Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 29 de agosto de 2024. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 3 - 1860 |
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Gula. Óleo no painel por Hieronymus Bosch. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hieronymus_Bosch_094.jpg
Os Sete Pecados Mortais e as Quatro Últimas Coisas são uma pintura atribuída a Hieronymus Bosch [1] [2] ou a um seguidor dele, [3] completado por volta de 1500 ou mais tarde. Desde 1898 a sua autenticidade tem sido questionada várias vezes. Em 2015, o Projeto de Conservação de Pesquisas da Bosch afirmou que fosse por um seguidor, mas os estudiosos do Prado , onde a pintura se encontra, rejeitaram esse argumento. A pintura é óleo sobre painéis de madeira e é apresentada em uma série de imagens circulares. Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Seven_Deadly_Sins_and_the_Four_Last_Things
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Gastronomia. Aforismo de Brillat-Savarin. “diga-me o que tu comes e te direi o que tu és” Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gastronomie_Aphorismes_de_Brillat-Savarin_10.jpg
Jean Anthelme Brillat-Savarin (n. 1 de abril de 1755, Belley, França - f. 2 de fevereiro de 1826, Paris), era um advogado, político e cozinheiro francês. https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Anthelme_Brillat-Savarin |
La barrière d'Italie (dite aussi de Fontainebleau). A barreira da Itália (também conhecida como Fontainebleau) Imagem/fonte:
O muro dos Fazendeiros Gerais Le mur des Fermiers généraux O muro de Farmers General era um dos muros de Paris , construído pouco antes da Revolução de 1784 a 1790 . O objetivo do muro era permitir que a Fazenda Geral , nos pontos de passagem, cobrasse uma taxa sobre mercadorias que entravam na cidade. Vinte e quatro quilômetros de comprimento, foi destruído em 1860, durante a extensão de Paris para o recinto de Thiers . Em 1782, os fazendeiros-gerais propuseram ao rei Luís XVI encerrar Paris em um novo muro, abrindo aberturas exclusivamente para a introdução de bens necessários ao consumo dos habitantes da capital. O projeto foi aceito e a parede foi erguida. A função fiscal do muro o tornou muito impopular, e despertou esse anónimo Alexandrino: "O muro que murmura Paris faz Paris murmurar. " As passagens do recinto foram chamadas de barreiras. A maioria das barreiras eram equipadas com edifícios (ou escritórios de concessão ) chamados " propylées " pelo designer, o arquiteto Claude - Nicolas Ledoux . A lista de barreiras de parede do fazendeiro, incluindo alguns desenhos de propyla (como os dois desenhos opostos), é o assunto de uma tabela no artigo List of Barriers of Paris . Fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Mur_des_Fermiers_g%C3%A9n%C3%A9raux |
Le tracé du mur des Fermiers généraux par Aristide-Michel Perrot A rota da Muralha Geral dos Agricultores, de Aristide-Michel Perrot. Fonte: |
Eau-forte aquarellée da barrière d'octroi de Bercy. Auteur: J.-L.-G.-B. Palaiseau Gravura em aquarela daBarrière de Bercy. Autor J.-L.-G.-B. Palaiseau Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Barri%C3%A8re_de_Bercy_(1819).jpg |
O Rio Sena e a Ponte de Bercy. Paris, França. Foto Ismael Gobbo. |
Capa da 1ª. edição de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, lançados aos 18 de abril de 1857. Copiada de https://kardec.blog.br/18-de-abril-de-1857/ |
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. (Lião, 03-10-1804 / Paris, 31-03-1869) Imagem/fonte: https://dialogos.files.wordpress.com/2007/02/allan-kardec-tratado-2.jpg
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A cadeira vazia |
Era um singelo templo, frequentado por moradores da região daquele distante bairro de Londres. Os anos se passavam e o pequeno grupo se mantinha constante nas reuniões, ocupando sempre os mesmos lugares. Foi por isso mesmo muito fácil ao pastor descobrir, certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas logo esqueceu. Na semana seguinte, a mesma cadeira vazia lá estava e ninguém soube informar o que estava acontecendo. Na terceira ausência, o pastor resolveu visitar o faltoso. No dia frio, foi encontrá-lo sentado, lendo, muito confortável, em frente da lareira de sua casa. Você está doente, meu filho? Perguntou. A resposta foi negativa. Ele estava bem. Talvez esteja atravessando algum problema, ousou falar o pastor, preocupado. Mas estava tudo em ordem. E o homem foi explicando que, simplesmente, deixara de comparecer. Afinal, ele frequentava o templo há mais de vinte anos. Sentava na mesma cadeira, pronunciava as mesmas orações, lia as mesmas passagens evangélicas, ouvia os mesmos sermões. Não precisava mais comparecer. Ele já sabia tudo de cor. O pastor refletiu por alguns momentos. Depois, se dirigiu até a lareira, atiçou o fogo e de lá retirou uma brasa. Ante o olhar surpreso do dono da casa, colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela. Longe do braseiro, ela perdeu o brilho e se apagou. Logo, era somente um carvão coberto de cinza. Então, o homem entendeu. Levantou-se de sua poltrona, caminhou até o visitante e falou: Tudo bem, pastor, entendi a mensagem. E voltou a frequentar o templo. * * * Todos somos brasas no braseiro da fé. Se mantemos regular frequência ao templo religioso, estudando e trabalhando, nos conservamos acesos e quentes. Mas exatamente como fazem as brasas, é preciso estender o calor. Assim, acostumemos a não somente orar, pedir e esperar graças. Iluminados pelo Evangelho de Jesus, nos disponhamos a agir em favor dos nossos irmãos. Como as brasas unidas se transformam em um imenso fogaréu, clareando a escuridão e aquecendo as noites gélidas, unidos aos nossos irmãos de ideal, poderemos estabelecer o calor da esperança em muitas vidas. Abrasados pelo amor a Jesus, poderemos transformar horas monótonas em trabalho no bem. A simples presença na assembleia da nossa fé, em um dinâmico trabalho de promoção social, beneficiando a comunidade. Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra. * * * Clarificados pela mensagem do Cristo, espalhemos calor nas planícies gélidas da indiferença, da soledade e da necessidade. Procuremos a dor onde ela se esconda e a envolvamos nos panos aquecidos da nossa dedicação. Estendamos o brilho da esperança nas vidas amarfanhadas dos que nunca conseguiram crer em algo que esteja além do alcance dos seus sentidos físicos. Tornemo-nos brasas vivas, fazendo luz onde estejamos, atuando e servindo em nome de Jesus. Redação do Momento Espírita, com base
no artigo
CLIQUE AQUI: https://www.momento.com.br/pt/index.php
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/index.php) |
Jesus entre os doutores. Óleo sobre tela de Jean-Auguste Dominique Ingres, nascido em Montauban. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ingres_Jesus-among-the-doctors.jpg
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“Chamada dos primeiros Apóstolos”; também “Chamada dos Apóstolos”. Afresco de Domenico Ghirlandaio. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The.Calling.of.the.First.Apostles.jpg
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Jesus ensina o povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:
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São Pedro pregando o Evangelho nas catacumbas. Pintura de Jan Styka Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:JanStyka-SaintPeter.jpg |
Catacumba de São Calixto, em Roma, Itália. Foto Ismael Gobbo
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Na lição de Jesus |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Os Dois Maiores Amores. Lição nº 10. Página 41.
Em matéria de oração, não olvides o ensinamento do Cristo em seu divino intercâmbio com o Amor Ilimitado de Deus. Na linha de todos os Seus propósitos, há sempre o bem dos outros, com a bênção imediata do Céu, notando-se que o bem dele próprio estava sempre aparentemente esquecido. Começa na Manjedoura, com extensas possibilidades de anunciar a própria vinda, através da Estrela Soberana que desperta reis e pastores para o fulgor de Sua presença, mas não consegue tocar os corações humanos que O relegam à intempérie na estrebaria. Alcança sucesso espetacular na cura de leprosos e obsedados, cegos e paralíticos que se sentem restituídos à bênção da luz e do movimento, da esperança e do equilíbrio, contudo, não modifica o pensamento suspeitoso dos grandes sacerdotes do Seu tempo, com respeito a Si próprio. Levanta Lázaro do túmulo de lodo para a alegria de Betânia, todavia, não soergue Judas do sepulcro de ilusão, em que Se lhe compromete o apostolado divino. Plasma a admiração e a amizade no espírito de um Arimatéia, que O segue de longe, no entanto, não pode evitar a fraqueza de Simão que O acompanha de perto. Retira dos ombros de Seus contemporâneos o madeiro arrasador da loucura e da negação, da enfermidade e da morte, entretanto, não logra escapar ao martírio da cruz, em que Se confia ao sacrifício supremo. Não te desmandes na exigência indiscriminada, quando te colocares em prece. Apresenta-te ao Criador, tal qual és, na certeza de que a Sua Infinita Sabedoria nos conhece as necessidades, ao passo que nunca sabemos, em verdade, qual seja a substância real de nossos desejos. Atendamos ao bem dos outros e Deus proverá nosso próprio bem. Foi talvez por isso mesmo que o Cristo, ensinando-nos a orar, em abordando o problema de nossas aspirações, declarou, resoluto, diante do Pai Altíssimo: - “Faça-se a vossa vontade, assim na Terra como no Céu.”
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Savio, de Belo Horizonte, MG) |
Adoração dos pastores. Óleo sobre tela de Nicolas Poussin Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:L%27Adoration_des_bergers_-_Poussin_-_Alte_Pinakothek_M%C3%BCnchen.jpg |
Cristo no Monte das Oliveiras. Pintura de Josef August Untersberger. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_on_the_Mount_of_Olives_by_Giovanni.jpg |
Jesus curando o paralítico de Betesda. Óleo sobre tela de Palma Il Giovane. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Palma_il_Giovane_001.jpg |
A ressurreição de Lázaro. Óleo sobre tela de Sebastiano del Piombo. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sebastiano_del_Piombo,_The_Raising_of_Lazarus.jpg |
Cristo caindo a caminho do calvário. Óleo sobre tela de Rafael. |
Jesus Cristo entre dois ladrões. Óleo sobre madeira por Peter Paul Rubens. Imagem/fonte: |
José de Arimatéia. Óleo no painel de Pietro Perugino. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pietro_Perugino_012.jpg |
O Sepultamento de Cristo por Caravaggio (. C 1603) segue o Evangelho de João : Nicodemos e José de Arimatéia em conjunto embalsamar e colocar Jesus em uma tumba, enquanto a mãe de Jesus, Maria , Maria Madalena e Maria de Cléofas olhar sobre. [1] Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Burial_of_Jesus
O sepultamento de Jesus se refere ao sepultamento do corpo de Jesus após a crucificação, descrito no Novo Testamento . De acordo com os relatos do evangelho canônico , ele foi colocado em uma tumba por um homem chamado José de Arimatéia . [2] Na arte, muitas vezes é chamado de sepultamento de Cristo . Leia mais: |
Longas filas visitando o “Santo Sepulcro” na igreja do mesmo nome. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo.
Há um outro local fora das muralhas de Jerusalém, acima da Porta de Damasco, chamado deJardim da Tumba, onde há uma sepultura que divulgam como sendo a de Jesus.Veja fotos abaixo.
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Um dos locais divulgado como sendo o do túmulo de Jesus. Vista externa e interna. Jardim da Tumba, Jerusalém. Fotos Ismael Gobbo
Segundo a igreja católica Jesus está sepultado na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, Israel. Veja foto acima. |
Palestra na Aliança Espírita “Varas da Videira”. Araçatuba, SP |
Palestra pela oradora Ivana Nobre Módena
(Informação de Ivana Nobre Módena) |
Nota: Fluidos materiais e espirituais |
No encontro virtual de estudo do livro “Emmanuel” (psicografado por Chico Xavier), promovido pelo Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo-CCDPE (São Paulo), no dia 27/08/2024, foi analisado o Capítulo XXII – Fluidos materiais e fluidos espirituais. O autor espiritual sintetiza: “[...] nas correntes de fluidos espirituais, [...] partícula divina, chama-se-lhe misericórdia, simpatia, piedade e amor. Nessa lei única, que liga a Criação ao seu Criador e da qual estudamos os fenômenos isolados, desenrola-se o drama da evolução do espírito imortal”. Houve exposição por Cesar Perri, com participação de Pedro Nakano. No final, ocorreram diálogos dos participantes através do chat. A reunião foi coordenada por Pedro Nakano; o expositor é o coordenador da programação desse estudo virtual que se desenvolve às terças-feiras, às 20h. Inscrições pelo link: bit.ly/CCDPE-Trajetoria
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
[708-JornalMundoMaior] Q Quando seremos civilizados |
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Conta-se a respeito de um estrangeiro que, certa vez, entrou numa estação de metrô em Estocolmo, na Suécia. Ele notou que havia, entre muitas catracas comuns, uma de passagem grátis e livre.
Curioso, questionou à vendedora de bilhetes o porquê daquela catraca permanentemente liberada, sem nenhum segurança por perto. Ela explicou, com naturalidade, que aquela era destinada às pessoas que, por qualquer motivo, não tivessem dinheiro para o bilhete da passagem.
Com sua mente incrédula, estranhando a resposta, não conteve a pergunta que para ele parecia óbvia: E se a pessoa tiver dinheiro, mas simplesmente não quiser pagar? A vendedora espremeu os olhos límpidos e azuis, num sorriso de pureza constrangedora, e respondeu, objetiva: Mas, por que ela faria isso?
Atônito, o estrangeiro pagou o bilhete e passou pela catraca comum, seguido de uma multidão que também havia realizado o mesmo procedimento que ele. A catraca livre continuou vazia. * * * A honestidade é um valor libertador para um povo. É condição fundamental para que seja considerado civilizado. Indagados os Espíritos superiores a respeito dos sinais pelos quais podemos reconhecer uma civilização completa, responderam:
Vós a reconhecereis pelo desenvolvimento moral. Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram, e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que percorreram a primeira fase da civilização. Fica evidente que estamos construindo uma civilização na Terra. Somos apenas povo esclarecido, na grande maioria.
A corrupção, a desonestidade, ainda desonram nossas sociedades. São vícios morais graves que nos têm trazido consequências desastrosas.
Queixamo-nos de nossos líderes afirmando que são incapazes, egoístas e inescrupulosos. Porém, esquecemos que são apenas amostra do povo que os elege, que os têm como representantes.
A conquista da civilização completa se dá dentro de cada um de nós, quando, individualmente, assumimos uma nova postura.
Se o outro não mudou, a responsabilidade e as consequências são dele. Se aguardarmos a transformação do outro para realizar a nossa, nunca sairemos do estágio moral onde ainda nos encontramos.
Como nação, seremos civilizados, quando cada um de nós, como indivíduo, assim se tornar.
Agir de acordo com o bem comum e não apenas em função do que é melhor para nós; respeitar os limites do nosso próximo e enxergá-lo como irmão de caminhada, são passos iniciais na construção dessa civilização plena por todos sonhada.
Construamos um ser civilizado em nós; depois, através do exemplo, edifiquemos uma família civilizada; essa família honrada, por sua vez, influenciará mais um tanto de pessoas que desfrutam de sua convivência salutar; e assim por diante, até regenerar o mundo todo.
O mundo se transforma, quando nós somos a transformação que desejamos ver nele.
Redação do Momento Espírita.
Se você gostou, repasse. Ou escreva para jornal_mundomaior@hotmail.com, faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
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(Recebido em email de jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com]) |
Registro. Palestra no Centro Espírita “Discípulos de Jesus” Rubiácea, SP |
Palestra realizada na quinta-feira 22-08-2024 pelo orador Maurício Crespi de Mirandópolis, SP.
(Informações recebidas de Émerson Gratão) |
LIVE. Temas da Revista Espírita. Valorização da Vida Use Intermunicipal de Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com]) |
Nota: Encontro para relatos de experiências e reflexões sobre estudo do Evangelho à luz do Espiritismo |
O Centro Atualpa (Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima - Avenida L2 Sul), em Brasília (DF), sediará o 3o Encontro do NEPE Brasil, de 20 a 22 de setembro de 2024. Esse encontro nacional presencial tem como objetivo promover a confraternização dos participantes do Brasil e demais países onde foram implantados Núcleos de Estudo e Pesquisa do Evangelho (NEPEs). O tema central “Por muito se amarem”, ensejará relatos de experiências e reflexões em torno do ensino do Cristo, à luz do Espiritismo. A palestra de abertura será feita por Cesar Perri, na noite do dia 20 de setembro (6ª. feira) e, na sequência, dias 21 e 22 de setembro estão programados momentos de arte, exposições, mesas redondas e interações entre todos os participantes, com vários convidados: Aluízio Elias, Álvaro Mordechai, Aluízio Elias, Arthur Valadares, Cris Mascarenhas, Filipe Pereira, Gustavo Silveira, Haroldo Dutra Dias (a distância, por live), Hemerson Xaxá, Jefferson Vasques, João Alves, Jonas Poli, Saulo Silva, Wagner Gomes Paixão. Informações e inscrições pelo link: https://3encontro.nepebrasil.org/
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Palestra na Sede da C.E. Maria Benta São Paulo, capital |
(Informação de Jorge Rezala) |
Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo, no dia 30 de Agosto de 2024, 6ª feira, às 21h00, uma conferência espírita subordinada ao tema "Ressurreição e Reencarnação", com Catarina Fernandes. Posteriormente, teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as nossas actividades são livres e gratuitas. Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV No Sábado, 31 de Agosto, teremos um filme espírita, das 15h00 às 16h30, com entrada livre e gratuita. Encontram-se abertas as inscrições (livres e gratuitas) para os grupos de estudo a terem início no fim de Setembro de 2024.
Cordialmente,
CCE
www.cceespirita.wordpress.com
- E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
XVII FEMEU. Festival de Musica Espírita de Uberaba Uberaba, MG |
VEM AÍ A GRANDE FINAL DO XVII FEMEU – FESTIVAL DE MÚSICA ESPÍRITA DE UBERABA. Dia 24 de agosto de 2024, às 19h, no Anfiteatro TURMALINA da UFTM (Rua Vigário Carlos Nº 100 – Abadia – Uberaba-MG). Entrada Franca Se apresentarão 15 músicas espíritas selecionadas dos estados de MG, SP, RJ, DF e ES. Teremos ainda a apresentação especial de Carolina Medeiros da Paraíba com o Show CANTOS DO MEU SERTÃO – Um show musical que fala sobre resiliência, amor e felicidade através de canções embaladas em ritmos cheios de reflexão doutrinária, cultura e conexão espiritual. Com transmissão ao vivo pelos canais do FEMEU. Link Youtube: https://youtube.com/live/xIU_W3fQzWA?feature=share Link Facebook: https://www.facebook.com/share/2C7EN1a2LPdb6PtM / Instagran: @femeu.uberaba Participe! Assista! Divulgue! (Recebido em email de Luiz Carlos de Souza [luizcarlosdesouza1963@gmail.com]) |
Últimos dias - dois lançamentos com preço de pré-venda estendido (30% de desconto). |
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Programação da FEESP- Federação Espírita do Estado de São Paulo. São Paulo, capital |
(Imagem de https://www.feesp.com.br/) |
Palestra no Núcleo Espírita Miramez Guarulhos, SP |
(Recebido em email de gamaliel.andre@uol.com.br) |
Jornal Momento Espírita. Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse no link abaixo |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/08/Jornal-Momento-Esp-Agosto-24.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
Informe Luz Espírita Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Com informação de Domingos B. Rodrigues [domrodr99@gmail.com]) |
Mês especial da Instituição Beneficente Nosso Lar. Agosto/2024. São Paulo, capital |
Bom dia querido irmão Ismael!
O mês de agosto é um mês especial, mês em que a Instituição Beneficente Nosso Lar comemora 78 anos de sua fundação.
Setenta e oito anos colaborando na habilitação/reabilitação do espírito imortal com vistas à evolução/vitória em cada imersão do espírito no corpo físico.
Anotem nas suas agendas: No próximo final de semana, dias 3 e 4, acontecerá a 40ª Feira de agosto, das 10h às 17h, conforme divulgação abaixo:
Segue também em anexo toda a programação de palestras.
Contaremos com algumas palestras comemorativas, sendo que uma delas, a do Rossandro Klinjey, que acontecerá na quarta-feira dia 14 de agosto às 20h, necessita de inscrição pelo link abaixo. Só será permitida a entrada através da inscrição.
Link para inscrição para a palestra do Rossandro Klinjey:
https://forms.gle/U1LD8grccSDcP5su7
Até lá!!! Abraço fraterno, Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário da IBNL
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Mês Espírita Amigos do Discípulos. Agosto 2024. Centro Espírita Discípulos de Jesus. Rubiácea, SP |
(Recebido de Émerson Gratão) |
34o. Concurso de Poesia com Temática Espírita |
(Recebido em email de Jose Damiao [damiao2373@gmail.com]) |
Edição 117 da Folha Espírita Francisco Caixeta Acessse no link |
CLIQUE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol117.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [folha@espiritacaixeta.org.br]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique
aqui:
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FEP- Federação Espírita Pernambucana Recife |
Clique aqui: https://federacaoespiritape.org/
|
FEPB- Federação Espírita Paraibana João Pessoa |
CLIQUE AQUI:
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora - 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Dr. Adolfo Bezerra de Menezes 29/08/1831 – 11/04/1900 |
Feliz aniversário, Muito obrigado por tudo, Deus te abençoe! Receba nossas homenagens e o pedido a Jesus e Maria para que o ilumine cada vez mais na abençoada tarefa de ajudar seus irmãos da Terra a avançarem na trilha do progresso espiritual.
Quadro retratando Dr. Bezerra de Menezes pela artista Nair Camargo, de São Paulo, SP. Foto Ismael Gobbo |
Dr. Adolfo Bezerra de Menezes |
Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, e desencarnado no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1900. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, no ano de 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde em dez meses apenas, preparou- se suficientemente até onde dava o saber do mestre que lhe dirigia a primeira fase de educação. Bem cedo revelou sua fulgurante inteligência, pois, aos onze anos de idade, iniciava o curso de Humanidades e, aos treze anos, conhecia tão bem o latim que ministrava, a seus companheiros, aulas dessa matéria, substituindo o professor da classe em seus impedimentos. Seu pai, o capitão das antigas milícias e tenente- coronel da Guarda Nacional, Antônio Bezerra de Menezes, homem severo, de honestidade a toda prova e de ilibado caráter, tinha bens de fortuna em fazendas de criação. Com a política, e por efeito do seu bom coração, que o levou a dar abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar- lhe os sentimentos de caridade, comprometeu aquela fortuna. Percebendo, porém, que seus débitos igualavam seus haveres, procurou os credores e lhes propôs entregar tudo o que possuía, o que era suficiente para integralizar a dívida. Os credores, todos seus amigos, recusaram a proposta, dizendo- lhe que pagasse como e quando quisesse. O velho honrado insistiu; porém, não conseguiu demover os credores sobre essa resolução, por isso deliberou tornar- se mero administrador do que fora sua fortuna, não retirando dela senão o que fosse estritamente necessário para a manutenção da sua família, que assim passou da abastança às privações. Animado do firme propósito de orientar- se pelo caráter íntegro de seu pai, Bezerra de Menezes, com minguada quantia que seus parentes lhe deram, e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina. Em novembro de 1852, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou- se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes. A 27 de abril de 1857, candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a memória "Algumas Considerações sobre o Cancro encarado pelo lado do Tratamento". O parecer foi lido pelo relator designado, Acadêmico José Pereira Rego, a 11 de maio de 1857, tendo a eleição se efetuado a 18 de maio do mesmo ano e a posse a 1.o. de junho. Em 1858 candidatou- se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Por intercessão do mestre Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião- Mor do Exército, Bezerra de Menezes foi nomeado seu assistente, no posto de Cirurgião- Tenente. Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador, Haddock Lobo, sob a alegação de ser médico militar. Objetivando servir o seu Partido, que necessitava dele a fim de obter maioria na Câmara, resolveu Bezerra de Menezes afastar- se do Exército. Em 1867 foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado em lista tríplice para uma cadeira no Senado. Quando político, levantou- se contra ele, a exemplo do que ocorre com todos os políticos honestos, uma torrente de injúrias que cobriu o seu nome de impropérios. Entretanto, a prova da pureza da sua alma deu- se quando, abandonando a vida pública, foi viver para os pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao tugúrio do pobre, onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da ciência de médico e o auxílio da sua bolsa minguada e generosa. Desviado interinamente da atividade política e dedicando- se a empreendimentos empresariais, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé a Campos, na então província do Rio de Janeiro. Depois, empenhou- se na construção da via férrea de S. Antônio de Pádua, etapa necessária ao seu desejo, não concretizado, de levá- la até o Rio Doce. Era um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872, abriu o "Boulevard 28 de Setembro", no então bairro de Vila Isabel, cujo topônimo prestava homenagem à Princesa Isabel. Em 1875, era presidente da Companhia Carril de S. Cristóvão. Retornando à política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato até 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880. O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando- o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: "Deu- mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... Depois, é ridículo confessar- me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi- me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença". No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo. Bezerra era um religioso no mais elevado sentido. Sua pena, por isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, foi posta a serviço do aspecto religioso do Espiritismo. Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico e religioso, quer pelas réplicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espírita do Brasil, incumbiu- o de escrever, aos domingos, no "O Paiz" tradicional órgão da imprensa brasileira, a série de "Estudos Filosóficos", sob o título "O Espiritismo". O Senador Quintino Bocaiúva, diretor daquele jornal de grande penetração e circulação, "o mais lido do Brasil", tornou-se mesmo simpatizante da Doutrina Espírita. Os artigos de Max, pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espírita no Brasil. De novembro de 1886 a dezembro de 1893, escreveu ininterruptamente, ardentemente. Da bibliografia de Bezerra de Menezes, antes e após a sua conversão do Espiritismo, constam os seguintes trabalhos: "A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui- la sem dano para a Nação", "Breves considerações sobre as secas do Norte", "A Casa Assombrada", "A Loucura sob Novo Prisma", "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica", "Casamento e Mortalha", "Pérola Negra", "Lázaro -- o Leproso", "História de um Sonho", "Evangelho do Futuro". Escreveu ainda várias biografias de homens célebres, como o Visconde do Uruguai, o Visconde de Carvalas, etc. Foi um dos redatores de "A Reforma", órgão liberal da Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade". Bezerra de Menezes tinha a função de médico no mais elevado conceito, por isso, dizia ele: "Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar- se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro, o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro -- esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos de formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivéns da vida." -- o0o -- Em 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo brasileiro e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais bem estruturada e que, por isso mesmo, se tornasse mais indestrutível. Os Centros, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia a sua atividade em um determinado setor, sem conhecimento das atividades dos demais. Esse sentimento levou- os à fundação da Federação Espírita Brasileira. Nessa época já existiam muitas sociedades espíritas, porém, as únicas que mantinham a hegemonia de mando eram quatro: a "Acadêmica", a "Fraternidade", a "União Espírita do Brasil" e a "Federação Espírita Brasileira", entretanto, logo surgiram entre elas vivas discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando prescrições das importantes "Instruções" recebidas do plano espiritual pelo médium Frederico Júnior, foi fundado o famoso "Centro Espírita", o que, entretanto, não impediu que Bezerra desse a sua colaboração a todas as outras instituições. O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e o velho seareiro se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico. Em 1893, a convulsão provocada no Brasil pela Revolta da Armada, ocasionou o fechamento de todas as sociedades espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O Paiz". Em 1894, o ambiente mostrou tendências para melhora e o nome de Bezerra de Menezes foi lembrado como o único capaz de unificar o movimento espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da Federação Espírita Brasileira, cargo que ocupou até a sua desencarnação. Iniciava- se o ano de 1900, e Bezerra de Menezes foi acometido de violento ataque de congestão cerebral, que o prostrou no leito, de onde não mais se levantaria. Verdadeira romaria de visitantes acorria à sua casa. Ora o rico, ora o pobre, ora o opulento, ora o que nada possuía. Ninguém desconhecia a luta tremenda em que se debatia a família do grande apóstolo do Espiritismo. Todos conheciam suas dificuldades financeiras, mas ninguém teria a coragem de oferecer fosse o que fosse, de forma direta. Por isso, os visitantes depositavam suas espórtulas, delicadamente, debaixo do seu travesseiro. No dia seguinte, a pessoa que lhe foi mudar as fronhas, surpreendeu- se por ver ali desde o tostão do pobre até a nota de duzentos mil reis do abastado!... -- o0o -- Ocorrida a sua desencarnação, verdadeira peregrinação demandou sua residência a fim de prestar- lhe a última visita. No dia 17 de abril, promovido por Leopoldo Cirne, reuniram- se alguns amigos de Bezerra, a fim de chegarem a um acordo sobre a melhor maneira de amparar a sua família, tendo então sido formada uma comissão que funcionou sob a presidência de Quintino Bocaiúva, senador da República, para se promover espetáculos e concertos, em benefício da família daquele que mereceu o cognome de "Kardec Brasileiro". -- o0o -- Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá- lo. Desesperado -- uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida -- e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus. Poucos dias após bateram- lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática. Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar. O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu. No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira. Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou- se a seguinte conversação: -- Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia. -- O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor. -- De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão. -- E por que não te tornas médico homeopata? disse Bittencourt. -- Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos. Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte: -- Tanto melhor. Ajudar- te- emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos. -- Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo? -- Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo- te, quando precisares, novos discípulos de Matemática... Grandes Vultos do Espiritismo
(Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/historia/biografias/vulto_adolfo_bezerra.htm) |
Av. Passos vista da janela da sede histórica da FEB. Rio de Janeiro, RJ. Foto Ismael Gobbo |
Túmulo de Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cemitério de São Francisco Xavier, também conhecido como Cemitério do Caju. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Salve, Bezerra de Menezes! |
Segue avante o paladino Anunciando o Consolador, Como sublime sino Convidando ao Amor.
Bezerra prossegue no Além Sendo o servo do Senhor, Amparando com o Bem O coração sofredor.
Glória a ti, irmão paternal e bondoso, Sempre atento e generoso Em nome do Mestre Jesus.
Nesta hora da árdua transição Para a era da regeneração, És mensageiro da Luz.
Donizete Pinheiro 21.08.2013
(Recebido em email de Donizete Pinheiro, Marília, SP) |
Detalhe de um retrato pintado a óleo de Bezerra de Menezes, por Augusto Rodrigues Duarte ofertado como homenagem dos súditos portugueses residentes na Corte. |
Amor Infinito Perseverar |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
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