Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 13 de junho de 2024. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
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12-06-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JUNHO/12-06-2024.htm 11-06-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JUNHO/11-06-2024.htm 10-06-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JUNHO/10-06-2024.htm 08-06-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JUNHO/08-06-2024.htm 07-06-2024 https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/JUNHO/07-06-2024.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 3 - 1860 |
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(Tema será concluído na próxima postagem)
(Texto copiado do site Febnet) |
O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG |
A cidade de Lion, França, vista a partir da Colina de Fourvière, com igreja de São Jorge e rio Saône. Foto Ismael Gobbo |
Imagens/fonte: http://www.luzespirita.org.br/index.php?lisPage=enciclopedia&item=Sociedade%20Parisiense%20de%20Estudos%20Esp%C3%ADritas |
Porto de Cherbourg. Óleo sobre tela por Berthe Morisot. Imagem/fonte: |
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Usando a liberdade |
Muitas vezes imaginamos que ser livre é fazer tudo o que queremos, a qualquer tempo, em qualquer circunstância. Poder agir sem qualquer cerceamento. Pensamos que livre é a pessoa que age sem controle ou parâmetros, conforme pense ou queira. Porém, se refletirmos, veremos que não é disso que se trata a verdadeira liberdade. Se fazemos tudo o que queremos, sem pensar nem analisar a questão, estaremos agindo por impulso, ou levados pelas nossas paixões. Em outras palavras, estaremos demonstrando que somos escravos de nossos vícios e desejos. Por esse motivo, o filósofo Immanuel Kant afirmou que somente somos livres quando fazemos o que não queremos. Quando racionalizamos, pensamos, ponderamos antes de agir, exercemos nossa verdadeira liberdade. Não nos tornamos escravos de nossas paixões e exercemos a autonomia da vontade que, iluminada pela razão, nos permite agir com liberdade de escolha. Quando a razão nos leva a ponderar e refrear nossos impulsos e a ela obedecemos, nossas ações são lúcidas. Se abrimos mão de uma vontade impulsiva, obedecendo aos ditames da razão, para um melhor comportamento, estamos nos servindo de nossa liberdade. E expressamos, em nossas atitudes, que estamos moralmente ajustados. Contudo, em alguns momentos da vida, temos dificuldades em ouvir a razão. Por exemplo, quando nos sentimos devastados pela partida dos nossos amores, arrebatados pelo fenômeno da morte. Ante o desespero que nos domina, não conseguimos encontrar motivos e não há lógica ou razão que nos ampare. Ou, se somos surpreendidos pela traição de um amigo ou de um ser muito amado, falecem-nos as forças para entender o porquê da situação. Nesses casos, a resignação é a melhor regra. Quando não há o que fazer, quando o controle da situação nos escapa, cabe-nos buscar outro caminho, evitando que nos permitamos agir sem freio nem reflexão. Ao entendermos que tudo que a razão nos orienta realizar foi feito, que os recursos que estavam ao nosso alcance foram buscados e, mesmo assim, desastres nos alcançaram, é momento de refletir. Para tudo há um motivo em nossa existência. Se a lógica não consegue nos ajudar a compreender os porquês, a resposta está em nos servirmos da resignação. Não no sentido puro e simples de meramente nos conformarmos, mas de entendermos que não há outra maneira senão aceitar o que não podemos modificar. Se a morte roubou afetos, de nada valerão nossa raiva, nossa revolta. O recurso que nos resta é buscar explicações na lei natural da vida e da sobrevivência do ser. Se dores profundas nos alcançam, apesar de todos os nossos empreendimentos no sentido de as evitar, convenhamos que o que nos compete é retirar o melhor proveito da experiência, qualquer que ela seja. Assim, encontraremos força e coragem para enfrentar as dores, amparados no entendimento dos desígnios superiores que regem a vida como um todo, através de leis naturais e divinas. Redação do Momento Espírita
CLIQUE AQUI: https://www.momento.com.br/pt/index.php
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/index.php) |
Immanuel Kant. Data 1768. Fonte auto-digitalizada Autor Becker https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant
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Dirk Willems salva seu perseguidor nesta gravura da edição de 1685 do Martyrs Mirror Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems
Dirk Willems (falecido em 16 de maio de 1569; também conhecido como Durk Willems ) foi um anabatista martirizado holandês que é mais famoso por escapar da prisão, mas depois voltar para resgatar seu perseguidor - que havia caído no gelo fino enquanto perseguia Willems - para então ser recapturado, torturado e morto por sua fé. Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Dirk_Willems
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A parábola dos talentos. Gravura por Jan Luyken na Bíblia de Bowyer.. Imagem/fonte:
Porque isto é também como um homem que, partindo para
fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. Leia mais: https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/25/14-30
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O Bom Samaritano cuidando das feridas do viajante. Óleo sobre tela de Pieter Lastman. Imagem/fonte:
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A refeição na casa de Simão o fariseu. Aquarela de James Tissot. Imagem/fonte:
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Na luz da justiça |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Justiça Divina. Lição nº 80. Página 185. Estudos e Dissertações em torno da Substância Religiosa de o Livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec. 1ª parte, Capítulo VII, § 21. Reunião pública de 08-12-1961.
A justiça humana, conquanto respeitável, frequentemente julga os fatos que considera puníveis pelos derradeiros lances de superfície, mas a Justiça Divina observa todas as ocorrências, desde os menores impulsos que lhes deram começo. Identificaste os culpados pelas tragédias, minuciosamente descritas na imprensa; no entanto, muitas vezes tudo ignoras acerca das inteligências que as urdiram na sombra. Viste pais e mães, aparentemente felizes e vigorosos, tombarem na desencarnação prematura, minados por sofrimentos indefiníveis, mas não enxergaste os filhos inconsequentes que lhes exauriram as forças. Anotaste os companheiros que desertaram da construção espiritual, censurando-lhes o esmorecimento e o recuo; todavia, não te apercebeste dos amigos levianos que lhes exterminaram a tenra sementeira de luz, no apontamento escarnecedor. Reprovaste os que se renderam à perturbação e à loucura, estranhando-lhes a suposta fraqueza; entretanto, não chegaste a conhecer os verdugos risonhos, do campo social e doméstico, que os ficharam no cadastro do manicômio. Acusaste os irmãos que caíram em desdita e falência, classificando-os na lista dos celerados; contudo, nem de leve assinalaste a presença daqueles que os sitiaram no beco da aflição sem remédio. Não queremos, com isso, consagrar o regime da irresponsabilidade. Todos respiramos, no Universo, ante a luz da Justiça. O autor de uma falta, naturalmente responderá por ela. Nos tribunais da imortalidade, cada espírito devedor resgata as suas próprias contas. No entanto, em todas as circunstâncias, saibamos semear o bem, esparzir o bem, sustentar o bem e cooperar para o bem, de vez que as nossas ações provocam nos outros ações semelhantes, e, se aquele que faz o mal é passível de pena, aquele que organiza o mal, conscientemente, sofrerá pena maior.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
A claridade da luz. Foto Ismael Gobbo |
Cemitério. Foto Ismael Gobbo |
Pintura em sarcófago egípcio com cenas de psicostasia “Pesagem da Alma” * Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo * Foto anterior ao incêndio do museu ocorrido no dia 02 de setembro de 2018 que deve ter destruído estae outras tantas relíquias que o famoso museu abrigava.
Psicostasia é o nome atribuído a uma cena comum representada no Livro dos Mortos que retrata a cerimónia de pesagem do coração do defunto no tribunal da deusa Maat. De acordo com as crenças dos habitantes do Antigo Egipto, a morte física não era o fim da existência, existindo a possibilidade de uma vida no Além. Historicamente esta vida no Além esteve de início reservada ao rei, tendo a partir do Império Médio se alargado a toda a população. Contudo, para se poder aceder a esta vida era necessário ter levado uma vida de acordo com a Maet (ou Maat), conceito egípcio que traduz a ideia da ordem universal marcada pela justiça e pela harmonia. A pesagem do coração acontecia na sala das Duas Maet (também designada como sala Duas Verdades ou sala das Duas Justiças), onde existia uma grande balança colocada num pedestal em cujo topo se encontrava um babuíno. Na sala estavam presentes Osíris, sentado no trono, e quarenta e dois juízes. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicostasia |
Evento "Os 160 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo com simplicidade" em O Clarim |
Evento "Os 160 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo com simplicidade" em O Clarim O livro “Evangelho com simplicidade” foi lançado com a palestra presencial pelo autor, Antonio Cesar Perri de Carvalho, no dia 11 de junho, no auditório do Centro Espírita O Clarim, em Matão. O expositor desenvolveu o tema: "Os 160 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo com simplicidade". Em seguida, o expositor autografou o novo livro, publicado pela Casa Editora, com a presença de frequentadores, convidados e diretores da instituição, como o presidente José Luiz Marchesan. Cássio Carrara, Laodiceia Belvedere, Sayuri Takigahira e Lúcia Helena Marchesan que coordenou o evento. O livro "Evangelho com simplicidade" valoriza os 160 anos de “O Evangelho segundo o Espiritismo”; contém comentários sobre os capítulos dessa obra de Kardec, de uma forma simples e direta. Propõe-se a contribuir para a compreensão do ensino moral de Jesus e com os expositores que pretendem divulgá-lo de uma maneira simples, objetiva e coerente. Trata de temas muito necessários para atender o público que procura as instituições espíritas. Cairbar Schutel, fundador do Centro e da Editora, criador do jornal O Clarim e da Revista Internacional de Espiritismo e foi o primeiro prefeito de Matão. 📚 Veja mais: https://www.oclarim.com.br/evangelho-com-simplicidade/p Acesse pelo link: https://youtu.be/bPeI5IhQLUY?feature=shared
Legendas: Palestra de Perri em "O Clarim", autógrafos, com a equipe do Centro e Editora, busto de Cairbar Schutel em praça de Matão.
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(Recebido em email de jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com]) |
Palestra no Centro Espírita Discípulos de Jesus Rubiácea, SP |
(Informação de Émerson Gratão) |
Palestra pública nesta sexta-feira 14-06-2024 no Aliança Espírita Varas da Videira |
A palestra com início às 20 horas será proferida pela oradora Luiza Pascoato dos Santos cuja tema será do Capítulo 17 do ESE . “Sede Perfeitos”.
Aliança Espírita “Varas da Videira”. Araçatuba, SP
Palestrante Espírita Luiza Pascoato dos Santos da Aliança Espírita Varas da Videira”
ALIANÇA ESPÍRITA VARAS DA VIDEIRA Rua Bernardino de Campos, 363 Centro Araçatuba, SP
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Palestra no Centro Espírita Joana D’ Arc Osvaldo Cruz, SP |
(Informação de edson-luis Silva [silva.edsonluis@gmail.com]) |
Seminário com Andrei Moreira São José do Rio Preto, SP |
Oi Ismael
Associação Espírita Allan Kardec de São José do Rio Preto/SP receberá o médium, médico, escritor e exímio palestrante ANDREI MOREIRA para ministrar um seminário sobre tema muito atual e necessário: SEXUALIDADE SOB A ÓTICA DO ESPÍRITO IMORTAL.
Muitos irmãos e incontáveis famílias tem buscado por entendimento, deste tema, à luz da Doutrina Espírita.
Ninguém mais preparado pra isso do que Andrei Moreira, autor dos livros HOMOSSEXUALIDADE SOB A ÓTICA DO ESPÍRITO IMORTAL e, também, TRANSSEXUALIDADE SOB A ÓTICA DO ESPÍRITO IMORTAL.
Inclusive, esses livros estarão à venda no local.
Avisem aos amigos. Inúmeros irmãos e famílias buscam esclarecimento.
Sem contar todos nós, sem exceção, que precisamos estudar e conhecer a abordagem espírita sobre o tema para nos esclarecer e instruir.
Essa é a grande oportunidade e esse convite precisa chegar a todos.
SEMINÁRIO SEXUALIDADE SOB A ÓTICA DO ESPÍRITO IMORTAL com Andrei Moreira Sábado, 15 de junho de 2024 às 14h30 Associação Espírita Allan Kardec Rua Floriano Peixoto, 975 São José do Rio Preto – SP
(Informação recebida de Márcio Souza do Agenda Espírita) |
Palestra programadas de Roosevelt Tiago e Jô Andrade Santo André e Mogi das Cruzes, SP. |
(Informações recebidas de Ademir Mendes) |
Palestra de Waldir Ferraz de Camargo no C.E. Joana D´Arc Bauru, SP |
(Recebido em email de Waldir Ferraz de Camargo [waldir.funap@hotmail.com]) |
Programação de palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar do mês de junho 2024. São Paulo, capital |
Caro Ismael, paz e saúde! Segue anexo a programação de palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar do mês de junho 2024. Agradeço pela divulgação.
Abraço fraterno, Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário
26 – PROMOÇÃO Quando a tentação e a enfermidade nos visitam... Quando a nossa esperança se dissolve no sofrimento... Quando a provação se nos afigura invencível... Quando somos apontados pelo dedo da injúria... Quando os próprios amigos nos abandonam... Quando todas as circunstâncias nos contrariam... Quando a mágoa aparece... Quando a incompreensão nos procura, ameaçadora... Quando somos intimados a esquecer-nos, em benefício dos outros... Então é chegado para nós o teste de aproveitamento espiritual, na escola da vida, para efeito de promoção. Albino Teixeira Livro: Paz e Renovação. Psicografia: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br]) |
Jornal Momento Espírita. CEAC – Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse no link |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/06/Jornal-Momento-Esp-Junho-24.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com]) |
Palestras no Centro Espírita Raymundo Dias. 06/2024. Birigui, SP |
(Recebido de João Marchesi Neto) |
Palestra do orador Jorge Elarrat na Associação Filantrópica “A Caminho da Luz”. Assis, SP |
(Recebido de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Efemérides/ Junho |
Confira as datas importantes para o Movimento Espírita neste mês de junho.
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2024/06/01/efemerides-junho/) |
XVII FEMEU – Festival de Música Espírita de Uberaba |
24 de agosto de 2024 – às 19h Anfiteatro TURMALINA da UFTM Rua Vigário Carlos Nº 100 – Abadia Entrada franca
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 01/06 à 14/07/2024 através do link: https://forms.gle/uKHJCRfcheti7vD8A
PREMIAÇÃO: 1º Lugar: Caixa Staner PS1501 200w com Tripé e 1 Troféu. 2º Lugar: Mesa Soundvoice MS 102 e 1 Troféu. 3º Lugar: Violão Tagima Latin AM Flat Nylon com Capa e 1 Troféu. 4º Lugar: Série André Luiz “A Vida no Mundo Espiritual” – Kit de 13 livros e 1 Troféu. 5º Lugar: Romances históricos de Emmanuel – Kit de 5 livros e 1 Troféu. 6º Lugar: Coleção Fonte Viva de Emmanuel – Kit de 6 livros e 1 Troféu.
INFORMAÇÕES: E-mail: femeu.uberaba@gmail.com WhatsApp: (34) 9 9969-7191
REALIZAÇÃO: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
APOIO: ABRARTE UEM e COFEMG AME e CRE UBERABA FUNDAÇÃO CULTURAL DE UBERABA
(Recebido em email de Luiz Carlos de Souza [luizcarlosdesouza1963@gmail.com]) |
Convite. Arraiá do Gepar. Piratininga, Niterói, Rio de Janeiro Acesse o link abaixo |
CLIQUE AQUI:
(Recebido em email de Gepar [direcao@geparpromocaointegral.org.br]) |
Casa Editora O Clarim Matão, SP |
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Ciclo de palestras Jorge Elarrat Araçatuba, SP |
(Informação de Katia Calciolari) |
Nosso Lar filme apresenta a 1ª. Mostra de Filmes Brasileiros sobre a Imortalidada da Alma em Assis, Itália. |
Queridos companheiros de viagem, continuam os preparativos para o encontro de Joanna e André Luiz em Assis, Italia (bilingue) Estamos todos comovidos e envolvidos pela atmosfera da Úmbria, pela memória de São Francisco e pelos ensinamentos de Joanna de Ângelis. Serão dias inesquecíveis. Nossos convidados são verdadeiramente especiais Em ordem alfabetica sāo eles: - A nova entrada, Adriana Lopes, “chegou” para contribuir com o tema “Os aspectos psicológicos da arte” * Clovis Mello, autor e diretor do filme “Divaldo o mensageiro da paz” * Humberto Shubert, filósofo com mestrado em teologia, que apresentará seu livro sobre Francisco * Tiago Rizzotto, psicólogo da AME que nos ajudará na conexão entre André Luiz e Joanna de Ângelis * Wagner de Assis que para a ocasião apresentará 4 de seus filmes, incluindo o mais recente Nosso Lar 2
Esperamos por vocês na Cidade da Paz e lembrem-se que faltam pouco mais de 60 dias e as vagas são limitadas. Acessem o site para saber mais sobre a programação e efetuar a vossa reserva. Até breve! 🤗
(Informação recebida de Regina Zanella, Milão, Itália) |
7º. Encontro Espírita de Inverno Poços de Caldas, MG |
(Recebido em email de Domingos B. Rodrigues [domrodr99@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FEEMT- Federação Espírita do Estado de Mato Grosso Cuiabá |
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FEMS- Federação Espírita de Mato Grosso do Sul Campo Grande |
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com]) |
Estreia na Disney Plus: Nosso Lar 2 – Os Mensageiros |
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(Recebido em email de Federação Espírita Brasileira [comunicacao@febnet.org.br]) |
Carlos Torres Pastorino (04-11-1910 / 13-06-1980) |
Carlos Torres Pastorino. Imagem/autor: Carlos Torres Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Torres_Pastorino
Carlos Juliano Torres Pastorino (Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1910 — Brasília, 13 de junho de 1980) foi um ex-padre, radialista e escritor brasileiro. Carlos dedicou-se ao estudo da Doutrina Espírita e da fenomenologia mediúnica, e como um escritor é de sua autoria o livro de bolso que tornou-se o maior best-seller de auto-ajuda no País, Minutos de Sabedoria.[1][2] Leia mais: |
Biografia: Militão Pacheco (13-06-1866 / 07-07-1954) |
Dr. Augusto Militão Pacheco Imagem internet
O Dr. Augusto Militão Pacheco foi a seu tempo uma das mais destacadas figuras do Espiritismo em S. Paulo. Quase nada se fazia sem que sua veneranda pessoa tomasse parte ativa, o que o tornava um verdadeiro vexilário das grandes ideias e realizações. Sua conversão ao Espiritismo ocorreu no dealbar do presente século (1901 ou 1902). Materialista que era, resolveu um dia pôr à prova o que lhe diziam sobre a continuidade da vida após a morte. Comparecendo a uma sessão espírita, aí se deu interessantíssima e inesperada comunicação de pessoa de sua família, á desencarnada e de todo o seu afeto. Isto bastou para que ele se pusesse a estudar os livros básicos da Doutrina, vindo a ser um espírita de fundas convicções. Desde então aplicaria todo o seu tempo na caridade material e espiritual a quantos lhe fossem a casa ou ao consultório. Militão Pacheco, filho de José Silvestre Pacheco e Gertrudes Pacheco, encarnou no dia 13 de Junho de 1866, vindo a desencarnar, na cidade de S. Paulo, no dia 7 de Julho de 1954, com a avançada idade de 88 anos bem vividos. Formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, no ano de 1894, Militão Pacheco foi nesse mesmo ano convidado a ir ao Estado do Maranhão, a fim de combater um surto de peste bubônica que grassava naquela região norte do Brasil. Apesar de não existir lá qualquer hospital de isolamento e nem condições adequadas para o combate àquela enfermidade, dirigiu-se para ali, em companhia do diretor do Hospital de Isolamento de S. Paulo, dois médicos mineiros e mais um outro, conseguindo assim debelar a terrível epidemia. Mais tarde, foi convidado para ser o diretor do Serviço Sanitário do Estado do Maranhão, pelo período de dois anos. Levou consigo esposa e três filhos, mas, após oito meses de atividades intensas, renunciou ao cargo, por não ver atendidas as suas reivindicações, imprescindíveis para o bom andamento dos serviços. Um outro fato veio mudar o rumo de sua vida. Sua esposa vinha sofrendo pertinaz cefaléia havia alguns anos, tendo mesmo esgotado todos os recursos da medicina alopática. Visitando a família do Juiz de Direito de Campinas, ela teve ali uma das suas crises. A esposa do juiz pediu permissão para recomendar-lhe um remédio homeopático. O Dr. Pacheco adquiriu o remédio em apreço e sua esposa iniciou seu uso. Após essa ocorrência, ela teve apenas duas ameaças de crise e o mal desapareceu por completo. O Dr. Militão, que vinha exercendo a medicina alopática havia 5 anos, procurou então o único médico homeopata existente em Campinas, introduzindo-se no conhecimento da homeopatia e obtendo alguns livros a título de empréstimo. Dali por diante, Militão Pacheco deixou, por completo, de prescrever alopàticamente. No dia 23 de Julho de 1896, por meio de decreto assinado pelo então presidente do Estado de São Paulo e por Gustavo de Oliveira Godoy, Militão Pacheco é nomeado, em comissão, para exercer o cargo de Inspetor Sanitário do Estado de S. Paulo, cargo no qual foi efetivado em 26 de Setembro do mesmo ano, exercendo-o até o ano de 1920, quando se aposentou. Militão Pacheco exerceu durante mais de 50 anos, na capital paulista, o apostolado da Medicina. E dizemos o apostolado, porque foi um notável médico, no sentido cordial, humanitário, prestativo, criatura que se consagrou inteiramente ao próximo, realizando gigantesco trabalho de assistência individual e coletiva, como poucos realizaram na Terra. O «Diário de São Paulo», em sua edição de 27 de Junho de 1944, publicou extensa reportagem em torno das festividades comemorativas do cinqüentenário de formatura e de exercício de profissão do Dr. Augusto Militão Pacheco. Por meio dos discursos proferidos na oportunidade, ficaram evidenciados verdadeiros rasgos de generosidade e de amor, emanados da figura inconfundível daquele que tinha em alta conta a dignidade humana e o sacerdócio da Medicina. Foi sempre de incomparável bondade no tratamento de todos os seus incontáveis clientes. Figura plutarquiana, retornou ao mundo espiritual abençoado por milhares de corações, legando aos homens uma vida que foi autêntico modelo de virtude, um exemplo de incomparável beleza moral, oriunda de um caráter reto e de uma diretriz moral a toda prova. Muitas pessoas, que não podiam pagar as consultas, eram atendidas e, não raro, voltavam com o auxílio financeiro para a aquisição dos remédios prescritos por aquelas mãos abençoadas. Na Seara Espírita, foi fundador e diretor de antiga sociedade espírita, que tão excelentes frutos produziu, e que se chamou «União Espírita de Santo Agostinho» . Participou da fundação da Associação Espírita «São Pedro e São Paulo», da qual foi abnegado e criterioso presidente, tendo mantido em sua sede, com desvelo cristão, um dispensário gratuito que atendia a grande número de pobres. Exerceu o cargo de secretário da Associação Feminina Beneficente e Instrutiva do Estado de S. Paulo, fundada por Anália Franco, quando aquela Associação teve por diretor o Dr. Canuto Abreu. A Federação Espírita do Estado de São Paulo - a tradicional Casa da Rua Maria Paula, na capital bandeirante - teve em Militão Pacheco um dos elementos que mais propugnaram pela sua criação. E a reunião convocada para apreciar a redação final dos estatutos sociais, e proceder à eleição da primeira diretoria, foi por ele presidida em 12 de Julho de 1936. Dessa primeira diretoria, Militão ocupou o cargo de vice-presidente, constituindo- se naquela respeitável e progressista instituição um dos seus mais abalizados conselheiros. No terreno filosófico, conquanto Militão Pacheco fôsse grande admirador de geniais pensadores de várias escolas, pois era um cidadão independente e portador de grande cultura intelectual e científica, nunca negou a sua incondicional dedicação à Doutrina Espírita, tornando-se um dos espíritas mais respeitados e dignos do Estado de São Paulo e mesmo do Brasil. Médico essencialmente homeopata, honrou e dignificou a medicina hahnemaniana, tendo consagrado ao Espiritismo, ou à Doutrina da Reencarnação e da Imortalidade, o melhor de sua esplêndida e proveitosa existência. Era na realidade autêntica fonte inesgotável destinada a suavizar as dores do corpo e minorar os sofrimentos do espírito. Apesar de ter sido um dos médicos de clínica mais numerosa em São Paulo, morreu na pobreza, porém sobejamente rico em virtudes cristãs. Aos 2 de Junho de 1968, a Associação Paulista de Homeopatia inaugurava, solenemente, na Praça Marechal Deodoro, na capital de S. Paulo, um monumento comemorativo em memória destes vultos da Homeopatia Nacional: Alberto SEABRA, Antônio Murtinho Nobre e Augusto Militão Pacheco. Reproduzimos, a seguir, com o objetivo de propiciar maiores dados acerca da vida exemplar de Militão Pacheco, alguns trechos de uma crônica do escritor e jornalista Irmão Saulo, publicada no «Diário de São Paulo», dias após a desencarnação daquele vulto espírita, e intitulada: «No Espiritismo como na Medicina, Militão Pacheco foi um exemplo.» Seguem, logo após, duas crônicas da ilustre e notável escritora Dinah Silveira de Queiroz, publicadas no «Jornal do Commercio», do Rio de Janeiro, edições de 26/27 e de 31 de Julho de 1954, intituladas «Um Santo Que Eu Conheci » e «O Testamento do Santo». Leiamos então, primeiro, alguns trechos respigados do supracitado trabalho do «Irmão Saulo»: «Médico, dotado de sólida cultura e larga inteligência, podia Militão Pacheco ter feito no mundo o que se costuma chamar «uma carreira brilhante». Exerceu funções importantes no «Serviço Sanitário do Estado », tendo prestado relevante contribuição à campanha contra a febre amarela, ao empregar os seus conhecimentos de sanitarista em várias cidades, como São Simão, Cosmópolis, Mogi - Mirim e Amparo. Durante muito tempo, nada se podia fazer, em São Paulo, em matéria de Espiritismo, sem o concurso de Militão Pacheco. Ele representava uma bandeira, sem a qual nenhum batalhão se sentiria encorajado a marchar. O Espiritismo era então grandemente hostilizado, muito mais do que hoje. E Augusto Militão Pacheco lhe oferecia o anteparo do seu nome de médico, inteligente e culto e, sobretudo, de homem íntegro. Um amigo que, durante cerca de vinte anos fora seu companheiro de trabalhos, contou-nos que, certo dia, tendo de fazer um recibo para uso interno, dispensou o selo. Militão Pacheco o repreendeu imediatamente: «Faça novo recibo, e ponha os selos. Isso é um roubo. E nós, espíritas, não podemos apenas pregar, temos de dar o exemplo.» Este pequeno episódio basta para mostrar a têmpera do homem que, há apenas quatro dias, concluiu a sua longa tarefa, de 88 arios, neste mundo sublunar. Sua severidade em matéria de honestidade, de retidão, de direito, tornou-se proverbial no meio espírita. Em todas as religiões, e até mesmo fora das religiões, encontramos, graças a Deus, caracteres assim, que constituem «o sal do mundo», da linguagem evangélica. Profundamente caridoso, mas dessa caridade natural, que nasce do coração e não vive de intenções, Militão distribuía sistemàticamente uma parte dos seus recursos a pessoas e famílias pobres. E apesar de ter sido um dos médicos de clínica mais numerosa de São Paulo, morreu pobre, ele também. Quando curou Dino Bueno, vice-governador do Estado de São Paulo, numa época em que os médicos de fama já cobravam fortunas pelas consultas, fêz questão de receber os seus numerários na base de vinte mil réis por consulta. E o doente lhe fora parar às mãos depois de desenganado! Monteiro de Barros prestou assistência ao seu mestre, como médico, amigo e filho espiritual, até os últimos instantes. E nos conta, comovido, que Militão Pacheco sabia estar chegando ao termo da existência terrestre, o que muito o alegrava. No derradeiro momento, chamou-o e lhe disse: «Que Deus pague, a vocês, tudo o que fizeram por mim. E que vocês recebam, com a mesma serenidade com que estou recebendo, este fenômeno da morte, que é uma misericórdia de Deus. Estou-me desencarnando conscientemente.» E foi assim, conscientemente, que Augusto Militão Pacheco abandonou na Terra seu velho corpo material, após 88 anos de uso, para voltar ao mundo espiritual. Esse homem exemplar era casado com D. Alice Mendes Pacheco e deixou numerosos filhos, netos e bisnetos. Mas sua família maior, mais numerosa, e que, como a outra, também Jamais o esquecerá, é a família espírita de São Paulo e do Brasil .» Agora, apreciemos as duas crônicas de Dinah Silveira de Queiroz: UM SANTO QUE EU CONHECI Chamava-se Dr. Militão Pacheco, e foi um bem espiritual de minha vida. Hoje, quando acabo de ter a notícia de sua morte, não sinto angústia. Nem sequer sinto pena. Uma sensação talvez de distância maior, como se ele embarcasse para uma excelente viagem, fôsse para uma Europa melhor e mais radiosa do que a que costumamos visitar. Um santo vive para morrer. E é agora que realmente se cumpre o sentido de existência de um homem como o Dr. Pacheco. Posso visualiza - lo, como se ele estivesse aqui ao meu lado. Até fisicamente era marcado pela sua santidade. Vejo os seus olhos febris, brilhantes e profundos. A sua barbicha de apóstolo, a sua mansidão, o seu riso silencioso, mas expansivo, e que era uma retribuição à gente - mais do que uma alegria. Do tempo da minha infância, vou extraindo passagens singulares. De vez em quando - seriam as amígdalas, alguma gripe, uma simples indigestão de criança? _ Lá vinha a febre enorme, e minha mãe telefona vai ao Dr. Pacheco. (Será preciso explicar aqui no Rio, onde poucos o conhecem, que ele era um médico homeopata. Parentes irônicos caçoavam das «aguinhas » do Dr. Pacheco.) Lá do outro lado do fio, ouvia o médico a descrição da doença. Às vezes receitava pelo telefone, e então, freqüentemente, a doença continuava, mas se ele viesse em casa era fatal... Minha mãe o atendia, contando pormenorizadamente todos os sintomas. Ele a ouvia, interessado e bondoso. Ao cabo da conversa, dizia natural: «Vamos ver a doentinha.» Subiam a escada, ele se aproximava do leito, punha a mão na minha testa, e dizia para minha mãe: - Mas ela não tem nenhuma febre. Dedicado, tomava-me o pulso. Estava perfeitamente normal. Mamãe ficava subitamente envergonhada: - Dr. Pacheco, eu lhe posso assegurar que não exagerei nada... O médico debruçava-se e me examinava com todo o cuidado: - Se esteve doente, já está boa! Esse estranhíssimo fato não se passava apenas comigo, mas com muita gente. A presença do Dr. Pacheco - dentro de casa - curava instantaneamente a doença. Quando me chega a notícia de que aos oitenta e oito anos morreu nosso grande amigo, reflito sobre a riqueza que esse homem pobre legou a seus amigos. Quem o conheceu de perto, acreditou certamente em que a vida é um pouco mais do que o jogo do sucesso e do dinheiro. Os médicos que acompanharam sua carreira, devem ter ficado ou edificados ou envergonhados. Durante toda a sua vida o Dr. Militão Pacheco manteve um consultório aberto só para os pobres. Já velhinho, acabou com os clientes ricos, e ficou, como um irmão do Cristo, servindo unicamente aos pobres. Como eu disse no começo da crônica, não sinto tristeza alguma ao pensar que o nosso santo amigo já não pertence mais ao mundinho pequeno e feio. Sua aurora começou. O TESTAMENTO DO SANTO Quando escrevi a crônica sobre a morte do Dr. Augusto Militão Pacheco, dizendo que «não sentia pena por sua morte, pois que os santos vivem para morrer», mal sabia que esse extraordinário velhinho havia tido em tudo um extraordinário final. Limitava-se a cronista a falar do passado, posto que o que ela sabia de sua morte era uma lacônica notícia. Agora, sei de detalhes extraordinários. O Dr. Militão Pacheco previu a sua morte e esperou calmamente por ela. Calmamente, disse mal. Contam-me agora que ele ficou radiante e emocionado, e que, na véspera de partir, conversou até duas horas da madrugada com seus amigos e sua família. O Dr. Pacheco preocupou-se muito mais com seu testamento espiritual, do que com aquele em que dividia os seus poucos bens pela família. Fêz uma bela peça de crença na imortalidade da alma. A segurança com que o Dr. Pacheco deixou este nosso mundo de aflições e de disputas, faz bem à gente. Por isso, aqui transcrevemos um trecho de seu testamento espiritual: «No limiar da vida espiritual, hoje com a morte penetro na verdadeira porta da imortalidade. Como pecador que sou, confesso-me arrependido perante o Senhor. Jesus ensinou-me como proceder para ingressar na vida espiritual. Seguro dessa promessa, peço à minha gente e a meus amigos que participem também dessa minha alegria; que não a perturbem de forma qualquer. O meu funeral será feito com toda a decência; o meu lar não alterará o seu ritmo normal, salvo para melhor; apresentará tom alegre e festivo, de modo a afugentar qualquer ar de tristeza, e assim todos os presentes se sentirão no gozo de qualquer estado inédito até então, e poderão dizer: «A despedida do Pacheco deixou-nos bem impressionados, pena foi que não estivéssemos convenientemente preparados para dizer-lhe também o nosso adeus.» «Peço à minha gente que continue a viver na Paz e Harmonia do Lar; e que cada qual faça germinar em seu coração a Semente Bendita que Jesus nele plantou. «Graças a Deus, asseguro que os que observarem esta minha súplica, como uma saudação de despedida fraterna, ao ressurgirem na Vida Espiritual conhecerão o Reino de Deus: «o Amor». «Que a minha gente cultive sempre a Simplicidade e a Humildade, quer em sua vida íntima, quer social. A todos os meus irmãos em Deus, os mesmos votos por minha gente. «Que assim seja.» Intervém aqui a cronista para fazer o. Último reparo: sob a assinatura, velhinha de oitenta e oito anos, a mão trêmula do homem feliz que se despedia para viajar para junto de Deus traçou ainda uns dizeres. Apelidava-se de O Pequeno Servo Inútil, único absurdo, dessa carta de despedida que é toda uma canção de fé. * * * Para finalizarmos, vejamos mais algumas particularidades do caráter do Dr. Augusto Militão Pacheco, reveladas pelo Dr. Luiz Monteiro de Barros, que foi por ele iniciado na Homeopatia e no aspecto evangélico do Espiritismo: «O que caracterizava essencialmente a figura ímpar do Dr. Pacheco, era a sua fé consciente em Jesus, a sua convicção indiscutível na terapêutica homeopática, o seu amor à Verdade e a sua personalidade extraordinàriamente positiva. Afirmava ele que o Evangelho continha a solução de todos os problemas humanos, com o que, naquela época, eu não concordava. Todas as vezes em que eu lhe apresentava meus problemas íntimos, pois ele era o meu conselheiro, dizia-me: «Vamos ver o que, a tal respeito, nos ensina Nosso Senhor Jesus Cristo .» E realmente, para espanto meu e satisfação de nós dois, aparecia a solução evangélica. Quando, em seu ambulatório, suas clientes diziam estar com medo disso ou daquilo, sua resposta era sempre a mesma: «Minha filha, só tenha medo de uma coisa: é de pecar. Se você pecou, trate de desfazer o erro; se não pecou, caminhe tranqüila, pois a Lei Divina a defenderá.» «De sua maneira de pensar e de sentir decorria, evidentemente, o seu profundo amor à Verdade, que se manifestava por horror à mentira e por um viver dentro de uma franqueza rara, uma honestidade a toda prova, sempre de acordo com a admoestação de Jesus: «Seja o seu dizer sim, sim, não, não!» No entanto, se suas atitudes eram de profunda e invulgar energia, nem por isso deixava de ser compreensivo e tolerante para com os errados, a quem ministrava salutares conselhos, terminando sempre com o «vai e não peques mais.» Fonte: Grandes Espíritas do Brasil.
(Copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Militao-Pacheco.pdf)
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Imagem/fonte: |
Dr. Augusto Militão Pacheco Imagem/fonte: http://homeoint.org/photo/pq/pacheco.htm |
Daguerreótipo de Samuel Hahnemann, fundador da Homeopatia, nascido em 1755. Data 1841. Fonte http://www.homeoint.org/photo/hahnema1.htm. Autor Autor desconhecido Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Samuel_Hahnemann LEIA NO LINK |
Túmulo de Hahnemann, o criador da Homeopatia, no Cemitério do Père Lachaise, em Paris, França. Foto: Ismael Gobbo |
Luiz Monteiro de Barros. Imagem/fonte: https://usesp.org.br/galeria-dos-presidentes/ |
Rachel de Queiroz e Dinah Queiroz. Coleção Wikidata do Arquivo Nacional Brasileiro:Q2860546 Número de acesso BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_14954_0005 Fonte Arquivo Nacional. Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinah_Silveira_de_Queiroz LEIA NO LINK |
Amor Infinito Tesouro |
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