Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, terça-feira, 23 de janeiro de 2024. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 2 - 1859 |
(Texto copiado do site Febnet) |
Retrato a óleo de Alfred de Musset (1854), da autoria de Charles Landelle Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_de_Musset |
Túmulo de Alfred de Musset no Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Paris_Tombe_Musset_2013.jpg
O cemitério Père-Lachaise é referência turística, ao lado de outros grandes cemitérios de Paris, como Montparnasse e Montmartre. Todavia, nenhum deles tem a fama do Père Lachaise, onde estão sepultadas personalidades famosas, expoentes das ciências, filosofia, religião, política, pintura, escultura, cinema, teatro, literatura, etc. Os que visitam Paris, a capital mundial do turismo, têm no famoso cemitério um grande desafio: o de tentar localizar o maior número possível de notáveis que constam no mapa do cemitério, entre elas as de Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon, Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet, Amedeo Modigliani, e dezenas e dezenas de outros vultos de destaque.
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A viagem da vida: infância. Óleo sobre tela por Thomas Cole. Imagem/fonte: |
Sabedoria de mendigo |
Era uma vez uma cidade muito gelada, como gelada também era a relação entre os seus habitantes. Viviam isolados, cada qual em sua própria casa, indiferentes aos demais. Um dia, um mendigo chegou à cidade. Sofrendo com os açoites do vento e com a fome que lhe castigava o estômago, ele bateu na porta de uma daquelas casas. Mal a porta se abriu, uma voz rouca espantou o pedinte, que pensou muito antes de bater na próxima casa. Foram mais gritos e xingamentos. Quando se levantou para seguir seu caminho, em busca de uma cidade mais acolhedora, percebeu que havia uma porta entreaberta. Era a porta do templo que se abria e fechava com o movimento do vento. Foi entrando devagarinho... Encontrou o guardião do templo e seu ajudante, ambos congelados pela mesmice daquela cidade cinzenta e fria. Cumprimentou, limpou a garganta, provocando um ruído forçado, tentando obter alguma atenção. Tudo em vão. Então, ele falou bem alto: Que pena que não poderei fazer aquela sopa quentinha, para espantar o frio e matar a fome. Sopa?!, falou interessado o velho guardião. Sim, eu sei fazer uma deliciosa sopa de botão de osso. São necessários seis botões, mas eu tenho apenas cinco. Eu não tenho nenhum botão de osso. Foi a resposta. Mas o alfaiate poderá nos ajudar, interveio o ajudante, animado. A vontade de tomar uma sopa quentinha fez com que buscassem o alfaiate. Ali também morava a má vontade, que somente desapareceu com a palavra mágica: sopa. Ele providenciou o botão, com uma condição: iria junto para ver o milagre da tal sopa. O mendigo pediu também uma colher de pau, uma panela grande, uma faca, e outras coisinhas mais... E foi assim que o guardião do templo, seu ajudante, o alfaiate e sua sobrinha saíram pelas ruas, batendo de porta em porta para pedir os utensílios necessários para se fazer a sopa de botão de osso. Uma a uma, as pessoas foram se juntando, na praça, até que tudo havia sido providenciado. O mendigo provou e disse que a sopa estava boa mas, poderia ficar ainda melhor se alguém trouxesse um pouco de cenoura, repolho, sal, pimenta, alho, e outros ingredientes. As pessoas se lembravam que tinham alguma coisa em suas despensas. E mais e mais ingredientes foram surgindo. E todos que foram se achegando, trazendo algo mais para tornar a sopa mais substanciosa, mais deliciosa, foram se olhando, trocando ideias sobre o resultado daquela movimentação toda. A sopa ficou pronta. Todos se serviram. Mais de uma vez. Surgiu até alguém para tocar um acordeão e o povo dançou e dançou, a noite toda. No dia seguinte, não faltaram portas se abrindo para o mendigo se abrigar do frio. Como ele tinha que seguir o seu caminho, despediu-se e se foi, não sem antes deixar os botões milagrosos para que aquela população pudesse continuar fazendo a sopa. Muito tempo se passou. Os botões foram se perdendo, um a um... Mas todos já haviam descoberto que o verdadeiro milagre não estava nos botões, e sim na solidariedade que agora reinava entre eles. Esse fora o maior milagre realizado pela sabedoria de um mendigo. Redação do Momento Espírita, com base
Escute o áudio deste texto https://www.momento.com.br/pt/
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt) |
O mendigo. Óleo sobre metal de Jan Miel Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jan_Miel_-_The_beggar.JPG#mw-jump-to-license
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A esmola de um mendigo. Óleo sobre tela de Gustave Courbet. Imagem/fonte:
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Mendigos que fazem música. Óleo no painel de Jan van de Venne. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_van_de_Venne
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Carta Paterna |
Pelo Espírito Neio Lúcio. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Alvorada Cristã. Lição nº 27. Página 117.
Meu filho, não tinhas razão em favor da cólera. Vi, perfeitamente, quando o velhinho se aproximou para servir-te. Trazia um coração amoroso e atento que não soubeste compreender. Deste uma ordem que o pobrezinho não ouviu tão bem, quanto desejavas. Repetiste-a e, porque novamente te perguntasse qualquer coisa, proferiste palavras feias, que lhe feriram as fibras mais íntimas. Como foste injusto!... Quando nasceste, o antigo servidor já vencera muitos invernos e servira a muita gente. Enfraqueceram-se-lhe os ouvidos, ante as imperiosas determinações alheias. Nunca refletiste na neblina que lhe enevoa o olhar? Adquiriu-a trabalhando à noite, enquanto dormias despreocupado. Sabes por que traz ele as pernas trêmulas? Devorou muitas léguas a pé, solucionando problemas dos outros. Irritas-te, quando se demora a movimentar-se a teu mando. Contudo, exiges o automóvel para a viagem de dois quilômetros. Em muitas ocasiões, queixas-te contra ele. É relaxado aos teus olhos, tem as mãos descuidadas e a roupa não muito limpa. Entretanto, nunca imaginaste que o apagado servidor jamais encontrou oportunidades iguais às que recebeste. Além disto, não lhe ofereces o ensinamento amigo e nem tempo para cogitar das próprias necessidades espirituais. Reclamas longos dias para examinar pequenina questão, referente ao teu bem-estar; todavia, não lhe consagras nem mesmo uma hora por semana, ajudando-o a refletir... Respondes, enfadado, quando o velho companheiro te pede alguns níqueis, mas não vacilas em despender pequenas fortunas com amigos ociosos, em noitadas alegres, nas quais te mergulhas em fantasioso contentamento. Interrogas ingrato: - Que fizeste do dinheiro que te dei? Esqueces que o servo de fronte enrugada não dispôs de tempo e recurso para calcular, com exatidão, os processos de ganhar além do necessário e não conseguiu ensejo de ilustrar o raciocínio com o refinamento que caracteriza o teu. Ah! meu filho, quando a impaciência te visita o espírito, recorda que o monstro da ira indesejável te bate à porta do coração. E quando a ele te entregas, imprevidente, tuas conquistas mais elevadas tremem nos alicerces. Chego a desconhecer-te, porque a fúria dos elementos interiores te alteram a individualidade aos meus olhos e eu não sei se passas a condição de criança ou de demônio!... Se não podes conter, ainda, os movimentos impulsivos de sentimentos perturbadores, chegado o instante do testemunho cala-te e espera... A cólera nada edifica e nada restaura... Apenas semeia desconfiança e temor, ao redor de teus passos. Não ameaces com a voz, nem te insurjas contra ninguém. É provável que guardes alguma reclamação contra mim, teu pai, porque eu também sou ainda humano. No entanto, filho, acima de nós ambos permanece o Pai Supremo, e que seria de ti e de mim, se Deus, um dia, se encolerizasse contra nós?
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio de Belo Horizonte, MG) |
O filho pródigo na vida moderna: a partida. Óleo sobre tela de James Tissot. Imagem/fonte:
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O filho pródigo. Óleo sobre tela por John Macallan Swan. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Macallan_Swan_-_The_Prodigal_Son,_1888.jpg
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Filho pródigo – o retorno. Pintura em óleo sobre tela de James Tissot. Imagem/fonte: https://www.wikiart.org/en/james-tissot/prodigal-son-the-return
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Conselho paterno. Óleo sobre tela de Josephus Laurentius Dyckmans Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Josephus_Laurentius_Dyckmans_-_Paternal_advice.jpg
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Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, fez 21 anos de actividade contínua e gratuita, em prol da Sociedade, no dia 3 de Janeiro de 2024. Ao longo do mês de Janeiro temos actividades diversificadas, sendo que, no dia 26 de Janeiro, 6ª feira, às 21h00, teremos uma conferência pública subordinado ao tema "Ser espírita na actualidade". Posteriormente teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e. o atendimento em privado. Todas as nossas actividades são livres e gratuitas.
Encontram-se, igualmente, a decorrer as inscrições para as XVII Jornadas de Cultura Espírita do Oeste, a terem lugar no Centro de Congressos de Caldas da Rainha, em 23 e 24 de Março de 2024. O custo da entrada (simbólico) é de 12,50 €. As inscrições podem ser efectuadas no Centro de Cultura Espírita no horário de expediente ou online no site do CCE ou no seu Facebook.
Cordialmente,
CCE
www.cceespirita.wordpress.com
- E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
Parada Obrigatória é um encontro de estudos e reflexões Bauru, SP |
Bom dia, Ismael
Envio a divulgação desse Encontro que será realizado aqui em Bauru Grata, Eliana Pantoja ------------------
PARADA OBRIGATÓRIA
É com alegria que o Movimento Espirita de Bauru convida a todos a participarem da PARADA OBRIGATÓRIA. A Parada Obrigatória é um encontro de estudos e reflexões, que acontece para o fortalecimento dos laços entre os espíritas. O evento será organizado por instituições espíritas de Bauru e região, com a apresentação de seminários, palestras, debates, rodas de conversas, oficinas e atividades artísticas.
O encontro será nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro de 2024. O tema: "Do que está cheio o seu coração?".
Inscrições: 06/01 a 13/02/2024. Link de inscrição: https://forms.gle/ojsqgspw2hUEmkLE9 Contribuição: R$120,00 por pessoa (inclui café da manhã, almoço e jantar) Haverá 100 camas no local para participantes de fora de Bauru sem custo adicional!
Divulgue e participe da PARADA OBRIGATÓRIA! Informações: 14997533305
(Recebido em email de Eliana Pantoja [elianapantoja@osite.com.br]) |
Nota: Bem-aventurados os aflitos e vida social – temas de Nosso Lar |
A Instituição Nosso Lar, de Araçatuba, na manhã do dia 21 de janeiro, contou com exposições presenciais e transmitidas pela internet, por Luiza Abreu Santos, sobre o tema “necessidade da vida social”, com base em “O Livro dos Espíritos”, e, sobre o capítulo “Bem-aventurados os aflitos” de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, por Paulo Sérgio Perri de Carvalho. Houve também transmissão pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=txUXmLRMlLY
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Elsa Rossi: Amigos, Meu vídeo, espero que gostem |
Espero que gostem. https://bit.ly/3SnGYVz
Olá! Chico Xavier minha inspiração missionária. Elsa Rossi conta em detalhes o que ocorreu após pessoalmente conversar com o médium Chico Xavier. Nossa convidada relata seu trabalho missionário em diversos países. A produção de obras infantojuvenis com foco na educação moral espírita. Existem outros detalhes durante o bate-papo sobre o trabalho da espiritualidade através das traduções dos idiomas das obras espíritas e principalmente o esforço da implantação do evangelho. Curta e compartilhe!
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Elsa Rossi e Francisco Cândido Xavier- “Chico Xavier”.
(Recebido em email de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
IEEF- Instituto Espírita de Estudos Filosóficos Cursos Regulares - 2024 - On-Line - Inscrições Abertas |
Não
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(Recebido em email de IEEF - Instituto de Espírita de Estudos Filosóficos [divulgacao@ieef.org.br]) |
Pizza Solidária do Esperança Araçatuba, SP |
(Informação de Katia Calciolari) |
LANÇAMENTO LIVRO INÉDITO E RESENHA: LEOPOLDO CIRNE: vida e propostas por um mundo melhor |
Autor: Antonio Cesar Perri de Carvalho
(Ex-presidente da USE-SP e da FEB; foi membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional. Autor de livros e articulista da RIE) Resenha: A obra é inédita, não há livro e nem biografia completa sobre Leopoldo Cirne. Leopoldo Cirne (Paraíba, 1870 – Rio de Janeiro, 1941) foi vice-presidente da Federação Espírita Brasileira (1898-1900) na gestão de Bezerra de Menezes, sucedendo-o como presidente (1900-1914). O autor traz informações até então não conhecidas, como a vida familiar de Cirne, seu primeiro casamento, viuvez e perda de filhos gêmeos, em Recife. Depois a dedicação e apoio da segunda esposa, no Rio de Janeiro. O destino dos restos mortais de Cirne foi uma descoberta revelada no livro. Para o desenvolvimento do conteúdo do livro o autor fundamenta-se nas obras de autoria de Leopoldo Cirne; edições da revista Reformador, desde o final do Século XIX; textos avulsos e da imprensa leiga, alguns livros que têm relação com o vulto; obras mediúnicas de Chico Xavier e Waldo Vieira envolvendo o espírito Leopoldo Cirne; e várias fontes acessadas por meio digital. O autor inicia a obra com uma análise do contexto social, político e religioso do Brasil no final do Século XIX e primeiras décadas do Século XX, com base em obras de pesquisadora acadêmica. Isso para facilitar a compreensão do cenário doutrinariamente conturbado em que Leopoldo Cirne tornou-se espírita, iniciou suas ações na FEB e tornou-se presidente da instituição. Fatos significativos de sua gestão como presidente da FEB Cirne, como: renovação dos Estatutos da Instituição; o estudo das obras completas de Allan Kardec; promoção do histórico Congresso do Centenário de nascimento de Allan Kardec; elaboração do primeiro documento orientador para as ações federativas da FEB: Bases de Organização Espírita; ações pioneiras com aulas sobre humanidades e para crianças; apoio a criação de asilos e apresentação de ideias sobre operacionalização da caridade. Em sua gestão foi construída e inaugurada em 1911 a sede própria da FEB, no Rio de Janeiro, a atual Sede Histórica da FEB. Em virtude de disputas internas, não foi reeleito em 1914 e afastou-se da FEB. Vêm à tona documentos raríssimos da época que aclaram o cenário. Reconhecido como excelente orador, manteve-se em atividades com palestras em centros do Rio de Janeiro. Autor de livros e articulista, editor, e, tradutor das obras de Léon Denis: No Invisível e Cristianismo e Espiritismo. No presente livro, o autor faz uma síntese de obras de Cirne: Bases de organização espírita; Anticristo, senhor do mundo; A personalidade de Jesus; O homem, colaborador de Deus. O autor focaliza as homenagens a Leopoldo Cirne durante os eventos comemorativos do Centenário do prédio histórico e de 130 anos da FEB. No final, sintetiza mensagens de Leopoldo Cirne e sobre suas ações espirituais, incluídas em livros mediúnicos de Chico Xavier e Waldo Vieira. A vida e obra de Leopoldo Cirne, representa uma valiosa experiência vivencial e se constitui em formidável repositório para se analisar e se refletir sobre a trajetória, o estado atual e as perspectivas do Espiritismo no Brasil. Cirne sempre preocupado com os meios “mais propícios ao desenvolvimento das faculdades espirituais, latentes no homem”. Há várias ilustrações significativas e inéditas vinculadas ao vulto. A obra é prefaciada pelo historiador Luciano Klein, de Fortaleza (Ceará). 000 A primeira leitora: No dia seguinte da Editora Cocriação receber em Araçatuba, os exemplares impressos do livro em lançamento “Leopoldo Cirne: vida e propostas por um mundo melhor” (autoria de Antonio Cesar Perri de Carvalho, edição conjunta CCDPE/Cocriação), Clarice Antonio Ribeiro procurou a nova obra. Leu-a rapidamente e enviou mensagem ao autor no dia 13 de janeiro: “Fiquei empolgada com o livro. Li em um só folego. Gostei muito do livro. Como vc percebe me debrucei na leitura”. Assim, Clarice, tradicional colaboradora do movimento espírita de Araçatuba, veio a ser a primeira leitora e opinante do livro em processo de lançamento.
Dados técnicos: Número de páginas: 200
p. ISBN 978-85-64907-17-1
Edição conjunta: Cocriação/CCDPE-ECM.
LANÇAMENTO – PRÉ-VENDA em Janeiro de 2024:
Valor de pré-venda:
ENCOMENDAS: - COCRIAÇÃO: Whatsapp: 18-99709-4684. - CCDPE-ECM: https://ccdpe.org.br/produto/leopoldo-cirne-vida-e-propostas-por-um-mundo-melhor/
EXTRAÍDO DE COCRIAÇÃO EDITORA: www.cocriacaobencultural.com.br
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
Jornal Mundo Maior Acesse no link |
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(Copiado de jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com]) |
Inspiração e mediunidade (leia agora!) |
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Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que esteja!
Em um capítulo, ele cita inúmeros casos do livro The creative process (O processo criativo), do americano Brewster Ghiselin, com depoimentos de intelectuais que contam sobre suas experiências e métodos de criação. Você sabia que o filósofo Nietzsche chegou a perguntar se, ao finalizar o século 19, haveria alguém que pudesse ter uma noção distinta sobre o que os poetas de um dos períodos mais vigorosos queriam dizer quando falavam em inspiração? Saiba sobre esse e outros casos contados por Herminio, sempre com aquela intimidade com o leitor e com gostinho de quero mais: www.bit.ly/InspiracaoEMediunidade Boa leitura! Um abraço,
Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [editora@correiofraterno.com.br]) |
Palestra no C.E.Dr.Bezerra de Menezes Pongai,SP |
(Informação recebida em email de Waldir Ferraz de Camargo [waldir.funap@hotmail.com]) |
Estudo da Doutrina Espírita. Centro Espírita Francisco de Assis São José do Rio Preto, SP. |
(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [agendaespiritasp@gmail.com]) |
O que é mediunidade? Centro Espírita Nosso Lar São Carlos, SP |
(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [agendaespiritasp@gmail.com]) |
Seminário: Mediunidade e Espiritismo. CEEAK Winterthur, Suiça |
O CEEAK, com o apoio da FESUISSE promoverá Domingo 28.01.2024 das 10h30 às 17h00 este Seminário sobre MEDIUNIDADE E ESPIRITISMO. Com temas importantes para a manutenção das reuniões mediúnicas e reciclagem de conhecimentos. O SEMINÁRIO é gratuito, somente pedimos uma colaboração de CHF 30.- (CHF 32.- Francos Suíços no caso de pagamentos online, Twint ou com cartões) para a alimentação completa incluindo pausas de café, bebidas e sobremesas. https://www.ceeak.ch/mediunidade Sejam todos bem vindos!
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(Recebido em email de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
Banner e release da 26ª Conferência Estadual Espírita Curitiba, PR |
Remetemos banner e release da 26ª Conferência Estadual Espírita. Contamos com sua presença, de amigos e familiares. Segue release para ampla divulgação.
26ª Conferência Estadual Espírita A 26ª Conferência Estadual Espírita acontece entre os dias 8 a 10 de março de 2024, no Centro de Eventos Positivo, no Barigui, em Curitiba/PR. O evento, que tem como tema O Evangelho segundo o Espiritismo – 160 anos Iluminando caminhos, Despertando consciências reúne conferencistas de renome. A abertura será na sexta-feira (8), às 19h30, com conferência do orador espírita Divaldo Pereira Franco (BA). No sábado (9) e domingo (10) haverá seminários e palestras pelos conferencistas Alberto Almeida (PA), Alessandro Viana Vieira de Paula (SP), Artur Valadares (SP), Divaldo Pereira Franco (BA), Jorge Godinho Barreto Nery (DF) e Sandra Borba Pereira (RN). Serviço: 26ª Conferência Estadual Espírita Tema: O Evangelho segundo o Espiritismo – 160 anos Iluminando caminhos, Despertando consciências Oradores: Alberto Almeida, Alessandro Viana Vieira de Paula, Artur Valadares, Divaldo Pereira Franco, Jorge Godinho Barreto Nery e Sandra Borba Pereira. Data: 8/3 às 19h30; 9/3 das 8h30 às 20h e 10/3 das 9h às 13h30. Local: Centro de Eventos Positivo – Parque Barigui – Curitiba/PR
Informações: Federação Espírita do Paraná Telefone (41) 3223-6174 ou momento@momento.com.br
Dados dos Conferencistas Divaldo Pereira FrancoÉ um dos mais consagrados oradores e médiuns da atualidade. Psicografou mais de 250 obras, que alcançaram mais de 10 milhões de exemplares, com vários títulos traduzidos para 17 idiomas. Há 77 anos, em parceria com Nilson de Souza Pereira, fundou a Mansão do Caminho, cujo trabalho de assistência social a milhares de pessoas carentes da cidade do Salvador tem conquistado a admiração e o respeito da Bahia, do Brasil e do mundo. A ela destina o produto da venda dos seus livros. Suas palestras, iniciadas em 1947, somam mais de 13 mil, em sessenta e cinco países. Idealizador do Movimento Você e a Paz, em 1998, presente hoje no Brasil e no Exterior. Os títulos e homenagens recebidos são inúmeros. No Paraná, em 14 de junho de 1988, a Câmara Municipal de Curitiba outorgou-lhe o Título de Cidadão Honorário e em 21 de junho de 2012, lhe foi entregue o título de Cidadão Honorário da Terra das Araucárias.
Alberto Almeida Natural de Belém, no Pará. Colabora com a União Espírita Paraense, é diretor da Associação Médico-Espírita do Pará e do Jardim das Oliveiras. Profere conferências, seminários, workshop e encontros coloquiais no Brasil e no Exterior. Tem publicadas várias obras. No Movimento Espírita do Paraná tem prestado sua colaboração desde outubro de 1991, na capital e demais localidades do Estado. Profissionalmente, é médico clínico geral e homeopata. Terapeuta de Família e Transpessoal.
Alessandro Viana Vieira de Paula Juiz de Direito. Diretor doutrinário da ABRAME (Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas). Articulista da revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira e do Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná. Autor de vários livros, com recursos revertidos ao Remanso Fraterno, de Niterói, Rio de Janeiro. Em 2023, publicou sua primeira obra pela Federação Espírita do Paraná, Iluminando o tempo. A convite da FEP, iniciou sua efetiva participação no Movimento Espírita Estadual a partir de 30 de setembro de 2012.
Artur ValadaresNatural de Patrocínio/MG. Vinculado à Associação Espírita Obreiros do Bem, em São Carlos/SP, onde reside. Expositor espírita, é um dos fundadores e coordenadores do NEPE Paulo de Tarso (Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho Paulo de Tarso). Possui graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica pela EESC-USP, atuando presentemente como analista de dados. Esteve pela primeira vez no Paraná em 2018.
Jorge Godinho Barreto Nery Expositor espírita desde 1983, divulgando o Espiritismo em diversos países. Membro do Conselho Superior e Presidente da Federação Espírita Brasileira – FEB. Reforça seu currículo a larga experiência administrativa na Força Aérea Brasileira, onde percorreu todos os postos em quarenta e oito anos de serviços prestados ao Brasil. Presidente da Federação Espírita Brasileira, eleito em 2015, veio ao Paraná, por primeira vez, em 14 de março de 2017.
Sandra Borba Pereira Doutora de Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Pela Federação Espírita do Paraná, lançou vários livros de orientação pedagógica e para a infância. Articulista em jornais e revistas espíritas. É coordenadora adjunta de Infância da Área de Evangelização Infantojuvenil da Federação Espírita Brasileira. No Movimento Espírita do Paraná, teve sua primeira participação em 14 de dezembro de 1997.
Área de Comunicação Social Espírita/Federação Espírita do Paraná
(Recebido em email de momento@momento.com.br) |
Está aberta a pré-venda para as sessões de ‘Nosso Lar 2 – Os Mensageiros’ |
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Comemoração de 157 anos do Livro dos Espíritos Vide Abaixo |
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(Recebido de Elsa Rossi, Curitiba, PR) |
Eventos Espíritas Internacionais Informações em email de Elsa Rossi |
PARTE 2
PARTE 3
FEVEREIRO
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(Informações recebidas em email de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
Erasto: o valoroso guerreiro espiritual de Kardec; e outros destaques da RIE de janeiro |
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Palestras no Centro Espírita Raymundo Mariano Dias Birigui, SP |
Calendário de palestras do Centro Espírita Raymundo Mariano Dias para o mês de JANEIRO, Presencial na Rua Bandeirantes n° 183, bairro Centro, Birigui - SP, e pelas redes sociais do C.E RaymundoMarianoDias: . YouTube: https://www.youtube.com/ceraymundomarianodias . Facebook : https://www.facebook.com/ceraymundomarianodias . https://www.facebook.com/people/Raymundo-Mariano-Dias/100008311216008
(Informação de João Marchesi Neto) |
Palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar – IBNL de janeiro 2024. São Paulo, capital. |
Caro Ismael Gobbo, mais uma vez receba nossas vibrações de gratidão pela divulgação dos trabalhos da IBNL. No ensejo votos de mais um ano de vitórias em sua jornada terrena.
PS Aviso importante!!! As palestras das tardes de quinta-feira retornarão em fevereiro. As palestras de terça e quarta-feira à noite continuam sem interrupções, conforme calendário em anexo. A evangelização infantil e a pré mocidade retornarão em fevereiro.
Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário da IBNL
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
FEESP. Inscrições abertas para o Curso Introdução ao Espiritismo - Turmas de Fevereiro 2024 |
Boa noite, pessoal! 💙✨
Inscrições abertas para o Curso Introdução ao Espiritismo - Turmas de Fevereiro 2024
Compartilhe com seus amigos e familiares!!
Link para inscrição: https://pt.surveymonkey.com/r/MATRICULA-INTRODUCAO-AO-ESPIRITISMO-2024
(Informação de Jorge Rezala) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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UEM - União Espírita Mineira Belo Horizonte |
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Federação Espírita do Estado da Bahia Salvador |
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 2 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 2 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento-vol-2 WhatsApp- Editora 14 99164-6875
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-Primeira leitora de Leopoldo Cirne. Vida e propostas por um mundo melhor:
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o0o “Jesus sempre aproveitou o mínimo para produzir o máximo” -Emmanuel (Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 161. FEB)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX) |
O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR |
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Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra) 26-12-1838 / 22-01-1909 |
Nascido a 26 de dezembro de 1838, em Portugal, na Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real e desencarnado em São Paulo, no dia 22 de janeiro de 1909.
Completada a sua instrução primária, veio para o Brasil, com apenas doze anos de idade, aportando no Rio de Janeiro, a 3 de janeiro de 1850.
Seu nome de origem era Antônio Gonçalves da Silva, entretanto, devido a ser um moço muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidara "o batuíra", o nome que se dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de voo rápido, que frequentava os charcos na várzea formada, no atual Parque D. Pedro II, em S. Paulo, pelos transbordamentos do rio Tamanduateí. Desde então o cognome Batuíra foi incorporado ao seu nome.
Batuíra desempenhou uma série de atividades que não cabe registrar nesta concisa biografia, entretanto, podemos afirmar que defendeu calorosamente a idéia da abolição da escravatura no Brasil, quer seja abrigando escravos em sua casa e conseguindo-lhes a carta de alforria, ou fundando um jornalzinho a fim de colaborar na campanha encetada pelos grandes abolicionistas Luiz Gama, José do Patrocínio, Raul Pompéia, Paulo Ney, Antônio Bento, Rui Barbosa e tantos outros grandes paladinos das idéias liberais.
Homem de costumes simples, alimentando-se apenas de hortaliças, legumes e frutas, plantava no quintal de sua casa tudo aquilo de que necessitava para o seu sustento. Com as economias, adquiriu os então desvalorizados terrenos do Lavapés, em S. Paulo, edificando boa casa de residência e, ao lado dela, uma rua particular com pequenas casas que alugava a pessoas necessitadas. O tempo contribuiu para que tudo ali se valorizasse, propiciando a Batuíra apreciáveis recursos financeiros. A rua particular deveria ser mais tarde a Rua Espírita, que ainda lá está.
Tomando conhecimento das altamente consoladoras verdades do Espiritismo, integrou- se resolutamente nessa causa, procurando pautar seus atos nos moldes dos preceitos evangélicos. Identificou- se de tal maneira com os postulados espíritas e evangélicos que, ao contrário do "moço rico" da narrativa evangélica, como que procurando dar uma demonstração eloquente da sua comunhão com os preceitos legados por Jesus Cristo, desprendeu-se de tudo quanto tinha e pôs-se a seguir as Suas pegadas. Distribuiu o seu tesouro na Terra, para entrar de posse daquele outro tesouro do Céu.
Tornou-se um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil. Fundou o "Grupo Espírita Verdade e Luz", onde, no dia 6 de abril de 1890, diante de enorme assembléia, dava início a uma série de explanações sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Nessa oportunidade deixara de circular a única publicação espírita da época, intitulada "Espiritualismo Experimental" redigida desde setembro de 1886, por Santos Cruz Junior. Sentindo a lacuna deixada por essa interrupção, Batuíra adquiriu uma pequena tipografia, a que denominou "Tipografia Espírita", iniciando a 20 de maio de 1890, a publicação de um quinzenário de quatro páginas com o nome "Verdade e Luz", posteriormente transformado em revista e do qual foi o diretor responsável até a data de sua desencarnação. A tiragem desse periódico era das mais elevadas, pois de 2 ou 3 mil exemplares, conseguiu chegar até 15 mil, quantidade fabulosa naquela época, quando nem os jornais diários ultrapassavam a casa dos 3 mil exemplares. Nessa tarefa gloriosa e ingente Batuíra despendeu sua velhice. Era de vê-lo, trôpego, de grandes óculos, debruçado nos cavaletes da pequena tipografia, catando, com os dedos trêmulos, letras no fundo dos caixotins.
Para a manutenção dessa publicação, Batuíra despendeu somas respeitáveis, já que as assinaturas somavam quantia irrisória. Por volta de 1902 foi levado a vender uma série de casas situadas na Rua Espírita e na Rua dos Lavapés, a fim de equilibrar suas finanças.
Não era apenas esse periódico que pesava nas finanças de Batuíra. Espírito animado de grande bondade, coração aberto a todas as desventuras, dividia também com os necessitados o fruto de suas economias. Na sua casa a caridade se manifestava em tudo: jamais o socorro foi negado a alguém, jamais uma pessoa saiu dali sem ser devidamente amparada, havendo mesmo muitas afirmativas de que "um bando de aleijados vivia com ele". Quem ali chegasse, tinha cama, mesa e um cobertor.
Certa vez, um desses homens que vivia sob o seu amparo, furtou-lhe um relógio de ouro e corrente do mesmo metal. Houve uma denúncia e ameaças de prisão. A esposa de Batuíra lamentou-se, dizendo: É o único objeto bom que lhe resta. Batuíra, porém, impediu que se tomasse qualquer medida, afirmando: Deixai-o, quem sabe precisa mais do que eu.
Batuíra casou-se em primeiras núpcias com Da. Brandina Maria de Jesus, de quem teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra, que veio a desencarnar depois de homem feito e casado. Em segundas núpcias, casou-se com Da. Maria das Dores Coutinho e Silva; desse casamento teve um filho, que desencarnou repentinamente com doze anos de idade. Posteriormente adotou uma criança retardada mental e paralítica, a qual conviveu em sua companhia desde 1888.
Figura bastante popular em S. Paulo, Batuíra tornou-se querido de todos, tendo vários órgãos da imprensa leiga registrado a sua desencarnação e apologiado a sua figura exponencial de homem caridoso e dedicado aos sofredores.
Fonte: Grandes vultos do Espiritismo - A vida surpreendente de Batuíra Apolo Oliva Filho e Boletim SEI n. 2149, ed Lar Fabiano de Cristo. Em 14.07.2009.
Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra), nasceu a 26 de dezembro de 1838, em Portugal, na Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real.
Aos doze anos, imigrou para o Brasil, vivendo três anos no Rio de Janeiro, transferindo-se depois para Campinas (São Paulo), onde trabalhou por alguns anos na lavoura.
Mais tarde, fixou residência na Capital bandeirante, dedicando-se à venda de jornais. Naquela época, São Paulo era uma cidade de 30 mil habitantes. Ele entregava os jornais de casa em casa, conquistando nessa profissão a simpatia e a amizade dos seus fregueses. Muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidava "O Batuíra" (nome que o povo dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de voo rápido, que frequenta os charcos, à volta dos lagos).
Convivendo com os acadêmicos de Direito do Largo de São Francisco passou a dedicar-se à arte teatral: montou pequeno teatro à rua Cruz Preta (depois denominada rua Senador Quintino Bocaiúva). Quando aparecia em cena, Batuíra era aplaudido e os estudantes lhe dedicavam versos como estes:
Salve
grande Batuíra
Àquela altura da sua vida passou a fabricar charutos, o que fez prosperar as suas finanças. Adquiriu diversos lotes de terrenos no Lavapés, onde construiu sua residência e, ao lado, uma rua particular de casas que alugava aos humildes e que hoje se chama Rua Espírita.
De espírito humanitário e idealista, aderiu, desde logo, à Campanha Abolicionista, trabalhando denodadamente ao lado de Luiz Gama e de Antônio Bento. Em sua casa, abrigava os escravos foragidos e só os deixava sair com a Carta de Alforria.
Despertado pela Doutrina Espírita, exemplificou no mais alto grau os ensinamentos cristãos: praticava a caridade, consolava os aflitos, tratava os doentes com a Homeopatia e difundia os princípios espíritas. Fundou o jornal "Verdade e Luz", em 25 de maio de 1890, que chegou a ter uma tiragem de cinco mil exemplares. Abriu mão dos seus bens em favor dos necessitados.
A sua casa no Lavapés era, ao mesmo tempo, hospital, farmácia, albergue, escola e asilo. Ele a doou para sede da Instituição Beneficente "Verdade e Luz". Recolhia os doentes e os desamparados, infundindo-lhes a fé necessária para poderem suportar suas provas terrenas. A propósito disso, dizia-se de Batuíra: Um bando de aleijados vivia com ele.
Quem chegasse à sua casa, fosse lá quem fosse, tinha cama, mesa e cobertor.
De suas primeiras núpcias com dona Brandina Maria de Jesus, teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra que veio a se casar com dona Flora Augusta Gonçalves Batuíra. Das segundas núpcias teve outro filho que desencarnou aos doze anos. Mas, apesar disso, Batuíra era pai de quase toda gente. Exemplo disso foi o Zeca, que Batuíra recebeu com poucos meses e criou como seu filho adotivo, o qual se tornou continuador da sua obra na instituição beneficente que ele fundara.
Eis alguns traços da personalidade de Batuíra, pela pena do festejado escritor Afonso Schmidt: Em 1873, por ocasião da terrível epidemia de varíola que assolou a capital da Província, ele serviu de médico, de enfermeiro, de pai para os flagelados, deu-lhes não apenas o remédio e os desvelos, mas também o pão, o teto e o agasalho. Daí a popularidade de sua figura. Era baixo, entroncado e usava longas barbas que lhe cobriam o peito amplo. Com o tempo essa barba se fez branca e os amigos diziam que ele era tão bom, que se parecia com o imperador.
Batuíra era tão popular que foi citado em obras como: "História e Tradições da Cidade de São Paulo", de Ernani Silva Bueno; "A Academia de São Paulo - Tradições e Reminiscências - Estudantes, Estudantões e Estudantadas", de Almeida Nogueira; "A Cidade de São Paulo em 1900", de Alfredo Moreira Pinto. Escreveram ainda sobre ele J. B. Chagas, Afonso Schmidt, Paulo Alves Godoy e Zeus Wantuil.
Batuíra criou grupos espíritas em São Paulo, Minas Gerais e Estado do Rio, proferiu conferências espíritas por toda parte, criou a Livraria e Editora Espírita, onde se fez impressor e tipógrafo.
Referindo-se à sua desencarnação, Afonso Schmidt escreveu: Batuíra faleceu a 22 de Janeiro de 1909. São Paulo inteiro comove-se com o seu desaparecimento. Que idade tinha? Nem ele mesmo sabia. Mas o seu nome ficou por aí, como um clarão de bondade, de doçura, de delicadeza ao céu, dessas que se vão fazendo cada vez mais raras num mundo velho, sem porteira...
(Copiado do site Feparana)
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Certidão de Nascimento de Batuíra recebida em email de Rosário Abranches Jordão |
Casa onde nasceu Batuíra em Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, Conselho de Vila Real, Portugal. Foto recebida em email de Rosário Abranches Jordão |
Placa na casa onde nasceu Batuíra em Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, Conselho de Vila Real, Portugal. Foto recebida em email de Rosário Abranches Jordão |
Distribuição de Natal em 1924, da Instituição “Verdade e Luz”. São Paulo, Brasil. |
Predito da Instituição “VERDADE E Luz”, localizada à rua Espírita, no. 28, doada por Batuíra. São Paulo, Brasil . Foto do início dos anos de 1920. Imagem/fonte:
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Túmulo de Batuíra no Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Entada e Capela no Cemitério da Consolação. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Capela no Cemitério da Consolação. Projeto de Ramos de Azevedo. São Paulo, Brasil. Foto: Ismael Gobbo. |
Amor Infinito Palavras de Chico Xavier |
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