil; o Prêmio "Des. Vieira Cavalcanti", em 1956 e 1957 como melhor aluno da Cadeira de Direito Comercial; o Prêmio "Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná "- Medalha de ouro - 1958, intituído pela direção da Faculdade, ao melhor aluno do Curso Jurídico da UFPR; o Prêmio "Des. Hugo Simas" - Medalha de ouro - 1958, instituído pelo Centro Acadêmico "Hugo Simas", ao melhor aluno do Curso Jurídico da Universidade do Paraná; o Prêmio "Rui Barbosa", em 1958, instituído pela Prefeitura Municipal de Curitiba, ao melhor aluno do Curso Jurídico da UFPR; o Prêmio "Universitário do Ano" - Medalha de ouro - 1958, instituído pela União Paranaense dos Estudantes, ao acadêmico que mais se destacou em todo o Estado do Paraná.

 

Foi o 1º colocado no Curso de Oratória, realizado durante a 1ª Semana Paranaense de Estudos Jurídicos e Sociais - Medalha de ouro - 1956; 2º colocado no Concurso realizado durante a 1ª Semana Interamericana de Estudos Jurídicos e Sociais; 1º colocado entre os participantes de Língua Portuguesa, em Porto Alegre, em 1956; 2º colocado no Concurso de Oratória, realizado durante a 1ª Semana Nacional de Estudos Jurídicos e Sociais, comemorativa ao aniversário do Centro Acadêmico "Cândido de Oliveira", órgão do corpo discente da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil- Rio de Janeiro - 1957.

 

Foi eleito 2º orador do Centro Acadêmico "Hugo Simas", órgão do corpo discente da Faculdade de Direito da UFPR - 1956.

 

Foi Vice-Presidente do Centro Acadêmico "Hugo Simas" em 1958, Orador da Turma "Prof. Napoleão Teixeira", dos bacharéis de 1958, formados na UFPR e Orador da Turma "Sigmund Freud", dos Psicólogos de 1973, formados pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Católica do Paraná.

 

Dominava, além da língua pátria, o inglês e o francês, tendo feito seus Cursos na Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa (Certificado de Habilitação da Universidade de Cambridge - 1956) e na Alliance Française (Certificado de Habilitação da Universidade de Nancy - 1956).

 

TRAJETORIA DE UM ORADOR

 

Em 1956, Jacob era acadêmico do 3º ano da Faculdade de Direito da UFPR.

 

Nesse ano, participou da 1ª Semana Interamericana de Estudos Jurídicos e Sociais e 1º Concurso Interamericano de Oratória.

 

Representando o Paraná no Concurso de Oratória, coube-lhe o tema "Autoridade e Liberdade", tendo assim se expressado: "Não apenas profundo, o tema que me coube, por sorteio, é antes de mais nada, assunto palpitante e atualíssimo, uma vez que é sabido ser o grande problema do século em que vivemos, a conciliação da democracia com liberdade individual".

 

Entre 22 candidatos que concorreram, o acadêmico se classificou em 2º lugar.

 

No seu retorno, no dia 8 de maio, o Governador do Estado do Paraná, Moysés Lupion, o recebeu. Na oportunidade, o Chefe do Governo cumprimentou o acadêmico, cuja conquista honrou a Universidade Federal do Paraná e a cultura do povo paranaense.

 

Em 26 de maio de 1957, era a seguinte a manchete nos Jornais da Capital: CONCURSO DE ORATÓRIA DO CAHS - Classificado em primeiro lugar, o acadêmico Jacob Holzmann Netto, com o tema: "Bandoeng, encruzilhada de duas épocas". O concurso teve lugar na Faculdade de Direito da UFPR e foi patrocinado pelo Departamento Cultural do Cento Acadêmico Hugo Simas.

 

Jacob Holzmann Netto conquistou o 1º Lugar nas eliminatórias do Concurso de Oratória, promovido pelo Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), na cidade do Rio de Janeiro, abordando o tema "A ONU e a Paz Mundial - A paz triunfará sobre a guerra, na medida em que o homem, individualmente, lute por esta conquista".

 

Ao final do concurso, ao ensejo do 41º aniversário do CACO, na Faculdade Nacional de Direito, Jacob ficou em 2º lugar.

 

Foi convidado pelas formandas do Instituto de Educação do Paraná, no final de 1957, para que transmitisse uma mensagem àquelas que seriam responsáveis pela educação de tantas crianças.

 

Nas palavras de Deolindo Amorin: Não foi um discurso feito nos moldes triviais das orações de formatura... Não. O discurso de Jacob foi de outro feitio, na forma e no fundo, porque foi um estudo muito sério de psicologia à luz da reencarnação... ele soube trazer questões de pedagogia, de ética, de psicologia infantil para o terreno doutrinário, em face do Espiritismo. Mostrou e de modo seguro, que a Doutrina Espírita, com a sua extensão, com sólida contextura moral e filosófica, é um roteiro certo para o educador moderno.

 

JACOB HOLZMANN NETTO - ORADOR ESPÍRITA

 

Em Ponta Grossa, no dia 7 de janeiro de 1957, na Sociedade Espírita Francisco de Assis proferiu a palestra Humildade, Fraternidade e Responsabilidade.

 

A sua apresentação foi feita pelo Dr. Lauro Schleder, Juiz do Tribunal de Contas do Paraná, que acentuou que poderia parecer paradoxal viesse ele apresentar um filho da cidade.... Mas, que havia uma razão para tal apresentação, pois Jacob saíra de sua terra aos 10 anos de idade e agora voltava já com uma apreciável cultura, eis que estudioso e inteligente, amealhara conhecimentos que o faziam digno de admiração, como orador de largos recursos.

Estava aberta a porta para a sua lide como grande orador espírita.

 

Em fins de março e começo de abril do ano de 1958, acompanhado pelo Dr. Lauro Schleder, iniciou uma grande jornada, proferindo no dia 30 de março, na sede da Federação Espírita do Estado de São Paulo, uma Conferência, tendo por centro a figura inconfundível do mestre de Lyon.

 

Em 3 de abril, Jacob teve a oportunidade de falar principalmente aos moços espíritas, reunidos em Concentração na cidade de São José do Rio Preto e, a 5 de abril, no Instituto de Cultura Espírita, sediado no Rio de Janeiro.

 

Ainda durante o ano de 1958, Jacob proferiu em 3 de agosto, Conferência em Londrina e no dia 21 de setembro em Taubaté, SP.

 

Em 20 de março, Jacob proferiu a aula inaugural do Curso do Instituto de Cultura Espírita, no Rio de Janeiro, RJ, com o tema "A Pena de Morte à Luz do Espiritismo".

 

Nesse ano esteve em Franca (SP), Londrina (PR), Porto União (SC), Campinas e Amparo (SP).

Posteriormente proferiu Conferências em Rio Claro, Curitiba (PR), Manaus (AM), Belém (PA), Teresina (PI), Fortaleza (CE), João Pessoa (PA), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Salvador (BA), Antonina (PR), Rio de Janeiro, Petrópolis e Niterói (RJ), Araguari, Monte Alegre, Uberaba e Guaxupé (MG), Buenos Aires, Maringá (PR), Sorocaba e Franca (SP), Anápolis (GO), Barretos, Santo André e Marilia (SP), Joinvile (SC), Ponta Grossa (PR).

 

Nas Capitais e cidades acima citadas, acabou retornando várias vezes e em muitas proferiu Conferências em dias consecutivos.

 

Em 26 de agosto de 1994, desencarnou em Curitiba, Jacob Holzmann Neto, idealizador e um dos fundadores da Comunhão Espírita Cristã de Curitiba, sediada em Curitiba.

 

Dados compilados e fornecidos por Laércio Furlan


 

Senhor Presidente do Centro Acadêmico "Hugo Simas", Reverendo Padre Doutor Emílio Silva.
Senhores Juízes de Direito e Professores componentes da Mesa.


Senhoras e Senhores,


Universitários:

 

O cargo de orador do Centro Acadêmico "Hugo Simas", órgão do corpo discente da Faculdade de Direito da Universidade do Paraná, impõe-me o dever de saudar o Padre Emílio Silva em nome da classe acadêmica de minha Escola. Se é dever, tomo-o por dever gratíssimo. Mais do que isso: sau¬dar o Padre Emílio Silva é para mim honra subida.

 

Na qualidade oficial de orador, representante de uma classe, eu saúdo o Doutor em Filosofia pela "Academia Romana di Santo Tommaso D'Aquino"; saúdo o Bacharel em Filosofia e Letras pela Universidade de Santiago de Compostela; saúdo o Professor de Introdução Filosófica às Ciências Jurídicas, Doutrina Social Católica, Fontes e História do Direito Eclesiástico, Cultura Religiosa, Ética e Direito Canônico; saúdo o vasto conhecimento de um homem que triunfou pelo estudo e pelo saber, pela inteligência. E, se necessidade houvesse de maiores provas, eu poderia aqui alinhar outros tantos títulos que a ele pertencem e que se lhe integraram à personalidade de mestre e pensador. Não o faço por uma razão: o venerando professor que nos visita não poderá valer, entre nós, pelos títulos que acumulou; valerá pelo que nos ensinar, emprestando a suas palestras o vigor de sua reconhecida sapiência. Um professor não vale pelo diploma; vale pelo que transmite e dissemina. E com isso concorda, tenho certeza, o Reverendo Padre Emílio Silva. Demais, deixando de citar todas as dignidades que ele conquistou e todas as teses que fez publicar, coloco-o mais à vontade, por não lhe ferir a modéstia - nobre qualidade de todo professor. Tive em mãos o "curriculum vitae" do conferencista e, confesso, antes de ouvi-lo já o admiro por tudo quanto ali vem documentado: uma vida inteira a serviço do estudo e do ensino. O Paraná se sente honrado e a mocidade universitária de minha terra diz, por mim, de seu júbilo e gratidão por receber visita de mestre tão excelente e tão ilustre homem!

 

Todavia, se na qualidade oficial de orador, representante de uma classe, eu enalteço um homem de conhecimento, falando por mim, particularmente, rendo culto a um homem de coragem. Nada mais me impressiona do que a coragem. E coragem tem aquele que se propõe defender a licitude e a conveniência da pena de morte. Maior coragem, se é professor e se dirige à gente moça. Coragem surpreendente, se é sacerdote...

 

Reverendo Padre Doutor Emílio Silva:

 

Vossa Excelência não é um estranho a essa gente toda que o vai ouvir. De há muito que escuto falar, principalmente pelos corredores de minha Escola, no padre que defende a pena de morte: a fama de Vossa Excelência o precedeu nessa auspiciosa visita a Curitiba. E a mim, especialmente, Vossa Excelência tem dado muito em que pensar. É que sua responsabilidade de mestre e "Ministro de Deus" não lhe permitiria, creio eu, enveredar por senda assaz perigosa, envolta em tamanha azáfama sensacionalismo tão grande, caso Vossa Excelência não estivesse plenamente seguro e inteiramente convicto daquilo que defende por lícito e conveniente. Vossa Excelência terá, por certo, escoimado de dúvidas tese assim arrojada; terá buscado argumentos robustos à Sociologia e à Criminologia, assentando-os em subsídios colhidos à Ética e à Filosofia da Igreja.

 

E eu, que por tanto tempo aguardei a visita de Vossa Excelência e hoje o contemplo de bem perto - sentindo-me pequeno diante da autoridade de sua cultura - estranhamente, não consigo agora concentrar-me em sua pessoa. Meu pensamento fervilha e eis que me impele a reproduzir, ante meus olhos, o longo desfile daqueles belos espíritos que se ocuparam dos problemas filosófico-jurídicos ligados aos fundamentos e objetivos do sistema penal:

 

Rossi, Carrara e Pessina me gritam aos ouvidos: "Punitur quia peccatum est". E Kant e Hegel e Binding já fazem coro: a pena é instrumento de expiação do crime; há que reconhecer nela a função eminentemente retributiva, repelir a unificação da medida de segurança com a sanção penal, para que esta não sacrifique seu caráter retributivo à finalidade de reajustamento do criminoso; a pena é retribuição, expiação da culpabilidade contida no fato punível - é o mal justo que se contrapõe à justiça do mal praticado pelo agente; e isso porque o fundamento da responsabilidade penal é a responsabilidade moral, com base no livre arbítrio, que pressupõe a existência de uma vontade inteligente e livre.

 

E já me disponho a acatar as teorias da retribuição, quando Beccaria, Filangieri e Carmignani me surpreendem o êxtase e sustentam, com veemência, que a pena tem um fim prático e imediato de prevenção geral ou especial do crime. E Feuerbach e Romagnosi me fazem invocar a personalidade brilhante de von Liszt e sua moderna Escola Alemã, de mistura com os postulados de Lombroso, Ferri e Garofalo - lídimos representantes da Escola Positiva Italiana: "Punitur non quia peccatun est, sed ne peccetur"; a responsabilidade penal está baseada na responsabilidade social ou, ainda, na periculosidade criminal do agente; a sanção penal não é castigo de culpabilidade, mas instrumento de defesa social, pela recuperação do criminoso; a pena não é medida retributiva, porém preventiva: deve ser aplicada à natureza do delinqüente e não do delito, pois que não visa à punição do infrator e, sim, a sua readaptação às condições da convivência social.

 

E agora?! De um lado, a pena-castigo; de outro, a pena-defesa e a pena-educação. Mas razões históricas insistem por convencer-me de que os clássicos estão superados; dados estatísticos me evidenciam que o rigorismo das penas - quando não tende à reabilitação do delinqüente - não aproveita a este e, muito menos, à sociedade, que se sacia de vingança, contudo não exaure a própria culpa. É a sociedade que fabrica, em série, os párias, os desajustados, os criminosos; tem, pois, o dever de reeducá-los, não o direito de lhes infligir castigo e, menos ainda, o de lhes tirar a vida. E já meu idealismo exaltado de moço me fala das prisões abertas; diz-me que todo homem esconde, dentro de si mesmo, algo de bom, que cumpre fazer desabroche para as realizações úteis, mercê da educação. E já minha formação cristã me desperta a piedade, bosquejando, dentro de minh'alma, os negros quadros da miséria: crianças que nascem e se criam órfãs de amparo moral e afetivo, vivendo ao deus-dará, mamujando mamas corroídas de sífilis, alunas habituais da universidade das sarjetas, bebendo torpes lições dos mestres descarados da sordice, do vício, da obscenidade e da malandragem. Criminosos em potencial, a quem ninguém assiste! A vida já lhes é pena tão dura de cumprir e a sociedade madrasta se arma para amanhã os assinalar com o ferrete da difamação, senão matá-los. "Assassinato legal" - me cochicha Beccaria.

 

Reverendo Padre Emílio, eu lhe peço perdão se a confusão de meus sentimentos exige que eu prossiga analisando questões atinentes à pena de morte. É que, embora como estudante de Direito eu lhe reconheça a possibilidade de defender a pena de morte com fundamento jurídico, não compreendo - como cristão que sou - e talvez não o compreenda por ignorância; não compreendo, eu dizia, possa Vossa Excelência sustentar a legitimidade da pena de morte, como sacerdote de uma igreja cristã...

 

Lembrando-me de que Vossa Excelência é sa¬cerdote, recordo agora também que, sob o império do "jus canonicum", a idéia firmada era que só a Deus cabia punir e premiar os homens, d'Ele emanando todo o poder humano - "Omnis potestas a Deo" - exercido na Terra pela Igreja, por delegação divina. E, abeirando-me da heresia, eu me pergunto se a conveniência e a licitude que Vossa Excelência encontrou na pena de morte seriam a licitude e a conveniência que descobriu Pierre Cauchon, bispo de Beauvais, ou Tomás de Torquemada para, sob o pretexto piedoso de salvar as almas dos hereges, fazer que as fogueiras de Espanha tressuassem carne humana; ou, ainda, o imortal Dante, que, em poética vingança simbólica, povoou os tijucos para além do "Aqueronte" com as almas de seus desafetos.

 

Perdoe-me Vossa Excelência se, pela confusão de meus sentimentos, sou obrigado a tratar aqui de problemas alheios a minha missão; se exorbito de minha tarefa. Mas é que Lanza me vem à tona das idéias e afirma o princípio evolutivo que deve reger a ciência penal; assevera-me que já se ultrapassou a reação penal do tipo impulsivo e, bem assim, a reação penal do tipo inteligente: hoje é o domínio da reação penal do tipo ético. Ele não crê na incorrigibilidade do homem que delinqüe porque, na verdade, até agora nada foi verdadeiramente tentado para inspirar ao criminoso novos sentimentos humanos e, muito menos, realizado qualquer programa pedagógico. É o caminho mais difícil - a educação - porém o melhor caminho, o que diz melhor com a condição de homem. A pena de morte é a escápula mais fácil, a meu ver: lavam-se as mãos tintas de sangue, cruzam-se os braços modorrentos, põe-se mordaça à consciência.

 

Se eu acredito, como moço idealista, na função educadora da pena, também não me recuso à aceitação de algumas verdades consagradas pela Escola Positiva, salvantes os exageros de Lombroso. Eu não posso negar as influências físicas e sociais na determinação da delinqüência. E se a vida torna evidente que os homens cá vivem em condições morais e sociais variando ao infinito, o decantado livre arbítrio não pode existir em igual quantidade para todos os homens; há de ser condicionado ao grau evolutivo de cada um; e nem o dogma de que a alma é criada simultaneamente com o corpo explica por que não são todas as almas, se provindas da mesma fonte, criadas com idênticas disposições para o bem. E porque as condições de vida variam, a pena de morte me parece iníqua. E porque as condições de vida variam, não pode a justiça divina - poderia, se não houvesse loucos, se não houvesse portadores de "déficit" mental, se não houvesse epilépticos, se não houvesse fome e miséria e treva e ignorância, orgulho e vaidade e egoísmo, e a todos os homens se concedesse, na vida presente, igual oportunidade para alcançar o Bom e o Belo - não pode a justiça divina, eu dizia, circunscrever-se ao fatalismo das penas e recompensas eternas, sob pena de ser considerada injusta, inferior à justiça humana, que já preconiza a individualização da sanção anticriminal. A meu ver, "datíssima vênia" , só a preexistência da alma - velha batalhadora de vidas pregressas - justificaria as tendências contraditórias do espírito humano na vida presente, e devolveria a Deus o caráter de soberanamente justo e misericordioso: todas as almas, criadas simples e ignorantes, partem do mesmo ponto e evolvem para um único fim. E se assim é, se a vida atual é oportunidade de corretivo, de educação, de progresso e de escola, a ninguém é dado matar - nem ao indivíduo e nem ao Estado: a pena de morte é oficio de Deus!...

 

Eu peço mais uma vez perdão a Vossa Excelência, Reverendo Padre Emílio Silva. Acontece, porém, que eu não teria dito tudo que disse se não fora idealista, se não tivesse como meu o arroubo natural em todo moço, se a visita de Vossa Excelência não houvesse despertado, em mim, o mais vivo interesse; eu não teria dito isso tudo se não acreditasse em sua capacidade, em seu saber e em sua inteligência. Minha consciência me sacudiu a sensibilidade e exigiu que eu me manifestasse contra a pena de morte. Se não o fizesse, teria traído minha formação cristã, que me manda amar o próximo como a mim mesmo; traído a tradição que sedimentei no seio da família, pela percentagem de sangue negro que me faz cantar o sentimentalismo de um povo supliciado e oprimido, pela cota de sangue indígena que me reclama o amor da liberdade, pela porção de sangue luso que me impele à conquista da vida civilizada, e pela estirpe russo-alemã que me deu o nome e me ensinou a amar a terra, a natureza, a música e a submissão a Deus; teria traído minha condição de brasileiro, que muito prezo e me assegura ser o Brasil um país que aprendeu a abominar a violência; eu teria traído tudo que me é mais caro, se me houvesse calado!

 

Não obstante, eu lhe reconheço - já asseverei - a possibilidade de defender a pena de morte, como jurista e filósofo. Talvez mesmo, com base na Suma Teológica e no Direito Eclesiástico, em Agostinho e Optato, lhe seja possível esse malabarismo. Eu me nego a acreditar, entretanto, que argumento para tal possa ser bebido diretamente nas palavras de Jesus, o Profeta da Paz, do Amor e do Perdão - Aquele que disse: "Reconciliai-vos antes de tudo com o vosso irmão e depois vireis fa¬zer a vossa oferta diante do altar". Se Vossa Excelência colocar violência na boca do Messias Divino, terá destruído - em meu entender - o mais santo dos homens, o deus da igreja que Vossa Excelência representa; terá esmagado o secular edifício do Cristianismo, sustentado sobre o amor da divindade e o amor do próximo. Se Vossa Excelência o conseguir, eu terei perdido - naturalmente e de conseqüência - minha qualidade de cristão, porém não a de amante da paz. Terei então, em desespero, de socorrer-me daqueles outros lindos modelos de virtude e temperança que me oferece a história da humanidade - Buda, Lao-Tsé, Sócrates, Francisco de Assis, João Huss, George Fox, Léon Tolstoi, Ghandi e tantos outros - para que eu não perca minha crença no bem, a confiança que tenho em Deus e a necessidade que tenho de crer no futuro do homem!

 

Eu peço uma última vez perdão a Vossa Excelência, Reverendo Padre Emilio Silva. Mas tenho para mim que, com isso tudo que eu lhe disse, em nada diminuirá a admiração - sincera e sinceríssima - que devo à cultura e ao desassombro de Vossa Excelência. Tenho para mim que, premunindo o auditório, tributei a Vossa Excelência a maior e a mais cara das homenagens: dei-lhe, por antecipação, uma prova de confiança absoluta na excelência de seu conhecimento de mestre e pensador. Estou certo de que Vossa Excelência conseguirá, pelo poder da razão e da lógica, esfacelar-me - a mim e a minha ignorância - nessas quatro conferências brilhantíssimas que veio proferir em nosso meio provinciano.

 

E é por isso, então, que eu me sinto perfeitamente à vontade para, em nome do Centro Acadêmico "Hugo Simas" e em meu próprio nome, testemunhar-lhe meu fundo respeito e lhe dar boas-vindas: Seja Vossa Excelência, Reverendo Padre Professor Doutor Emilio Silva, bem vindo ao Paraná, que anseia por conhecê-lo através da mocidade estudiosa!

 

E, afinal, a saudação de um cristão para outro: Que a paz seja com Vossa Excelência!"

 

Discurso pronunciado por Jacob Holzmann Neto, na qualidade de orador do Centro Acadêmico Hugo Simas, da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, ao ensejo da visita que, a convite daquele Centro Acadêmico, fizera a Curitiba, o venerando Professor Padre Emílio Silva. Publicado na edição de 30 de junho de 1958 do Jornal Mundo Espírita.


 

Senhor Presidente do Centro Acadêmico "Hugo Simas",


Reverendo Padre Doutor Emílio Silva


Demais componentes da Mesa


Senhoras e Senhores


Universitários:

 

Uso da palavra, segunda vez, para homenagear o Reverendo Padre Professor Doutor Emílio Silva. Na terça-feira última, eu formulava uma saudação; hoje. apresento uma despedida. Numa e noutra vez, o direito de falar me foi concedido por pertencer a mim o cargo de orador do Centro Acadêmico "Hugo Simas"; e, numa e noutra vez, exultei: tomei sobre meus ombros a responsabilidade de representar uma classe, com íntima satisfação. Porque nem sempre as oportunidades abertas ao orador lhe são gratas. E coisa pior não existe do que se fazer aquilo que se não quer fazer. Tudo que então se diz soa falso, frio, descolorido, insincero. Haveis de conceder-me este crédito: prezo muito a sinceridade. E é a sinceridade que me faz, segunda vez, confessar que muito me honra dirigir a palavra à figura respeitabilíssima, por todos os títulos, do Reverendo Padre Professor Doutor Emílio Silva.

 

Hoje o confesso com força maior ainda, com base mais sólida: ratifico todos os encômios que enderecei ao venerando professor e que ele, por excessiva modéstia, classificou de hiperbólicos. Não foram elogios hiperbólicos! O próprio Padre Emílio fê-Ios justos e proporcionados, comprovando-os. Todos os que ouvimos as belíssimas e segurissimas preleções do Padre Emílio Silva, hoje - mais do que há três dias - reconhecemos a cultura e a inteligência, a capacidade e a sapiência daquele que nos fez tão grata visita. E a esse patrimônio intelectual todo, que é dele e que nunca lhe será negado, tributamos derradeira homenagem.

 

Professor Emílio Silva:

 

O Centro Acadêmico "Hugo Simas" apresenta, por mim, a Vossa Excelência sua despedida oficial. Quiséramos ter conosco, por mais tempo ainda, a palavra esclarecida de Vossa. Excelência. Ainda que obrigado a nos deixar, Vossa Excelência não conseguirá, todavia, arrancar as raízes de admiração e simpatia que profundou em nosso meio. De Vossa Excelência fica a mais cara das lembranças: o estimulo ao estudo e o respeito à cultura. Gostaríamos, também, que Vossa Excelência levasse consigo algo de nós. Infelizmente, mais não temos a oferecer do que nossos agradecimentos: somos gratos pelo muito que aprendemos em quatro aulas.

 

Vossa Excelência, pela cultura filosófica, soube impor-se em nosso meio.E aquilo que eu lhe digo é o que pensam todos os que me ouvem. Vossa Excelência desenvolveu, com segurança e clareza, a tese que se propôs defender. Eu o cumprimento, por modo efusivo, e cumprimento, também, a classe acadêmica. de minha terra por ter ouvido tudo quanto ouviu de Vossa Excelência. Poucas vezes tive oportunidade de apreciar em outrem tamanha acuidade de raciocínio e habilidade de argumentação tão impressionante. Foi o que marcou a tese de Vossa Excelência e é o que todos aqui reconhecemos: raciocínio vigoroso, cultura fecunda, exposição clara e argumentação segura.

 

Quando eu o saudei há três dias, houve quem interpretasse mal minhas palavras e meu propósito. Tenho, porém, a certeza de que Vossa Excelência bem me compreendeu. Manifestei-me, por antecipação, contrariamente a seu ponto de vista - primeiro, pela necessidade que tem todo homem sincero de afirmar suas convicções, quando se lhe dá azo; depois, porque sabia perfeitamente a quem falava - um Doutor em Filosofia; e, por último, para que Vossa Excelência colhesse a impressão de que a mocidade do Paraná procura estudar e não é indiferente aos problemas que agitam o homem e a sociedade.

 

Vossa Excelência dizia, ainda ontem, que aquele que combateu a pena de morte, com veemência e por modo que o fizesse saber a todos, dificilmente teria sinceridade suficiente pata reconhecer o erro e vencer o amor próprio, tenaz característica de todo espírito humano. Respeito muito a autoridade daquele que disse antes de mim - "se há grandeza em reconhecer o próprio erro, há sempre baixeza em perseverar numa opinião que se repute falsa." (Allan Kardec). Porque ele assim falou, estou seguro de que eu retrataria minha falha, caso Vossa Excelência houvesse conseguido mudar minha maneira de pensar. E como muitos esperam - talvez Vossa Excelência mesmo - que eu aqui me pronuncie, de público, sobre se minhas idéias permanecem inalteradas ou não, peço vênia para tanto, uma vez que - assim me parece - durante a saudação anterior, eu assumi, ainda que veladamente, tal compromisso. Peço vênia para dizer, com toda a sinceridade, que não mudei: continuo contra a pena de morte.

 

E Vossa Excelência há de reconhecer a mim esse direito, porque Vossa Excelência mesmo disse, tam¬bém ontem, que a convicção é conquista individual: não se poderá impô-la a quem quer que seja.

 

Embora lhe tenha parecido que minhas palavras, quando eu o saudei há três dias, não tiveram outra força que não o arrebatamento do orador - não é o sentimentalismo deseducado que grita em mim: sou cérebro e sou coração, quando sou contra a pena de morte. Apenas Vossa Excelência desconhece a doutrina - a um só tempo filosófica, científica e religiosa - que me dá esta convicção. Isso importa. numa profissão de fé: sou espírita e, como espírita, não poderei jamais, sem trair minha razão e meu sentimento, aceitar a legitimidade e a conveniência da pena de morte!

 

E malgrado permaneçamos ambos cristãos - Vossa Excelência mesmo o disse - hoje se me tornou patente que encaramos o Cristo sob prismas diferentes... Talvez, algum dia, quando não formos mais o mestre e o aluno, o clérigo e o leigo, a maturidade e a juventude; em algum lugar, quando livres das contingências da matéria, a vida de um homem ou de um povo nos parecer tão pequena quanto a de um mosquito e, em compensação, a de um inseto tão infinita quanto a de um corpo celeste com toda sua poeira de nações; talvez, nesse dia, possamos compreender, juntos, que todos os homens, de todas as seitas e de todas as filosofias, lutam pela conquista da Verdade e para ela evolam em sua marcha ascensional até Deus!

 

Até lá, se esse dia vier, hipoteco-lhe, desde já, meu respeito, minha admiração e minha amizade...

 

E, finalmente, deixo aqui consignados os agradecimentos do Centro Acadêmico "Hugo Simas" e da mocidade do Paraná, pela solicitude com que Vossa Excelência aquiesceu a nosso convite e pelas quatro brilhantíssimas conferências que proferiu em nosso meio.

 

Ao Reverendo Padre Emílio, nosso muito-obrigado, nosso muito-obrigado sincero e muito sincero!

 

Discurso pronunciado por Jacob Holzmann Neto, na qualidade de orador do Centro Acadêmico Hugo Simas, da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, ao final da visita que, a convite daquele Centro Acadêmico, fizera a Curitiba, o venerando Professor Padre Emílio Silva. Publicado na edição de 30 de junho de 1958 do Jornal Mundo Espírita.

 

 (Fonte: http://www.feparana.com.br/topico/?topico=546      (Recebido em email de malena@mymalena.com.br)

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/AGOSTO/26-08-2023_arquivos/image053.jpg

Estação de Ponta Grossa, PR, em 1924.  Imagem/fonte:

http://www.estacoesferroviarias.com.br/pr-tronco/pontagrossa-nova.htm

 


Jacob Holzmann Netto em Ponta Grossa, PR,

no dia 28 de julho de 1934.

Leia a Biografia acima.

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/AGOSTO/26-08-2023_arquivos/image054.png

Praça Tiradentes de Curitiba, PR, no ano de 1950. Foto: Domínio público / Acervo Arquivo Nacional

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pra%C3%A7a_Tiradentes,_Curitiba_(PR).tif  

 

Jacob Holzmann Netto  desencarnou em

em Curitiba, capital  paranaense,  no  dia

26-08-1994. Leia a Biografia acima.

 

 

 

Biografias

José Gonçalves Pereira

 

José Gonçalves Pereira nasceu em São José do Barreiro, Vale do Paraíba (São Paulo - Brasil) em 14 de junho de 1906, filho de Horácio Gonçalves Pereira e Alvina Rodrigues Gonçalves Pereira.

 

Em 1927, já na cidade de São Paulo, capital do Estado de São Paulo (Brasil), casa-se com Luíza Miranda (nascida em 18/05/1911, no bairro do Cambuci) e começa a trabalhar como vendedor na empresa multinacional de origem inglesa "Gessy Lever".  A empresa nesta época tentava introduzir um novo produto no mercado, sem muito sucesso - era um novo sabão em barras - e o Sr. Gonçalves teve a idéia de fazer uma campanha mostrando a lavagem de roupa em público, onde se demonstrava a superioridade do produto sobre os concorrentes.

 

O sucesso da campanha, inédita na época, levou rapidamente o Sr. Gonçalves a posição de Diretor Comercial, na qual permaneceu até sua aposentadoria em 1964. A aposentaria foi solicitada para que pudesse dedicar-se a Casa Transitória Fabiano de Cristo, da qual falaremos adiante.

 

Foi levado a Federação Espírita do Estado de São Paulo por um amigo. O objetivo era conversar com o Comandante Edgard Armond, autor do livro "Mediunidade", que o interessará bastante. Por convite de Edgard Armond, passou a participar das reuniões e a integrar-se nas tarefas do grupo.

 

As atividades de Assistência Social, o auxílio aos mais necessitados, sempre tiveram grande importância no movimento espírita paulista, desde os tempos de Batuíra, e naturalmente constituíam um das áreas de atuação da FEESP.  Em 1937 surgiu o "Departamento Damas da Caridade" para prestar assistência à infância desvalidas, as gestantes carentes e socorrer os pobres em suas penúrias. Em 1938 surge o "Setor de Assistência Social" ligado ao "Departamento das Damas de Caridade", com o auxílio de médicos voluntários prestando assistência médica, odontológica e farmácia. Em 1940 o "Setor de Assistência Social" ganhou autonomia e seu primeiro diretor foi o médico paulista Dr. Militão Pacheco.

 

Participando ativamente da FEESP, o Sr. Gonçalves foi nomeado em 1949 - pelo Secretário Geral, o Cte Edgard Armond - Diretor do Departamento de Assistência Social. 

 

Durante os anos em que dirigiu este departamento, desenvolveu diversas atividades novas e estendeu grandemente o número de benefícios prestados a sociedade. O trabalho iniciou-se em um terreno atrás da sede da Federação (Rua Maria Paula), onde havia um galinheiro desativado, estendeu-se no casarão posteriormente adquirido na rua Santo Amaro e em 1960 culminou com a inauguração da "Casa Transitória Fabiano de Cristo" na Marginal do Tietê.

 

Outra das iniciativas do Sr. Gonçalves na FEESP foi a "Campanha da Fraternidade Auta de Souza" (03/02/1953). Esta campanha surgiu da necessidade de arrecadar-se mantimentos para as famílias assistidas pelo Departamento de Assistência Social e inicialmente se chamaria "Campanha do Quilo" (idéia apresentada por Ninpho Correa). O nome e a forma definitiva surgiram após visita a Chico Xavier em Pedro Leopoldo. No encontro com Chico Xavier este lhe informou que "está aqui presente uma jovem desencarnada, irradiando intensa luminosidade, dizendo-nos ser participante das tarefas do atendimento aos necessitados do Departamento de Assistência Social, junto aos seus voluntários". Esta jovem era Auta de Souza.

 

Em uma da visitas que fez a Francisco Cândido Xavier, o Sr. Gonçalves notou que um grupo de jovens copiava, em cadernos escolares, as mensagens psicografadas e trechos dos livros de Allan Kardec. O motivo era a dificuldade de terem acesso aos livros impressos, então caros e raros. Para amenizar esta situação o Sr. Gonçalves criou, em 18 de abril de 1953, o grupo "Os Mensageiros" com a finalidade de distribuir mensagens espíritas impressas. A impressão e distribuição foi inicialmente custeada pelo próprio Sr. Gonçalves, mas aos poucos se juntaram outros colaboradores e o grupo existe até hoje (sua página na internet é http://www.mensageiros.org.br), tendo já atingido a marca de 1 Bilhão de mensagens distribuídas para o mundo todo.

 

Já a Casa Transitória surgiu da necessidade de um espaço mais adequado para as atividades assistenciais da FEESP e foi construída em terreno cedido pelo governador Jânio Quadros as margens do rio Tietê. O terreno era um verdadeiro charco e foi um trabalho imenso transformá-lo nos pavilhões rodeados de jardins que lá se encontram agora. A participação do plano espiritual na sua criação foi grande, inclusive durante grave enfermidade enfrentada pelo Sr. Gonçalves ele foi levado espiritualmente a visitar a instituição do plano espiritual da qual a Casa emprestou o nome, e dali trouxe também a inspiração para sua arquitetura.

 

A Casa foi fundada em 25 de janeiro de 1960, com duas linhas principais de trabalho:

 

- O objetivo de "amparar a criança reajustando-lhe a família";

 

- O trabalho voluntário em todos os setores possíveis (uma das poucas exceções foi o abrigo de idosas, que necessita de presença permanente de enfermeiros e médicos);

 

Assim o socorro às gestantes carentes é apenas a linha de frente de um grande trabalho de reajuste, complementado por cursos de higiene e cuidados básicos com os nenês, assistência médica e cursos profissionalizantes. Colaboradores diversos ao longo dos anos, entre eles esportistas famosos como o lutador Éder Jofre, criaram cursos de futebol (para manter afastadas as crianças da rua), horta (para suprir o refeitório), atividades diversas para as crianças e adultos no intuito de renovar-lhes os valores e esperanças. 

 

Na direção da Casa, a qual dedicou-se integralmente após aposentar-se, o Sr. Gonçalves contou com o apoio de sua esposa. A presença e atividade de ambos orientou o trabalho dos voluntários e serviu de inspiração e de ponto de agregação durante os anos de consolidação da instituição. Pelo testemunho dos voluntários que o conheceram, sua personalidade marcou a vida de todos que com ele tiveram contato. Outras instituições, como a Casa Transitória Fabiano de Cristo foram ao longo dos anos, criadas e se pautaram pelos idéias do Sr. Gonçalves.

 

Em 25 de agosto de 1989, após uma vida repleta de ações em prol do próximo, desencarna José Gonçalves Pereira. Seu corpo foi velado em um dos pavilhões da Casa Transitória, enquanto que seu espírito certamente despertava para a vida verdadeira. No dia seguinte ao de sua desencarnação, em reunião publica no "Grupo Espírita da Prece" de Uberaba, o espírito Maria Dolores envia através da mediunidade de Chico Xavier uma mensagem em que o denomina "Apóstolo do Bem e Herói da Caridade":

 

Dádivas de Amor

 

Uma carta... um olhar, uma palavra boa;

 

Uma frase de paz que asserena e abençoa;

 

Leve prato de sopa ou um simples pão

 

Podem livrar alguém de cair na exaustão;

 

Antigo cobertor, atirado ao vazio,

 

Aquece o enfermo pobre esquecido ao frio;

 

Uma peça de roupa remendada,

 

Talvez seja o agasalho ao viajor da estrada;

 

Meio litro de leite à viúva sem nome,

 

Amapara-lhe o filhinho, a esmorecer de fome;

 

Todas essas doações supostas pequeninas

 

São serviços do Bem, nas paragens divinas;

 

São flores da fé viva, a derramarem luz,

 

Revelando o fulgor do Reino de Jesus;

 

Aqui, saudamos nós, Gonçalves, nosso irmão,

 

Que ontem foi conduzido à Celeste Mansão;

 

Que o Céu do Amor o guarde, ante a nossa saudade,

 

Do Apóstolo do Bem e Herói da Caridade;

 

Maria Dolores

 

Mensagem psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier

 

Só como observação final, "Os Mensageiros" é o título de um dos livros de André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier, e a "Casa Transitória Fabiano de Cristo" é uma instituição no plano espiritual dedicada ao atendimento aos espíritos sofredores, descrita no livro "Obreiros da Vida Eterna", também de André Luiz.

 

(Copiado de https://www.cairbar.com.br/grupo/pagina-15-jpereira.htm)

 

José Gonçalves Pereira, Amigo de Chico Xavier e fundador da Casa Transitória Fabiano de Cristo

ASSISTA A IMAGEM:  https://www.youtube.com/watch?v=QpH7j0KolaM

 

 

 Amor Infinito

Perseverar    

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com])

 

 

 

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