Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, terça-feira, 16 de janeiro de 2024. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JANEIRO/16-01-2024.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
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Os últimos 5 emails enviados |
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15-01-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JANEIRO/15-01-2024.htm 13-01-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JANEIRO/13-01-2024.htm 12-01-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JANEIRO/12-01-2024.htm 11-01-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JANEIRO/11-01-2024.htm 10-01-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JANEIRO/10-01-2024.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 2 - 1859 |
(Texto copiado do site Febnet) |
Um dos experimentos pelo qual Sir William Crookes atestou a mediunidade de Daniel Dunglas Home (c.1870) Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Dunglas_Home |
Assista documentário:
Documentário - Mediunidade de Efeitos Físicos – Daniel Douglas Home, O Médium Voador
https://www.youtube.com/watch?v=Xsj02G8WHHc
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O mago Joseph Dunninger revelando um método fraudulento de "levitar" uma mesa com um gancho escondido ligado ao braço. Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Joseph_Dunninger_table_trick.png |
O homem triste |
Você passou por mim com simpatia, mas quando viu meus olhos parados, indagou em silêncio porque vagueio pelas ruas. Talvez por isso apressou o passo e, ainda que eu quisesse chamar, a palavra desfaleceu na boca. É possível que você suponha que eu desisti do trabalho, no entanto, ainda hoje, bati de porta em porta, em vão... Muitos disseram que ultrapassei a idade para ganhar o pão, como se a madureza do corpo fosse condenação à inutilidade. Outros, desconhecendo que vendi minha melhor roupa, para aliviar a esposa enferma, me despediram apressados, crendo que fosse eu um vagabundo sem profissão. Não sei se você notou quando o guarda me arrancou da frente da vitrine, a gritar palavras duras, como se eu fosse um malfeitor vulgar. Contudo, acredite, nem me passou pela mente a ideia de furto. Apenas admirava os bolos expostos, recordando os filhinhos a me abraçar com fome, quando retorno à casa. Talvez tenha observado as pessoas que me endereçavam gracejos, imaginando que eu fosse um bêbado, porque eu tremia, apoiado ao poste. Afastaram-se todos com manifesto desprezo, mas não tive coragem de explicar que não tomo qualquer alimentação há três dias. A você, todavia, que me olhou sem medo, ouso rogar apoio e cooperação. Agradeço a dádiva que me ofereça, em nome do Cristo, que dizemos amar, e peço para que me restitua a esperança, a fim de que eu possa honrar com alegria o dom de viver. Para isso, basta que se aproxime de mim sem asco, para que eu saiba, apesar de todo meu infortúnio, que ainda sou seu irmão. * * * Essa é a mensagem de um homem triste, quiçá como tantos que vemos perambulando pelas ruas. É bem verdade que alguns são de fato pessoas que se comprazem na ociosidade. Todavia, há os desafortunados que, apesar de trabalhar a vida toda, não puderam ajuntar moedas para o sustento próprio e da família e que, chegada a madureza, são condenados pela sociedade a viver como réprobos, embora sejam pessoas dignas. É comum observarmos homens e mulheres puxando um carrinho de papéis e outros objetos recicláveis, para prover o próprio sustento. São nossos irmãos de caminhada evolutiva que não têm coragem de viver da mendicância. Por isso trabalham com dignidade. Muitos de nós, no entanto, nos enfadamos com essas criaturas que atrapalham o trânsito com seus carrinhos indesejáveis. O que não nos damos conta é que, além do peso do carrinho, têm ainda que carregar sobre os ombros o peso da humilhação e do desprezo impostos por uma sociedade indiferente. É verdade que todos nós estamos colhendo o que plantamos, e que aqueles que passam por essas situações precisam dessas experiências para crescerem espiritualmente. Entretanto, são nossos irmãos, filhos do mesmo Pai Criador e merecedores, sem dúvida, no mínimo, do nosso respeito. Se não os podemos ajudar, que não os atrapalhemos jogando-lhes palavras amargas nem menosprezando-os, dificultando ainda mais a sua caminhada. * * * Você sabia que muitas pessoas que hoje vivem na miséria já foram pessoas muito ricas em outras existências e vice-versa? As leis divinas a todos nos reservam as lições que necessitamos para progredir. E a lógica diz que aquele que é rico e esbanja sua fortuna em futilidades e em proveito próprio, precisa passar por necessidades materiais para aprender a valorizar os tesouros que Deus lhe empresta, a fim de que possa progredir.
Redação do Momento Espírita com base no cap.
Escute o áudio deste texto https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1514&stat=0
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1514&stat=0) |
O campo do pobre. Óleo sobre tela de Gerhard Munthe. Fonte Museu Nacional de Arte, Arquitetura e Design. Copiado de:
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Tenha pena das tristezas de um pobre velho. Obra de Théodore Géricault Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pity_the_Sorrows_of_a_Poor_Old_Man_MET_DP875689.jpg |
Cena de rua (Rue à Levallois). Pintura de Jean-François Raffaëlli. Cerca de 1890 Imagem/fonte: |
A esmola de um Mendigo em Ornans. Óleo sobre tela de Gustave Courbet.
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O Bom Samaritano. Óleo sobre tela. Escola de Rembrandt. Museu do Louvre. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt_-_The_Good_Samaritan_-_Louvre.jpg
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Oração da sementeira do bem |
Pelo Espírito Irene S. Pinto. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Mais Vida. Lição nº 12. Página 55.
Agradecemos, Senhor, A paz que nos felicita Na sementeira bendita Do campo renovador, A honra que nos ofertas De servir em qualquer parte, No anseio que levantar-te O Reino de Luz e Amor.
Agradecemos o empeço, A aflição, a pedra, o espinho, Toda lição do caminho Erguida em luta ou pesar, Porque lidando em teu nome É que encontramos na vida A alegria indefinida De entender e auxiliar.
Agradecemos o verbo Que nos restaura e reanima A seguir, vereda acima, Lenindo as dores de alguém, Toda bênção de socorro Da mais alta à mais singela, Em que o Céu se nos revela Nos companheiros do bem.
Agradecemos as mãos Que nos estendem na estrada A roupa ainda mesmo usada, O leito, o remédio, o pão, A fim de que consigamos Dia a dia, hora por hora, Dar consolo a quem chora Nas garras da provação.
Agradecemos o ensejo De renovar a esperança No coração que se cansa De suportar e sofrer, O doce consentimento De ofertar o braço amigo, Reconhecendo contigo Que caridade é dever.
Por tudo o que nos concedes Na construção do futuro, Pelas bênçãos do amor puro Que te dimanam do amor, Por tudo o que nos envias No trabalho que nos deste, Em busca do lar celeste, Louvado sejas Senhor!...
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
“O Angelus”. Óleo sobre tela por Jean-François Millet. 1857/1859. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Angelus_(painting) |
Velha orando. Óleo sobre tela por Theophile M. Lybaert. 1915. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Theophile_Lybaert_-_Old_Flanders.jpeg |
Prece do “Pai Nosso”. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: |
Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, fez 21 anos de actividade contínua e gratuita, em prol da Sociedade, no dia 3 de Janeiro de 2024. Ao longo do mês de Janeiro temos actividades diversificadas, sendo que, no dia 19 de Janeiro, 6ª feira, às 21h00, teremos uma conferência pública subordinado ao tema "A gratidão na óptica espírita". Posteriormente teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e. o atendimento em privado. Todas as nossas actividades são livres e gratuitas.
Encontram-se, igualmente, a decorrer as inscrições para as XVII Jornadas de Cultura Espírita do Oeste, a terem lugar no Centro de Congressos de Caldas da Rainha, em 23 e 24 de Março de 2024. O custo da entrada (simbólico) é de 12,50 €. As inscrições podem ser efectuadas no Centro de Cultura Espírita no horário de expediente ou online no site do CCE ou no seu Facebook.
Cordialmente,
CCE
www.cceespirita.wordpress.com
- E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
Nota: Primeira leitora de “Leopoldo Cirne: vida e propostas por um mundo melhor” |
No dia seguinte da Editora Cocriação receber em Araçatuba, os exemplares impressos do livro em lançamento “Leopoldo Cirne: vida e propostas por um mundo melhor” (autoria de Antonio Cesar Perri de Carvalho, edição conjunta CCDPE/Cocriação), Clarice Antonio Ribeiro procurou a nova obra. Leu-a rapidamente e enviou mensagem ao autor no dia 13 de janeiro: “Fiquei empolgada com o livro. Li em um só folego. Gostei muito do livro. Como vc percebe me debrucei na leitura”. Assim, Clarice, tradicional colaboradora do movimento espírita de Araçatuba, veio a ser a primeira leitora e opinante do livro em processo de lançamento. De: https://www.facebook.com/cocriacaoeditorial Informações/encomendas:
Clarice Antonio Ribeiro com o livro Leopoldo Cirne
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Palestra no C.E.Dr.Bezerra de Menezes Pongai,SP |
(Informação recebida em email de Waldir Ferraz de Camargo [waldir.funap@hotmail.com]) |
Estudo da Doutrina Espírita. Centro Espírita Francisco de Assis São José do Rio Preto, SP. |
(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [agendaespiritasp@gmail.com]) |
Palestra com Emanuel Cristiano na Associação Espírita Allan Kardec. São José do Rio Preto, SP. |
(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [agendaespiritasp@gmail.com]) |
O que é mediunidade? Centro Espírita Nosso Lar São Carlos, SP |
(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [agendaespiritasp@gmail.com]) |
Confira a exposição ECO | O planeta está dentro de nós FEB- Brasília, DF |
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(Recebido em email de Federação Espírita Brasileira [comunicacao@febnet.org.br])
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Seminário: Mediunidade e Espiritismo. CEEAK Winterthur, Suiça |
O CEEAK, com o apoio da FESUISSE promoverá Domingo 28.01.2024 das 10h30 às 17h00 este Seminário sobre MEDIUNIDADE E ESPIRITISMO. Com temas importantes para a manutenção das reuniões mediúnicas e reciclagem de conhecimentos. O SEMINÁRIO é gratuito, somente pedimos uma colaboração de CHF 30.- (CHF 32.- Francos Suíços no caso de pagamentos online, Twint ou com cartões) para a alimentação completa incluindo pausas de café, bebidas e sobremesas. https://www.ceeak.ch/mediunidade Sejam todos bem vindos! Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.☘️ P Please do not print this unless you really need to.
(Recebido em email de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
Banner e release da 26ª Conferência Estadual Espírita Curitiba, PR |
Remetemos banner e release da 26ª Conferência Estadual Espírita. Contamos com sua presença, de amigos e familiares. Segue release para ampla divulgação.
26ª Conferência Estadual Espírita A 26ª Conferência Estadual Espírita acontece entre os dias 8 a 10 de março de 2024, no Centro de Eventos Positivo, no Barigui, em Curitiba/PR. O evento, que tem como tema O Evangelho segundo o Espiritismo – 160 anos Iluminando caminhos, Despertando consciências reúne conferencistas de renome. A abertura será na sexta-feira (8), às 19h30, com conferência do orador espírita Divaldo Pereira Franco (BA). No sábado (9) e domingo (10) haverá seminários e palestras pelos conferencistas Alberto Almeida (PA), Alessandro Viana Vieira de Paula (SP), Artur Valadares (SP), Divaldo Pereira Franco (BA), Jorge Godinho Barreto Nery (DF) e Sandra Borba Pereira (RN). Serviço: 26ª Conferência Estadual Espírita Tema: O Evangelho segundo o Espiritismo – 160 anos Iluminando caminhos, Despertando consciências Oradores: Alberto Almeida, Alessandro Viana Vieira de Paula, Artur Valadares, Divaldo Pereira Franco, Jorge Godinho Barreto Nery e Sandra Borba Pereira. Data: 8/3 às 19h30; 9/3 das 8h30 às 20h e 10/3 das 9h às 13h30. Local: Centro de Eventos Positivo – Parque Barigui – Curitiba/PR
Informações: Federação Espírita do Paraná Telefone (41) 3223-6174 ou momento@momento.com.br
Dados dos Conferencistas Divaldo Pereira FrancoÉ um dos mais consagrados oradores e médiuns da atualidade. Psicografou mais de 250 obras, que alcançaram mais de 10 milhões de exemplares, com vários títulos traduzidos para 17 idiomas. Há 77 anos, em parceria com Nilson de Souza Pereira, fundou a Mansão do Caminho, cujo trabalho de assistência social a milhares de pessoas carentes da cidade do Salvador tem conquistado a admiração e o respeito da Bahia, do Brasil e do mundo. A ela destina o produto da venda dos seus livros. Suas palestras, iniciadas em 1947, somam mais de 13 mil, em sessenta e cinco países. Idealizador do Movimento Você e a Paz, em 1998, presente hoje no Brasil e no Exterior. Os títulos e homenagens recebidos são inúmeros. No Paraná, em 14 de junho de 1988, a Câmara Municipal de Curitiba outorgou-lhe o Título de Cidadão Honorário e em 21 de junho de 2012, lhe foi entregue o título de Cidadão Honorário da Terra das Araucárias.
Alberto Almeida Natural de Belém, no Pará. Colabora com a União Espírita Paraense, é diretor da Associação Médico-Espírita do Pará e do Jardim das Oliveiras. Profere conferências, seminários, workshop e encontros coloquiais no Brasil e no Exterior. Tem publicadas várias obras. No Movimento Espírita do Paraná tem prestado sua colaboração desde outubro de 1991, na capital e demais localidades do Estado. Profissionalmente, é médico clínico geral e homeopata. Terapeuta de Família e Transpessoal.
Alessandro Viana Vieira de Paula Juiz de Direito. Diretor doutrinário da ABRAME (Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas). Articulista da revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira e do Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná. Autor de vários livros, com recursos revertidos ao Remanso Fraterno, de Niterói, Rio de Janeiro. Em 2023, publicou sua primeira obra pela Federação Espírita do Paraná, Iluminando o tempo. A convite da FEP, iniciou sua efetiva participação no Movimento Espírita Estadual a partir de 30 de setembro de 2012.
Artur ValadaresNatural de Patrocínio/MG. Vinculado à Associação Espírita Obreiros do Bem, em São Carlos/SP, onde reside. Expositor espírita, é um dos fundadores e coordenadores do NEPE Paulo de Tarso (Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho Paulo de Tarso). Possui graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica pela EESC-USP, atuando presentemente como analista de dados. Esteve pela primeira vez no Paraná em 2018.
Jorge Godinho Barreto Nery Expositor espírita desde 1983, divulgando o Espiritismo em diversos países. Membro do Conselho Superior e Presidente da Federação Espírita Brasileira – FEB. Reforça seu currículo a larga experiência administrativa na Força Aérea Brasileira, onde percorreu todos os postos em quarenta e oito anos de serviços prestados ao Brasil. Presidente da Federação Espírita Brasileira, eleito em 2015, veio ao Paraná, por primeira vez, em 14 de março de 2017.
Sandra Borba Pereira Doutora de Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Pela Federação Espírita do Paraná, lançou vários livros de orientação pedagógica e para a infância. Articulista em jornais e revistas espíritas. É coordenadora adjunta de Infância da Área de Evangelização Infantojuvenil da Federação Espírita Brasileira. No Movimento Espírita do Paraná, teve sua primeira participação em 14 de dezembro de 1997.
Área de Comunicação Social Espírita/Federação Espírita do Paraná
(Recebido em email de momento@momento.com.br) |
Está aberta a pré-venda para as sessões de ‘Nosso Lar 2 – Os Mensageiros’ |
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Comemoração de 157 anos do Livro dos Espíritos Vide Abaixo |
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(Recebido de Elsa Rossi, Curitiba, PR) |
Eventos Espíritas Internacionais Informações em email de Elsa Rossi |
PARTE 2
PARTE 3
FEVEREIRO
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(Informações recebidas em email de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
Erasto: o valoroso guerreiro espiritual de Kardec; e outros destaques da RIE de janeiro |
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Palestras no Centro Espírita Raymundo Mariano Dias Birigui, SP |
Calendário de palestras do Centro Espírita Raymundo Mariano Dias para o mês de JANEIRO, Presencial na Rua Bandeirantes n° 183, bairro Centro, Birigui - SP, e pelas redes sociais do C.E RaymundoMarianoDias: . YouTube: https://www.youtube.com/ceraymundomarianodias . Facebook : https://www.facebook.com/ceraymundomarianodias . https://www.facebook.com/people/Raymundo-Mariano-Dias/100008311216008
(Informação de João Marchesi Neto) |
Palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar – IBNL de janeiro 2024. São Paulo, capital. |
Caro Ismael Gobbo, mais uma vez receba nossas vibrações de gratidão pela divulgação dos trabalhos da IBNL. No ensejo votos de mais um ano de vitórias em sua jornada terrena.
PS Aviso importante!!! As palestras das tardes de quinta-feira retornarão em fevereiro. As palestras de terça e quarta-feira à noite continuam sem interrupções, conforme calendário em anexo. A evangelização infantil e a pré mocidade retornarão em fevereiro.
Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário da IBNL
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
FEESP. Inscrições abertas para o Curso Introdução ao Espiritismo - Turmas de Fevereiro 2024 |
Boa noite, pessoal! 💙✨
Inscrições abertas para o Curso Introdução ao Espiritismo - Turmas de Fevereiro 2024
Compartilhe com seus amigos e familiares!!
Link para inscrição: https://pt.surveymonkey.com/r/MATRICULA-INTRODUCAO-AO-ESPIRITISMO-2024
(Informação de Jorge Rezala) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique aqui:
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FEESP- Federação Espírita do Estado de São Paulo São Paulo, capital. |
Acesse aqui:
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USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo São Paulo,capital. |
Acesse aqui:
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 2 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 2 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento-vol-2 WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Revista Semanal de Divulgação Espírita- O Consolador. Londrina, PR |
CLIQUE AQUI: http://www.oconsolador.com.br/ano17/857/principal.html
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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier Boletim semanal – Ano IX |
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Artigo: - Adoração a Deus e o compromisso com o ser e a sociedade: http://grupochicoxavier.com.br/adoracao-a-deus-e-o-compromisso-com-o-ser-e-a-sociedade/
Estudo do Evangelho: -Campanha mundial do evangelho no lar: http://grupochicoxavier.com.br/campanha-mundial-do-evangelho-no-lar/
- Lançamento de livro sobre Leopoldo Cirne: http://grupochicoxavier.com.br/lancamento-de-livro-sobre-leopoldo-cirne/
Mensagem: – Exterior e conteúdo: http://grupochicoxavier.com.br/exterior-e-conteudo/
o0o “Jesus sempre aproveitou o mínimo para produzir o máximo. [...] Que fazemos das bagatelas de nosso caminho?… Estaremos aproveitando nossas oportunidades para fazer algo de bom?…” Emmanuel (Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 161. FEB)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
HOMENAGEM
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Ivan de Albuquerque |
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IVAN, CARÁTER PESSOAL, ATUAÇÃO EM FAMÍLIA
Ivan Santos de Albuquerque nasceu em Brotas, Estado de São Paulo, no dia 16 de janeiro de 1918, filho de Romeu Vieira de Albuquerque e Laura Santos de Albuquerque.
Duma família de quatro filhos, além de Ivan, contam Cyro Santos de Albuquerque, Sônia de Albuquerque Miller e Laura Santos de Albuquerque Doretto.
Sendo uma família muito feliz e extremamente unida, receberam os filhos os mais notáveis exemplos de grandeza e de amor dos pais dedicados.
O mais velho dos filhos, Ivan mostrou-se um Espírito terno, bondoso, solidário, transmitindo para todos a sua envolvência afetuosa.
Preocupava-se demais com a juventude. Onde ele podia, levava sua palavra, sua mensagem para que a juventude não fumasse, não bebesse, que fosse dócil para com seus pais e digna perante a vida.
Fez seus primeiros estudos em Piracicaba, no Colégio Piracicabano. Mais tarde, em virtude de reveses financeiros da família, foi para o Ginásio Estadual, cursando só até o quarto ano ginasial, agora já em Bebedouro, para onde transladara-se toda a família, numa época em que o curso ginasial se estendia até o quinto ano.
Desde o verdor dos anos, bem menino, apresentava inúmeras habilidades manuais. Tinha pendores para construir brinquedos de vários tipos, com os quais contemplava irmãos e amigos. Confeccionava flores artificiais de farinha de trigo com tinta, como de papel, presenteando sempre a sua mãe, por quem vibrava com grande afinidade.
INICIAÇÃO ESPÍRITA DA FAMÍLIA
Ivan nasceu num lar espírita.
Tanto sua mãe quanto seu pai vieram de um lar católico. Seus bisavós maternos faziam parte da Ordem do Carmo. O bisavô era homem de confessar-se e comungar diariamente.
Tendo D. Laurinha casado muito jovem com o Sr. Romeu, este jamais se opõs a que ela lesse livros espíritas, considerando que desde os seus treze anos tinha idéias espiritualistas bastante acentuadas.
Certo dia, um primo que administrava a fazenda do Sr. Romeu, uma vez que morava na fazenda, perguntou a D. Laurinha o que ela queria que lhe fosse trazido de Brotas e ela respondeu que queria um livro espírita, sugerindo que lhe fosse comprado "O Livro dos Espíritos " ou " O Evangelho Segundo o Espiritismo". A partir daí, entrou decidida no estudo e na vivência do Espiritismo. Os dois primeiros filhos, Ivan e Cyro, ainda foram batizados, mas as duas filhas seguintes, já não o foram.
RENÚNCIA E PROFISSÃO
Quando Ivan e Cyro já se encontravam no quarto ano do curso ginasial, o Sr. Romeu, seu pai, teve que enfrentar seríssimo contratempo econômico, ficando impossibilitado até mesmo de manter no estudo os dois filhos.
Ao serem participados das graves dificuldades surgidas, Ivan tomou a iniciativa de, sendo o mais velho, renunciar aos seus estudos, em favor do irmão. Ivan começou, então, a trabalhar como enfermeiro, no Hospital Esperança, em São Paulo, na Rua dos Ingleses, de propriedade do Dr. Bernardes que era conceituadíssimo médico de Campinas e exerceu a direção desse Hospital durante muitos anos. Ali, Ivan conseguia os recursos necessários para sua subsistência e enviava para o irmão, Cyro, então em Piracicaba, parte dos seus vencimentos, a fim de que ele pudesse concluir seu curso na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.
No Hospital Esperança, ele exercia a enfermagem com aquela mesma dedicação, servindo aos doentes e, sendo solteiro e não afeito a festas ou teatros e mesmo cinemas, ficava todas as noites no próprio Hospital, visitando os doentes, conversando com eles, assistindo-os.
ALGUMAS DE SUAS AMIZADES
Muitíssimo amigo de Cairbar Schutel, mantinha com ele freqüente correspondência, admirando-o muito por suas qualidades de nobre vulto da divulgação espírita nas terras de Matão. Admitia que, para ele, Ivan, fazia-se importante manter aquele grandioso contato de amizade, como com outras criaturas que ele sabia poderiam enriquecer o seu trabalho, pela experiência, pelos felizes empreendimentos dessas almas pelo Espiritismo.
Além de Cairbar Schutel, foi muito amigo do prof. José Herculano Pires, junto com quem Ivan esteve, proferindo palestras em Marília, poucas horas antes da sua desencarnação.
Pessoas como Dr. Costa Neto (diretor de Departamento de uma das Secretarias de Estado do Estado de São Paulo), Dr. Júlio Prestes, D. Benedita Fernandes (abnegada e veneranda lidadora do Movimento Espírita na região de Araçatuba) e Jésus Gonçalves (notável trabalhador da Seara Espírita, marcado pela hanseníase, que muito atuou junto aos seus irmãos de infortúnio) estiveram banhados pela enternecida e cara amizade de Ivan de Albuquerque.
Era alguém que fazia amigos com muita facilidade, apesar de ser uma pessoa diferente, que não tinha muita conversa em torno das coisas materiais, estando mais voltado para os interesses espirituais, o que não o tornava antipático e fechado. Adaptava-se às necessidades e possibilidades das pessoas que com ele conviviam.
Falava com muita firmeza, com muita propriedade, sobre os assuntos espirituais, mas, também, sentia imensa alegria em estar no meio dos pequeninos, dos sofredores, dos enfermos, dos que necessitavam dele e, com isso, ele fez muitas amizades.
JESUS E ESPIRITISMO
Desde pequeno, Ivan demonstrava ser um Espírito com muitos predicados morais, muito desenvolvido. Através dos anos foi-se sobressaindo cada vez mais. Quando chegou aos dezesseis anos, mostrava um grande amor pelo Espiritismo. Começou a estudá-lo, profundamente, e, nesta idade, detinha conhecimento da luminosa Doutrina. Parecia estar muitos anos à frente, com a bagagem, formidável que levava.
Tudo o que se referia ao Cristo e ao Espiritismo ele sabia na ponta da língua. Eminente doutrinador, desde antes dos vinte anos proferia palestras em todos os lugares, onde era convidado, tendo viajado em pregação por inumeráveis cidades do interior paulista.
DO CONGRESSO EUCARÍSTICO AO JUQUERI
A família acabava de fixar residência em Sorocaba, tendo vindo de Araçatuba, onde morara. Lá ia o ano de 1942. Pouco depois de instalados, tinha lugar em São Paulo, o Congresso Eucarístico. Ivan, tomado pelo entusiasmo e por seu destemor, quando se tratava de falar do Cristo e do Espiritismo, saiu a distribuir, por entre o povo, boletins e volantes de propaganda espiritista. Nessa faina, foi preso sem que ninguém soubesse do seu paradeiro, o que provocou uma onda de ingentes sofrimentos em toda a família. Os pais, particularmente sofreram muito mesmo.
Depois de dois dias tenebrosos, a família logrou localizá-lo. Tinha sido levado para o Juqueri. (Hospital Psiquiátrico do Governo do Estado de São Paulo, situado no município de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.)
Essa localização de Ivan efetuou-se graças à interferência de um parente muito caro, o Sr. Luiz Duarte da Costa, que mantinha boas relações de amizade com delegados e outras pessoas influentes que saíram à procura do jovem desaparecido, uma vez que ele já tinha sido procurado em hospitais e em delegacias, sem ser encontrado.
Preso e levado para o Juqueri, não obstante encontrar-se em profundo abatimento físico, muitíssimo esgotado e com a cabeça raspada, durante todo o tempo em que ali esteve, dedicou-se a falar aos enfermos, pregando os ensinamentos de Jesus e do Espiritismo, confortando e ajudando tanto quanto pôde. Nos seus bolsos foram achados, ainda, vários boletins e volantes de divulgação espírita.
Jamais tal episódio o desalentou, nem fê-lo atuar menos ou medrosamente nas atividades do Movimento Espírita, no qual aplicou o melhor dos seus recursos.
COM OS HANSENIANOS
Junto aos irmãos portadores da hanseníase, Ivan era simplesmente maravilhoso. Domingo sim, domingo não, dedicava-se a visitar os doentes. Freqüentava o Sanatório de Pirapitingüi, onde costumava almoçar com os internados, fazendo limpeza nas feridas daqueles pobres orações.
Inúmeras vezes o diretor do Sanatório, amigo da família, Dr. Francisco Arantes, chegava a visitar-lhe o lar e conversar com o pai, dizendo: "Seu Romeu, seu filho não pode fazer o que ele faz. Almoçar com os doentes, beber água do mesmo copo... Afinal de contas, o Sr. tem uma família, tem filhas. Não desejo proibir a entrada dele lá, mas ele não pode continuar fazendo essas coisas."
Então, Seu Romeu, pessoa muito bondosa, muito querida, homem que, também ele, dedicou grande parte da sua vida ao próximo, pois foi devotadíssimo em conseguir empregos para os seus semelhantes, em Sorocaba, costumava chamar Ivan e dizer-lhe: "- Meu filho, não faça isso. Você não pode fazer o que faz lá, no Sanatório. Lembre-se que você tem uma família, tem irmãs... O Dr. Arantes veio aqui em casa e disse que, logo mais, terá que suspender as suas entradas lá porque você não pode fazer como vem fazendo."
Invariavelmente, o devotado jovem respondia da mesma maneira: "-Papai, não há perigo nenhum! Nós todos temos as nossas provas. O que tivermos que passar, ninguém passará por nós. E, nesta reencarnação, eu sei que não vou ser atingido por essa doença, nem vou transmiti-la a ninguém de minha casa."
Continuava, assim, sua vivência no meio dos doentes. Era amado pelos hansenianos. Jésus Gonçalves tinha por ele imensa admiração, no que era retribuído por Ivan, assim como D. Ninita, esposa do Jésus. Para todos era um dia de festa quando o jovem Ivan estava entre eles.
Ivan gostava de participar das festividades do Sanatório, alegrando-se com os internos. Não obstante fosse um Espírito sóbrio e enobrecido, tinha suas brincadeiras engraçadas, pois gostava muito de brincar, particularmente com seus pais e suas irmãs. Manteve-se visitante freqüente do Sanatório de Pirapitingüi até a sua desencarnação.
COM OS DOENTES, OS VELHOS E OS PRESIDIÁRIOS
O jovem Ivan de Albuquerque era pessoa que tinha piedade de todo mundo. Se tinha dois ternos, doava um. O que detinha, gostava de passar às mãos do seu próximo.
A sua bondade era sem tamanho. Preocupava-se muito com os velhinhos. Freqüentava o Asilo dos Velhos e ficava empolgado. Fazia palestras para os idosos, atendia aqueles que portavam doenças, achaques, aqueles que careciam de tratamento espiritual ou de uma oração. Para ele não havia horário, nem obstáculo para levar uma mensagem de esperança a toda essa gente.
Um domingo sim, outro não, em companhia de sua mãe, D. Laurinha, Ivan visitava a cadeia pública de Sorocaba. Os presos gostavam muito de sua visita, pelo seu jeito bom, sua atenção, suas orientações gerais, ocasião em que lhes pedia para que lessem, sempre, "O Evangelho Segundo o Espiritismo", pois que costumava distribuí-lo com os detentos.
Muito afinado com sua genitora, Ivan conseguia manter com ela os exercícios de telepatia, seguindo sempre muito juntos, muito unidos, entendendo-se, de modo formidável. Assim, os dois envolviam-se notavelmente nessas tarefas, nas quais fortaleciam, mais e mais, a espiritual vinculação.
Ainda relativamente ao seu carinho pelos velhinhos, vale lembrar que, quando saía para o seu serviço profissional, estava sempre atento para ver se algum idoso desejava atravessar a rua, a fim de correr, pegar nos seus braços e atravessar junto.
A família tinha, continuadamente, um ou dois doentes que ficavam meses e meses em sua casa. Ivan os levava.
Durante a época em que existiu a úlcera de Bauru (ferida provocada pelo protosoário do gênero Leishmania, em razão da deficiência sanitária que se tornou muito comum nas regiões de Bauru, quando, pelos anos 40, iniciou-se o avanço territorial, com o desmatamento. A Úlcera de Bauru é a mesma Leishmaniose Tegumentar Americana.), o adorável Ivan, com todo carinho, banhava os doentes, diariamente, tratando das suas feridas, fazendo os curativos, com grande amor. Dava comida na boca dos doentes, penteava-lhes os cabelos e sentia efusiva alegria, dizendo para sua mãe: "- Mas, é tão pouco, mamãe!"
"Filho, você não está cansado?" perguntava-lhe D. Laurinha, percebendo o esforço e o devotamento do seu filho. E ele voltava, afirmando: "- Mãe, é tão pouco o que estou fazendo! Isto não é nada, imagine, mamãe! Sou jovem, tenho bastante energia..." E assim foi todo o tempo em que viveu na Terra, tendo sempre muito gente à sua volta; viandantes, pessoas que nunca foram conhecidas da família, anteriormente. Além de tudo, ele as levava para a Santa Casa, fazia-as passar pelos exames clínicos, radiográficos, providenciando o necessário tratamento, para esses doentes.
Recolhendo em sua casa esses enfermos, juntamente com sua mãe, Ivan os atendia com especial carinho, fossem velhos ou jovens, sem jamais inquietá-los com perguntas quaisquer, chegando muitos a desencarnar em seu lar, demonstrando a beleza da missão de amor ao semelhante para a qual viera ao mundo.
MAIS UMA AÇÃO SOCIAL
Numa época em que exercia suas atividades profissionais em Itaberá, em Itaporanga e em Coronel Macedo (cidades do interior do Estado de São Paulo, ao sul), dadas as dificuldades com que certos lavradores viviam, muito modestos, sem conseguirem garantir sua própria subsistência, Ivan fundou com eles um verdadeiro mutirão, um trabalho coletivo, por meio do qual explorariam a agricultura, dentro de certos modelos. Conseguiu, dessa forma, a colaboração de alguns fazendeiros maiores, com máquinas agrícolas, equipamentos, e o que mais fosse necessário.
Durante os dois anos em que ali, naquela região, esteve, pôde assistir, diretamente, a essa comunidade, que prosperou, evidentemente, graças aos resultados comunitários desse trabalho.
ESPÍRITO DE SERVIÇO E DESPRENDIMENTO
Quando Ivan prestava serviço na profilaxia da malária, no município de Itaporanga, ao sul do Estado de São Paulo, serviço este que era dependência da Secretaria de Saúde naquela região que, evidentemente, contava com a moléstia, em caráter epidêmico, deu-se um episódio muito curioso e bonito, atestando o seu abnegado espírito de serviço e o despojamento com relação a si mesmo.
Certo dia, durante suas atividades, Ivan soube que havia, do outro lado de um rio, possivelmente o denominado Rio Verde, uma senhora que estava sem assistência e em vias de dar à luz uma criança.
Alguns caboclos o procuraram apreensivos, no sentido de que ele, que tinha certa prática de enfermagem, pudesse atendê-la. Imediatamente, graças ao seu espírito solidário, altamente solidário, prontificou-se a ir. No entanto, como no momento as embarcações que ali costumeiramente estavam a postos navegavam rio abaixo, não havia outra forma de atender à mulher senão atravessando a nado esse rio. Incontinenti, o fez. Sendo ele um bom nadador, pois que, desde a sua infância, acostumara-se às águas do Rio Piracicaba, onde aprendeu a natação e a exercia freqüentemente, não lhe foi difícil o empreendimento.
Atravessou o rio, foi ao local e fez o parto, tendo solicitado o material indispensável naquela conjuntura, como uma bacia com água quente, panos e trapos, etc. Estava feliz por ter sido útil.
Na semana seguinte, ele foi acometido por uma gripe fortíssima com ameaça de pneumonia. Foi preciso recorrer, naquele tempo, quando não existia a penicilina, a produtos químicos para que se pudesse impedir o desenvolvimento da gripe a e a infecção pulmonar.
VALOR E SIMPLICIDADE
Enquanto trabalhava no Hospital Esperança, cuidando com muita atenção dos mais variados internos, nas suas horas além das obrigatórias, Ivan teve ensejo de travar contato com o Dr. Júlio Prestes de Albuquerque que se achava em tratamento. O Dr. Júlio Prestes, como era conhecido, foi presidente do Estado de São Paulo, eleito presidente da República e não empossado; foi acometido de uma infecção renal grave e ali fora para submeter-se a uma cirurgia. E Ivan, como fazia, sistematicamente, com todos os doentes, passou a assisti-lo também. Fê-lo de tal modo que numa certa noite, quando o Dr. Prestes já estava quase por deixar o Hospital, indagou ao jovem enfermeiro: "- Ivan,, você é Albuquerque?" "Sim!", respondeu Ivan. E, prosseguiu Dr. Prestes: "- Quem sabe não sejamos parentes, porque também eu sou Albuquerque, sou Julio Prestes de Albuquerque?" Então, respondeu-lhe Ivan: "- Olhe, Dr. Júlio, eu me sentiria muito honrado se fosse seu parente, mas acho que não o sou porque o meu Albuquerque é de Brotas e o seu é daquela região de Itapetininga. Para mim seria muito gratificante." Nisto, retoma a palavra o velho político: "- Ivan, se você, alguns anos atrás, tivesse a pretensão de ser meu parente, naquela ocasião em que eu militava na política e me sentia como uma árvore frondosa, onde os viajantes paravam para ter a sua sombra, onde os pássaros faziam seu ninhos e onde os viandantes comiam os seus frutos, poderia até fazer de você um juízo indevido, de uma pessoa político-interesseira, porque eu vivia cercado de políticos interesseiros... Mas, hoje, quando eu já me encontro no ocaso da vida, sentindo-me agora uma árvore seca, onde os pássaros não fazem os seus ninhos, onde os viandantes não têm nem frutos, nem sombras, eu é que ficaria muito envaidecido e muito honrado se fosse seu parente. No conceito dos homens, Ivan, você é realmente uma criatura de profundo espírito cristão; alguém desprendido de vaidades e de ambições, uma pessoa que tem-se conduzido por um afeto, por uma amizade, por um calor humano que jamais conheci, durante toda a minha existência..."
CURIOSO CASO DE PREMONIÇÃO
Nas conversas domésticas, todas as vezes em que o velho Romeu abordava Ivan, em torno da importância da formação de uma família, tendo-se em conta que o jovem filho era de compleição física saudável, dono de suave harmonia de formas, com uma voz muito bonita e invejada, sendo muito querido das jovens que o assediavam, à época, naturalmente aguardando alguma chance, Ivan lhe respondia dizendo: "- Nesta encarnação, não vim para constituir família porque vou partir muito cedo." Dizia-o com tal tranqüila certeza que sua mãe, tocada pela alusão, lhe contestava: "- Meu filho, não repita isto, porque não sei se terei estrutura, embora o meu conhecimento da Doutrina, para perder um filho..."
A alma notável do jovem pregador, no entanto, "sabia", do fundo d´alma, com aquela certeza subjetiva dos Espíritos lúcidos, que não chegaria aos trinta anos de idade, conforme o apregoou diversas vezes.
A família tinha em casa uma cabra chamada Esmeralda. Era tratada com imenso carinho e cuidados por Ivan. Diariamente, em torno das seis horas da manhã, Ivan costumava levar um copo de leite da cabra para os seus pais e para cada uma das irmãs.
Certo dia, numa época em que Ivan estava viajando, um dos seus amigos mais chegados, Waldemar Telles, muito nervoso, muito preocupado, dirigiu-se ao Sr. Romeu e disse-lhe:
"- Seu Romeu, eu tenho uma notícia horrível para lhe
dar."
DESENCARNAÇÃO E RESGATE
Toda a vida de Ivan de Albuquerque foi dedicada a uma causa: à Causa do Espiritismo, à pregação, à solidariedade humana. A vida tem desígnios que quase nunca conseguimos alcançar. Ninguém poderia esperar que uma criatura sempre preocupada com os destinos e a vida não só de seus familiares, mas de todos aqueles que o cercavam, tivesse em sua programação de saída da Terra, uma desencarnação tão trágica como teve o nosso personagem.
Começava o mês de abril de 1946, em plena quadra outonal, quando o amorável Ivan, que a esse tempo vivia com seus pais, em Sorocaba, viajou para Marília, também interior paulista, a fim de proferir palestras, atendendo aos seus labores de pregador.
Atendidas as tarefas de Marília, desenvolvidas com a mesma inspiração de sempre, com a mesma simpatia e com a contínua objetividade e clareza de argumentação, um amigo seu, residente em Tupã, instou para que ele fosse repetir a mesma palestra, realizada em Marília, na sua cidade.
Embora ele tivesse compromissos em Sorocaba, não resistiu aos insistentes apelos do seu amigo e partiu para Tupã, numa composição ferroviária. Não poderia supor o nosso jovem sanitarista que havia soado o momento da libertação, ultrapassada a porta estreita dos deveres nobremente executados, numa juventude formosa e radiosa, vivida com entusiasmo e extrema consciência da responsabilidade.
Quando estavam chegando nas proximidades de Pompéia, cidade intermediária entre Marília e Tupã, conversando com o companheiro que o convidara e o acompanhava, disse-lhe Ivan: - "Veja só, nasci numa fazenda de café e nunca tive a oportunidade de observar um cafezal tão bonito, tão vistoso, como este que estamos observando pela janela do trem. Gostaria de observar mais de perto este lindo cafezal... E dirigiu-se à porta do último vagão da composição férrea, no exato momento em que tal composição completava uma curva e entrava numa reta para chegar à estação ferroviária de Pompéia, cinco ou seis quilômetros depois. Desse modo, com um movimento de flexão desse último vagão, Ivan, já à sua porta, perdeu o equilíbrio do corpo e caiu, caiu batendo, ao que se supõe, no barranco da margem, tombando, em seguida, sem sentidos, sobre os trilhos...
Em Pompéia, na estação, estava parada uma outra composição que deveria dirigir-se a São Paulo. Tão logo chegou a composição donde Ivan caíra, a outra partiu, em razão do necessário desvio de linhas que se dera, liberando a passagem ao comboio de ferro.
O depoimento do maquinista, quanto o do foguista, na delegacia de Pompéia, dava conta de que não houve tempo para frear a composição, tendo, então, passado por cima do corpo.
Desprendido do corpo, em razão do desmaio que sofrera, foi retirado dali, pelos Emissários da Luz, seus Amigos e inspiradores, a fim de que não se aturdisse com as cenas, naturalmente fortes, que se desenrolariam com o passar do trem sobre o fardo imobilizado, do qual se despedia o impoluto servidor de Jesus.
Era o dia 5 de abril... Cumpria-se a precognição do próprio Ivan, bem como a do seu amigo Waldemar Telles.
Os espíritas de Pompéia, de Marília e de Tupã, reuniram-se em Pompéia, tão logo ficaram sabendo do acontecimento, e prestaram todas as homenagens póstumas ao querido confrade, ali desencarnado, em pleno cumprimento do dever, disseminando as luzes do Consolador.
PRIMEIRAS NOTÍCIAS PÓSTUMAS
Foi por intermédio da Sra. Laurinha de Albuquerque, mãe de Ivan, que era médium escrevente, que, aproximadamente trinta dias após o acontecimento, adveio uma comunicação do filho sempre amado. Evidentemente, num estado de certa angústia, em face da separação, pelas condições do desprendimento, mas explicando e esclarecendo as circunstâncias todas que motivaram a desencarnação, o que logrou, não obstante os compreensíveis sofrimentos dos afetos e dos amigos, confortar a todos, acenando com as esperanças de abençoado reencontro, nos campos da perene Luz.
Do pretérito comprometido com as Leis Divinas, Ivan consegue libertar-se, por meio do denodado trabalho em favor do progresso e do bem, com excelente disposição.
Com seu trabalho incansável e com sua disposição de servir e crescer para o Cristo, deixa-nos, o notável Apóstolo do Bem, incontáveis e fulgurantes exemplos com os quais a Juventude destes dias e a porvindoura encontrarão roteiro e apoio para a real conquista da paz, multiplicando as ações do Mestre Nazareno pelo mundo, sem temores, sem entrega aos torpores das paixões infelizes, avançando sempre para o Grande Amanhã.
Seus irmãos, Cyro Santos de Albuquerque
(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=650) |
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Ivan Santos de Albuquerque (Brotas, SP, 16-01-1918 / Pompéia, SP, 05-04-1946) Foto recebida de Dr. Ivan Alberto Albuquerque Doretto. |
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Paisagem nas proximidades de Brotas, SP. Foto: Ismael Gobbo. Ivan Santos de Albuquerque nasceu em fazenda na região de Brotas, SP. Leia a biografia nesta postagem.
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Foto rara de Brotas, entre 1930 e 1941, período em que por ali ainda passavam os trilhos em bitola métrica. Foto cedida por Nilson Rodrigues. Foto copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/brotas.html
Ivan Santos de Albuquerque (16-01-1918/ 05-04-1946) nasceu em Brotas, SP.
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Colégio Piracicabano a primeira escola metodista do Brasil e precursor da Universidade Metodista de Piracicaba ]1928. Imagem copiada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_Piracicabano LEIA NO LINK
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Sanatório Esperança S/A Inaugurado em 1938, este hospital é um das mais belas construções hospitalares da cidade de São Paulo. Localizado na rua dos Ingleses, na Bela Vista, atualmente atende com o nome de Hospital Menino Jesus. Foto: Acervo do jornal Correio Paulistano Imagem copiada de https://br.pinterest.com/pin/209910032616101724/
Como consta no texto acima reproduzido o jovem Ivan Santos de Albuquerque trabalhou no Sanatório Esperança na Rua dos Ingleses, em São Paulo.
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O Asilo Dr. Jaime de Oliveira, criado pela Associação das Senhoras Cristãs, entidade fundada por Dona Benedita Fernandes em 6 de março de 1932. Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba (1938- 1942) realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade.
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Dona Benedita Fernandes, na extrema direita, com assistidos na Casa da Criança, pertencente à entidade Associação das Senhoras Cristãs por ela fundada em 6 de março de 1932. Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba (1938- 1942) realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade.
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Evento no Abrigo Ismael no ano de 1943. Paritipação de presidentes, crianças da evangelização e da escola pública municipal que ali funcionava. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba (1938- 1942) realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade e de seu departamento Abrigo Ismael. |
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Aguardando o trem em Sorocabas, SP. (Comendador Gualberto Tenor- sem data) Copiade de : http://www.estacoesferroviarias.com.br/s/sorocaba.htm
Ivan Santos de Albuquerque (16-01-1918/ 05-04-1946) cuja biografia se encontra nesta postagem nasceu em Brotas, SP. Viveu e desenvolveu muitos trabalhos na cidade de Sorocaba, SP. e noutras cidades do Estado de São Paulo.
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Flagrante da inauguração do C.E. Santo Agostinho. Jésus Gonçalves é o quarto da direita para a esquerda. Seu filho Jaime está logo à sua direita (16/12/1945) Do livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves. Eduardo Carvalho Monteiro. USE/Madras
Ivan Santos de Albuquerque teve um trabalho intenso ao lado de Jésus Gonçalves que se encontrava internado com a doença hanseníase na Colônia de Pirapitingui (Itú, SP) onde fundou a Sociedade Espírita “Santo Agostinho”.
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Jésus Gonçalves sentado Dona Ninita, companheira de Jésus Gonçalves, Álvaro Ribeiro Branco, Zaíra Junqueira Pitt e Julinha Thekla Kohleisen. Foto do acervo do Grupo Socorrista Zaira Pitt, São Paulo, Brasil.
Ivan Santos de Albuquerque teve um trabalho intenso ao lado de Jésus Gonçalves que se encontrava internado com a doença hanseníase na Colônia de Pirapitingui (Itú, SP) onde fundou a Sociedade Espírita “Santo Agostinho”. Ivan fazia as visitas e lá também estavam os componentes da foto acima e espírita de vulto como José Herculano Pires. Ivan desencarnou no dia 05 de abril de 1943 e no dia 03 de dezembro de 1951 enviou uma mensagem para a amiga Julinha (vide no livro “Flores de Outono”) pela psicografia de Chico Xavier.
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Pátio da estação ferroviária de Marília, SP. (sem data). Acervo de Klaus Jurgen Marienholz. Foto copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/m/marilia.htm
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima publicada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava em Marília. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia.
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Cafezal. Foto Ismael Gobbo.
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima copiada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava naquela cidade. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia.
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A inauguração da Estação de Pompéia em 1935 Imagem/fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/pompeia.htm
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima copiada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava naquela cidade. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia. Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia.
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Túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br
Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia. |
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Placa no túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br
Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia.
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Placa no túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br
Na Certidão de Óbito consta que faleceu no dia 5 de abril de 1946 às 17:00 (dezes- sete horas) no “leito da estrada de ferro Paulista, em Pompéia, SP” e como causa da morte “traumatismo- esmagamento por roda de locomotiva”. O Sepultamento foi no cemitério de Pompéia.
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HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 (VEJA ABAIXO) “BILHETE AO IVAN”
(Recebido em email de O Clarim, Matão, SP Cássio - Casa Editora O Clarim [cassio@oclarim.com.br] ) |
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HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 “BILHETE AO IVAN”
Recebido em email de O Clarim, Matão, SP Cássio - Casa Editora O Clarim [cassio@oclarim.com.br] ) |
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TRANSCRIÇÃO DA HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 (VEJA ACIMA)
José Herculano Pires Imagem/fonte: https://www.feesp.com.br/jose-herculano-pires/
“BILHETE AO IVAN” Ivan amigo
Há dois anos que retornaste ao mundo espiritual, e é como se não tivesse partido. Lembro-me ainda das horas emotivas e felizes de nosso congresso, em Marília. Da tua participação entusiástica, dos teus incessantes discursos, que faziam a Mãe Dita, de Araçatuba, - já agora também ao teu lado, - rir-se contente, satisfeita de tanto ardor ao serviço da causa. Lembro-me também da tua partida para Tupã, e do momento em que, à mesa, na minha casa, terminado o almoço de que participaram tantos confrades, quiseste falar e só conseguiste chorar. Ficamos todos perturbados, certos de que alguma coisa de grave se passava contigo. No trajeto de casa à estação conversamos muito, eu e o Urbano, sobre a necessidade de que repousasses bastante em Tupã, participando das alegrias reconfortantes do trabalho espiritual que ali se desenvolvia. E lembro-me ainda do trem partindo, naquele fim de tarde na estação de Marília, e de duas mãos que nos acenavam juntas, da mesma porta do vagão. Uma, a mão amiga do Urbano, que nos dizia um “até logo” material. Outra, a tua mão saudosa, que nos dava o “até logo” espiritual. Dois anos lá se foram. Dois anos de lutas, de vicissitudes, de batalhas incessantes na terra e no espaço. E quantas vezes sentimos, nesse periodo, a tua presença invisível a nos alentar, nas horas mais difíceis. Divino milagre da vida, que não conhece as barreiras da morte! Quando, à beira do túmulo em que ficaram os teus despojos, tive de interpretar a emoção dos teus companheiros, que ali se encontravam de coração premido e de pensamento voltado para os teus pais, lembro-me que o Urbano viu um grande foco de luz no interior da tumba. Essa luz, como a do Cristo, saiu dali para sempre. Ergueu-se muito acima da lage fria do túmulo, brilhou gloriosamente na alvorada da ressurreição, e voltou para junto de todos nós de maneira diferente, muito mais efetiva e radiosa do que na densa clausura do corpo carnal. Hoje, amigo Ivan, estás muito mais perto de nós. Todos nós, os teus amigos e companheiros de cruzada evangélica, sentimos os teus passos, prosseguindo a caminhada, ombro a ombro conosco, nesta hora, mundial de conturbação dos espíritos. Em Bebedouro, onde te conheci, em Marília, Bauru, Garça, Pompéia, Tupã, Sorocaba, São Manuel, no recanto de dor de Pirapitinguí, onde Jesus Gonçalves te acompanha as providências fraternas, em Matão e em todas as cidades e lugares por onde passaste, na tua última encarnação, todos continuam ouvindo os teus passos, amigos, sentindo a tua presença carinhosa. Tua mãe, de que tanto nos falavas, em cujas convicções tanto confiavas, tomou o teu lugar no plano material. E como Saulo, depois da morte de Abigail, ela refloriu espiritualmente, fazendo brotar, do coração regado pelas lágrimas da saudade, os clarões impereciveis, na visão divina da estrada de Damasco. Perdoa, Ivan amigo, se não consegui escrever-te apenas um bilhete, como desejava. Recomenda-nos ao Mestre, da os nossos abraços de saudade a Jesus Gonçalves, à Mãe Dita, ao velho Pai Jacob, ao nosso querido Schutel. E continua a alentar-nos, para que não fraquejemos um só momento, ao longo da caminhada onde tanto temos de fazer, neste mundo de egoismos, de incompreeensões e de ignorância, em que o Mestre não quis que continuasses a sofrer. Abraça-te o irmão terreno: Herculano S. Paulo, 5 de abril de 1.948
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Recebido do Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Recebido do Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Atividades desenvolvidas com nossas crianças assistidas Instituto Maria Claro. Lar Ivan Santos de Albuquerque. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP Atividade externa. Ao fundo pode se ver a Casa Espírita mantida no Instituto. Reunião presencial às quintas feiras às 19 horas. LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Instuto Maria Claro. Nesta foto aparece a casa de orações Ivan Santos de Albuquerque. Sorocaba,SP. LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Algumas obras ditadas pelo espírito Ivan de Albuquerque ao médium Raul Teixeira |
Leia no texto a mensagem de Jefferson falando do acidente que sofreu e da ajuda que recebeu de Ivan Albuquerque ao desencarnar. |
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Jefferson Luiz Ribeiro (26/03/1961 – 21/02/1975) |
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Biografia
elaborada por
Jefferson Luiz Ribeiro, filho primogêntio de Carlos Alberto Ribeiro e de Clarice Antônio Ribeiro, nasceu em Araçatuba-SP, no dia 26 de março de 1961. A existência atual de Jefferson foi curta, porém extremamente exemplar e produtiva em tudo o que fez, em especial no movimento espírita jovem, no qual angariou reconhecidos méritos para figurar ao lado de outros vultos espíritas da região de Araçatuba que são homenageados nesta obra. Não era um menino comum, revelando, desde muito cedo, precocidade intelectual e moral elevada. Participativo, decidido e amoroso, tinha plena consciência daquilo que teria de fazer no breve lapso de tempo que a vida terrena estava a lhe reservar. Fez o curso primário no Grupo Escolar “Cristiano Olsen” e, no ano em que desencarnou, estava prestes a iniciar a 8ª série, no Instituto de Educação “Manoel Bento da Cruz”. Sempre foi ótimo aluno e se fez destacar em meio aos demais companheiros, criando um clima de expectativa para pais e mestres, que anteviam para aquele jovenzinho de cabelos dourados, olhos azuis, espigado, altivo e sem acanhamento, dias de muita prosperidade naquilo que viesse a buscar. Jefferson se preocupou igualmente com a sua instrução espiritual, buscando se aproximar daqueles núcleos que pudessem lhe atender esse imperioso desejo que tinha de receber e também se doar na tarefa da evangelização. Embora nascido em lar espírita, ainda em tenra idade, freqüentou as aulas da Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana Independente de Araçatuba, dirigida pela evangelizadora Yvone. Quando a família se mudou para a Rua Wandenkolk, no Bairro Paraíso, começaram a freqüentar o Centro Espírita “Luz e Fraternidade”, dirigido por Rolandinho, onde Jefferson foi encaminhado para as aulas da Pré-Mocidade, que eram ministradas nas tardes de sábado. Ali, além dos ensinamentos que recebia sob a direção da evangelizadora Célia Maria Rey de Carvalho, Jefferson teve a oportunidade de colocar em prática todos os seus sentimentos de amor e caridade para com o próximo, pela ajuda que começou a prestar na Casa da Sopa Emília Santos, que até hoje funciona ao lado do Centro, nas pregações do Evangelho, nas preces e na distribuição de sopa, que se dão diariamente, tanto no almoço como no jantar. Nas reuniões festivas que se realizavam na Instituição “Nosso Lar” durante o ano todo, Jefferson chamava atenção pelas suas participações artísticas nos jograis, canto-coral e poesias, pelo seu jeitinho desinibido, sua voz vibrante, seu interesse em participar. A seu respeito, assim se expressa D. Auzília Chessa Gobboi, que era responsável pelo Departamento Artístico da Instituição “Nosso Lar” e também a zeladora da Casa da Sopa “Emília Santos”: “A lembrança que tenho do Jefferson era de um menino alegre, educado e prestativo. Aos domingos, na Instituição “Nosso Lar”, estava sempre ao lado das demais crianças e jovens para os ensaios artísticos que antecediam as várias apresentações que se davam ao longo do ano. Certa vez, lembro-me, em meio a uma festividade, Jefferson demonstrou toda sua desinibição e altivez, ao dizer-me: “Eu quero ir falar lá na frente”. Levantou-se, foi lá, deu o seu recado e foi muito aplaudido. Na Casa da Sopa, além de nos auxiliar nas pregações que antecediam as refeições, também o fazia nos encontros que ali freqüentemente se realizavam, não se furtando a prestar sua ajuda na preparação dos lanches, guloseimas e sucos, servindo os convidados, com alegria, otimismo e entusiasmo, ao lado de companheiros valorosos como Sérgio, Tuca, Gleiner e Paulo, quando dizia, em tom de brincadeira: “Se não fosse eu a animar isso aqui, não sei o que seria”. Jefferson era muito jovem, mas apesar de seu pouco tempo de vida entre nós, trouxe-nos exemplo de amor, alegria e confiança, qualidades que muitas pessoas com muito mais idade não conseguem demonstrar”. Jefferson tinha uma ligação muito extremosa com Ironi Rosa Protteti, uma das fundadoras do Centro Espírita “Bezerra de Menezes” e idealizadora do Solar “Bezerra de Menezes”, que era um departamento do Centro. Sua mãe, Clarice, colaborava na preparação de roupas para o Bazar que o Centro mantinha e Jefferson fazia a ponte entre a mãe e a instituição, levando e trazendo materiais. Conta-nos Clarice que em certas ocasiões, devido os seus inúmeros afazeres, tinha certa dificuldade em atender os pedidos que a amiga Rosa lhe endereçava. Quando isso acontecia, o menino Jefferson carinhosamente se aproximava da mãe e falava: “Mamãe, a senhora vai fazer, não vai? Faça, mamãe, é para ajudar a tia Rosa...”. Diante da súplica do filho querido, Clarice não tinha como deixar de atender a companheira querida que foi um marco no movimento espírita de Araçatuba. E foi no Solar “Bezerra de Menezes”, que Jefferson teve oportunidade de realizar um dos trabalhos mais relevantes da sua existência, pela sua decidida disposição em ministrar aulas de evangelização às dezenas de crianças que ali recebiam amorosamente o amparo material e espiritual sob a carinhosa e firme direção de Rosa Protteti. Para lá ele acorria todos os sábados, depois de assistir às suas aulas da pré-mocidade, na companhia do amigo inseparável Sérgio, numa longa viagem de bicicleta que cortava a cidade de ponta-a-ponta. Era 15 de fevereiro de 1975, um sábado de trabalho como tantos outros. Jefferson estava no Solar, em meio à criançada. Em dado momento, uma delas pede a Jefferson que lhe apanhe uma fruta em árvore que avançava sobre frágil cobertura de telhas de amianto. Jefferson conta, em carta psicografada, abaixo reproduzida, que, à medida que subia, pressentia o perigo, mas uma força superior o impelia a subir cada vez mais. Instantes depois, rompe-se o galho, Jefferson passa pelo telhado, que não lhe resiste o peso, e cai de cabeça ao solo. Ferido gravemente, é colocado no ônibus coletivo, onde sofre convulsão, e nele mesmo é conduzido para a Santa Casa, onde permanece em observação. Detectado um grande hematoma no cérebro, é levado para a sala de cirurgia na segunda-feira, submetendo-se a cirúrgia de cinco horas. No mesmo dia, ocorrem-lhe complicações; uma hemorragia estomacal o leva ao estado de coma, situação que perdura até o dia 21 de fevereiro , quando ocorreu a sua desencarnação. Trinta e seis dias depois de retornar à pátria espiritual, precisamente no dia 27 de março de 1975, o espírito Jefferson manifesta-se mais vivo do que nunca, através da psicografia do médico e médium Alexandre Sech, de Curitiba, que, na oportunidade, visitava Araçatuba, dando-nos pela sua mensagem, um atestado eloqüente do seu excelente preparo espiritual, uma alma que daqui partiu sem mácula, consciente, serena, tranqüila. “Meus queridos pais e irmãos, Nem sempre as coisas são como projetamos e queremos. Às vezes, temos que ceder em face do imperativo da Lei Maior. Somos frutos de um passado remoto e carregamos conosco a responsabilidade de nossos atos pretéritos. Alcancei o ninho doméstico, que me serviu de lar na Terra, até bem pouco tempo, depois de me ter preparado para o evento aqui na Espiritualidade. Quando me vi cercado por aqueles que seriam os parentes consangüíneos, sorridentes e felizes, meu coração disparava de felicidade. Sabia que minha passagem na Terra era rápida e representava um curso intensivo na Universidade da dor. Dor, para mim, que partiria para o Além, deixando na Terra os corações queridos; dor para os que ficaram e ainda hoje choram a minha ausência. Mas teria que ser assim para benefício espiritual de todos nós. Se tivesse ficado na carne, ontem teria completado 14 anos e estaria me preparando para participar da Concentração. Sei que muitos não gostariam que eu fosse, porque me consideravam novo demais e que se continuasse assim poderia ficar fanático. Eu, porém, desde cedo sentia que a minha volta seria para breve; por isso, desde cedo, procurei dedicar-me ao trabalho na Seara do Mestre Jesus. Para o Espírito, a idade física não conta. Tive a felicidade de contar com a orientação doutrinária desde pequeno, o que despertou em minha consciência espiritual as minhas experiências e aquisições anteriores. Tinha ansiedade de viver bem, aproveitando o ensejo da reencarnação, ensinando aos outros o que sabia, porque meu tempo estava contado. Naquela tarde de sábado, no Solar, alguém pediu que eu lhe tirasse uma fruta da árvore e eu fui. Na subida, pressenti o perigo, mas uma força determinava que eu subisse mais. Quando perdi o equilíbrio, por momentos, revi meu passado, que logo se obscureceu com a pancada do meu corpo no chão. A cabeça foi atingida e senti como um choque no cérebro. Tonto, me levantei e pensei que não tivesse sido nada. O que eu estranhava, porém, é que estava vendo mais pessoas do que as que me cercavam. Via amigos espirituais, que, desde então, começaram a atender-me, preparando-me para a volta... Após a convulsão no ônibus, comecei a entontecer e caí num redemoinho, acompanhando, de quando em vez, com o pensamento, as súplicas que eram feitas por vocês a Jesus. Queria responder-lhes, mas meu cérebro se achava inundado e funcionava como máquina que tem parte de si avariada. Acompanhei seus rogos e pedidos e comecei a assustar-me quando o Ivan de mim se aproximou, confortando-me com sua palavra. Depois, dormi e só fui acordar em quarto de hospital, onde sempre estive cuidado por mãos generosas. Uma vez, durante o sono, fui visitado por vocês, que me ficaram vendo através de uma janela de vidro, para terem certeza de que eu estava bem. Lembram-se? Eu queria levantar-me e fazer alguma coisa, mas só hoje é que o Ivan me trouxe até aqui para eu lhes mandar este recado que ele escreve por mim. Ontem, de onde estive, senti o peso da saudade e a lágrima fortuita quando lembraram do meu aniversário Quero dizer-lhes que não se lamentem, nem se entristeçam, porque tudo aconteceu conforme tinha que ser. Peço ao papai que não se deixe abater pelo desânimo e pela descrença de tudo... Agora, seu caminho de realizações se abre e estou sabendo que poderei, de futuro, ajudá-lo. Não mais como pai e filho será o nosso relacionamento, mas como de irmãos, conforme já fomos, segundo me explicam agora. À mamãe, peço que não deixe as atividades do bazar porque muita felicidade é feita de pequenas coisas. Quanto mais se faz, mais se recebe; quanto mais se dá, mais se tem. É da Lei Divina que se multipliquem os talentos. Ao querido irmão Wlamir, meu ósculo de gratidão e meu conselho de que estude e atenda o que lhe for ensinado. Para que eu aqui viesse, muitos tiveram que trabalhar e interceder a meu favor. Para lhes escrever esta cartinha, minha cabeça, estranhamente, ficou penetrada pela cabeça do Ivan, que dela tira as idéias e recordações e por mim escreve. Sou eu, mas não sozinho que consigo escrever. Em breve, conseguirei alta definitiva e, então, poderemos estar juntos novamente. Antes, passarei por uma fase de adaptação maior para render o que posso. Não chorem, nem se entristeçam, volto a pedir. A vida verdadeira é a do Espírito liberto da matéria, depois de ai cumprir sua tarefa. Que ninguém apresse a volta, porque senão voltará mais tarde de forma aparentemente apressada. Que Jesus nos ilumine e fortifique para podermos andar na trilha certa e sempre de ânimo elevado é o que roga o Jefferson. Araçatuba, 27-3-1975”. A mensagem reproduzida, plena de esclarecimentos e conforto, foi publicada com aprofundada análise e preciosos comentários de Antônio César Perri de Carvalho, no jornal “O Clarim”, de 15 de janeiro de 1976. Dona Cynira de Barros Macedo Carmini, mãe de Marco Antônio, o “Tuca”, nos fala de uma conversa entre seu filho e Jefferson na semana do acidente, em que este tem e externa premonição muito clara dos acontecimentos que estavam prestes a acontecer-lhe: “Em 1975, meu filho Marco Antonio (Tuca) e o Jefferson estudavam no Instituto de Educação “Manoel Bento da Cruz”, e, no início do ano letivo, eles aguardavam no pátio a chamada dos alunos para formação das classes. Como demorasse, Jefferson e Tuca foram sentar-se em um tronco de árvore cortada, que estava um pouco afastada do barulho que ali se fazia. Lá ficaram conversando sobre assuntos da pré-mocidade espírita que freqüentavam. Em dado momento, Jefferson, muito sério, diz a Tuca: “Nossas mães se preocupam tanto conosco; você já pensou se um de nós desencarnar logo, como elas sofreriam?”. Ao que Tuca lhe respondeu: “Ora, Jefferson, deixe de bobagem, somos muito jovens e saudáveis”. No sábado seguinte , após a pré-mocidade, Jefferson foi até o Solar “Bezerra de Menezes” para dar evangelização para as crianças ali internadas, quando ocorreu-lhe a queda e a desencarnação, dias após, como previra, deixando a todos e principalmente aos seus pais e familiares uma grande dor e muitas saudades. Que Deus o abençoe pela bondade e fé com que trabalhou nos poucos anos que ficou encarnado entre nós”. Interessante é o relato que nos faz Clarice, mãe de Jefferson, sobre o encontro que o Dr. Alexandre Sech tivera com Jefferson na jornada sobre mediunidade, realizada em Araçatuba no ano anterior: “Eu recebi uma carta do Dr. Alexandre Sech, na qual ele contava que, quando esteve aqui em Araçatuba, em 1974, Jefferson levou-lhe o livro “Segue-me” para receber autógrafo. O Dr. Sech diz, na sua missiva, que, no momento em que o Jefferson se aproximou dele, os amigos espirituais lhe chamaram a atenção, dizendo que aquele menino tinha um trabalho muito grande no campo da evangelização infantil. Quando ele soube da desencarnação do Jefferson, o fato voltou a lhe chamar atenção, porque ele acreditava que ele tivesse um grande trabalho pele frente, aqui na Terra. Como vemos, a obra continuaria, porém noutra esfera de trabalho”. Efetivamente, o labor de Jefferson continua intenso na espiritualidade, conforme já revelaram outras entidades desencarnadas, trabalhando ao lado de outros espíritos valorosos, entre os quais o também jovem Ivan de Albuquerque(*), seu anfitrião no regresso à pátria espiritual, uma prova de que “o conceito universal de idade espiritual prevalece sobre o de idade física”, conforme a doutrina espírita tem nos ensinado e Jefferson deixou patente em sua esclarecedora mensagem.
(Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/jefferson_luiz_ribeiro.htm)
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Jefferson, sentado, ao lado dos irmãos. |
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Clarice, na extrema esquerda, de pé, mãe de Jefferson, ao lado do pai desta, João Antonio, conhecido vulto do movimento espírita de Araçatuba, deserncarnado com 48 anos de idade. |
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Clarice Ribeiro, mãe de Jefferson, grande oradora espírita, mãe extremosa e esposa exemplar. Foto Ismael Gobbo |
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Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
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