Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 10 de março de 2025.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                                  

          https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/MARCO/10-03-2025.htm

 

No Blogonde é  postado diariamente:

            http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

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Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

08-03-2025  https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/MARCO/08-03-2025.htm  

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04-03-2025  https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/MARCO/04-03-2025.htm

 

                                                      

 

ublicação em sequência

Revista Espírita – Ano 5 - 1862

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Continua na próxima postagem)

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

O Espiritismo em sua mais simples expressão. Allan Kardec. 1862.

Acesse aqui: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k135140z/f4.image

O Espiritismo em sua mais simples expressão. Allan Kardec. 1862.

Acesse aqui: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k135140z/f4.image

General Augustin de Lespinasse. (8 de outubro de 1737 - 23 de novembro de 1816)

Óleo de Angelica Kauffman. 1798.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:General_Augustin_de_Lespinasse_(1736-1816).png

 

 

 

As Guerras Revolucionárias Francesas foram uma série de conflitos militares que duraram de 1792 a 1802 e resultaram da Revolução Francesa . Eles colocaram a França contra a Grã-Bretanha , a Áustria , a Prússia , a Rússia e várias outras monarquias. Eles estão divididos em dois períodos: a Guerra da Primeira Coalizão (1792-97) e a Guerra da Segunda Coalizão(1798-1802). Inicialmente confinados à Europa, a luta gradualmente assumiu uma dimensão global. Após uma década de guerra constante e diplomacia agressiva, a França conquistou uma grande variedade de territórios, da península italiana.e os Países Baixos na Europa para o Território da Louisiana na América do Norte. O sucesso francês nesses conflitos garantiu a disseminação de princípios revolucionários em grande parte da Europa.

Lespinasse transferido para o exército da Itália sob Napoleão Bonaparte em 1796. Ele lutou com distinção em Castiglione , Rovereto , Arcole e Mântua . Posteriormente, publicou um tratado sobre a organização da artilharia. Depois de se tornar imperador, Napoleão nomeou Lespinasse para o Senado e deu-lhe outras honras. LESPINASSE é um dos nomes inscritos no Arco do Triunfo , na Coluna 35.

Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolutionary_Wars

 

Lespinasse está no topo da coluna 35

Fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Augustin_de_Lespinasse#/media/File:Arc_de_Triomphe_mg_6849.jpg

Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

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Paris vista do topo do Arco do Triunfo. Foto Ismael Gobbo.

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Fragmento de escultura de soldado no interior do Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

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A  Marselhesa personificada em escultura no Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

 "A partida dos voluntários de 1792" (também conhecida como La Marseillaise ), escultura de François Rude , Arco do Triunfo de l'Etoile, Paris, França.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Le_D%C3%A9part_des_Volontaires_(La_Marseillaise)_par_Rude,_Arc_de_Triomphe_Etoile_Paris.jpg

 

HINO NACIONAL DA FRANÇA

“A MARSELHESA”

https://www.youtube.com/watch?v=_6mXeJkMcAU

 

 

EPSON scanner Image

 Centenário da Codificação Espírita.  Selo da Codificação no Brasil.

Fonte:

https://robertoaniche.com.br/2018/02/16/o-espiritismo-na-filatelia-brasileira-1a-parte-allan-kardec/

 

 

 

O salário da virtude

 

Paulo de Tarso, o Apóstolo dos gentios, foi o responsável pela difusão do Evangelho de Jesus, além fronteiras do seu próprio povo.

Entendia ele que a mensagem de Jesus era tão grande que deveria alcançar o mundo.

Fez quatro grandes viagens, a pé, de barco, a cavalo, fundando inúmeras comunidades cristãs. Também fortaleceu células embrionárias existentes.

Reconhecendo a demora das viagens e por não ser possível se fazer presente nas comunidades nascentes, tanto quanto era necessário, escreveu cartas a fim de orientar os seus responsáveis.

Surgiram assim as epístolas, que até hoje nos servem de roteiro de trabalho e burilamento pessoal.

Em uma delas, escreveu que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna.

Dessa maneira, podemos concluir que o salário da virtude é a vida.

Reforça esse entendimento quando recordamos os apontamentos do Evangelista João registrando que Jesus afirmou que Ele viera ao mundo para que tivéssemos vida, e vida em abundância.

Se desejamos o salário da virtude, que é essa vida abundante, basta que iniciemos a nossa transformação moral e comecemos a trilhar o caminho do bem.

Importante nos conscientizarmos de que, se tudo nos é lícito, nem tudo nos convém.

Ou seja, somos livres para fazer nossas escolhas, mas colheremos o que plantarmos, pois não se colhem figos dos espinheiros ou uvas das rochas nuas.

Não atingiremos a perfeição em uma existência, nem em duas, ou em dez. Mas é possível, a pouco e pouco, avançar, com a certeza de que virtude conquistada jamais será perdida.

Nosso destino final é a perfeição, ainda e sempre atendendo ao convite do nosso Modelo e Guia: Sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito.

Renovar-nos, vivermos a vida e florescer onde o Pai nos situou, com simplicidade e honestidade, é o de que precisamos.

Cabe-nos identificar nossos defeitos e principiarmos por trabalhar para nos libertarmos deles. Um de cada vez, pacientemente, como o escultor vai burilando o bloco de mármore, para apresentar a beleza escultural da estátua.

Com boa vontade e autoconhecimento, alcançaremos esse nosso intento.

*   *   *

Façamos brilhar a nossa luz, a centelha divina que está em nós. Herdeiros do Universo, colaboremos para iluminá-lo. Sempre mais. Tornemo-nos estrelas.

Sejamos persistentes.

Há sombras, dificuldades e problemas?

Exatamente esse panorama nos deve merecer o maior empenho. Projetar luz onde a sombra estagia.

A conquista da vida eterna, cujo salário é o cumprimento do dever, deve ser alicerçada na vontade firme e determinada de progredir.

Renovemo-nos, pois, no dia de hoje, onde estivermos.

Olvidemos as linhas curvas de nossas indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com a vontade do Senhor.

Os pontos minúsculos formam as figuras gigantescas.

As coisas mínimas constroem as grandiosas edificações. Retiremo-nos das regiões escuras da morte, na prática do mal, para que nos tornemos dignos da vida eterna, que é dom gratuito de Deus.

Redação do Momento Espírita, com base
 no cap. 122, do livro
Vinha de Luz, pelo
 Espírito Emmanuel, psicografia de
 Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 8.3.2025

 

 

 

(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7381&stat=0)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/DEZEMBRO/09-12-2021_arquivos/image002.jpg

Sermão da Montanha. Pintura de Henrik Olrik

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sankt_Matthaeus_Kirke_Copenhagen_altarpiece_detail1.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/NOVEMBRO/07-11-2020_arquivos/image023.jpg

Pregação de São Paulo. Óleo sobre tela de Joseph-Benoit Suvée

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Predication_of_Saint_Paul_LACMA_M.2000.179.24.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/31-01-2018_arquivos/image014.jpg

Pregação de São Paulo em Éfeso. Óleo sobre tela por Eustache Le Sueur.

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a3/Eustache_Le_Sueur_-_The_Preaching_of_St_Paul_at_Ephesus_-_WGA12613.jpg

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/ABRIL/08-04-2016_arquivos/image042.jpg

Biblioteca de Celso. Éfeso, Turquia. Foto Ismael Gobbo

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/ABRIL/08-04-2016_arquivos/image043.jpg

Uma rua calçada em mármore na antiga Éfeso. Turquia. Foto Ismael Gobbo

 

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Poço de São Paulo. Fica no local identificado como sendo da casa do Apóstolo dos gentios.

Tarso, cidade da antiga Silícia, à época uma província romana. Turquia. Foto Ismael Gobbo

 

 

Tarso (em turcoTarsus; em gregoΤαρσόςtransl.: Tarsós) é uma cidade da Turquia, localizada na região histórica da Cilícia (na atual província de Mersin), na foz do Rio Tarso (Berdan Çayı), que desagua no mar Mediterrâneo. O censo de 2000 registrou uma população de 216 382 habitantes.

A cidade se localiza a 15 quilômetros da cidade de Mersin, e a cerca de 40 km de Adana.

Com uma história de mais de 9 000 anos, Tarso tem sido um importante ponto de parada para comerciantes e um local de importância crucial para os romanos, especialmente em suas campanhas contra os partos e persas.[2][3]

De acordo com Alexandre, o Polímata, a cidade foi fundada por Senaqueribe. A Cilícia havia sido invadida pelos gregos, e Senaqueribe foi lutar contra eles. Apesar de ter várias perdas, ele foi vitorioso, e ergueu um monumento no local, em letras caldeias, que registrava a sua grandeza para as gerações futuras. Ele fundou a cidade de Tarso, no mesmo modelo da Babilônia. A fundação de Tarso ocorreu depois que Senaqueribe suprimira a revolta de Elibus, que reinou na Babilônia após Merodach Baladan.[4]

A cidade, capital da província romana da Cilícia, foi o palco do primeiro encontro entre Marco Antônio e Cleópatra em 41 a.C.,[3][5] além de ter sido o local de nascimento de São Paulo,[6] apóstolo cristão, também conhecido como "Paulo de Tarso".

 

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tarso

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/DEZEMBRO/28-12-2018_arquivos/image014.jpg

A conversão de São Paulo. Óleo sobre tela por Luca Giordano.

Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_conversion_de_Saint_Paul_Giordano_Nancy_3018.jp

 

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São Pedro e São Paulo. Pintura de El Grego exposta no Museu Nacional de Arte da Catalunha.

Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo.

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/JANEIRO/31-01-2017_arquivos/image048.jpg

Porto em Kavala, Grécia. Na antiguidade se chamava Neápolis e nas proximidades se encontrava Filipos.

Foto Ismael Gobbo

 

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Local divulgado como sendo onde São Paulo foi preso na cidade de Filipos,  na antiga  Macedônia, atual Grécia.

Foto Ismael Gobbo

 

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Ruínas de Filipos, cidade da antiga Macedônia, atual Grécia, onde   

São Paulo fez pregações e foi  preso Foto Ismael Gobbo

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/16-02-2019_arquivos/image008.jpg

Estátua do São Paulo. Praça da Sé. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

 

 

Tarefa mediúnica

 

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Mediunidade e Sintonia. Lição nº XX. Página 93.

 

Mediunidade não é instrumento de mágica, com que os Espíritos Superiores adormeçam a mente dos amigos encarnados, utilizando-os em espetáculos indébitos para a curiosidade humana.

Realmente observamos companheiros que se confiam a entidades não aperfeiçoadas, embora inteligentes, efetuando o fascínio provisório de muitos, no setor das gratificações sentimentais menos construtivas, entretanto, aí temos apenas o encantamento temporário e nada mais.

Tarefa mediúnica, no fundo, é consagração do trabalhador ao ministério do bem.

O fenômeno, dentro dela, surge em último lugar, porque, antes de tudo, representa caridade operante, fé ativa e devotamento ao próximo.

Quem busque orientação para empresas dessa ordem, procure a companhia do Cristo, que não vacilou em aceitar a cruz para servir, dentro do divino amor que lhe inflamava o coração.

Ser medianeiro das forças elevadas que governam a vida é sintonizar-se com a onda renovadora do Evangelho, que instituiu o “amemo-nos uns aos outros”, qual Jesus se dedicou a nós, em todos os dias da vida.

A prosperidade dos sentidos superiores da alma não reside no artificialismo dos fenômenos transitórios e sim na abnegação com que o discípulo da verdade se honra em peregrinar com o Mestre do perdão e da humildade, da renúncia e da vida eterna, auxiliando, sem exceção, aos viajores do escabroso caminho terrestre.

Se pretendes um título na mediunidade que manifesta no mundo as revelações do Senhor, não te fixes tão só na técnica fenomênica; rejubila-te com as oportunidades de servir, exprimindo boa vontade no socorro a todos os necessitados da senda humana; e, renovando os sofredores e os ignorantes, os perturbados e os tristes, sob o estandarte vivo de teu coração aberto para a Humanidade, abraça-os por tua própria família!...

Depois disso, guarda a certeza de que te movimentas para a frente e para o alto, porque Jesus, o Divino Mestre, virá ao teu encontro, inundando-te a jornada de esperança, alegria e luz.

   (Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

O homem rico e pobre Lázaro. Pintura de Hendrick Jansz ter Brugghen.   Lucas 16:19-13

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_rich_man_and_a_poor_Lazarus.jpg

 

O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Luigi Sciallero

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Good_Samaritan_by_Luigi_Sciallero,_1854,_oil_on_canvas_-_Accademia_Ligustica_di_Belle_Arti_-_DSC02356.JPG

 

Sem título

Seminário teórico-prático de mediunidade. Birigui, SP. Fotos Ismael Gobbo

Chico Xavier psicografando no programa Pinga Fogo

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=Pq4s8otVhFk

 

Dona Benedita Fernandes, primeira à esquerda de pé, um dos principais vultos do movimento espírita de

Araçatuba, SP, depois de curar-se de obsessão no Espiritismo se dedicou a cuidar de doentes mentais e crianças.

Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/DEZEMBRO/29-12-2018_arquivos/image021.jpg

Jesus curando dez leprosos. Pintura de Gebhard Fugel.

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucas_17#/media/File:Gebhard_Fugel_Christus_und_die_Auss%C3%A4tzigen_c1920.j

 

 

 

Registro. Atividades do Projeto Chico Xavier neste sábado

08-03-2025. Araçatuba, SP

 

Com inicio as 16 horas após a abertura muitas atividades são desenvolvidas: pessoas colhem os alimentos

para serem entregues aos inscritos na casa, preparo da comida para o jantar dos presentes, aplicação de passes aos presentes, evangelização para crianças e jovens, palestra pelo orador, dirigente da casa e aniversariante do dia Ricardo Antonio dos Anjos e jantar a todos os presentes.

Fotos de Émerson Gratão.

 

 

O aniversariante do dia 08/03, Ricardo Antonio dos Anjos, dirigente da casa Projeto Chico Xavier.

 

 

 

 

Registro. Atividades no Abrigo Ismael neste domingo 09-03-2025.

Araçatuba, SP

 

 

Com início as 9 horas da manhã a palestra foi proferida pelo orador Robson Cunha que desenvolveu o tema “Da Vida Espírita”, mencionando sobre a escolha das provas na reencarnação.  Tema de O Livro dos Espiritos de Allan Kardec. No mesmo horário evangelização das crianças e ao final aplicação de passes aos que desejaram.  Fotos de Ismael Gobbo

 

 

 

 

 

 

 

 

[775-JornalMundoMaior] MULHERES.

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No mundo, existem diversos tipos de mulheres. Existem as que curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão. Foram exemplos Irmã Dulce, na Bahia, e Madre Teresa, na Índia.

Existem mulheres que cantam o que se sente e as que escrevem.

Há mulheres glamourosas, como foi Lady Di e mulheres maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.

Existem mulheres que fazem rir, e mulheres talentosas no teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do mundo.

Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.

Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.

Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.

Mulheres que se perguntam, ante a violência de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.

Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face, todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.

Todas são mulheres especiais. Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam para fazer do mundo um lugar melhor para se viver.

Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.

Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de garantir a matrícula do filho na escola.

Mulheres empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.

Mulheres que voltam do supermercado segurando várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.

Mulheres que levam e buscam os filhos no colégio, os colocam na cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.

Mulheres que lecionam em troca de um pequeno salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.

Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se fizeram as lições.

Mulheres que arrumam os armários, colocam flores nos vasos, fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira cheia.

Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.

Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.

                                                                        *   *   *

A tarefa da mulher é sempre a missão do amor. Onde quer que ela esteja, ali se encontrará um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.

Redação do Momento Espírita  www.momento.com.br

 

Se você gostou, repasse. Ou escreva para jornal_mundomaior@hotmail.com, faça

sua sugestão ou crítica ou assinale (   )apagar meu endereço.   

 

 

 

(Recebido em email de

jornalmundomaior@googlegroups.com; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [jornal_mundomaior@hotmail.com])

 

 

Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha

Portugal

 

 

Exms Senhores OCS,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma palestra espírita sobre o tema "Uma questão de fé", com o enfermeiro Miguel Miguel, no dia 14 de Março de 2025, 6ª feira, às 21h00.  Posteriormente, teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as nossas actividades são livres e gratuitas. Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV    

       

Cordialmente,

 

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: ccespirita@gmail.com
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/ 

 

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

 

Nota:

Poema em homenagem a Benedita Fernandes

 

Poema de autoria de Ilza Godinho (SC) em homenagem à pioneira Benedita Fernandes – a dama da caridade -, pela passagem dos 93 anos de fundação da Associação das Senhoras Cristãs, em Araçatuba.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/live/qTY62Hr4xTQ?si=Dbu9GJ1j7GBO2yMW

 

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

Nota:

Associação fundada por Benedita Fernandes completa 93 anos

 

No início da manhã do dia 06 de março, Cesar Perri fez uma exposição virtual em homenagem aos 93 anos da Associação das Senhoras Cristãs, fundada por Benedita Fernandes em Araçatuba aos 06/03/1932. O expositor, autor da biografia “Benedita Fernandes. A dama da caridade”, comentou sobre o trabalho pioneiro do vulto e as repercussões até nossos dias, incluindo o filme “Benedita - uma heroína invisível. O legado da superação”. 

O livro e o filme são distribuição da Editora Cocriação (WZ 18- 99709-4684).

Link:

https://www.youtube.com/live/rpSHYg24xtQ

 

Estação-93 anos Associação Senhoras Cristãs-Perri-06 mar

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

APES : programme d'activités spirites MARS 2025

(APES: programa de atividades espiritualistas Março 2025)

Chère Madame, Cher Monsieur,

 

C'est toujours avec un grand plaisir que la direction du Centre Spirite APES vous présente son programme d'activités spirites à chaque mois. 

Veuillez trouver en pièce jointe, son programme d'activités pour le mois de Mars 2025.

 

Information aux intéressés : Les Réunions Publiques d'Étude et d'Assistance Spirituelle (RPEAS) sont ouvertes à toutes personnes qui souhaitent partager un moment d'étude spirite, de prière et de communion avec les Esprits bienfaiteurs au moment de la passe spirite et de la fluidification de l'eau. Chaque réunion publique est suivie d'un moment de convivialité pour permettre aux personnes du public d'échanger avec l'équipe de médiums et les membres du centre spirite APES.

 

Parmi ces réunions publiques, notre Centre Spirite vous propose 4 réunions d'études théoriques à l'attention du public sur les 2 oeuvres d'Allan Kardec :

- Les premiers vendredi et samedi de chaque mois : Le Livre de Médiums (conforme la 11e édition de 1869)

- Les troisièmes vendredi et samedi de chaque mois : La GENÈSE. Les miracles et les prédictions selon le Spiritisme (conforme l'original de la 1ère édition 1868)

 

Ce mois mars notre centre spirite APES commémore son 32e anniversaire d'activités et de charité spirites en ouvrant ses portes pour accueillir tous ceux et celles que cherchent à connaître, ou s'approfondir, la Doctrine Spirite codifiée par Allan Kardec (1857 à 1869) en France. 

Pour fêter cette date, nous vous invitons à la conférence "Médiumnité et Médiums : une faculté très multiple dans ses moyens et ses effets", présentée par Anita BECQUEREL. 

 

 

Pour plus d'information n'hésitez pas à nous contacter :  apes.programme@gmail.com ou par téléphone 07 82 09 7158 (merci de laisser votre message)

 

Au plaisir de vous accueillir lors de réunions publiques du notre centre spirite APES.

 

Cordialement

 

Anita BECQUEREL

Présidente de l'APES

A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites
Construire aujourd'hui l'Homme de demain.

Nous vous accueillons au 22 rue des laitières 94300 Vincennes
chaque vendredi soir à partir de 19h30 et
chaque deuxième et dernier samedi du mois à partir de 14h30
sauf jours fériés.

Plus d'information par téléphone au 0141 931 708 et
sur notre site internet
http://www.apes.asso.fr

 

 

TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS- GOOGLE

 

 

Prezada Senhora, Prezado Senhor,

 

É sempre com grande prazer que a direção do Centro Espírita APES apresenta a vocês, mensalmente, sua programação de atividades espiritualistas.

Em anexo, segue seu programa de atividades para o mês de março de 2025.

 

Informações aos interessados: As Reuniões Públicas de Estudo e Atendimento Espiritual (RPEAS) são abertas a todas as pessoas que desejam compartilhar um momento de estudo espiritualista, prece e comunhão com os Espíritos benevolentes no momento do passe espiritualista e da fluidificação das águas. Cada reunião pública é seguida de um momento de convívio para permitir que o público interaja com a equipe de médiuns e membros do centro espiritualista APES.

 

Dentre esses encontros públicos, nosso Centro Espírita oferece a você 4 encontros de estudo teórico para o público sobre as 2 obras de Allan Kardec:

- Primeira sexta-feira e sábado de cada mês: O Livro dos Médiuns (conforme a 11ª edição de 1869)

- Terceira sexta-feira e sábado de cada mês: GÊNESIS. Milagres e predições segundo o Espiritismo (conforme original da 1ª edição de 1868)

 

Em março, nosso Centro Espírita APES comemora 32 anos de atividades e caridade espíritas abrindo suas portas para receber todos aqueles que buscam conhecer ou aprofundar a Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec (1857 a 1869) na França.

Para celebrar esta data, convidamos você para a conferência "Meditação e médiuns: uma faculdade muito múltipla em seus meios e em seus efeitos", apresentada por Anita BECQUEREL.

 

 

 

Para mais informações, não hesite em contactar-nos: apes.programme@gmail.com ou pelo telefone 07 82 09 7158 (deixe a sua mensagem)

 

Estamos ansiosos para recebê-lo em reuniões públicas em nosso centro espiritualista APES.

 

Sinceramente

 

Anita BECQUEREL

Presidente da APES

A.P.E.S. - Associação Parisiense de Estudos Espíritas

Construindo o Homem do Amanhã Hoje.

 

Damos-lhe as boas-vindas na 22 rue des laitières 94300 Vincennes

todas as sextas-feiras à noite a partir das 19h30 e

todo segundo e último sábado do mês a partir das 14h30.

exceto feriados.

 

Mais informações pelo telefone 0141 931 708 e

no nosso site http://www.apes.asso.fr

 

 

(Recebido  em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [apes.asso@gmail.com])

 

 

Correio Espírita –

Jornal de março de 2025

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Jornal Correio Espírita de março de 2025

 

Olá

 

Destaques:

 

- Amor Divino: Reencarnação ou eternidade das penas;

- A atmosfera espiritual no carnaval;

- O tempo certo;

- Vós sois deuses;

 

Tudo isso e muito mais no Correio Espírita.

www.correioespirita.org.br

Assinaturas on-line, leia pelo site por apenas R$ 30,00 anuais.

 

Assine via pix: 07293460000102 (Entre emcontato conosco)

 

 

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(Recebido em email de Correio Espírita [webdesigner@correioespirita.org.br])

 

 

Instituição Beneficente Nosso Lar - IBNL: palestras março 2025

São Paulo, capital

Caro Ismael, paz e saúde!

Seguem os cronogramas de palestras da IBNL. Nossa gratidão pela publicação nesse espaço nobre de comunicação do movimento espírita brasileiro e internacional.

Forte abraço 

Clodoaldo de Lima Leite 

Presidente voluntário 

 

Questão 

661 de O Livro dos Espiritos: 

 

- Poderemos utilmente pedir a Deus que perdoe as nossas faltas?

 

R. “Deus sabe discernir o bem do mal; a prece não esconde as faltas. Aquele que a Deus pede perdão de suas faltas só o obtém mudando de proceder. As boas ações são a melhor prece, por isso que os atos valem mais que as palavras.”

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [cidadaniaparatodos@yahoo.com.br])

 

 

Núcleo Espírita Chico Xavier - 15 anos de fundação

Niterói, RJ

 

Abril de 2025, mês comemorativo ao 15º ano de fundação do Núcleo Espírita Chico Xavier, em Niterói.

Realizaremos um ciclo de palestras em torno da obra mediúnica do saudoso Chico Xavier.

Cada convidado abordará uma obra, oferecendo uma reflexão oportuna e profunda.

 

 

 

(Recebido em email de Marcio Hungria [mphungria@gmail.com])

 

 

Palestra comemorativa 21 anos Casa Emmanuel

Itatiba, SP

 

 

(Recebido em email de João Batista Moreira)

 

 

 

Palestras no Centro Espírita Esperança e Caridade.

Quarta-feira e Domingo. Araçatuba, SP

 

 

(Informações de Katia Calciolari)

 

 

Jornal - Momento Espírita-  Acesse abaixo

CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP

 

CLIQUE AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/03/Jornal-Momento-Esp-marc-25.pdf

 

 

(Informação recebida de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com])

 

 

Casa Editora O Clarim

Acesse no link abaixo

 

Quando o bem chega antes, e outros destaques da RIE de março

CASA EDITORA O CLARIM

CLIQUE AQUI:

https://emktlw.com.br/accounts/29946/messages/1136/preview?c=1740672785&contact_id=12492&email=igobi%40uol.com.br&envelope_id=913

 

 

 

O lixo nosso de cada dia, por André Trigueiro (leia agora!)

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!

O lixo nosso de cada dia

Você já pensou sobre o lixo que produz?


O escritor André Trigueiro, professor de jornalismo ambiental da PUC-Rio, escreve sobre o tema no Especial da atual edição do jornal Correio Fraterno.

Leia agora: www.bit.ly/LixoNossoDeCadaDia

 

 

 

Ainda imperfeitos, cada um de nós gera a própria carga de detritos mentais mais ou menos comprometedores à própria saúde. E o que dizer do lixo material, tangível, que tem se tornando progressivamente um problema na maior parte do planeta?

Sim, lixo é um assunto que possui uma dimensão ética e moral que alcança a doutrina dos espíritos. Prepare-se para reciclar suas ideias e perceber a urgência desse debate no movimento espírita”, destaca Trigueiro.

Você vai saber também o que algumas instituições espíritas já estão fazendo para a preservação do meio ambiente e sustentabilidade da nossa morada: www.bit.ly/LixoNossoDeCadaDia

Espero que você goste da leitura.

Um abraço,


Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

Editora Correio Fraterno

 

 

 

Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 2955 - São Bernardo do Campo - SP - 09851.000
Caso não queira mais receber meus e-mails, acesse esse link. (Unsubscribe).

(Copiado de Editora Correio Fraterno [editora@correiofraterno.com.br])

 

 

Palestra - Reencarnação e Saúde Mental

Viena, Áustria

 

 

 

 

 

Drahí priatelia,

zaujíma vás otázka reinkarnácie, jej význam a vplyv na našu existenciu?

Dr. Leonardo Machado - brazílsky lekár, psychiater a psychoterapeut špecializujúci sa na kognitívno-behaviorálnu terapiu je známym a vyhľadávaným odborníkom, ako aj prednášateľom a hlbokým znalcom spiritismu nielen v Brazílii, ale aj v iných krajinách sveta.

Dr. Machado prijal naše pozvanie a na svojom krátkom turné po Európe navštívi aj Brno a Bratislavu a vo svojej prednáške vysvetlí súvislosť medzi reinkarnáciou a naším nielen fyzickým, ale aj duševným zdravím.

 Brno: 24.03.2025 | 18-20 hod., Stará radnice – sál “U Pilgrama“,  Mečova 5                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Bratislava: 25.03.2025 |18:00-20:00 hod., Cultus Ružinov sál č. 275, Ružinovská 28

Prednášky budú tlmočené | Vstupné: Kč 150,- / € 8,-

Nenechajte si ujsť túto jedinečnú príležitosť prehĺbiť si svoje vedomosti a možnosť porozprávať sa o tejto téme.

Tešíme sa na vašu účasť.                                                                                                                                                                                        

S pozdravom, priatelia zo spolku  Allan Kardec - Wien

 

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Caros amigos,

Você se interessa pela questão da reencarnação, seu significado e impacto em nossa existência?

Dra. Leonardo Machado - médico, psiquiatra e psicoterapeuta brasileiro especializado em terapia cognitivo-comportamental, é um especialista conhecido e requisitado, além de palestrante e profundo conhecedor do espiritismo não só no Brasil, mas também em outros países do mundo.

Dra. Machado aceitou nosso convite e visitará Brno e Bratislava em sua curta viagem pela Europa, e em sua palestra ele explicará a conexão entre a reencarnação e nossa saúde não apenas física, mas também mental.

 Brno: 24.03.2025 | 18h00 - 20h00, Antiga Câmara Municipal - salão "U Pilgrama", Mečova 5 Bratislava: 25.03.2025 |18h00 - 20h00, Cultus Ružinov salão n.º 275, Rua Ruzinovska 28

As palestras serão interpretadas | Taxa de entrada: CZK 150 / € 8

Não perca esta oportunidade única de aprofundar seus conhecimentos e falar sobre este tema.

Aguardamos sua participação.

Atenciosamente, amigos da Associação Allan Kardec – Viena

 

 

Tradução para o português no Google.

 

 

(Recebido em email de Regina Bachega [vrcd2013@gmail.com])

 

 

O e-book ESTADOS DA ALMA (Crônicas) é o novo lançamento da EVOC (se puder, divulgue)

 

Estimado(a) colega de lides espíritas.

Peço que divulgue e, se possível, compartilhe com seus amigos e colegas espíritas a notícia abaixo:

 

O e-book ESTADOS DA ALMA (Crônicas) é o novo lançamento da EVOC

 

A presente obra, publicada pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, é de autoria de Cínthia Cortegoso, professora de Língua Portuguesa, Espanhol, Inglês e Italiano.

Radicada em Londrina (PR), a autora é colaboradora cultural da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, integra a equipe de redação da revista O Consolador e é também autora dos e-books Inteiramente sobre a vida, De um tempo à eternidade, As aventuras da corujinha Manu, Poemas de Amor (Os teus olhos e o meu olhar), Estrelas e centelhas, Entre o início e o infinito, Através da janela da vida, O caminho do vento (crônicas), Orvalho (crônicas)Pássaros mensageiros, A vida e as suas crônicas, O Universo e nós e Livro de mensagens todos eles publicados pela EVOC, e mais os livros infantis Um dinossauro azul caiu do céuA sonhadora girafinha de pernas curtas e Meu amigo é torontoniano, publicados na Amazon.

Os estados da alma são variados, podem oscilar bastante. Durante o dia já modificam e durante uma existência, muito mais. São percebidos, principalmente, dois parâmetros com toda a sua ramificação: o bem e o seu oposto. Os melhores estados são os que nos aproximam da luz, da paz e da bondade. No entanto todos os demais são aprendizados e o livre-arbítrio decidirá a duração de sofrimento e avanço.

Quanto mais nos aproximamos de estados de bondade, mais plenitude o nosso coração sentirá e, sem dúvida, o Céu estará em nós. O horizonte nos aguarda como o irmão maior, vibrando pelo nosso progresso. Este livro traz crônicas sobre os estados da alma e a certeza de que podemos melhorar agora mesmo o nosso estado e, naturalmente, a nossa existência.

A capa desta obra foi gentilmente concebida e elaborada pela designer gráfica Maria Líria de Souza Cortegoso, de Londrina-PR.

O e-book, como ocorre com todos os lançamentos da EVOC, pode ser lido e baixado gratuitamente. Para efetuar o download, clique aqui:  https://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Estados.pdf

 

*

 

Leia também e divulgue, se puder, os periódicos abaixo:

 

Revista O CONSOLADOR – edição de 2 de março de 2025 - https://www.oconsolador.com.br/ano18/912/principal.html

 

Blog Espiritismo Século XXIII - https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/05/como-ler-e-consultar-as-materias-deste.html

 

Jornal O Imortal – edição de março de 2025 - https://www.jornaloimortal.com.br/

 

Obrigado mais uma vez por sua atenção e pela divulgação do nosso singelo trabalho.

Forte abraço e ótimo final de semana para toda a família.

 

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

ACESSE SE E QUANDO QUISER:  

1. Blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/

2. Revista O Consolador - http://www.oconsolador.com  

3. EVOC Editora - http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm  

4. Jornal O IMORTAL - http://www.jornaloimortal.com.br/Home

 

Capa do e-book Estados da Alma

 

(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [aoofilho@gmail.com])

 

 

Folha Espírita Francisco Caixeta.

Araxá, MG. Acesse no link abaixo:

 

CLIQUE AQUI E ACESSE:

http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol120.pdf

 

 

(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [folha@espiritacaixeta.org.br])

 

 

1º. EDE. Encontro de dirigentes espíritas da região de Marília

Veja abaixo

 

LINK FORMULÁRIO 1º EDE

https://forms.gle/S7V3fzr7Up66GQAWA
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O 1º EDE - ENCONTRO DE DIRIGENTES ESPÍRITAS DA REGIÃO DE MARÍLIA, será realizado no domingo 30 de março de 2025, das 15 às 17 horas, pelo GOOGLE MEET.

Não é um curso e nem uma palestra, mas uma conversa fraternal entre os dirigentes de centros espíritas que integram a diretoria e seus departamentos, tendo por tema central a PERPETUAÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA e sub-tema a Formação de novos trabalhadores e novos dirigentes.

A ideia é refletirmos e trocarmos experiências abordando a prática do acolhimento e atenção aos frequentadores, procurando perceber os seus valores e convidá-los a se integrarem no centro espírita, preparando-os para as atividades de seu interesse.

A dinâmica do evento consistirá em uma fala disparadora e em seguida os participantes poderão fazer uso da palavra, de maneira objetiva e por tempo determinado.

Dirigente, participe! Faça a sua inscrição.

 

 

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [donizete.pinheiro@gmail.com])

 

 

Portal Luz Espírita

Acesse no link abaixo:

 

CLIQUE AQUI:

https://www.luzespirita.org.br/

 

 

(Com email de Domingos B. Rodrigues [domrodr99@gmail.com])

 

 

Saúde e espiritualidade discutido em

congresso médico na capital paulista

Interface gráfica do usuário, Aplicativo, Site

Descrição gerada automaticamente

 

Congresso médico chega a sua 17ª ediçãoe reúne profissionais para estudo da saúde e espiritualidade

 

Evento, na capital paulista, realizado pela Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil) com apoio da AME-SP, espera receber 1,8 mil participantes e terá por tema Servir para Curar-se, um convite a olharmos para nossa existência e valorizar a nossa vida

 

São Paulo, 14 de janeiro de 2025 – De 19 a 21 de junho, no feriado do Corpus Christi, acontece, na capital paulista, o Mednesp 2025, congresso bianual da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME Brasil),instituição que congrega mais de 70 AMEsem todo Brasil. Essa edição, comemorativa aos 30 anos da entidade, que reúne médicos e profissionais de saúde de todo País em diversas especialidades, terá por tema Servir para Curar-se, segundo o médico psiquiatra da infância e Adolescência Marcus Ribeiro, presidente da AME-SP, apoiadora do evento, um “chamado para sair de casa em direção à dor, à fome, à discriminação, à violência, ao preconceito, à miséria e a tudo o que impede que o nosso mundo tenha saúde”.

Esta é a 17ª edição do evento, que existe desde 1991 e já contou com 13 edições sob o comando da AME-Brasil (desde 1997). De caráter internacional, já recebeu nomes importantes do cenário de saúde e espiritualidade mundial, como Harold G. Koenig, Pim van Lommel, AmitGoswami, Peter Fenwick, Mario Beauregard e Melvin Morse, além de ter ocupado espaços de eventos de grande prestígio como o Auditório do Anhembi (SP), o Hotel Maksoud Plaza (SP), o Rio Centro (RJ), entre tantos outros. Em 2009, o evento começou a girar pelo Brasil e passou por diversas capitais brasileiras, como Porto Alegre, Belo Horizonte, Maceió, Goiânia, Rio de Janeiro, Teresina e Vitória. De volta à São Paulo em 2025, o evento já tem mais de mil inscritos e a expectativa é de que chegue a 1,8 mil participantes de forma presencial, no Villa Blue Three, espaço de eventos na Zona Sul da capital paulista. Até a sua realização, outros sete eventos de aquecimento vêm sendo realizados, comprometidos em explorar ao máximo os três pilares do trabalho das AMEs: pesquisa, educação e solidariedade.

Homem de terno e gravata segurando objeto

Descrição gerada automaticamente,Homem sentado na cadeira

Descrição gerada automaticamente
Homem de terno e gravata sorrindo

Descrição gerada automaticamente,Pessoas posando para foto

Descrição gerada automaticamente

 

Homem falando no microfone

Descrição gerada automaticamente com confiança médiaAcima, da esq. p/dir., nomes que compuseram a história do Mednespnos 30 anos da AME-Brasil:Alexander Moreira e Peter Fenwick; ElendurHarolds;Marlene Nobre, a fundadora da AME-Brasil, e Harold Koenig; e com Melvin Morse e AmitGoswami

 

 

 

Resumo da programação

Painéis alinhados ao bloco “Servir para Curar-se”

·         A Dimensão Espiritual da Medicina – Casos clínicos vivenciados na prática

·         AME-Brasil 30 anos – construindo pontes entre Medicina e espiritualidade

·         Curas improváveis e remissões espontâneas – desafios aos limites biológicos

·         Diversidade e inclusão em Instituições espíritas – O amor como princípio

·         Fisiologia Espiritual – conectando os corpos físico e sutis

·         Fraternidade universal: Conectando corações

·         Nossa relação com os outros animais – consumo, experimentação e estimação

·         Raízes das Doenças – do desconforto espiritual à manifestação física

·         Saúde Espiritual: Caminhos para a harmonia da alma

·         Seminário Lítero-Musical “Servir para Curar-Se”

Mesas-redondas dos blocos clínico e de pesquisa

·         Aborto – Acolhimento responsável na Casa Espírita

·         Atravessando o luto – espiritualidade e práticas de apoio da Infância ao Adulto

·         Consciência e imortalidade – Evidências científicas sobre o pós-morte

·         Cuidado integral na terminalidade da vida na casa espírita

·         Espiritismo e Física Quântica – explorando conexões

·         Espiritualidade como suporte Integral na Internação – evidências e desafios

·         Espiritualidade no Ensino Superior – experiências transformadoras

·         Família e Saúde Integral: questões espirituais do desenvolvimento

·         Florescimento: o impacto do Perdão, Gratidão, Altruísmo na saúde

·         Homeopatia – uma abordagem humanista ao adoecimento

·         Hospitais e Ambulatórios espíritas – modelos de sucesso e aprendizados para o futuro

·         O Mundo Editorial AME-Brasil – Couvert literário I

·         O Mundo Editorial AME-Brasil – Couvert literário II

·         O que todo centro espírita deveria saber

·         Relação mente-cérebro: livre-arbítrio e consciência

·         Saúde mental sob a ótica espírita – distinções e propostas

·         Suicídio – Acolhimento e boas práticas na Casa Espírita

·         Terapias complementares espíritas – evidências científicas e impactos na prática

 

Palco com banda pessoas cantando e tocando guitarra

Descrição gerada automaticamente com confiança média

Quem são os médicos-espíritas?

Os médicos-espíritas são profissionais da Saúde que exercem a Medicina convencional com rigor técnico e científico, mas ampliam o cuidado ao paciente por meio de uma abordagem integral e humanizada. Eles consideram o ser humano em sua totalidade – corpo, mente e espírito – e buscam oferecer um atendimento baseado no acolhimento, na escuta atenta e na complementariedade de visões. Reconhecem a influência de fatores emocionais, mentais e espirituais na saúde, sempre respeitando a vontade e a individualidade de cada paciente, sem impor crenças, mas promovendo um ambiente de cuidado que valoriza a singularidade de cada ser.

 

Sobre a Associação Médico-Espírita(AME)

A Associação Médico-Espírita (AME) é uma organização científica, educativa e beneficente, sem fins lucrativos, que busca promover o cuidado integral à saúde, concebida como o equilíbrio entre aspectos físicos, psicológicos e espirituais do ser humano. Suas práticas seguem rigorosamente a ciência, fundamentadas nos princípios da Medicina Baseada em Evidências, e adotam uma postura complementar e integrativa, nunca substituindo ou desconsiderando as melhores práticas médicas reconhecidas. Inspirada pelos princípios da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, a AME integra essa visão espiritual às ciências da saúde, sempre respeitando o rigor ético e técnico. Seu trabalho se dedica ao estudo, ensino e pesquisa científica, promovendo um paradigma que amplia o olhar sobre o ser humano, sem excluir ou substituir os avanços da ciência médica tradicional. Dessa forma, a AME contribui para uma abordagem de cuidado que harmoniza o saber científico com uma visão integral e humanizada do indivíduo.

 

Sobre a AME-Brasil – A Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil) foi fundada na cidade de São Paulo, em 17 de junho de 1995, durante a realização do Mednesp95 / 3º Congresso Nacional de Médicos Espíritas, realizado pela Associação Médico-Espírita de São Paulo, instituição pioneira que existia desde 30 de março de 1968. A AME-Brasil tem como tarefa difundir e preservar o Movimento Médico-Espírita junto a outras classes profissionais liberais e ao público em geral e promover eventos culturais e científicos que levem ao desenvolvimento de seu trabalho.

 

Amebrasil.org.br

Youtube: amebrasil

Instagram: ame_brasil

FB: Ame Brasil

 

Sobre a AME-SP – A Associação Médico-Espírita de São Paulo (AME-SP) é uma organização dedicada ao estudo, ensino e prestação de cuidados no campo da saúde, entendendo saúde como estado de plenitude e harmonia orgânica, psicológica e espiritual. É uma entidade com fins científicos, educativos e beneficente e sem fins lucrativos.Segue a Medicina Baseada em Evidências e a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, tendo em vista as suas relações, integração e aplicação nos campos da Filosofia, da Religião e das Ciências, em particular da Medicina, procurando fundamentá-las por meio de estudos, realização de estudos científicos e ensino do novo paradigma médico-espírita.

Amesaopaulo.org.br

Youtube: AMESP

Instagram: ame_sao_paulo

FB: Associação Médico Espírita de São Paulo

 

Serviço

Mednesp 2025

Quando: 19 a 21 de junho

Onde: Villa Blue Three Espaço de Eventos

Endereço: rua Castro Verde, 266, Jardim Caravelas, São Paulo – SP, 04729-060, Brasil

mednesp2025.com.br

Instagran: @congressomednesp

FB:Mednesp 2025

 

Mais informações:

Connectare Comunicação

Cláudia Santos – claudia@connectarecomunicacao.com.br – (11) 97663-4001

Eleni Gritzapis – eleni@connectarecomunicacao.com.br – (11) 99182-7993

 

(Recebido em email de Cláudia Santos [claudia@connectarecomunicacao.com.br])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Dia Internacional da Mulher/ 8 de março

 

Oficialmente, as Nações Unidas começaram a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março no ano de 1975, para promover a reflexão e avanço de novas perspectivas para as mulheres na sociedade. De acordo com a organização internacional, a data é usada em diferentes partes do globo antes de 1911, com origem em movimentos operários das mulheres, principal mão de obra das fábricas entre o final do século XIX e início do século XX. 

A pauta era a busca por dignidade no ambiente de trabalho para todos e que se estendeu ao direito ao voto e a equidade de gênero em todos os espaços. A marcha de 1908, em Nova York, a greve geral na Rússia, em 1917, e diversos congressos ao longo dos anos seguintes foram alguns dos exemplos de movimentos que ampliaram a discussão na sociedade. 

“[…] sejam imperatrizes, irmãs de caridade, humildes trabalhadoras ou doces mães de família, estão todas envolvidas na mesma bandeira, e trazem escrito na fronte e no coração estas duas palavras mágicas, que enchem a eternidade: Amor e Caridade.”
— Cárita

Referência

KARDEC, Allan. Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos. ano 10, abr. 1867, p.179. Dissertação espírita: Missão da Mulher. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 5. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2014. Disponível para download no portal da FEB.

 

(Copiado de:

https://www.febnet.org.br/portal/2025/03/08/dia-internacional-da-mulher-8-de-marco/)

 

 

Efemérides/ Março

Confira as datas importantes para o Movimento Espírita neste mês de Março.

 

 

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2025/03/01/efemerides-marco/)

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

UEP- União Espírita Paraense

Belém

 

Clique aqui:

https://web.facebook.com/uniaoespiritaparaense/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr#

 

 

 

 

 

FEAP- Federação Espírita do Amapá

Macapá

 

Clique aqui:

https://web.facebook.com/federacaoespiritadoamapa/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr#

 

 

 

Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

Quer ajudar o Abrigo e não sabe como?

Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!

 

 

(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)

 

                 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

                                     O Pensamento” - Vol 1

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

WhatsApp- Editora

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [taniasimonetti@gmail.com])

 

 

 

Palestra de GERÔNIMO MENDONÇA, O GIGANTE DEITADO

 

ACESSE AQUI:

https://www.youtube.com/watch?v=HGuKERdXWOI

 

 

 

  

 

Medicina espiritual

 

 

Sidney Fernandes

– Onde viverão meus parentes, cujo futuro me preocupava? Onde rolará o dinheiro que amontoei penosamente, olvidando minha própria alma? Quem me socorrerá?

Estas palavras foram proferidas pelo avô de André Luiz, Cláudio,que foi encontrado vagando pelo espaço, muito tempo depois da sua morte. Ao constatar o sofrimento do progenitor, André ajoelhou-se diante dele, cobriu suas mãos de beijos e, erguendo os olhos lacrimosos, perguntou:

— Vovô Cláudio, pois o senhor não me conhece mais?

Assim como Cláudio, diariamente partem, de todos os cantos, viajores que demandam o país da morte, dos mais ilustres centros culturais ou dos mais humildes recantos da Terra.Na Terra eram religiosos, homens de poder, intelectuais, com vícios de toda a ordem, que erraram, quase sempre, com plena consciência das falhas que estavam cometendo. Assim como, por exemplo, o médico Arnaldo, cuja trajetória a partir de agora procuraremos descrever, da forma mais simples e resumida possível.

Arnaldo sempre supôs que, com a morte do corpo, nada mais teria que fazer do que cantar beatificamente no céu ou ranger dentes no inferno. A situação que encontrou, no entanto, foi diametralmente diversa. Chegara ao limiar da eternidade tão somente com a bagagem que houvera semeado.

Amparado, foi encaminhado a instituição socorrista que o conscientizaria dos passos futuros, e onde, graças aos seus méritos, encontraria o autêntico caminho da vida espiritual.

Encontrou enfermos e médicos em quantidade superior à da Terra e um aparelho fisiológico muito mais complexo do que a maravilhosa organização do corpo físico, que sempre o encantara em seus estudos da ciência médica.Assim que se viu em melhores condições, mergulhou de cabeça nas oportunidades de serviço que a vida espiritual lhe ofereceu.

Vive agora em plena paisagem de serviço, com volume de tarefas que o assombraria, quando era um médico comum da Terra. Gradativamente recobrou, com a atividade útil, a reflexão, o juízo e o equilíbrio. Atualmente, presta assistência a enfermos e coopera em tarefas reencarnacionistas de almas grosseiras e endividadas que são compelidas a aceitar os roteiros estabelecidos por autoridades competentes para os seus casos individuais.

Na espiritualidade, sua atividade passou a ser bem diferente. Começou a incutir, em seus assistidos, ideias reformadoras e construtivas, para elevação de seus padrões íntimos, e a aplicar recursos magnéticos em todos os necessitados, a fim de reanimar a organização geral, com os elementos de cura disponíveis na espiritualidade, sempre proporcionais aos méritos de cada um.

Assim Arnaldo se reequilibrou. Estendendo suas mãos e conhecimentos a sofredores, amealhou méritos para novos caminhos. Prepara-se agora para retornar à Terra. Voltará, no entanto, em condições muito melhores e plenamente consciente de sua condição de trabalhador em busca do bem comum, que o elevará, cada vez mais, em sua jornada evolutiva.

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/11-11-2019_arquivos/image011.jpg

 

Purgatório. Dante, guiado por Virgílio, oferece consolação às almas dos invejosos. Óleo sobre tela de Hippolyte Flandrin.

Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hippolyte_Flandrin_-_Le_Dante,_conduit_par_Virgile,_offre_des_consolations_aux_%C3%A2mes_des_Envieux.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/ABRIL/26-04-2019_arquivos/image009.jpg

Cena da Pesagem da Alma do morto  (Psicostasia) em papiro egípcio. Museu Britânico, Londres, Reino Unido.

Foto Ismael Gobbo

  

É a comprovação de que os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e na

lei de causa e efeito tão bem explicitadas pela doutrina cristã e pelo espiritismo.

 

 

Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano X. 2a semana de Março de 2025

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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano X

2a semana de Março de 2025

 

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As instituições espíritas: ontem, hoje e amanhã; Temas objetivos e da atualidade em revista digital; “Lírios do campo” e “pássaros do céu”; Associação fundada por Benedita Fernandes completa 93 anos; Poema em homenagem a Benedita Fernandes; Perigos sutis

 

Artigo:

- As instituições espíritas: ontem, hoje e amanhã:

https://grupochicoxavier.com.br/as-instituicoes-espiritas-ontem-hoje-e-amanha/

 

Notícias:

- Temas objetivos e da atualidade em revista digital:

https://grupochicoxavier.com.br/temas-objetivos-e-da-atualidade-em-revista-digital/

 

Estudo do Evangelho:

- “Lírios do campo” e “pássaros do céu”:

https://grupochicoxavier.com.br/lirios-do-campo-e-passaros-do-ceu/

 

Vídeos:

- Associação fundada por Benedita Fernandes completa 93 anos:

https://www.youtube.com/live/rpSHYg24xtQ

 

- Poema em homenagem a Benedita Fernandes:

https://www.youtube.com/live/qTY62Hr4xTQ?si=Dbu9GJ1j7GBO2yMW

 

Mensagem:

- Perigos sutis:

https://grupochicoxavier.com.br/perigos-sutis/

 

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O Espiritismo não é um esporte de inteligência. É um caminho de purificação para a glória eterna. No cume da montanha que nos compete escalar, aguarda-nos o Senhor como o Sol da Vida. Desentranhemos, assim, a gema de nossa alma do escuro cascalho da ignorância, para refletir-lhe a Divina Luz!” – Cairbar Schutel.

(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Vozes do grande além. FEB)

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e do GEECX)

 

 

O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR. Acesse no link abaixo

 

CLIQUE AQUI:

http://www.oconsolador.com.br/ano18/913/principal.html

 

 

 

 

Yvonne do Amaral Pereira

(24-12-1906 / 09-03-1984)

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/MARCO/26-03-2016_arquivos/image036.jpg

Yvone do Amaral Pereira.

                https://pt.wikipedia.org/wiki/Yvonne_do_Amaral_Pereira#/media/File:Yvonne_do_Amaral_Pereira_foto.jpg

 

Yvonne Pereira nasceu a 24 de dezembro de 1906, num sítio nos arredores da Vila de Santa Teresa, município de Valença, Estado do Rio de Janeiro, na Cidade de Rio das Flores. Seu nascimento, segundo informações do próprio médico, aconteceu depois de um baile na residência de sua avó materna. Eram seus pais Manoel José Pereira, pequeno negociante, e Elizabetti de Amaral Pereira. Seus tetravós, portugueses de nascimento, assim como seu bisavô, judeus batizados e cristianizados em Portugal, emigraram para o Brasil, fugindo das perseguições dos inquisidores. Também descendia de índios brasileiros da tribo Goitacás, por parte da bisavó materna, encontrada perdida nas matas do Norte do Estado do Rio, com aproximadamente cinco anos de idade, durante uma caçada promovida por seu tetravô, rico fazendeiro português no Brasil. Teve 5 irmãos, todos mais moços, e um mais velho, filho do primeiro matrimônio da sua mãe. Manoel José Pereira, pai de Yvonne, não foi bom comerciante. Por três vezes, tentou manter um negócio e se arminou, uma vez que favorecia os fregueses em prejuízo próprio. Por isso, desistiu do comércio e foi ser funcionário público, situação em que desencarnou em janeiro de 1935. Devido à situação financeira de sua família, Yvonne foi criada em um ambiente pobre, lutando com inúmeras dificuldades. Com isso, ela aprendeu a viver modestamente, numa condição social humilde. Mesmo assim, seu pai, de coração muito generoso, hospedava, em sua casa, pessoas necessitadas, destituídas de recursos, e, até mesmo, mendigos, alguns dos quais foram sustentados por longo período. Tais experiências de vida, Yvonne considerou benéficas, pois a ajudaram a compreender as necessidades do próximo. Até os 10 anos de idade, ela viveu sob os cuidados da avó paterna, devido às possíveis anormalidades que se lhe apresentaram na infância e que, soube posteriormente, vieram de outras vidas. Após os 10 anos, passou a habitar com os pais, vivendo em várias localidades do Estado de Minas Gerais. Com a desencarnação dos pais, Yvonne Pereira voltou ao Estado do Rio de Janeiro, passando a viver com a irmã casada Amália Pereira Lourenço. Yvonne Pereira possuía o grau de instrução primário, o que lhe causou sérios problemas. Seu pai, funcionário público, não ganhava o suficiente para dar um curso completo à filha, além de, naquele tempo, serem raras as escolas secundárias no interior do Brasil. Ela sentia que tinha vocação para o magistério e a Literatura. Por isso tomou-se uma autodidata. Estudava sozinha até altas horas da madrugada. Eis o que ela mesma relata a respeito de uma fase de sua infância: "Lia tudo que me viesse à mão, geralmente leituras aproveitáveis. E assim muito aprendi. Aos 8 anos li o primeiro romance: era "Marieta e Estreia", romance espírita, clássico, com um trecho desenrolado na Espanha. (...). Daí em diante pus-me a ler outros, profanos, tais como "A Escrava Isaura", de Bernardo Guimarães; "Iracema" e "Ubirajara", de José de Alencar; "Elzira", de cujo autor já não me lembro; "Paulo e Virgínia", de Bernardin de Saint-Plerre; etc. e mais tarde livros espíritas e outros profanos, como "Werther", de Goethe, que aos 14 anos, e "Eurico, o Presbítero", de Alexandre Herculano, na mesma época. Porque fossem livros emprestados de outrem, eu os copiava todos, a mão, em cadernos de papei manilha, que eu mesma fazia, e os Ha de vez em quando. Minha mãe fechava os olhos a essa mania. Seu pai nunca soube, pois tudo isso eu ocultava dele, visto que ele não concordava em que eu lesse romances, devido a minha pouca Idade. Mas esse exercício foi excelente para mim, aprendi muito, tomei gosto peia literatura (...)." (REF0RMAD0R, fevereiro, 1982.) Aos doze anos de idade, já escrevia fluentemente sobre literatura, e de forma tão rápida que, mais tarde, veio a identificar como fenômenos de psicografia. O que conseguiu aprender além do primário foi um pouco de música com um professor, por sinal excelente, chegando a dedilhar o piano. Pelos mesmos motivos, entretanto, teve de renunciar a esse ideal. Daí dedicar-se às prendas domésticas, como acontecia com a maioria das jovens da sua época: pinturas, bordados, costuras, crochês, flores etc. Sua educação foi severa, afastada do convívio social, o que a fez viver em recolhimento. Se por um lado esse tipo de vida lhe favoreceu os dotes mediúnicos, por outro lado causou-lhe uma excessiva timidez, dificultando-lhe as tomadas de decisão quando, mais tarde, teve de viver sozinha. Yvonne Pereira nasceu em ambiente espírita. Seu pai se tornou espírita, embora não militante, bem antes do seu nascimento. Dele recebeu as primeiras lições de doutrina e prática de Espiritismo e do Evangelho, em reuniões semanais de estudo, nas quais se reunia com todos os filhos. Conta ela que, logo após seu nascimento, seu pai, irreverentemente, fez, a um médium seu conhecido, uma pergunta que, ainda hoje, muitas pessoas fazem: — "Perguntai aos Espíritos quem foi esta menina em outra existência..." O médium, atendendo ao pedido, concentrou-se por alguns minutos e deu a seguinte resposta: — "Ela teve uma existência em que foi camponesa na Bélgica... Seu passado foi tumultuoso..." Tal revelação foi confirmada mais tarde. Ao completar 12 anos de idade, recebeu de seu pai um exemplar de "O Evangelho segundo o Espiritismo" e outro de "O Livro dos Espíritos", ambos de Allan Kardec, e que se tornaram no decorrer da vida, seus livros preferidos, de toda a bibliografia espírita. Aos 13 anos de idade, conforme ela própria declara, Yvonne Pereira começou a participar de reuniões práticas de Espiritismo. Assistia a tudo, encantada com o que via e ouvia dos Espíritos, principalmente das mensagens do Espírito Bezerra de Menezes. Ela mesma assim se expressa a respeito da sua experiência ainda na adolescência; "Fiz, assim, um grande aprendizado de prática espírita desde a adolescência, o qual muito tem valido aos meus variados desempenhos na seara espírita." A mediunidade apresentou-se em minha vida ainda na infância, conforme relato em o livro "Recordações da Mediunidade". Com um mês de idade, ia sendo enterrada viva devido a um fenômeno de catalepsia, "morte aparente", que sofri, fenômeno que no decorrer de minha existência repetiu-se muitas vezes. Aos 5 anos eu já via Espíritos e com eles falava, e assim continuei até os dias presentes. (REFORMADOR, janeiro, 1982.) Na primeira vez que participou de uma reunião prática sentada à mesa, Yvonne Pereira recebeu uma mensagem do Espírito que se identificou pelo nome de Roberto de Canalejas, tratando sobre o tema suicídio. Este Espírito já lhe aparecia desde a primeira infância e com ela falava. A faculdade de desdobramento já se apresentava, também, nessa fase. A psicografia vem surgir mais tarde e, com ela, Yvonne Pereira trabalhou a vida inteira, ou seja, de 1926 a 1980, como receitista homeopata assessorada pelos Espíritos Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio, Augusto Silva, Carlos Roberto de Canalejas, e outros cujos nomes nunca foram identificados. De acordo com a classificação de Allan Kardec em "O Livro dos Médiuns", Yvonne Pereira pertencia às categorias de: conselheiro, psicanalista, passista, de efeitos físicos e incorporação (falante). Esta última faculdade, dedicada aos casos de obsessão e de suicidas. Como médium de materialização luminosa, diversos fenômenos foram provocados, mesmo a sua revelia, em sessões de que participou como assistente. Este tipo de mediunidade não lhe interessou muito, não participando das mesmas em cabine ou com outra qualquer formalidade. Yvonne Pereira sempre seguiu as orientações dos livros básicos da Codificação e, também, os conselhos de seus guias espirituais. Entre os orientadores encarnados, ela destaca o eminente espírita de Barra Mansa, Zico Horta, que a instruiu no início de sua mediunidade. E foi através dessa tarefa, exercida sem interrupção, que ela, durante 54 anos e meio, exerceu o receituário e os passes de cura. Praticou a cura de obsidiados, não só em recintos espíritas em sessões preparadas, como, auxiliada por outros médiuns, na própria casa dos doentes. Amava os obsessores e era por eles respeitada. Sempre orou muito por eles. A respeito de sua forma de encarar o Espiritismo e a sua mediunidade, ela declara: Conservei-me sempre espirita e médium muito independente, jamais consenti que a direção dos núcleos onde trabalhei bitolasse e burocratizasse as minhas faculdades mediúnicas. Consagrei-as aos serviços de Jesus e apenas obedecia, irrestritamente, à Igreja do Alto, e com elas exercia a caridade a qualquer dia e hora em que fosse procurada pelos sofredores. Para isso aprofundei-me no estudo severo da Doutrina, a fim de conhecer o terreno em que caminhava e conservar com razão a minha independência. No entanto, observei a rigor o critério e os horários fixados pelos poucos centros onde servi, mas jamais me submeti à burocracia mantida por alguns. Se não me permitiam atender necessitados no centro, por isso ou por aquilo, em determinados dias, eu os atendia em qualquer outra parte, fosse em minha residência ou na deles, e assim consegui curas significativas, pois aprendi com o Evangelho e a Doutrina Espírita que não há hora nem dia para se exercer o bem. (REFORMADOR, janeiro, 1982.) Em certa época de sua vida, no Rio de Janeiro, Yvonne Pereira morou apenas com uma amiga em um pequeno apartamento no bairro Lins de Vasconcelos. Por esse tempo, ofereceu sua colaboração como espírita e médium a algumas instituições espíritas. Mas não foi aceita por nenhuma delas. Então, organizou o que denominou Posto Mediúnico, em sua própria residência, provendo-o de remédios homeopatas a sua própria custa. Passou a trabalhar sozinha. Fazia o culto do Evangelho do Lar diariamente, acompanhada de seus guias espirituais, uma vez que a companheira de apartamento abominava o Espiritismo. Além disso, aplicava injeções em doentes pobres, costurava para eles e fornecia-lhes medicamentos, tudo gratuitamente. Durante 8 anos desenvolveu este trabalho assistencial, principalmente com os moradores de uma favela próxima do bairro em que residia. Yvonne Pereira trabalhou como médium em vários centros: ainda bem jovem no Centro Espírita de Lavras (mais tarde Centro Espírita Augusto Silva), da cidade de Lavras, em Minas Gerais; no Grêmio Espírita de Beneficência, de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro; durante longo tempo na Casa Espírita, de Juiz de Fora, em Minas Gerais; durante dois anos no Centro Espírita Luiz Gonzaga, de Pedro Leopoldo; na União Espírita Suburbana, do Rio de Janeiro, antigo Estado da Guanabara. No ambulatório anexo desta última instituição, dirigido pelo Dr. Otávio Fernandes, serviu, ainda, como médium de atração de obsessores de indivíduos com perturbação psíquica caracterizada por assédio de Espíritos. Yvonne Pereira desenvolveu, igualmente, a mediunidade oratória. Como tal, esteve presente na tribuna espírita no local onde residia do ano de 1927 até o ano de 1971, afastando-se deste setor, segundo ela mesma declara, mas não explica a razão, por ordem dos mentores espirituais. Dedicou-se à produção de obras mediúnicas em livros, através de crônicas, contos, crônicas, novelas e romances. Além de reproduzir textos enviados pelos Espíritos, Yvonne Pereira produzia de sua própria lavra. Como jornalista, colaborou em vários jornais leigos e espíritas brasileiros, nesta última categoria com o pseudônimo de Frederico Francisco, numa homenagem ao seu amigo espiritual Frederico Francisco Chopin. Este Espírito, segundo ela mesma declara, já a visitava, mesmo antes de se aproximar da médium musical inglesa Rosemary Brown. Assim, ela colaborou em O Clarim, de Matão, São Paulo, no tempo de Cairbar Schutel, de quem foi grande amiga; em Luz e Verdade, de Lavras, este fundado por ela mesma e mais três amigos espíritas (Eduardo Gomes Teixeira Coelho, Antenor Barbosa, João Barbosa) e que os adversários do Espiritismo chamavam de Trevas e Mentiras, em REFORMADOR, órgão de divulgação da Federação Espírita Brasileira. Infelizmente, muitos artigos seus publicados na imprensa leiga se perderam. Ainda muito jovem, Yvonne Pereira não teve o devido cuidado de os colecionar. E em muitos jomais profanos ela colaborou, como: A Tribuna, da cidade de Lavras; O Cruzeiro, da cidade de Cruzeiro, Estado de São Paulo; A Coluna, de Campo Belo, Estado de Minas Gerais; Brasil Jornal e Jornal do Povo, de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro. Ainda em sua juventude, Yvonne Pereira recebeu sugestão dos Espíritos para se submeter, mediunicamente, ao Espírito Camilo Castelo Branco que queria dar uma importante mensagem sobre o suicídio e os suicidas. Segundo declaração da própria Yvonne Pereira, ela trouxera a incumbência de se prestar a esse trabalho, antes de reencarnar, pois se afinava com o problema por ter praticado esse ato tresloucado em vidas anteriores. Seria, portanto, uma forma de resgatar suas faltas. Camilo Castelo Branco escreveu, então, através da psicografia, o livro "Memórias de um Suicida", em 1926, mas só publicado, em 1ª. edição, 30 anos depois, ou seja, em princípios de 1956. Atualmente, essa obra é considerada um monumento da bibliografia mediúnica no Brasil. Pode ser considerada um tratado sobre suicídio na visão espírita. Além desse, recebeu, também: "Nas Telas do Infinito", dos Espíritos Bezerra de Menezes e Camilo Castelo Branco; "Amor e Ódio", do Espírito Charles, que afirmou ter sido seu pai em vida anterior; "A Tragédia de Santa Maria", romance brasileiro do Espírito Bezerra de Menezes; "Nas Voragens do Pecado", de Charles; "Devassando o Invisível", sob a assistência do Espírito Charles e a supervisão do Espírito Bezerra de Menezes; "Ressurreição e Vida", do Espírito Léon Tolstoi; "Dramas da Obsessão", do Espírito Bezerra de Menezes; "Recordações da Mediunidade", sob a assistência e supervisão do Espírito Bezerra de Menezes; "A Família Espírita", "Evangelho aos Simples", "A Lei de Deus", "Contos Amigos" e "O Livro de Eneida", sob a supervisão do Espirito Bezerra de Menezes e assistência dos Espíritos Charles e Léon Tolstoi; "O Drama da Bretanha" e "O Cavaleiro de Numiers", do Espírito Charles; "Sublimação", dos Espíritos Léon Tolstoi e Charles, e ainda, "Pontos Doutrinários", uma coletânea de cónicas publicadas em REFORMADOR. Sobre o processo de como se realizou a recepção das obras mediúnicas, explica Yvonne Pereira: A fim de receber esses livros, os romances principalmente, e também "Memórias de um Suicida", seus autores espirituais retiravam meu espírito do corpo material. Levavam-me com eles para o Além ou para o país em que se desenrolaria a ação: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Rússia e também alguns ambientes do Mundo Invisível. Conheci, assim, algumas paisagens do Mundo Espiritual e países estrangeiros terrenos, onde a ação romântica se desenrolava, em diferentes épocas e séculos. Nesses locais, eu assistia à peça a ser escrita pelos autores espirituais, com todos os detalhes, sentia as emoções de todas as personagens, contemplava colorações belíssimas, via-me em todas as cenas, mas nada fazia ou dizia, e ouvia uma voz desconhecida a narrar o drama com uma precisão e um encanto Indescritíveis, mas sem ver o narrador, e ouvia ainda tudo quanto diziam as suas personagens. Assisti, dessa forma, à célebre "Matança dos Huguenotes", na França, no ano de 1572, com detalhes Inimagináveis por todos nós. Assisti a cenas da Inquisição de Portugal, no século XVI. Visitei castelos medievais e da Renascença. Penetrei o Palácio do Louvre, em Paris, como ele devia ser ao tempo de Catarina de Médicis. Periustrel os gelos da Rússia, conheci a vida de seus camponeses e o esplendor da nobreza ali existentes durante o Império. Conheci antros de miséria e dor de toda a parte. Penetrei regiões sombrias do astral Inferior e ambiências consoladoras do astral Intermediário etc., etc. Posso dizer que o Além-Túmulo se assemelha à nossa Terra, porém, mais belo nas regiões Intermediárias e boas. Nestas, tudo é agradável e belo, e artístico. Convivi, finalmente, com meus Guias Espirituais, como se eu fora também desencarnada, ou quase isso, e revi muitos trechos do passado histórico citados em meus livros, como se se tratasse do presente. Depois de todas essas visões os autores espirituais dos livros mostrados voltavam e os escreviam, e eu os transmitia com grande facilidade, porque já conhecia o enredo e os detalhes." (Anotações feitas pela médium em 30 de julho de 1973, e publicadas no REFORMADOR de fevereiro de 1982.) Enfim, por tudo o que realizou em sua vida de médium espírita, Yvonne Amaral Pereira pode ser considerada como uma das maiores médiuns sob todos os aspectos, dotada de valiosas faculdades sempre postas a serviço do Bem e dentro do bom senso. Exigente e desconfiada quando o fato se relacionava com o mundo espiritual, nunca aceitou nada à primeira vista, sem um exame dentro da lógica conforme preceitua a Doutrina Espírita. O matrimônio não fez parte de sua última programação terrena. No dia 9 de março de 1984, às 22 horas aproximadamente, desencarnou Yvonne Pereira no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, onde havia sido internada poucas horas antes. O sepultamento de seu corpo ocorreu no dia seguinte, 10 de março de 1984, às 16 horas, no Cemitério de Inhaúma. Ao ato, compareceram diversos confrades e amigos, entre os quais Juvanir Borges de Souza, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, representando esta instituição e o seu presidente Francisco Thiesen. Na oportunidade, usaram da palavra César Augusto Lourenço Filho, seu sobrinho, e o representante da Federação Espírita Brasileira. Após, uma prece foi proferida pelo confrade Lauro de Oliveira São Thiago. (Fonte: As mulheres médiuns.)

 Texto copiado do site Febnet

https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2019/07/Yvonne-do-Amaral-Pereira-ok-3.pdf)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/MARCO/26-03-2016_arquivos/image036.jpg

Yvone do Amaral Pereira. Image/fonte: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Yvonne_do_Amaral_Pereira#/media/File:Yvonne_do_Amaral_Pereira_foto.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2022/MARCO/09-03-2022_arquivos/image069.jpg

Livro: “Memórias de um Suicida”. FEB Editora.

Acesse: https://www.febeditora.com.br/memorias-de-um-suicida

http://www.noticiasespiritas.com.br/2022/MARCO/09-03-2022_arquivos/image070.jpg

 

Matéria da revista Reformador de abril de 1984 informando sobre a desencarnação de

Dona Yvonne do Amaral Pereira ocorrida no dia 9 de março de 1984.

LEIA AQUI:

https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=33672

 

 

Domingos Filgueiras

(10-03-1846 / 29-03-1906)

 


Nasceu Domingos de Barros Lima Filgueiras na cidade do Rio de Janeiro, a 10 de Março de 1846, dois anos antes que os Espíritos do Senhor dessem início, na cidade de Hydesvile (E.U. A. ), à maior revolução do século XIX.
Aos 10 de Abril de 1869, foi ele aceito como guarda da Alfândega da ex-Capital Federal, chegando mais tarde, por promoções sucessivas, de acordo com a lei, a 29 Comandante dos Guardas, posto que ocupou até a sua desencarnação...
Filgueiras naquele tempo já estava casado, visto que o fizera aos 19 anos de idade, com uma senhorinha meiga, carinhosa e dedicada, tal como seu espírito já formado idealizara. A Sra. Amélia Rosa Filgueira Lima deu à luz quatro filhos, que receberam educação esmerada, dentro dos princípios da moral espírita, e que souberam honrar o nome venerado do pai. Nomeá-les-emos segundo a ordem de nascimento: Carlos, que foi corretor de navios; Luísa, que se consorciou com um subdiretor do Telégrafo Nacional;
Otávio, que exerceu o cargo de escriturário da Alfândega de Santos; e, por fim, o Dr. Nestor Filgueiras Lima, subdiretor aposentado do Tesouro Nacional, espiritista culto e distinto.
A este senhor, que nos atendeu gentilmente em sua residência, é que devemos boa parte dos dados que aqui coordenamos, inclusive o retrato de seu pai.
Corre o tempo... Certo dia, apontam em Filgueiras faculdades mediúnicas.
Aconselho de um espírita, ele procura João do Nascimento, e é sob a direção deste médium muito conhecido que aquelas são desenvolvidas.
Posteriormente recebe a orientação de Bittencourt Sampaio, o eminente apóstolo  do Espiritismo. A modéstia, modéstia que, no dizer de um seu biógrafo, tocava as raias da mais infantil timidez, a humildade e a alma bondosa do exemplar funcionário público cativaram de imediato o sublime cantor de «A Divina Epopéia », que o prezou para sempre como um dos seus melhores discípulos.
Pouco depois, revela-se no médium a sua verdadeira missão, árdua, mas bela, qual a de beneficiar a saúde orgânica do próximo, indiretamente concorrendo para o despertamento espiritual de muitos.
Seus serviços de médium curador, receitista, como intermediário do Espírito do Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, que fora professor catedrático na Faculdade de Medicina e que desencarnou em 1878, iniciou- os em 1886, prestando-os ininterruptamente até o fim de sua existência.
A princípio, apenas alguns consulentes paupérrimos o procuram, mas as curas conseguidas são tão extraordinárias, que o nome do médium ràpidamente se propala de boca em boca, e, em pouco tempo, o humilde medianeiro do Alto se vê quase que perseguido por multidões de todas as classes sociais, em todos os cantos em que aparecia, até mesmo no seu lar.

«E com que carinho e solicitude - informou um companheiro dele - a todos atendia!
Como se lhe iluminava o rosto de um largo sorriso de bondade e satisfação todas as vezes que um doente grave e desenganado pelos médicos lhe era confiado, e que de seu amoroso guia recebia animadores prognósticos! Ele compreendia que todo triunfo, em tal sentido conquistado, era um triunfo, não para ele, modesto e obscuro, de si mesmo nada podendo, mas para a Doutrina, que amava com enternecido carinho.
«Quantas vezes - continua quem de perto o conheceu - o vimos chorar de ternura e de reconhecimento, pelo êxito de uma cura dificílima! O seu amor pela Doutrina, porém, não era esse apego cego e fanático que tem muito de orgulho e pouco de verdadeira dedicação. Se ele se regozijava com as curas, como vitórias palpáveis para o Espiritismo, de que era apóstolo fiel, não o fazia menos pelo amoroso interesse que lhe mereciam, um por um, todos os seus doentes, cujas dores aliviadas eram também alívio para a sua
própria alma.»
Diariamente, como era seu costume, levantava-se às cinco da manhã, e já a essa hora o pequeno jardim de sua residência, à rua Álvaro (hoje rua Joaquim Távora) nº. 6 (Engenho Novo), recebia os primeiros necessitados que vinham pedir receitas, antes de o médium sair para o trabalho na Alfândega.
Sua fama chegou a tal ponto, que os doentes insistiam em procurá-la naquela repartição, a fim de obterem um lenitivo ou uma cura para as suas enfermidades.
Mais tarde, com a aquiescência do guarda-mar Luís da Gama Berquó, que havia também sido curado homeopàticamente pelo médium Filgueiras, a este foi autorizado servir-se de uma saleta, que não tinha uso algum, para, nos momentos de descanso, atender ao receituário de maior urgência. A simpatia e a estima em que o tinham os seus chefes permitiram, logo depois, que essa tolerância se estendesse até mesmo durante as horas do expediente de Filgueiras, desde, que isso não estorvasse as suas obrigações.
A coisa ia bem, quando o ajudante-inspetor José Joaquim Fernandes, que não cria em caridade de além - túmulo, se insurgiu contra tais liberdades, achando-as por demais abusivas.
A fim de evitar desentendimentos que poderiam prejudicar seu chefe e amigo, Filgueiras resolveu suspender o exercício de sua mediunidade na Alfândega.
Transcorre algum tempo... E eis que agora a peste bubônica grassa no Rio de Janeiro, duplicando, triplicando o trabalho dos médiuns. Um filho do citado ajudante-inspetor, posteriormente o distinto advogado doutor Carlos Fernandes, cai vitimado pelo terrível mal.
Médicos vários são chamados, mas tudo em vão... O doentinho caminha para a morte.
Quando José Joaquim Fernandes estava no auge do desespero, vem a ele um escriturário da Alfândega, o senhor Cahet, e em conversa lhe narra as curas verdadeiramente «milagrosas» obtidas pelo médium Filgueiras.

O incrédulo inspetor, de alma desesperançada, agarra - se então àquela última tábua de salvação que lhe apresentavam. Solicita do médium uma receita para o filho. E, logo à primeira medicação, o doente já desenganado entra em período de sensível melhora, os bubões desaparecem, e a convalescença se opera com estranha rapidez!
O inspetor, chocado profundamente com esse maravilhoso fato, não mais obstou, em sinal de gratidão, a que o médium continuasse distribuindo a caridade dentro da Alfândega, como antes o vinha fazendo. E apesar de todas as facilidades e liberdades que lhe foram concedidas para aquele mister, Filgueiras jamais excedeu os limites do direito e do justo.
A fama de suas curas crescia sempre, e o povo se encarregava de difundi-Ias.
Pedidos de receitas, às centenas, vinham de todos os lados do Brasil e de alguns países estrangeiros, contando-se entre a sua clientela altas personalidades do mundo político e social, muitas das quais tentaram remunerar-lhe os serviços, mas sempre encontravam pela frente a rejeição honesta, sem alarde, mas inabalável, firmada sobre a advertência contida no cap. 11, vers., 7 de Mateus: «De graça recebestes, de graça dai.»
Conta-se que por intermédio do Marechal Bittencourt, o «Marechal de Ouro», o próprio Prudente de Morais, na ocasião presidente da República do Brasil, foi consulente de Filgueiras. O fato se passou desta maneira: o Dr. Prudente de Morais achava-se muito doente, em tratamento com o Dr. Joaquim Murtinho.
Num certo dia, o enfermo piora sensivelmente, assustando os familiares, e, quando correm em busca do seu médico, sabem, então, que este se encontrava, no momento, em Petrópolis.
O Marechal Carlos Bittencourt, grande amigo do Presidente, enquanto enviava um mensageiro à procura do Dr. Murtinho, vai, aflito, no encalço do médium Filgueiras, já dele conhecido, e lhe pede uma receita urgente, em vista da gravidade do caso. Os remédios prescritos foram imediatamente ministrados ao doente. Só muitas horas depois chega o Dr. Murtinho, preocupadíssimo com as alarmantes notícias, e vai varando os quartos até chegar junto ao enfermo. Após examiná-lo, declarou sorrindo que tudo lhe parecia normal, ao mesmo tempo que numa folha de papel receitava dois produtos homeopáticos. O assombroso de tudo ocorreu aí: os medicamentos eram exatamente os mesmos que o Espírito do Dr. Dias da Cruz transmitira a Filgueiras!
O Sr. A. de Speyer, ministro da Rússia em Paris, conheceu nessa capital francesa um embaixador brasileiro, com quem faz amizade. Num dos tête-a-tête, Speyer falou-lhe de terrível nefrite que havia muito o segundo os médicos, de delicada operação cirúrgica.
Veio então à mente de Fígner, sem dúvida por inspiração do Alto, solicitar de Pedro Sayão uma receita mediúnica para o caso, daquelas que faziam verdadeiros milagres, conforme lhe contava esse amigo. Quem lha forneceu foi Filgueiras. O efeito foi assombroso. A doente, seja pela ação dos medicamentos prescritos, seja pela atuação direta do próprio Espírito de Dias da Cruz, ficou curada sem a menor intervenção dos médicos terrenos.

Este fato impressionou vivamente o espírito sincero de Fígner e levou-o, juntamente com outros fatos que logo se seguiram ao primeiro, ao estudo do Espiritismo e  à sua conseqüente conversão.
O que se passou com D. Abigail Lima, ela mesma no-lo contou por telefone, conforme o resumo a seguir.
D. Abigail achava-se casadinha de novo, com apenas 17 anos de idade, e era, como todos os seus familiares, católica praticante.
Nesse meio tempo uma sua irmã caí bem doente, e embalde os médicos procuram curá-la. O pai, em estado angustioso, é aconselhado a se dirigir ao médium Filgueiras, de quem se contavam coisas maravilhosas. Assim o faz, e de volta traz uma receita para a filha.
Sem que ninguém o soubesse, iniciou a medicação vinda do outro mundo.
Certo dia, Abigail, estando de visita à irmã enferma, cai de súbito, diante de todos, em transe inconsciente, e, pedindo um lápis, escreve uma receita médica.
Fato incompreensível para todos, menos para o pai, que fica, então, abismado com o que via, pois a receita assim obtida pela filha era cópia exata da que lhe fôra forneci da pelo médium Filgueiras. Este é cientificado do caso, e comparece ao local do belo acontecimento.
Pedindo à menina Abigail se concentrasse para ver se recebia psicogràficamente mais alguma coisa, ela responde que não compreendia o que ele desejava dizer com aquilo.
Recebendo a necessária explicação, portou-se Abigail conforme lhe foi ensinado, e, após algum tempo, declarava nada sentir, mas que vira ao lado do médium, um homem, cuja descrição confirmou ali a presença do Espírito do Dr. Dias da Cruz. Fora um meio de que este se servira para tocar mais fundo aquelas almas. Filgueiras aproveita a oportunidade para falar sobre Espiritismo e aconselha a menina a ler obras espíritas, prenunciando-lhe uma bela missão na Terra.
Abigail, naquele mesmo instante, sente-se irresistivelmente atraída para a Nova Revelação, mas o esposo impede por todos os meios a sua iniciação espírita.
Só mais tarde obtém o consentimento de seguir o que seu coração lhe indicava, e é por meio de «O Livro dos Espíritos», a ela fornecido por Pedro Richard, na Federação Espírita Brasileira, que finalmente ingressa nas fileiras espiríticas.
Filgueiras começou a prestar seus serviços mediúnicos no «Grupo Espírita Fraternidade», fundado em 1880. Esse precioso núcleo de trabalhadores da causa espiritista possuía uma secção para o tratamento de doentes, dirigi da pelo então prodigioso médium João Gonçalves do Nascimento. A convite de Bittencourt Sampaio, Filgueiras passou a fazer parte dos trabalhos mediúnicos da Sociedade, onde
condignamente desempenhou as suas tarefas, distinguindo-se tanto por sua assiduidade quanto por sua modéstia inalterável.

Além de se consagrar ao receituário mediúnico, que constituiu sua principal missão e onde se evidenciaram as excelentes qualidades de coração e de espírito que lhe sobejavam, Filgueiras também compartilhava os trabalhos experimentais, na qualidade de médium sonambúlico.
A pouco e pouco sua colaboração se estendeu a outras Associações espiritistas, e, mais tarde, depois de organizada, em 1890, a Assistência aos Necessitados na Federação Espírita Brasileira, com um serviço mediúnico à parte, ele e vários outros companheiros se transferiram da «Fraternidade», em decadência, para a Casa de Ismael. Ai, a princípio, não havia ainda a farmácia homeopática para distribuição gratuita de medicamentos aos mais necessitados, de sorte que muitas vezes era ele visto tirar do seu próprio bolso o dinheiro necessário para que alguns doentes, em estado de extrema miséria, pudessem mandar
aviar as receitas.
Inúmeros foram os médiuns que privaram com Filgueiras e que abnegadamente também exerciam na Federação Espírita Brasileira a mediunidade receitista.
Entre outros, podemos relembrar os nomes de: Pedro Richard, Dr. Maia Lacerda, Manuel José de Lacerda, José Inácio Pimentel, José Guimarães, Inácio Dias Pereira Nunes, Francisco Marques da Silva, Francisco Pereira Lima, Frederico Júnior, O trabalho era por vezes quase esmagador, mas o amparo do Alto se fazia 'sentir de maneira constante e salutar sobre aqueles obreiros da Caridade, e, para maior alegria destes mesmos, sobre os próprios doentes que vinham em busca da cura para os seus diferentes males.
Em 1905, as receitas fornecidas pela Federação atingiam o expressivo número de 146.589, ou seja, cerca de 470 por dia, excluídos os domingos, tendo sido aviadas gratuitamente, pela farmácia da Casa, um total de 101.645.1
Apesar de assoberbado com as constantes e sempre multiplicadas solicitações de almas aflitas, num trabalho extenuante que freqüentemente não lhe permitia sequer alimentar-se a horas certas, Filgueiras não se esquecia da esposa e dos filhos, aos quais votava extremado amor, jamais lhes faltando com sua atenção, seu carinho e sua palavra evangelizadora. Por isso mesmo, dentro do lar foi sempre respeitado e sobretudo querido, tendo deixado exemplos sem número de amor ao próximo.
Pela estatística acima, bem se vê que os médicos em geral não podiam andar muito satisfeitos com esse estado de coisas. A grita era grande, e a Saúde Pública, como de outras vezes, se viu obrigada a interferir no sentido de coibir, apoiada em determinados parágrafos da Lei, o receituário mediúnico.
Filgueiras, por ser um dos mais conhecidos e mais queridos pelo povo, era sempre o mais visado, informando- nos o «Reformador» de 1906 que o seu nome figurara em mais de um processo, por suposto exercício ilegal da Medicina, de todos, porém, saindo ilesa a sua reputação.
Essas perseguições chocavam profundamente o bondoso coração do médium, cujo retraimento e singeleza de hábitos não se harmonizavam com a publicidade que em torno desses casos se fazia.
1 “ Reformador” de 1906, págs. 91 e 92.

O último processo movido contra ele, «glorioso coroamento de seu tirocínio mediúnico», segundo palavras de Leopoldo Cirne, datou de 1905, e dele daremos um apanhado histórico:
No dia 15 de Abril do referido ano, a sede da Federação Espírita Brasileira, então estabelecida à rua do Rosário, 97, era inopinadamente invadida por verdadeiro batalhão de altos funcionários da Diretoria Geral da Saúde Pública, e ali lavraram contra o médium Domingos de Barros Lima Filgueiras um auto de infração do art. 250 e seus parágrafos do Regulamento Sanitário de 8 de Março de 1904 (veja-se «Reformador» de 1905, página 142).
Foi Filgueiras autuado como incurso no art. 156 do antigo Código Penal (exercício ilegal da Medicina), e a Federação foi intimada a pagar uma multa. A defesa do médium e da Casa ficou a cargo do então vice-presidente desta, o ilustrado Dr. Aristides Spínola.
Aquela invasão semi policial na verdade não tinha significado médico, por assim dizer; nada mais era que um revi de da Saúde Pública à vitória que a Federação acabara de obter em outro processo semelhante, em que a Justiça despronunciara a Casa de Ismael e julgara improcedentes as denúncias contra os acusados Leopoldo Cirne, presidente da FEB, e o médium curador Joaquim José Ferraz, que em 1898 havia também sido absolvido, em importante julgado, pelo eminente magistrado Dr. Francisco José Viveiros de Castro.
O processo instaurado contra Filgueiras teve o seu fim em Fevereiro de 1906. O Diário Oficial de 23 do mesmo mês publicava a longa e judiciosa sentença absolut6ria do acusado, proferida pelo meritíssimo Juiz dos Feitos da Saúde Pública, Dr. Elieser G.Tavares.
Entre as afirmações contidas nos numerosos considerados apresentados pelo esclarecido Juiz destacamos essas duas, que asseguraram, ante a lei então vigente, a legitimidade das curas pelo Espiritismo: «ainda quando a opinião que atribui aos espíritos a faculdade de curar, e de cujo pensamento é o médium o transmissor, não fosse rigorosamente científica, ela constituiria, em todo o caso, matéria de crença ou de fé religiosa, porque o Espiritismo é também uma religião.»
E, logo a seguir, esta outra:«é princípio constitucional que todos os indivíduos podem exercer pública e livremente o seu culto, tão somente condenáveis as práticas que ofendam a moral pública e as leis, não admitindo perseguição por motivos de crença ou de «função» religiosa. »
Aludindo a este sucesso, «Reformador», em artigo necrológico, juntava esse comentário: «Coube assim a Filgueiras a rara fortuna de ser o escolhido pela Providência para receber essa alta distinção de ser perseguido por amor do Cristo, e receber por fim das mãos de um magistrado verdadeiramente digno deste nome a sentença liberatória, que fechou com chave de ouro essa eternizada questão da medicina espírita.

«E nenhum outro médium tinha como Domingos Filgueiras direito a essa distinção; porque nenhum melhor que ele compreendeu e desempenhou com desinteresse, abnegação e humildade mais completas o papel de médium, isto é, de instrumento da caridade divina,de sacerdote do Cristo, que o foi exemplaríssimo.
Aos 29 de Março de 1906, com o organismo esgotado pelo excesso de trabalho, Domingos de Barros Lima Filgueiras, não podendo resistir a uma gripe intestinal, serenamente cerrava os olhos ao mundo e penetrava os pórticos da Espiritualidade.
O que foi a recepção dessa alma justa e cândida no outro lado da vida, é quase impossível descrever com palavras humanas. Cumpria-se nele a promessa de Jesus: «Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus .»
Em sessão ordinária do Grupo «Ismael», na Federação Espírita Brasileira, pouco após o desenlace do grande servidor do Cristo, o famoso médium Frederico Junior, em transe sonambúlico, descreve estar presenciando um dos quadros mais belos já vistos em sua existência de médium, e desenrolado nas regiões espirituais.
Anota, guiado pelo Espírito de Bittencourt Sampaio, a presença de uma multidão de iluminados servos do Senhor, e presidindo a grande assembléia, em plano mais alto, estava o glorioso Ismael. E' tudo uma festa de luz e harmonia! De repente, Frederico vê fender- se o espaço infinito e por uma estrada de flores baixam, à frente, os Espíritos de Dias da Cruz e Filgueiras, ladeados por Romualdo, Bezerra, Sayão, Geminiano, Lacerda, Silva, Santos, Isabel Sampaio e outros trabalhadores da Federação Espírita Brasileira.
Frederico (em Espírito, desprendido) dirige-se a Filgueiras: «Soubeste compreender bem a missão que escolheste. Tu dizes: «não sou digno.» E' nisso mesmo que consiste a tua grandeza. Estende como eu os olhos de teu espírito, que não foram velados pela morte, e olha essa multidão que te aguarda, neste mesmo recinto onde tantas lágrimas enxugaste. Por isso, ontem dizia o nosso Bittencourt: «Felizes daqueles que partem cobertos de bênçãos e saudades!» Dias da Cruz, Espírito eleito do Senhor, a ti também uma palma desta vitória. Incansável como ele te mostraste sempre em favor dos enfermos, daqueles que o procuravam.» Celina, etérea mensageira da Virgem, compareceu igualmente àquela festa-homenagem, e suas palavras ao recém-chegado da Terra, de grande beleza, são transmitidas por meio do médium Frederico:«Sim, aqui mesmo onde soubeste plantar as flores mais odorantes da caridade, aqui mesmo, onde a dor foi sempre apaziguada com o carinho do teu espírito devotado ao bem, aqui onde o infortúnio achou sempre guarida, nesta tenda onde todo faminto encontrou o pão, todo sequioso uma gota d’água, aqui mesmo vieram receber-te os mais altos Espíritos, abençoados pelo Senhor, e a mais humilde das servas de Maria. Sim, soubeste compreender tua missão na Terra, atravessando o teu cruciato de dores. Quando a contingência da matéria te levava quase à cegueira2, como que a lâmpada sagrada do teu espírito feria as pupilas de teus olhos, e tua alma se irradiava, dando os seus derradeiros lampejos àqueles que precisavam do teu conforto, das inspirações que recebias, para abater o sofrimento. Não chores. E' em nome de Maria que eu venho também saudar-te. Ela não pode ser estranha à apoteose que te prepararam neste dia da tua passagem. Anjos do Céu, Espíritos benditos, cantai hosanas! À Terra fica o que à Terra pertence. O Espírito de luz se evola, retempera-se e vai por um pouco descansar das suas fadigas, para começar de novo. «Repousa em paz - diz a minha Mãe -, cobra novas forças e volta, mais forte ainda, a fazer da Doutrina de meu Filho uma verdade no mundo que deixaste.»    Descansa por instantes, abençoado Espírito, no aroma dessas flores da Caridade, do Amor, que tu mesmo plantaste, embalsama todo o teu ser espiritual, e quando o Pai celestial de novo te chamar a nova jornada, que saibas como desta vez, rasgando os pés, escondendo lágrimas, chegar até ao fim, abençoado e cheio de saudades.»
Filgueiras, enternecido ante tais manifestações de carinho, não pôde conter as lágrimas da comoção, e de sua boca saíram apenas essas palavras, simples como ele: - «Eu não tenho o que dizer... Não fiz nada... não fiz nada.»  O fiel discípulo do Cristo recebia o prêmio de suas virtudes peregrinas, mas a sua grande e sincera humildade não lhe permitia compreender porque era cercado de tanta misericórdia do Senhor...
Rememorando aos nossos leitores fatos da vida deste diligente obreiro, cujo apanágio foi a caridade, temos em vista apresentar para a nossa edificação mais um exemplo de perseverança no Bem e no amor ao próximo, ou seja, um modelo de cristão, e felizes seremos se o pudermos imitar!
Fonte: Grandes espíritas do Brasil

 

 

(Texto copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Domingos-Filgueiras.pdf)

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Ilha Fiscal na Baia de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Afot3601.jpg

 

 

Na cidade do Rio de Janeiro nasceu o famoso médium espírita

Domingos Filgueiras aos 10 de março de 1846.

 

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Leia na revista Reformador de Março de 1906 a notícia

da sentença proferida pelo juiz Eliezer g. Tavares com absolvição do médium

Domingos Filgueiras acusado pela Diretoria de Saúde Pública por

exercício ilegal da Medicina através da mediunidade de cura.

Acesse:

https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=3204

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2022/MARCO/10-03-2022_arquivos/image074.png

 

Leia na revista Reformador de Março de 1906 a notícia

da desencarnação de Domingos Filgueiras

Acesse:

https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=3228

 

   

  

Napoleão de Araújo

(10-03-1935 / 28-11-2003)

 

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Napoleão Araújo

Site Feparana

 

Presidente: 1984 – 1985; 1989 – 1992; 1997 - 1998

 

Um exemplo de amor - José Virgílio Góes

 

Retornou à pátria espiritual no dia 28 de novembro último, o grande amigo de todos, NAPOLEÃO DE ARAUJO, o "Napo" (apelido que lhe deram seus familiares) - ou "o Coronel", como era chamado pelos carentes que, diariamente, pela manhã bem cedinho, compareciam à porta da sua casa, para a primeira refeição, o "café da manhã" preparado pelo Napoleão, para que pudessem começar o dia com uma alimentação, recebendo, como "sobremesa", palavras de carinho e de força, que brotavam do coração do "Coronel" - em nome do amor ao próximo - permitindo um colorido espiritual à substanciosa refeição; portanto, um homem bom, na verdadeira acepção do termo e de imensas virtudes, todas elas inclinadas para o bem. Verdadeiramente "um exemplo de amor"!...

 

Assim se apresenta Napoleão de Araujo, filho de Eduardo Schell Araujo e de Stella Araujo, nascido no dia 10 de março de 1935, na cidade de Ponta Grossa (terra de tantos brasileiros ilustres, berço de verdadeiros tarefeiros das lides espiritistas, infatigáveis obreiros do Senhor). Como esposa, Elci Cunha de Araújo (a saudosa Dona Elci, tanto quanto ele, por todos, amada), igualmente na pátria espiritual, antecedendo-o em dez meses, apenas e, como filhos consangüíneos, conseguimos anotar: Eduardo, Eleine, Elciane, Edson, Elisiane, Emanuel, Everli, Eloise, Eveline e Endel e, mais os "filhos do coração" - como ele mesmo os tratava (adotados): Eva, Leonilda, Sônia, Carlos, Lourenço e Ana, mais vinte e oito netos... talvez mais alguns que, por um lapso de memória, ora não conseguimos lembrar (pois que a todos tivemos a ventura de conhecer e com a maioria conviver, em alguns momentos de muita alegria, quando retornávamos de alguma atividade ou tarefa - quando possível -, no cumprimento da sua luminosa Agenda).

 

Vamos registrar aqui algumas das suas costumeiras atividades, que julgamos bastante interessantes realizadas por ele, com "a simplicidade que Deus lhe deu", qual sejam, a de juntar todos os seus filhos, colocá-los numa Kombi (bege) - naturalmente tendo ao seu lado a sua "fiel escudeira", a esposa, Elci - dirigir-se às favelas para cortar o cabelo das crianças (e de alguns adultos, pois que, em muitas ocasiões se apresentavam, desejosos do "retoque"), ocasião em que a "família da Kombi" - o "barbeiro" e seus "aprendizes" - era recebida com enorme alegria, em clima de festa.

 

Era quando Elci aproveitava para conversar com as mulheres, orientando-as sobre assuntos de interesse da família, assim como higiene, espiritualidade, relacionamento etc., além de trabalhos manuais para ocupação de forma útil, do tempo disponível, no lar.

 

Napoleão, por sua vez, depois de "pelar" muitas cabeças, passava a atender os homens, com eles dialogando. Mas o "passeio" - ou "treinamento" - dos filhos, não parava aí, pois, com freqüência os levava a Orfanatos, Asilos e Hospitais, para que - segundo o Eduardo (o seu filho mais velho) - " entendêssemos que o amor, quando se divide, se multiplica, gerando bênçãos e felicidade para todos..."

 

Vamos permitir que o Eduardo fale mais um pouco sobre seus pais:


"Eles queriam mostrar que o amor também poderia ser dividido com tudo que Deus criou. Ensinaram-nos a amar a natureza e a todos os seres vivos nos inúmeros piqueniques que fizemos na beira dos rios, cachoeiras e na mata virgem; nos ensinaram a amar e respeitar cada minúscula forma de vida pela expressão de Deus que elas representam. Afastar uma formiga com carinho, colocar uma aranha sobre o papel e levar para o jardim, cultivar uma horta, plantar uma árvore, uma roseira, uma jabuticabeira - mesmo sabendo que só dali uns quinze ou vinte anos alguém iria saborear seus frutos."

 

E suas lições de como dividir o amor para que ele se multiplicasse continuaram. Cada pessoa que trabalhava em sua casa, recebia, na sua, a visita da família Araujo (o casal e as crianças), pois queriam conhecer a sua moradia e condições de vida... Vimo-los, à época em que trabalhamos juntos, na Casa da Criança Francisco de Assis (lá pelos idos de 1968 até 1976) - se não me falha a memória - em várias ocasiões, Napoleão e Elci - embora com uma família que mais parecia um batalhão - arregaçarem as mangas, ajudando os seus "braçais" (as pessoas que trabalhavam em sua casa), para que pudessem conseguir um terreninho, depois, erguerem as suas casinhas (nessas ocasiões o casal sempre se fazia acompanhar dos filhos para que cada vez mais entendessem o significado do "amor que se multiplica").

 

O casal amigo ensinou a seus filhos a cuidar, com muito amor e carinho, de alguns parentes que, doentes, foram acolhidos em sua casa (entre os quais alguns deles podemos identificar, uma vez nos tornamos amigos deles, também: a vó Stella (mãe do Napoleão), o vô Eduardo (pai do Napoleão), o tio Antônio, o vô Maneco (pai da Elci) e o Carlinhos (seu sobrinho), todos dependentes de ajuda e incapazes de locomover-se pelos próprios meios; além de tantos outros que, durante alguma enfermidade recorreram ao "grande hospital de amor", assim denominada a casa da família Napoleão, nessas ocasiões...

 

"Mas" - complementa Eduardo "uma lição de amor ainda maior e mais sublime, estava por vir: Por mais de dez anos foi deixando a sua vida e carreira profissional de lado para cuidar de sua amada, a nossa mãe, que pouco a pouco, recebia novas provações e limitações. Primeiro a diabetes, depois a síndrome de Jogre (sem saliva e secreções no corpo todo), depois o câncer, a amputação da perna, a perda de uma vista.... E, ela foi nos mostrando a cada nova limitação, como superá-la, encontrando uma outra ocupação útil do tempo que ainda pudesse ajudar alguém. Ela partiu para o plano espiritual em janeiro último, tendo alguns dias antes proferido palestra num Centro Espírita e, com a agenda da sua Clínica de Psicologia, lotada".

 

Para aqueles que não sabem, Napoleão era Engenheiro e Professor da Universidade Federal do Paraná, quando o conhecemos, e a sua esposa, a nossa Elci, bem mais tarde, formou-se em Psicologia. (Na sua Clínica, "pagava" quem podia, uma vez sua atenção se voltava sempre e mais para o necessitado que recorria aos seus préstimos profissionais).

 

Será que se precisa dizer mais? Sim, pois nem sequer mencionamos algumas das suas inúmeras tarefas executadas, na condição de um grande e excepcional militante do Movimento Espírita!... Inúmeras e variadas tarefas, encargos e missões foram, pela Causa Maior, atribuídas ao competente Napoleão... No Centro Espírita, na Federação Espírita do Paraná... Em nível de Movimento Espírita Estadual...

 

Até transferir-se para o plano espiritual, foi o assíduo Assessor de Informática da FEP (o site da FEP muito deve à sua invejável competência e dedicação), Conselheiro do Conselho Federativo Estadual (o segundo de seus Membros mais antigo, por longos anos, portanto).

 

Estava vinculado à Sociedade de Estudos Espíritas "Francisco de Assis". Na Federação Espírita do Paraná, além de Conselheiro, Presidente de uma Região Federativa (1a. URE, com sede na Capital, antes do seu desdobramento, quando abrangia todas as regiões hoje sob a responsabilidade das URE’s Metropolitanas, 1ª e 3a. Região); na Federação (Conselho Diretor e/ou Diretoria Executiva), exerceu o cargo de Secretário Geral, de Presidente e de Vice Presidente, em várias ocasiões, a partir de 1981 a 1986 e de 1989 a 2000 (portanto, durante dezesseis anos), além de cargos de Assessoria da Presidência.

 

Até os seus últimos dias no corpo físico, deu a sua grande contribuição à Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas. Registre-se, também o fato do seu grande desempenho em favor do Trabalho de Unificação do Movimento Espírita (Estadual e Nacional).

 

Na atual Diretoria da Federação estava no cargo de Diretor do Departamento de Apoio às URE´s e de Expansão do Movimento Espírita. Deixou sua "marca registrada" em quase todos os Departamentos e Serviços da Federação, entre as quais, na Livraria, no Jornal "Mundo Espírita", nas Obras Sociais e Assistenciais mantidas pela Federação.


Ressalte-se o respeito e o carinho com que tratava os funcionários da FEP (no que era correspondido). Napoleão foi ainda (e por certo há de continuar sendo) entusiasmado discípulo de Lázaro Luis Zamenhof, portanto, Esperantista.

 

Na qualidade de médium, tanto na psicofonia, quanto na psicografia, intermediou muitas e elevadas mensagens, especialmente nos momentos em que se faziam necessárias, por instrutivas.

 

"(...) Não há vidas sucessivas mas somente Vida, perene, continuada, dirigida para o progresso. Há sim sucessivos períodos de estágio necessário no corpo para burilarmos os nossos espíritos". (Guaracy Paraná Vieira - pequeno trecho de uma página, intitulada: "Que vida é essa?", psicografada por Napoleão de Araujo, em 31/03/93, no Centro de Estudos Espíritas "Francisco de Assis", em Curitiba,Pr.)

 

Outra pequena anotação, do mesmo autor espiritual, através da psicografia do Napoleão, ditada na mesma Sociedade Espírita, datada de 20/10/93: "Que morte é essa"? "(...) O corpo físico, pois, é um excelente veículo para que se efetue o progresso. Mas daí a termos supervalorizado o aspecto da separação do Espírito e do corpo não há maior validade. O homem esclarecido pela Doutrina dos Espíritos logo compreenderá este aspecto do fenômeno mais certo de ocorrer a cada ser encarnado"(...).

 

Em face do "espaço" que nos foi concedido, concluímos este sucinto "relato", guardando a certeza de que o nosso grande Napoleão, "um exemplo de amor" - como bem é definido pelos seus filhos - por certo estará sendo lembrado por muitos dos seus amigos, admiradores e beneficiados, em vários momentos e ocasiões, dado os seus grandes dotes de cultura, de sabedoria, de bondade e de companheirismo.

 

"Entre saber e fazer existe singular diferença; quase todos sabem, poucos fazem. - Aí reside, no campo do serviço cristão, a diferença entre a Cultura e a prática, entre Saber e fazer". (Emmanuel) Muito de acordo com o nosso estimado Napoleão, "o coronel"...

 

Para concluir a nossa breve e pequena homenagem, pedimos licença para transcrever trechos de uma crônica alusiva ao estimado amigo Napoleão, elaborada e apresentada pela nossa Conselheira Terezinha Colle, na Reunião do Conselho Federativo da FEP, realizada no dia 29 de novembro, último, cujo titulo é:

 

Quando parte um amigo

 

Hoje, nesta reunião do Conselho Federativo Estadual, há uma cadeira vazia...(...) Um amigo querido partiu....


Um companheiro muito caro aos nossos corações resolveu voltar para casa...

 

Amigo Napoleão, você se foi sem se despedir de nós, mas ficou sua lembrança indelevelmente gravada em cada canto desta Federativa, assinalada pelas muitas horas de trabalho aqui realizado...

 

Você se foi, mas deixou uma de suas marcas registrada: a jovialidade e a disposição de enfrentar as lutas, de bom humor.

 

Como bom combatente, ao fechar a mala e retornar para casa, você pôde dizer, como tantos outros:

 

"Meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou. Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte. O túmulo não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente."

 

Receba, amigo querido, as flores perfumadas da nossa gratidão.


Receba o abraço de ternura dos amigos da Boa Lida.


E, pra não deixar de lado um toque de bom humor - também uma de suas características - vê se vai preparando aquele pãozinho caseiro especial, que só você sabe fazer, para nos receber, um dia, por essas bandas de lá...

 

"Entre saber e fazer existe singular diferença; quase todos sabem, poucos fazem. Aí reside, no campo do Serviço Cristão, a diferença entre a Cultura e a prática, entre Saber e fazer".

(Emmanuel)

 

O Napoleão, Napo, o "Coronel", sabia e fazia...


- Até breve, amigo!...

 

José Virgílio Góes

 

 

 

(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=577)

 

 

José Herculano Pires

(25-09-1914 / 09-03-1979)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/25-09-2021_arquivos/image061.gif

 

Nasceu na antiga Província do Rio Novo, hoje Província de Avaré, Zona Sorocabana.

Filho do farmacêutico José Pires Corrêa e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, Sonhos Azuis (contos) e aos 18 anos o segundo livro Coração (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província, de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e No Malho. Com Américo de Carvalho, Elias Salomão Farah e Luiz Aguiar (C. César) Duílio Gambini, Djalma Noronha e Raul Osuna Delgado (Avaré) Alfredo Nagib, Hilário Corrêa e Fuad Bunazar (Sorocaba) Benedito Almeida Júnior (Piracicaba) Cerqueira Leite, e Pedro José de Camargo (Itapetininga) fundou a União Artística do Interior, que promoveu dois concursos literários, um de poemas, pela sede da UAI em C. César, e outro de contos, pela Seção de Sorocaba.

 

Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos. Nesse tempo já guardava três cadernos de contos e dois originais de romances em sua gaveta. Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos) onde adquiriu o jornal Diário Paulista e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nchmja Singal, Anathol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e Ruas (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Milliet comentaram favoravelmente. Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, O Caminho do Meio, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schmidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados. Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos. Publicou cerca de quarenta livros de Filosofia, Ensaios, História, Psicologia, Parapsicologia e Espiritismo, vários de parceria com Chico Xavier, e está lançando agora a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances e novelas Ficção Científica Paranormal. Alega sofre de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tem vocação acadêmica e não segue escolas literárias. Seu único objetivo é comunicar o que acha necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP, publicou uma tese existencial: O Ser e a Serenidade.

 

 

OBRAS

Filosofia
A Busca da Serenidade , Tip. Ipiranga, C. César, SP, 1945

Conceito Moderno de Poesia, Tip. Ipiranga, C. César, 1946

Reino, tese social-cristã, Lake, SP, 1947

Atlântida, Poesia e Mito, Ed. A Semana, C. César, 1948

Blavatski e Gandhi, Lake, SP, 1949.

Os Filósofos, Cultrix, SP, 1960

Farias Brito, Ver. Filos. SP, 1960

As dimensões da Educação, FFCL, Araraquara, 1960

Ser e a serenidade, EDICEL, SP, 1960

Introdução à filosofia espírita, MEU, SP, 1965

Rousseau e a educação, Cultrix, SP, 1965

Renan e os evangelhos, Cultrix, SP, 1965

O verbo e a carne, Cairbar, SP, 1972

A pedra e o joio, Cairbar, SP, 1973

O espírito e o tempo, EDICEL, SP, 1964,77

Agonia das Religiões, Paidéia, SP, 1977

 

Psicologia e Parapsicologia

Introdução à Psicologia, IBF (curso) SP, 1952

Parapsicologia e suas perspectivas, EDICEL, SP, 1964

Parapsicologia hoje e amanhã, EDICEL, SP, 1966

Parapsicologia e suas perspectivas, EDICEL, SP, edições atualizadas em 1974, 1976 e 1977

Arigó, um caso de fenomenologia paranormal, Francisco Alves, SP, 1963

Arigó, vida e mediunidade, EDICEL, SP, 1976

Psicologia da liderança, PAIDÉIA, SP, 1976

Pesquisa sobre o amor, PAIDËIA, SP

Psicologia do desenvolvimento cultural, FFCLA, (curso), 1963

 

Ficção Literária

Sonhos Azuis, Tip. Ipiranga, C. César, SP, 1930

Nhô Chico Bananeiro, contos, Ed. O Porvir, C. César, SP, 1928

Cabo velho & cia., contos, Ed. O Porvir, C. César, 1929

O sertanista, romance, Ed. A Semana, C. César, 1930

Cidades Vivas, contos da zona algodoeira, Ed. Rio Novo, Avaré, SP

O caminho do meio, romance, Brasiliense, SP, 1948

Daga Moriga, Piratininga, SP, 1955

Tempo de magnólias, Piratininga, romance, SP, 1961

Um Deus vigia o planalto, romance, DN (folhetim ilustrado) SP, 1954, Francisco Alves, livro, SP, 1968 (Col. Terra Forte

Barrabás o enjeitado, Lake, SP, Clube do Livro, 1961 (prêmio municipal de cultura), 1972

Lázaro, romance, EDICEL, SP, 1975-1977

Madalena, terceiro romance da trilogia "A conversão do mundo", EDICEL, 1978. Edição total da trilogia

Adão e Eva, novela, PAIDËIA, 1977

O menino e o anjo, novela, PAIDËIA, 1977

Os sonhos nascem na areia, novela, PAIDËIA, 1978

Jamurana e as águas selvagens, PAIDÉIA, SP, 1978

 

Crônicas e ensaios

Os caminhos de Hécate, EDICEL, SP, 1962

Crítica da teoria corpuscular do espírito, Cruso, SP, 1952

Espigão, crônica mariliense, Diário Paulista, SP, 1946

À margem da guerra, Diário Paulista, Marília, 1945

Chico Xavier pede licença, crônicas, Ed. G., SP, 1972

Na era do espírito, Ed. G., SP, 1973

Diálogo dos vivos, Ed. G., SP, 1974

Educação espírita, EDICEL, SP, 1970-77

Na hora do testemunho, PAIDËIA, SP, 1977

 

Poética

Coração, poemas, Tip. Ipiranga, C. César, SP, 1932

Quando o outono chegar, poemas, Dat. Avareense, Avaré, 1932

Cânticos, Dat. Av. Avaré, SP, 1973

Poemas do tempo e da morte, Ed. Semana, C. César

Estradas e ruas, poemas, Francisco Alves, SP, 1933

Mulher de pedra, poemas, Francisco Alves, SP, 1938

África-poema, Tip. O Minuto, SP, 1955

Mensagens, poemas, Tip. Paulista, SP, 1976

Murais, poemas, Ed. Palma, SP e Palermo, 1968

Para uma poética da era cósmica, PAIDËIA, 1978

 

Livros e Ação ...

Abandono da infância, crônicas sobre a condição precária da infância na Média Sorocabana e conseqüente organização, com Elias Salomão Farah, Américo de Carvalho, Francisco Lanças e outros, da Cruzada Papai Noel para socorro às crianças pobres, Ed. O Porvir, C. César, 1936

 

Flores murchas, estudo sobre a carência de assistência médica e orientação alimentar da criança na região cerqueirense e conseqüente instalação do primeiro ambulatório infantil gratuito, sob orientação do Dr. Adalberto de Assis Nazaré, que gratuitamente o dirigiu e assistiu como médico, até o seu encampamento pela Prefeitura, que não conseguiu mantê-lo. Ed. O Porvir, Cerqueira César, 1937

 

Orientação pediátrica, trabalho em colaboração com o Dr. Adalberto de Assis Nazaré e conseqüente promoção do I concurso de robustez infantil da Sorocabana, com apoio da Estrada de Ferro Sorocabana, tendo o departamento oficial do Estado se recusado a editá-lo por ter a instituição promotora um nome estrangeiro: Cruzada Papai Noel - Tip. A Semana, Cerqueira César, 1936

 

Árvores sagradas, artigos em defesa das árvores do Jardim do Largo São João, em Avaré, que estava sendo devastado pela Prefeitura, e da arborização de várias ruas. Ed. Da Tip. Central, de Alberto Martins, Avaré, 1937

 

Ficção científica paranormal

O túnel das almas, romance, PAIDËIA, SP, 1978

Metrô para o outro mundo, romance, PAIDËIA, SP, 1978

Fonte: Livro: Na hora do Testemunho

Foto: http://www.geae.inf.br


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José Herculano Pires, nasceu na cidade de Avaré, no estado de São Paulo a 25/09/1914, e desencarnou nesta capital em 09/03/1979. Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, "Sonhos Azues" (contos), e aos 18 anos o segundo livro, "Coração" (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e no Malho..

 

Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba. Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos. Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal "Diário Paulista" e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou "Estradas e Ruas" (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente. Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, "O Caminho do Meio", que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados. Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos. Autor de 81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita... Lançou a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances e novelas de Ficção Científica Paranormal. Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP em 1958, publicou uma tese existencial: "O Ser e a Serenidade". De 1959 a 1962, exerceu a cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara.

 

Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1957 a 1959. Foi professor de Sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato.

 

José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo. Organizou e dirigiu cursos de Parapsicologia para os Centros Acadêmicos: da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior.

 

Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos. Herculano foi membro da Academia Paulista de Jornalismo onde ocupou a Cadeira "Cornélio Pires" em 1964.

 

Herculano pertenceu também a União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de Diretor e Membro do Conselho no ano de 1964.

 

José Herculano Pires foi Chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do Sr. Jânio Quadros no ano de 1961, onde permaneceu até a renuncia do mesmo.

 

Espírita desde a idade de 22 anos não poupou esforço na divulgação falada e escrita da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida. Durante 20 anos manteve uma coluna diária de Espiritismo nos Diários Associados com o pseudônimo de Irmão Saulo.

 

Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título "Chico Xavier pede Licença". Foi Diretor fundador da revista "Educação Espírita" publicada pela Edicel.

 

Em 1954 publicou Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da Trilogia Caminhos do Espírito.

 

Publicou em 1975, Lázaro e com o romance Madalena concluiu a Trilogia.

 

Traduziu cuidadosamente as obras da Codificação Kardecista enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés. Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha.

 

Colaborou com o Dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita.

 

Ao desencarnar deixou vários originais os quais vêm sendo publicados pela Editora Paidéia.

 

http://www.editorapaideia.com.br/Herculano_Pires/herculano_pires.html

 

 

(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=663)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/25-09-2021_arquivos/image062.jpg

José Herculano Pires participando do programa Pinga Fogo com Chico Xavier

Acesse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=O-uVMwsYQI8

https://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MARCO/30-03-2015_arquivos/image009.jpg

A oradora Heloísa Pires, filha de José Herculano Pires em palestra no

Fraternidade Espírita Gina em São Paulo. 28-03-2015. Foto Ismael Gobbo

https://www.noticiasespiritas.com.br/2014/SETEMBRO/22-09-2014_arquivos/image011.jpg

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/25-09-2021_arquivos/image065.jpg

 

Evento comemorativo dos 100 anos de José Herculano realizado no sábado, 20/09/2014, no auditório da FEAL – Fundação Espírita André Luiz, em São Paulo. Fotos  Ismael Gobbo

LEIA AS INFORMAÇÕES DO EVENTO COM FOTOS AQUI:

https://www.noticiasespiritas.com.br/2014/SETEMBRO/22-09-2014.htm

 
 

Pinga-Fogo. Origem das obras psicografadas

José Herculano Pires e Chico Xavier

 

ACESSE:

https://www.youtube.com/watch?v=O-uVMwsYQI8

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2020/SETEMBRO/24-09-2020_arquivos/image067.png

José Herculano Pires

https://www.noticiasespiritas.com.br/2020/SETEMBRO/24-09-2020_arquivos/image068.png

Chico Xavier

 
 

José Herculano Pires

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/08-03-2019_arquivos/image048.gif

1914- 1979

José Herculano Pires nasceu na cidade de Avaré, no estado de São Paulo em 25 de setembro de 1914 e desencarnou em 09 de março de 1979.

Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires, fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César.

Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal.

Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, "Sonhos Azuis" (contos), e aos 18 anos o segundo livro, "Coração" (poemas livres e sonetos).

Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e no Malho.

Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba.

Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de “A Razão”, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos.

Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI.

Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal "Diário Paulista" e o dirigiu durante seis anos.

Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros, promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou "Estradas e Ruas" (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente.

Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, "O Caminho do Meio", que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schmidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins.

Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos.

Autor de 81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita.

Lançou a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances e novelas de Ficção Científica Paranormal.

Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias.

Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível.

Graduado em Filosofia pela USP em 1958, publicou uma tese existencial: "O Ser e a Serenidade".

De 1959 a 1962, exerceu a cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara.

Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia.

Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1957 a 1959.

Foi professor de Sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato.

José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo.

Organizou e dirigiu cursos de Parapsicologia para os Centros Acadêmicos: da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior.

Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos.

Herculano foi membro da Academia Paulista de Jornalismo onde ocupou a Cadeira "Cornélio Pires" em 1964.

Herculano pertenceu também à União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de Diretor e Membro do Conselho no ano de 1964.

José Herculano Pires foi Chefe do Subgabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do Sr. Jânio Quadros no ano de 1961, função em que permaneceu até a renúncia do presidente. 

Espírita desde a idade de 22 anos, não poupou esforço na divulgação falada e escrita da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida.

Durante 20 anos manteve uma coluna diária de Espiritismo nos Diários Associados com o pseudônimo de Irmão Saulo.

Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título "Chico Xavier pede Licença".

Foi Diretor fundador da revista "Educação Espírita" publicada pela Edicel.

Em 1954 publicou “Barrabás”, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da Trilogia “Caminhos do Espírito”. Publicou em 1975 “Lázaro” e com o romance  “Madalena” concluiu a Trilogia.

Traduziu cuidadosamente as obras da Codificação Kardecista enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés.

Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha.

Colaborou com o Dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita. Ao desencarnar deixou vários originais os quais vêm sendo publicados pela Editora Paideia. 

 

(Copiado de http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/biografias/joseherculanopires.html)

 

 

Sebastião Paraná de Sá Sottomaior

 

Publicação de Mundo Espírita

Setembro/2008.

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/07-03-2020_arquivos/image074.jpg

 

Nasceu em Curitiba em 19 de novembro de 1864, o grande educador Sebastião Paraná marcando a sua existência com exemplos de dinamismo infatigável em prol da Doutrina.

Casou-se com Elvira da Costa Faria Paraná, em 19 de dezembro de 1905. Não teve filhos.

Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.

Muito contribuiu para enriquecer as letras e a cultura do Paraná. Geógrafo notável publicou obras que representam o melhor que se possui na matéria. Entre elas: Esboço geográfico do Paraná (1889), Corografia do Paraná (1899), O Brasil e o Paraná (1925), Guia do comerciante (1909), Os Estados da República (1911), Exultação (1913), O alcoolismo e o jogo (1913), Galeria Paranaense (1922), Países da América (1922), Países da Europa (1926), Efemérides da Revolução de outubro de 1930 no Estado do Paraná (1931).

Sua obra O Brasil e o Paraná alcançou um número expressivo de edições, nunca antes registrado na bibliografia local. Em 1941, apareceu a 22ª edição.

Como homem público exerceu altos cargos com descortínio e austeridade. Foi Diretor da Secretaria do Interior e Justiça do Paraná, a pedido, foi transferido para a direção do Museu Paranaense e Biblioteca Pública do Paraná, professor catedrático de Geografia e Corografia do Brasil, no Ginásio Paranaense e Escola Normal de Curitiba. Em 1906, regeu a Cadeira de História Universal no Ginásio Paranaense. Em 1916, exerceu a Superintendência Geral do ensino, foi Diretor do Ginásio Paranaense e professor da Universidade Federal do Paraná. Alcançou a patente de capitão da reserva do Exército Nacional, tendo servido como praça, no Batalhão Patriótico Benjamin Constant e foi deputado no Congresso Legislativo do Paraná, na legislatura 1902/1903. Pertenceu à Comissão de Instrução Pública, fez parte do Conselho Superior do Ensino Público no Paraná. Em 1905, foi nomeado, por indicação do Governo do Estado, agente auxiliar do Arquivo Nacional, no Paraná. Pertenceu ainda ao Centro de Letras do Paraná e Academia de Letras do Paraná. Sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Geográfico Argentino, da Sociedade de Geografia de Lisboa. Como jornalista foi Diretor do Jornal A Tribuna, Redator de A República e de O Município.

Foi fundador da Federação Espírita do Paraná, em 24 de agosto de 1902, junto a outros homens valorosos e foi seu primeiro presidente eleito, após a aprovação do Estatuto Social, em 4 de outubro de 1903. Permaneceu no cargo, por reeleição, até 13 de janeiro de 1907. Também foi, na Federação Espírita do Paraná – FEP, Membro da Comissão Central de 2 de agosto de 1908 a 18 de julho de 1909 e de 13 de janeiro de 1918 a 1919. Ocupou ainda o cargo de diretor do Núcleo Central, diretor da Caixa Escolar e de Estudos Doutrinários.

Escreveu o livro Vade-mecum (Preces e ensinos espíritas), editado pela FEP, em 1929-1930.

Curitiba prestou sua homenagem, dedicando-lhe uma rua com o nome, no bairro Vila Izabel.

Desencarnou em 08 de março de 1938.

 

(O texto foi copiado de  http://www.mundoespirita.com.br/?materia=sebastiao-parana-de-sa-sottomaior)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/07-03-2020_arquivos/image075.jpg

Sebastião Paraná

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Paran%C3%A1#/media/File:Sebasti%C3%A3o_Paran%C3%A1.jpg

https://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/07-03-2020_arquivos/image076.jpg

Vista de Curitiba no ano de 1900 com registros de população.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Curitiba-view.jpg

 

 

Amor Infinito

Sinais de alarme

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [leopoldozanardi@gmail.com])

 

 

 

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