Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 31 de agosto de 2024. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 3 - 1860 |
(Continua na próxima postagem)
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Delphine de Girardin Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Louis_Hersent_-_Delphine_de_Girardin.jpg
Delphine de Girardin Ela nasceu em Aachen e batizou Delphine Gay . Sua mãe, a conhecida Madame Sophie Gay , criou-a no meio de uma brilhante sociedade literária. Sua prima era a escritora Hortense Allart . [1] Gay publicou dois volumes de miscelânea, Essais poetiques (1824) e Nouveaux Essais poétiques (1825). Uma visita à Itália em 1827, durante a qual ela foi entusiasticamente recebida pelos letrados de Roma e até coroada na capital, produziu vários poemas, dos quais o mais ambicioso foi Napoline (1833). O casamento de Delphine em 1831 com Émile de Girardin abriu uma nova carreira literária. Os esboços contemporâneos que ela contribuiu de 1836 a 1839 para o La Presse , sob o nome de pluma de Charles de Launay , foram coletados sob o título de Lettres parisiennes (1843) e obtiveram um sucesso brilhante. Contes d'une ville fille a ses neveux (1832), La Canne de Monsieur de Balzac (1836) e Il ne faut pas jouer à la douleur (1853) estão entre os mais conhecidos de seus romances; e suas peças dramáticas em prosa e verso incluem L'École des journalistes (1840), Judith (1843),Cléopâtre (1847), Lady Tartuffe (1853), e as comédias de um ato, C'est la faute du mari (1851), La Joie fait peur (1854), Le Chapeau d'un horloger (1854) e Une Femme qui deteste filho mari , que não apareceu até depois da morte do autor, que ocorreu em Paris. Madame Girardin exerceu considerável influência pessoal na sociedade literária contemporânea, e em sua sala de visitas encontravam-se frequentemente Théophile Gautier , Honoré de Balzac , Alfred de Musset e Victor Hugo . Seus trabalhos coletados foram publicados em seis volumes (1860-1861). https://en.wikipedia.org/wiki/Delphine_de_Girardin
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Jornal “La Presse” de 01-07-1855 homenageia Delphine de Girardin por ocasião de sua morte ocorrida no dia 29-06-1855. |
Cleópatra. Tragédia de Delphine de Girardin. |
Os órfãos. Óleo sobre tela por Nikolaos Gyzis. Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Nikolaos_Gyzis_-_The_Orphans.jpg |
O vôo do Pelicano. Vinã Del Mar, Chile. Foto Ismael Gobbo |
Esmola aos pobres. Óleo sobre tela por Michel Martin Drolling. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Drolling,_Michel_-_Alms_to_the_Poor_-_19th_c.jpg |
O que é ser livre? |
Mil vozes dentro de mim e eu disse não. Mil forças à minha volta, um furacão, E eu logrei sustentar o meu lugar. Senti-me como um pilar que escolhe, calmo, Onde fixa suas bases, seus fundamentos, sua fundação.
A folha solta rodopiava à minha volta, Pobre escrava do vento. E assoviava, inconsciente, em movimento: como sou livre! Enquanto eu ousei atar-me ao mastro do que creio Em meio à voz das sereias que cantam, encantadoramente. * * * O que é ser livre? Alguns podem dizer que ser livre é não estar atado, é não estar preso a nada. Ser livre é fazer o que se quer, a hora que se quer. Em verdade, alguns dos nossos conceitos, assim como nós mesmos, precisam amadurecer. Imannuel Kant, um dos principais pensadores do Iluminismo, trata a liberdade de uma forma mais profunda. Resumidamente, a conclusão a que ele chega é de que a pessoa só é livre quando faz o que não quer. Parece-nos estranho, pois nos soa justamente como o contrário do que entendemos por liberdade. No entanto, o que ele quer dizer é que, quando fazemos apenas aquilo que queremos, somos, na maioria das vezes, escravos do desejo, das convenções. E estamos afastados do dever. O dever nos leva àquilo que precisamos fazer. Para esse pensador, liberdade é agir segundo as leis. Se levarmos esse conceito para a esfera das leis universais, para as leis divinas, perceberemos que ele é perfeito. Somente mediante a responsabilidade, o homem se liberta, sem se tornar indecente ou insensato. A sociedade, que fala em nome das pessoas de sucesso, estabelece que a liberdade é o direito de fazer o que cada qual quer, sem dar-se conta de que essa liberação da vontade termina por interditar o direito dos outros. Se cada indivíduo agir conforme achar melhor, considerando-se liberado, essa atitude trabalha em favor da anarquia, responsável por desmandos sem limites. Dessa forma, entendemos que a verdadeira liberdade tem muito mais a ver com nossa própria autonomia, com nossa autoconquista, do que simplesmente com o fazer o que queremos. Examinando essa problemática, Jesus sintetizou os meios de conseguir a autêntica liberdade, na busca da verdade, única opção para tornar o homem realmente livre. Conhecereis a verdade e ela vos libertará. A verdade que é de Deus. Não a verdade conveniente de cada um, que é a forma doentia de projetar a própria sombra, de impor a nossa imagem, de submeter a vontade alheia à nossa. Deus está dentro de nós. Necessário imergir na sua busca diariamente. Conhecer a verdade, conhecer as leis maiores da vida e ganhar uma liberdade jamais antes sonhada. Esse é o nosso mastro, onde nos ataremos com segurança, enfrentando os obstáculos, enfrentando a liquidez e as incertezas do mundo material. Essa busca pela liberdade autêntica nos levará a uma vida mais plena e significativa. Sentiremos que somos, verdadeiramente, senhores de nossas ações, permitindo-nos escolher o que é certo, justo, sem considerar desejos passageiros ou pressões de terceiros. Conquistemos nossa ampla liberdade. Redação do Momento Espírita, com base
em trecho do poema
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Immanuel Kant. Data: 1768 Fonte auto-digitalizada Autor Becker. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant LEIA SOBRE IMMANUEL KANT NESTE LINK |
Jesus e seus discípulos no Mar da Galiléia. Óleo sobre tela de Carl Oesterley (1805–1891). Imagem/fonte: |
Exortação de Jesus aos apóstolos. Aquarela por James Tissot.
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Cristo em prece. Óleo sobre tela de El Greco. Imagem/fonte: |
Primeira pregações |
Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Boa Nova. Lição nº 03. Página 25.
Nos primeiros dias do ano 30, antes de suas gloriosas manifestações, avistou-se Jesus com o Batista, no deserto triste da Judéia, não muito longe das areias ardentes da Arábia. Ambos estiveram juntos, por alguns dias, em plena Natureza, no campo ríspido do jejum e da penitência do grande precursor, até que o Mestre Divino, despedindo-se do companheiro, demandou o oásis de Jericó, uma bênção de verdura e água, entre as inclemências da estrada agreste. De Jericó dirigiu-se então a Jerusalém, onde repousou, ao cair da noite. Sentado como um peregrino, nas adjacências do Templo, Jesus foi notado por um grupo de sacerdotes e pensadores ociosos, que se sentiram atraídos pelos seus traços de formosa originalidade e pelo seu olhar lúcido e profundo. Alguns deles se afastaram, sem maior interesse, mas Hanã, que seria, mais tarde, o juiz inclemente de sua causa, aproximou-se do desconhecido e dirigiu-se-lhe com orgulho: - Galileu, que fazes na cidade? - Passo por Jerusalém, buscando a fundação do Reino de Deus! - exclamou o Cristo, com modesta nobreza. Reino de Deus? - tornou o sacerdote com acentuada ironia. - E que pensas tu venha a ser isso? - Esse Reino é a obra divina no coração dos homens! - esclareceu Jesus, com grande serenidade. - Obra divina em tuas mãos? – revidou Hanã, com uma gargalhada de desprezo. E, continuando as suas observações irônicas, perguntou: - Com que contas para levar avante essa difícil empresa? Quais são os teus seguidores e companheiros?... Acaso terás conquistado o apoio de algum príncipe desconhecido e ilustre, para auxiliar-te na execução de teus planos? - Meus companheiros hão de chegar de todos os lugares - respondeu o Mestre com humildade. - Sim observou Hanã -, os ignorantes e os tolos estão em toda parte na Terra. Certamente que esse representará o material de tua edificação. Entretanto, propões-te realizar uma obra divina e já viste alguma estátua perfeita modelada em fragmentos de lama? - Sacerdote replicou-lhe Jesus, com energia serena -, nenhum mármore existe mais puro e mais formoso do que o do sentimento, e nenhum cinzel é superior ao da boa-vontade. Impressionado com a resposta firme e inteligente, o famoso juiz ainda interrogou: - Conheces Roma ou Atenas? - Conheço o amor e a verdade - disse Jesus convictamente. - Tens ciência dos códigos da Corte Provincial e das Leis do Templo? – inquiriu Hanã, inquieto. - Sei qual é a vontade de meu Pai que está nos céus - respondeu o Mestre, brandamente. O sacerdote o contemplou irritado e, dirigindo-lhe um sorriso de profundo desprezo, demandou a Torre Antônia, em atitude de orgulhosa superioridade. No dia seguinte, pela manhã, o mesmo formoso peregrino foi ainda visto a contemplar as maravilhas do santuário, antes alguns minutos de internar-se pelas estradas banhadas de sol, a caminho de sua Galiléia distante. Daí a algum tempo, depois de haver passado por Nazaré, descansando igualmente em Caná, Jesus se encontrava nas circunvizinhanças da cidadezinha de Cafarnaum, como se procurasse, com viva atenção, algum amigo que estivesse à sua espera. Em breves instantes, ganhou as margens do Tiberíades e se dirigiu, resolutamente, a um grupo alegre de pescadores, como se, de antemão, os conhecesse a todos. A manhã era bela, no seu manto diáfano de radiosas neblinas. As águas transparentes vinham beijar os eloendros da praia, como se brincassem ao sopro das virações perfumadas da Natureza. Os pescadores entoavam uma cantiga rude e, dispondo inteligentemente as barcaças móveis, deitavam as redes, em meio de profunda alegria. Jesus aproximou-se do grupo e, assim que dois deles desembarcaram em terra, falou-lhes com amizade: - Simão e André, filhos de Jonas, venho da parte de Deus e vos convido a trabalhar pela instituição de seu reino na Terra! André lembrou-se de já o ter visto, nas cercanias de Betsaida, e do que lhe haviam dito a seu respeito, enquanto que Simão, embora agradavelmente surpreendido, o contemplava, enleado. Mas, quase a um só tempo, dando expansão aos seus temperamentos acolhedores e sinceros, exclamaram respeitosamente: - Sede bem-vindo!... Jesus então lhes falou docemente do Evangelho, com o olhar incendido de júbilos divinos. Estando muitos outros companheiros do lago a observar de longe os três, André, manifestando a sua tocante ingenuidade, exclamou comovido: - Um rei? Mas em Cafarnaum existem tão poucas casas!... Ao que Pedro obtemperou, como se a boa-vontade devesse suprir todas as deficiências: - O lago é muito grande e há várias aldeias circundando estas águas. O reino poderá abrangê-las todas! Isso dizendo, fixou em Jesus o olhar perquiridor, como se fora uma grande criança meiga e sincera, desejosa de demonstrar compreensão e bondade. O Senhor esboçou um sorriso sereno e, como se adiasse com prazer as suas explicações para mais tarde, inquiriu generosamente: - Quereis ser meus discípulos? André e Simão se interrogaram a si mesmos, permutando sentimentos de admiração embevecida. Refletia Pedro: que homem seria aquele? onde já lhe escutara o timbre carinhoso da voz íntima e familiar? Ambos os pescadores se esforçavam por dilatar o domínio de suas lembranças, de modo a encontrá-lo nas recordações mais queridas. Não sabiam, porém, como explicar aquela fonte de confiança e de amor que lhes brotava no âmago do espírito e, sem hesitarem, sem uma sombra de dúvida, responderam simultaneamente: - Senhor, seguiremos os teus passos. Jesus os abraçou com imensa ternura e, como os demais companheiros se mostrassem admirados e trocassem entre si ditérios ridicularizadores, o Mestre, acompanhado de ambos e de grande grupo de curiosos, se encaminhou para o centro de Cafarnaum, onde se erguia a Intendência de Ântipas. Entrou calmamente na coletoria e, avistando um funcionário culto, conhecido publicano da cidade, perguntou-lhe: - Que fazes tu, Levi? O interpelado fixou-o com surpresa; mas, seduzido pelo suave magnetismo de seu olhar, respondeu sem demora: - Recolho os impostos do povo, devidos a Herodes. - Queres vir comigo para recolher os bens do céu? perguntou-lhe Jesus, com firmeza e doçura. Levi, que seria mais tarde o apóstolo Mateus, sem que pudesse definir as santas emoções que lhe dominaram a alma, atendeu, comovido: - Senhor, estou pronto!... - Então, vamos disse Jesus, abraçando-o. Em seguida, o numeroso grupo se dirigiu para a casa de Simão Pedro, que oferecera ao Messias acolhida sincera em sua residência humilde, onde o Cristo fez a primeira exposição de sua consoladora doutrina, esclarecendo que a adesão desejada era a do coração sincero e puro, para sempre, às claridades do seu reino. Iniciou-se naquele instante a eterna união dos inseparáveis companheiros. Na tarde desse mesmo dia, o Mestre fez a primeira pregação da Boa Nova na praça ampla, cercada de verdura e situada naturalmente junto às águas. No céu, vibravam harmonias vespertinas, como se a tarde possuísse também uma alma sensível. As árvores vizinhas acenavam os ramos verdes ao vento do crepúsculo, como mãos da Natureza que convidassem os homens à celebração daquele primeiro ágape. As aves ariscas pousavam de leve nas alcaparreiras mais próximas, como se também desejassem senti-lo, e na praia extensa se acotovelava a grande multidão de pescadores rústicos, de mulheres aflitas por continuadas flagelações, de crianças sujas e abandonadas, misturados publicanos pecadores com homens analfabetos e simples, que haviam acorrido, ansiosos por ouvi-lo. Jesus contemplou a multidão e enviou-lhe um sorriso de satisfação. Contrariamente às ironias de Hanã, ele aproveitaria o sentimento como mármore precioso e a boa-vontade como cinzel divino. Os ignorantes do mundo, os fracos, os sofredores, os desalentados, os doentes e os pecadores seriam em suas mãos o material de base para a sua construção eterna e sublime. Converteria toda miséria e toda dor num cântico de alegria e, tomado pelas inspirações sagradas de Deus, começou a falar da maravilhosa beleza do seu reino. Magnetizado pelo seu amor, o povo o escutava num grande transporte de ventura. No céu havia uma vibração de claridade desconhecida. Ao longe, no firmamento de Cafarnaum, o horizonte se tornara um deslumbramento de luz e, bem no alto, na cúpula dourada e silenciosa, as nuvens delicadas e alvas tomavam a forma suave das flores e dos arcanjos do Paraíso.
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Savio, de Belo Horizonte, MG) |
Estrada a caminho de Jericó partindo de Jerusalém. Foto Ismael Gobbo. |
O Batismo de Cristo. Óleo sobre carvalho de Maarten van Heemskerck van Veen Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Heemskerck_Baptism_of_Christ.jpg |
A cidade de Jericó, Palestina, vista do Monte da Tentação. Foto Ismael Gobbo. |
A cidade de Jericó, Palestina, vista do Monte da Tentação. Foto Ismael Gobbo. |
O Monte da Tentação visto do teleférico em Jericó, Palestina. Foto Ismael Gobbo. |
Jericó, Palestina. Foto Ismael Gobbo. |
Avenida de Jericó na direção de Jerusalém. Foto Ismael Gobbo |
Entardecer em Jerusalém. No centro a Mesquita de Omar onde ficava o Templo. Foto Ismael Gobbo. |
Domo da Rocha ou Mesquita de Omar, que fica no quarteirão Muçulmano na Cidade Velha de Jerusalém. No local estava fincado o Templo de Jerusalém. Foto Ismael Gobbo |
Mesquita de Omar ou Domo da Rocha no local onde outrora se situava o templo de Jerusalém. Israel. Foto Ismael Gobbo |
Monte onde se situava o antigo templo de Jerusalém. Ao fundo o Monte das Oliveiras. Foto Ismael Gobbo. |
Maquete artística ao ar livre no Museu de Israel, em Jerusalém. Mostra como era o Segundo Templo à época de Jesus. Foi destruído pelas tropas romanas sob comando de Tito. Foto: Margarida Lopes de Araújo |
Muro Ocidental, também chamado de Muro das Lamentações, é a única parede que restou do antigo Templo de Jerusalém. Foto Ismael Gobbo |
Quadro intitulado “Cristo e a Virgem na Casa de Nazaré”. Óleo sobre tela de Francisco Zurbarán. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_House_in_Nazareth |
Casamento em Caná. Óleo no painel de Giorgio Vasari. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Marriage_at_Cana |
O chamado de São Mateus. Óleo sobre tela de Caravaggio. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Calling_of_St_Matthew_(Caravaggio) |
Mar da Galiléia nas proximidades de Cafarnaum. Israel. Foto Ismael Gobbo. |
O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG |
Cristo no Mar da Galiléia. Óleo sobre tela por Jacopo Tintoretto. Imagem/fonte: |
Mar da Galiléia em Cafarnaum. Foto Ismael Gobbo. |
Allan Kardec, o célebre e mundialmente conhecido Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec#/media/File:Allan_Kardec_L%27Illustration_10_avril_1869.jpg |
Allan Vilches no C.E. Maria Benta São Paulo, capital |
(Informação de Jorge Rezala) |
Nota: A concepção espírita de fé em palestra de Perri |
Na reunião pública vespertina do dia 29 de agosto, no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo, a palestra também transmitida pela internet, foi proferida por Cesar Perri. O tema da programação foi “fé, esperança e caridade”, com base no capítulo 19 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. O presidente Régis Lang, Célia Maria Rey de Carvalho e Ricardo Pereira Garcia atuaram na coordenação da reunião. Acesse a palestra pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=BnwL6YbfOdQ&t=1086s
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Informe Luz Espírita Acesse no link abaixo |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Com informação de Domingos B. Rodrigues [domrodr99@gmail.com]) |
ONLINE. Projeto Centro Espírita. Com Aylton Paiva Informações e inscrições no link abaixo |
(Informação recebida em email de Marcelo Bueno EstouMarcelo [marcelobueno.eng@gmail.com]) |
[708-JornalMundoMaior] Q Quando seremos civilizados |
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Conta-se a respeito de um estrangeiro que, certa vez, entrou numa estação de metrô em Estocolmo, na Suécia. Ele notou que havia, entre muitas catracas comuns, uma de passagem grátis e livre.
Curioso, questionou à vendedora de bilhetes o porquê daquela catraca permanentemente liberada, sem nenhum segurança por perto. Ela explicou, com naturalidade, que aquela era destinada às pessoas que, por qualquer motivo, não tivessem dinheiro para o bilhete da passagem.
Com sua mente incrédula, estranhando a resposta, não conteve a pergunta que para ele parecia óbvia: E se a pessoa tiver dinheiro, mas simplesmente não quiser pagar? A vendedora espremeu os olhos límpidos e azuis, num sorriso de pureza constrangedora, e respondeu, objetiva: Mas, por que ela faria isso?
Atônito, o estrangeiro pagou o bilhete e passou pela catraca comum, seguido de uma multidão que também havia realizado o mesmo procedimento que ele. A catraca livre continuou vazia. * * * A honestidade é um valor libertador para um povo. É condição fundamental para que seja considerado civilizado. Indagados os Espíritos superiores a respeito dos sinais pelos quais podemos reconhecer uma civilização completa, responderam:
Vós a reconhecereis pelo desenvolvimento moral. Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram, e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que percorreram a primeira fase da civilização. Fica evidente que estamos construindo uma civilização na Terra. Somos apenas povo esclarecido, na grande maioria.
A corrupção, a desonestidade, ainda desonram nossas sociedades. São vícios morais graves que nos têm trazido consequências desastrosas.
Queixamo-nos de nossos líderes afirmando que são incapazes, egoístas e inescrupulosos. Porém, esquecemos que são apenas amostra do povo que os elege, que os têm como representantes.
A conquista da civilização completa se dá dentro de cada um de nós, quando, individualmente, assumimos uma nova postura.
Se o outro não mudou, a responsabilidade e as consequências são dele. Se aguardarmos a transformação do outro para realizar a nossa, nunca sairemos do estágio moral onde ainda nos encontramos.
Como nação, seremos civilizados, quando cada um de nós, como indivíduo, assim se tornar.
Agir de acordo com o bem comum e não apenas em função do que é melhor para nós; respeitar os limites do nosso próximo e enxergá-lo como irmão de caminhada, são passos iniciais na construção dessa civilização plena por todos sonhada.
Construamos um ser civilizado em nós; depois, através do exemplo, edifiquemos uma família civilizada; essa família honrada, por sua vez, influenciará mais um tanto de pessoas que desfrutam de sua convivência salutar; e assim por diante, até regenerar o mundo todo.
O mundo se transforma, quando nós somos a transformação que desejamos ver nele.
Redação do Momento Espírita.
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(Recebido em email de jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com]) |
LIVE. Temas da Revista Espírita. Valorização da Vida Use Intermunicipal de Marília, SP |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com]) |
Nota: Encontro para relatos de experiências e reflexões sobre estudo do Evangelho à luz do Espiritismo |
O Centro Atualpa (Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima - Avenida L2 Sul), em Brasília (DF), sediará o 3o Encontro do NEPE Brasil, de 20 a 22 de setembro de 2024. Esse encontro nacional presencial tem como objetivo promover a confraternização dos participantes do Brasil e demais países onde foram implantados Núcleos de Estudo e Pesquisa do Evangelho (NEPEs). O tema central “Por muito se amarem”, ensejará relatos de experiências e reflexões em torno do ensino do Cristo, à luz do Espiritismo. A palestra de abertura será feita por Cesar Perri, na noite do dia 20 de setembro (6ª. feira) e, na sequência, dias 21 e 22 de setembro estão programados momentos de arte, exposições, mesas redondas e interações entre todos os participantes, com vários convidados: Aluízio Elias, Álvaro Mordechai, Aluízio Elias, Arthur Valadares, Cris Mascarenhas, Filipe Pereira, Gustavo Silveira, Haroldo Dutra Dias (a distância, por live), Hemerson Xaxá, Jefferson Vasques, João Alves, Jonas Poli, Saulo Silva, Wagner Gomes Paixão. Informações e inscrições pelo link: https://3encontro.nepebrasil.org/
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
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Programação da FEESP- Federação Espírita do Estado de São Paulo. São Paulo, capital |
(Imagem de https://www.feesp.com.br/) |
Jornal Momento Espírita. Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse no link abaixo |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/08/Jornal-Momento-Esp-Agosto-24.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
34o. Concurso de Poesia com Temática Espírita |
(Recebido em email de Jose Damiao [damiao2373@gmail.com]) |
Edição 117 da Folha Espírita Francisco Caixeta Acessse no link |
CLIQUE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol117.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [folha@espiritacaixeta.org.br]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Nascimento de Bezerra de Menezes 29 de agosto de 1831 |
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (29 de agosto de 1831, Riacho do Sangue-CE, 11 de abril de 1900, Rio de Janeiro-RJ) foi um expoente da Doutrina Espírita no Brasil do século XIX. Bezerra de Menezes trabalhou em benefício dos mais necessitados, recebendo o título de “médico dos pobres”. Ao longo de sua trajetória, atuou como médico, jornalista e político como parlamentar na Câmara dos Deputados por 30 anos. O Espiritismo já vinha atraindo multidões, quando em 1875, foi oferecido a Bezerra de Menezes um exemplar da primeira tradução de O livro dos espíritos em português, entregue por seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos, que se ocultou sob o pseudônimo de Fortúnio. Foram palavras do próprio Bezerra de Menezes, ao proceder a leitura da obra: “Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim […]. Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no Livro dos Espíritos […]. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou mesmo, como se diz vulgarmente, de nascença”. Dr. Bezerra desenvolveu diversos trabalhos em prol da união e da liberdade dos estudiosos da Doutrina Espírita. Foi presidente da Federação Espírita Brasileira por duas ocasiões, em 1890 e em 1895 até sua desencarnação, em 11 de abril de 1900. Em 15 de dezembro de 2021, foi aprovada em votação simbólica no plenário do Senado Federal a inclusão de Bezerra de Menezes no livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A tramitação seguiu para a Câmara dos Deputados. Leia mais sobre sua história: Biografia de Adolfo Bezerra de Menezes. GaleriaClique na imagem para ampliar. Conheça mais sobre a trajetória de Bezerra de Menezes em áudio e vídeoEm mais um bate-papo o Espiritismo em Pauta convida o professor e historiador Luciano Klein para este desafio de aprendizado e reconhecimento de uma das figuras mais importantes para a Doutrina e ao Movimento Espírita: O programa A força do Espiritismo conversa com o historiador Luciano Klein sobre a fatos e documentos de Bezerra de Menezes:
ACESSE NO LINK DA FEB https://www.febnet.org.br/portal/2024/08/29/nascimento-de-bezerra-de-menezes-29-de-agosto-de-1831/
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FEEC- Federação Espírita do Estado do Ceará Fortaleza |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora - 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
João Crivellini (14-02-1875 / 30-08-1955) |
João Crivellini
Nasceu em Trieste, Itália, possivelmente em 14 de fevereiro de 1875, filho de João Crivellini e Maria Crivellini. Emigrou para o Brasil em companhia do irmão Paolo, aqui desembarcando no porto de Santos-SP, ao que tudo indica, em 1888, com passaporte austríaco. Seu sobrenome aparece na grafia austríaca, Cribelicci, posteriormente corrigido para o original italiano Crivellini. Das lavouras de café da região foi para Ribeirão Preto, onde casou-se, em 19 de janeiro de 1895, com Marianna Bellini, filha de Ângelo Bellini e Pierina Foganello Bellini, ali exercendo a profissão de carpinteiro. Nasceram, pela ordem, os filhos: Luís, Humberto, Antônio, Rodolfo (meu pai), Urbano, Maria e Zaíra. Em 1924, transferiram-se para Araçatuba, onde João Crivellini construiu sua oficina com serraria, carpintaria e forjaria, na Rua Bernardino de Campos, 344, residindo em frente da oficina, numa casa de tábuas onde hoje é o “Varas da Videira”. Embora as filhas Maria e Zaíra se revelassem excelentes médiuns ainda jovens, não se sabe ao certo quando João Crivellini conheceu o Espiritismo; entretanto, na década de 1930, sua esposa Marianna e o filho Luís já freqüentavam os trabalhos espíritas na casa do Sr. Antônio Pagan e sua família, na antiga Rua Tietê. Numa dessas visitas, em 20 de dezembro de 1937, Marianna sentiu-se mal e veio a desencarnar, embora socorrida por vizinhos solícitos e pelo médico Dr. Yampei Kikuchi. João Crivellini somente retornou ao mundo espiritual dezoito anos mais tarde, em 30 de agosto de 1955. Era pessoa enérgica, carismática e simpática a quantos o rodeavam, cativando pelo exemplo. Em sua casa “O Evangelho Segundo o Espiritismo” , “ Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns, “A Gênese”, “O Céu e o Inferno” e “Obras Póstumas”, de Allan Kardec, eram lidos e estudados por todos. Outras obras como “Deus na Natureza” e “Pluralidade dos Mundos Habitados”, de Camille Flamarion, “A Alma é Imortal”, de Gabriel Dellane, “Depois da Morte”, de Léon Denis, faziam parte do acervo familiar. Publicações do tipo “Revista Internacional do Espiritismo”, “O Reformador”, “Eu Sei Tudo”, “Pan”, assim como os jornais “O Clarim”, “A Nova Era” e o conhecidíssimo “Estadão” eram lidos com vivo interesse. A família Crivellini conheceu várias “novidades” tidas como espíritas, entretanto permaneceu fiel a Kardec, sua lógica e seu bom senso. Certa vez, o filho Antônio apareceu com um folheto em que se fazia a apologia da obra de Roustaing. Ali reunidos, o “velho” João, os filhos e o amigo de todos, Victor Bombonati, discutiam a teoria do “corpo fluídico” de Jesus e suas implicações. Em dado momento João Crivellini afirmou incisivo: “Isso é conversa de padres”. Ele não aceitava essa teoria, nem a da “queda dos anjos”de Pietro Ubaldi, nem o esoterismo de Ramatis. Segundo ele, a base, a fonte pura continuava com Kardec. A obra “A Velhice do Padre Eterno”, de Guerra Junqueiro, dá bem o tom do anticlericalismo do clã Crivellini e da impossibilidade de aceitar Roustaing com seu mal disfarçado catolicismo. João Crivellini possuía um alto senso de solidariedade e de caridade, que não ficava restrito às palavras. Tanto é verdade que ele e os filhos recolhiam das ruas próximas as pessoas obsedadas, amparando-as durante o tempo necessário ao seu restabelecimento. Algumas chegaram a morar por longo tempo no quartinho que havia nos fundos da oficina velha, bem como alguns pobres desvalidos, como seu Mathias, que tinham ali o seu cantinho para um repouso. Muitas vezes, ainda criança, nos idos de 1941/42, acompanhei meu avô e minha mãe Felícia, quando íamos ao Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, no outro lado da cidade, na antiga Rua das Flores (que nós chamávamos de Rua dos Sapos). Ali, o Sr. Antônio Pagan e Ironi Rosa Protteti dirigiam os trabalhos, acompanhados de vários confrades espíritas. Lembro que, certa feita, a irmã Rosa, ainda uma jovem, mas cônscia de seus deveres e da conduta que deve nortear os espíritas, deu um solene puxão de orelhas nuns poucos confrades desatentos, que, ao invés de se prepararem para os trabalhos da noite, simplesmente brincavam com um besouro na entrada da casa espírita. No “Varas da Videira”, João Crivellini conviveu com um punhado de espíritas veneráveis: Francisco Martins Filho, Victor Bombonati, Pedro Noce, Ricieri Punhali, Francolino Ribeiro, Sálvio Costa, Paulo Noce, Valdomiro Matheus, seu filho Antônio, além de uma plêiade de senhoras tão abnegadas quanto anônimas; nos trabalhos da casa espírita: elas sempre foram maioria. Hoje, quando em pensamento retorno à infância, revejo, na esquina da Rua Bernardino de Campos com a Tabajaras, uma casa de tábuas pintada de rosa, onde nasci, em 11 de agosto de 1931. A Divina Providência e os Espíritos Superiores - entre eles Brogotá, - quiseram que aquele local abençoado se tornasse, mais tarde, a Aliança Espírita “Varas da Videira”, pelas mãos de João Crivellini e alguns abnegados seareiros de Jesus.
(Biografia elaborada por Gastão Crivelini) Copiado de: |
João Crivellini. |
Evangelização no fundo do terreno da família Crivellini antes da construção da sede da Aliança Espírita Varas da Videira. |
Aliança Espírita Varas da Videira em Construção. Inicio dos anos de 1950. |
Evangelizandos e evangelizadores diante da sede da Aliança Espírita Varas da Videira no início dos anos de 1950. |
Reunião com crianças, evangelizadores e dirigentes na Aliança Espírita Varas da Videira no inicio dos anos de 1950. |
Allan Kardec - Codificador do Espíritismo. Nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804 Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.jpg
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Olympio Alves Lisboa (01-09-1873 / 16-12-1941) |
Olympio Alves Lisboa Imagem/fonte: Feparana
Presidente: 1920; 1922
Nascido em 1º de setembro de 1873, em Guarapuava-PR. Foi, por longo tempo, industrial e comerciante, tendo chegado por vezes ao exercício de funções públicas.
Ingressou nos quadros federativos como membro do Conselho Permanente em 13 de janeiro de 1918. Exerceu a Presidência de 11 de janeiro de 1920 a 9 de janeiro de 1921, posteriormente, de 8 de janeiro de 1922 a 14 de janeiro de 1923.
Foi incansável trabalhador e sempre pautou sua vida dentro dos preceitos cristãos. Desencarnou em 16 de dezembro de 1941, na cidade de Curitiba, após duras lutas enfrentadas, face às vicissitudes que a existência lhe reservou.
(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=578) |
Sede histórica da Federação Espírita do Paraná. Imagem/fonte: LEIA NO LINK |
Leôncio Correia (01-09-1865 – 19-06-1950) |
Leôncio Correia Registrou-se no Rio de Janeiro, no dia 19 de Junho de 1950, a desencarnação do venerando confrade Dr. Leôncio Correia, que fora presidente da Liga Espírita do Brasil, posteriormente Liga Espírita do Estado da Guanabara.
A imprensa diária tratou largamente da vida pública e literária do eminente brasileiro e primoroso poeta, cuja existência tanto engrandeceu as letras nacionais. Republicano histórico, tendo tomado parte na campanha abolicionista, começou a sua vida pública muito moço, no Paraná, seu Estado natal, onde se bateu pela implantação da República. Leôncio Correia era um dos poucos republicanos de 1889, por ocasião de sua morte. Foi deputado estadual no Paraná, de 1892 a 1897, deputado federal, diretor da Instrução Pública do Rio de Janeiro, diretor do Colégio Pedro II (Internato), diretor da Imprensa Nacional. Durante muito tempo lecionou História Universal na Escola Normal (hoje Instituto de Educação do Rio de janeiro), da qual foi, mais tarde, Diretor. Na política, na imprensa e na tribuna, foi sempre um defensor das liberdades públicas. Era formado em Direito, mas não abraçou a advocacia nem a magistratura. Ao lado de Machado de Assis, Olavo Bilac, Paula Ney e outras brilhantes figuras das letras, desenvolveu grande atividades literárias.
Inegavelmente, sua carreira literária é uma das mais fulgurantes e fecundas do Brasil. .Era membro da Academia Paranaense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, da Academia Carioca de Letras, da Federação das Academias de Letras, no Instituto Brasileiro de Cultura, e outras instituições literárias. Deixou diversos livros publicados, dentre os quais estes: "Barão do Serro Azul", "A Boêmia do Meu Tempo" (crônica), "Brasiliada" (poema)", "Evocações" (crônicas), "Frauta de Outono" (poesia), "Panóplias" (crônicas), "Perfis" (sonetos), "A Verdade Histórica sobre o 15 de Novembro", "Meu Paraná" (crônicas e versos), "Vultos e Fatos do Império e da República" (ensaio), "Parlendas e Palestras" (discursos), etc.
Foi pioneiro do Dia da Bandeira, pois em 1907, quando diretor da Instrução Pública, tornou obrigatório, nas escolas primárias, a Festa da Bandeira.
Como parte das comemorações do 1º Centenário do Estado do Paraná, o Governador Bento Munhoz da Rocha mandou editar as "Obras Completas" de Leôncio Correia, prefaciadas por nomes ilustres da nossa literatura, como Rodrigo Otávio Filho, Andrade Muricy, Othon Costa, etc, todos a enaltecerem, sob vários aspectos, a fecunda existência daquele paranaense inesquecível.
Tendo nascido em Paranaguá, Estado do Paraná, em 1º de Setembro de 1865, desencarnou pouco antes de completar 85 anos de idade.
Em sua homenagem, fundou-se na rua Jardim Botânico o Instituto Leôncio Correia, conceituado estabelecimento de ensino primário e admissão.
Cabe-nos, agora, tratar de Leôncio Correia como espírita. Em 1922 tomou parte no Congresso Espírita realizado no Rio de Janeiro. Pertenceu ao Conselho da Associação Espírita Obreiros do Bem, foi presidente da Liga Espírita do Brasil (atual Liga Espírita do Estado da Guanabara) no triênio 1939-1942. No dia 15 de Novembro de 1939, na Associação Brasileira de Imprensa, quando se comemorou o cinqüentenário da República Brasileira, Leôncio Correia ocupou a presidência de honra do 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas Espíritas.
Por ocasião do 90º aniversário do poeta, Deolindo Amorim revelou, do homem espírita, esta página do passado:
"Estávamos no período crepuscular da ditadura. Não havia liberdade de imprensa, liberdade crítica, nem mesmo liberdade religiosa, porque as sociedades espíritas estavam sob fiscalização policial. Leôncio Correia era o presidente da então Liga Espírita do Brasil, enquanto éramos, como ainda hoje, o secretário-geral. Os diretores das sociedades espíritas eram obrigados a comparecer à Polícia Central para serem fichados, porque o regime era de arrocho, todas as formas de liberdade do pensamento estavam abafadas pela censura. Pois bem, Leôncio Correia, já velho, com sua expressão respeitável, não faltou ao cumprimento do dever, foi à repartição policial, e lá deixou as suas impressões digitais, na qualidade de presidente da Liga Espírita. O funcionário da Polícia, um tanto espantado, exclamou, com certo ar de estranheza: "Dr. Leôncio, por aqui? ! ... E Leôncio Correia, sem perder a sua serenidade imperturbável, respondeu humildemente: Que vou fazer, meu amigo? São ordens ..."
Além das fronteiras da Morte o poeta continua, vez por outra, a nos deleitar com suas magníficas produções. Uma delas está publicada no "Parnaso de Além-Túmulo ", obra mediúnica de Francisco Cândido Xavier. Não vamos transcrevê-las todas. Para encerrarmos esta singela biografia do saudoso companheiro, cujo centenário de nascimento foi festivamente lembrado, inclusive com a emissão, pelo D.C.T., de um selo comemorativo, --- Permita-nos o leitor reproduzir apenas um soneto do Espírito de Leôncio Correia, psicografado pelo referido médium e que foi estampado, em 1955, nas páginas do "Reformador":
RESSURREIÇÃO Triste viajante na floresta escura, Tateando na estrada erma e sombria, Alcancei a aflição do último dia, Esmagado na sombra da amargura...
Mas, além do pavor da sepultura, Eis que a paz novamente a graça da alegria, E, ave exalçando a graça da alegria, Embriaga-me a luz vibrante e pura!
Glória às dores da vida transitória!... Não traduzo o meu grito de vitória, Por mais que a minha fé se estenda e brade;
Cego que torna a ver, além do mundo, Canto somente a luz de que me inundo, Nos caminhos de sol da eternidade.
WANTUIL, Zêus. Grandes Espíritas do Brasil. FEB, 1ª edição. RJ
(Texto copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=679) |
Poeta Leôncio Correia. Fundo Documental: Agência Nacional. Domínio público / Acervo Arquivo Nacional Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4ncio_Correia |
Leôncio Correia(01-09-1865 / 19-06-1950) |
Leôncio Correia (Paranaguá, 1 de setembro de 1865 - Rio de Janeiro, 19 de junho de 1950) foi um advogado, escritor, jornalista e político brasileiro. Filho de João Ferreira Correia e Carolina Pereira Correia, ficou órfão aos seis anos, já que seu pai faleceu, em 1865, aos 33 anos de idade. Logo acolhido pelos tios, personagens célebres do campo político local e nacional, tendo tido como patrono o Comendador Ildefonso Pereira Correia, principal empresário ervateiro do estado (do Paraná) e irmão do Senador Correia, alto funcionário do Império e com ampla inserção na Corte.[1] Exerceu os cargos de diretor da Instrução Pública do Rio Janeiro, diretor do colégio Dom Pedro II, diretor da Imprensa Nacional, diretor do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, deputado federal e deputado estadual pelo Paraná. Leôncio Correia foi o pioneiro na homenagem ao Dia da Bandeira: em 1907, ainda diretor da Instrução Pública, tornou obrigatória nas escolas primárias a Festa da Bandeira. Apesar de ter sido formado em Direito por uma faculdade em Niterói, nunca chegou a exerceu a advocacia e a magistratura. Sempre foi um defensor da liberdade pública. Publicou diversos livros ao lado de Machado de Assis, Olavo Bilac e outros. Membro da Academia Paranaense de Letras, no Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, da Academia Carioca de Letras, da Federação das Academias de Letras, no Instituto Brasileiro de Cultura, e outras instituições literárias.
Religião Leôncio Correia era espírita. Em 1922 entrou para o Congresso Espírita no Rio de Janeiro. Pertenceu ao Conselho da Associação Espírita Obreiros do Bem, e se tornando presidente da Liga Espírita do Brasil (atual Liga Espírita do Estado da Guanabara). Além disso, foi presidente da Liga Espírita do Brasil - atual Liga Espírita do Estado da Guanabara - no triênio 1939-1942. No dia 15 de Novembro de 1939, na Associação Brasileira de Imprensa, quando se comemorou o cinquentenário do Brasil República, Leôncio Correia ocupou a presidência de honra do 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas Espíritas. Mesmo sem ter condições de cumprir com seus deveres, Correia participava de tudo o que lhe cabia, foi até a Repartição Policial e deixando suas impressões digitais para serem marcadas como Presidente da Liga Espírita.[2]
Homenagens
Como parte das comemorações do 1º centenário do estado do Paraná, o então governador Bento Munhoz da Rocha mandou editar as Obras Completas de Leôncio Correia, prefaciadas por nomes ilustres como Rodrigo Otávio Filho, Andrade Muricy e Othon Costa, entre outros. Em Curitiba, há um colégio estadual, fundado em 1941, que leva o nome de Leôncio Correia. O projeto arquitetônico foi concebido no governo de Moysés Lupion que adotou a linguagem neocolonial e a clássica configuração em "U".[3]
Obras
“O meu desejo sempre foi diariamente ouvir o nome do Paraná falado, criticado, caluniado, elogiado, combatido, defendido, motejado, engrandecido, malsinado, mas nunca esquecido![4”.
Referências
«Biografia». Rioeduca.net «Religião». Espiritismogi.com.br. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2012 «Colégio Estadual Leôncio Correia». Ctaleonciocorreia.seed.pr.gov.br CORREIA, Leôncio.Poeta de amor. Prata de Casa,1957
Bibliografia
· "Esses moços do Paraná… Livre circulação da palavra nos albores da República"- Silvia Gomes Bento de Mello - 2008 · "Imprensa e Política no Paraná: Prosopografia dos redatores e pensamento republicano no final do século XIX" - Amélia Siegel Corrêa - 2006 · Galeria de ontem e de hoje – livro primeiro da galeria de ontem – David Carneiro – Editora Vanguarda, páginas 381 e 382. · Leoncio Correia, Poeta do Amor – Cláudio Murilo – Editora " Prata de Casa" Curitibana – 1957.
Ligações externas · «Religião». www.espiritismogi.com.br · «Biografia». www.rioeduca.net
(COPIADO DE https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4ncio_Correia) |
Poeta Leôncio Correia. Fundo Documental: Agência Nacional. Domínio público / Acervo Arquivo Nacional Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4ncio_Correia |
Fotografia originalmente pertencente a Olavo Bilac, com sua assinatura, em que intelectuais que participaram da fundação da Academia Brasileira de Letras encenam a "Lição de Anatomia", quadro do pintor holandês, Rembrandt. Da esquerda para a direita: Olavo Bilac, Leôncio Correia, Henrique Holanda, Pedro Rabelo, o doutor Pederneiras, Álvaro de Azevedo Sobrinho e Plácido Júnior. O autopsiado é Artur Azevedo, sendo o legista, que o opera com o sabre emprestado pelo oficial da ronda, Coelho Neto. Cerca de 1900. Autor: Olavo Bilac (1868-1918) Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4ncio_Correia |
Selo postal brasileiro: o escritor Leôncio Correia (1865–1950). Autor: Governo do Brasil. Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4ncio_Correia |
Livro de poemas de Leôncio Correia. Autor: Jessiksamara Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4ncio_Correia |
Livros de Leôncio Correia. Autor: Jessiksamara Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B4ncio_Correia |
Amor Infinito Perseverar |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
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